Wikimedia/ Fars Media Corporation - foto: Mehdi Bolourian
Nas últimas semanas repercutiu a notícia de que a vida do jogador Salah se tornará disciplina obrigatória nas escolas egípcias. Além de ser um ídolo recente do Liverpool, o craque é visto como um herói para os egípcios. Por isso, o LeiaJá preparou um conteúdo especial para tentar explicar o motivo da idolatria que cerca o atacante.
Salah nasceu em 15 de julho de 1992, na vila de Nagrig, Província de Garbia - Egito. A sua história no futebol se iniciou no Al Mokawloon, do Cairo. Por lá jogou até 2012, na mesma temporada o Basel da Suíça comprou os direitos do atacante. No ano seguinte, Salah foi até a Inglaterra atuar pelo Chelsea, mas não teve sucesso. O jogador já era visto como uma das maiores promessas do futebol, porém, só se firmou em um clube ao ir jogar na Itália. Após passar por Fiorentina e Roma, o Liverpool fechou a compra do atacante.
Sua chegada ao Liverpool foi discreta e levantou muitas dúvidas, principalmente pelos 50 milhões de euros pagos pelo clube inglês. Antes mesmo de atuar, Salah já batia recordes na história do futebol, pelo alto valor de transferência o atacante se tornou o jogador africano mais caro da história.
Em sua primeira temporada (2017-18) no clube inglês, Salah foi artilheiro do campeonato nacional e bateu o recorde de gols marcados na competição - 32 em 38 jogos. Além disso, na mesma temporada o jogador foi Futebolista Africano do Ano, melhor jogador da Inglaterra e vencedor do torneio africano das nações com sua seleção. Na jornada seguinte, o atacante foi campeão da Champions League, terceiro melhor jogador do mundo, vencedor do prêmio Puskás de gol mais bonito do ano e artilheiro da Premier League.
Além dos recordes no Liverpool, Salah conseguiu levar o Egito para a Copa do Mundo de 2018. Outro motivo de orgulho para sua nação, é que Salah sempre expôs sua religião e tem muito orgulho dela. Mohamed Salah não esquece de suas origens e faz questão de carregar sua nacionalidade para onde for. Segundo um estudo da Universidade de Stanford, desde que o jogador chegou ao Liverpool, os casos de crimes de ódio epreconceito (com relação à nacionalidade) foram reduzidos em 18,9%. O atacante fez com que as pessoas passassem a estudar mais sobre Islamismo e se tornassem aparentemente mais abertas e tolerantes a outras religiões.