Dal Pozzo aponta ‘ferida aberta’ e explica ajuste tático
Treinador afirma que equipe está mordida desde a permanência na Série B, no fim de 2015, e explica inversão de posicionamento entre Rony e Caíque Valdívia
Após a goleada sobre o América, no Arruda, o técnico do Náutico, Gilmar Dal Pozzo, assegurou que a recuperação da liderança e a garantia da vaga nas semifinais do Campeonato Pernambucano não são novidades suficientes para fazer seu elenco ‘tirar o pé do acelerador’ durante os treinos e jogos. Para embasar sua declaração, o treinador resgatou a frustrada permanência do Timbu na Série B, no fim da temporada passada, quando ele já era o comandante da equipe.
“Quem me conhece sabe que não vamos aliviar. Queremos terminar na liderança e manter uma preparação de alto nível para a reta decisiva do Pernambucano”, garantiu. E disse: “O grupo está mordido desde o término de 2015, quando deixamos de conseguir o acesso. A ferida ainda está aberta. Portanto, nos cobramos bastante internamente. Queremos conquistar nossas metas. Por isso que até nos treinos estamos impondo grande intensidade, chegando quase ao limite”.
Sobre a goleada, Dal Pozzo explicou um dos quesitos táticos ajustados na preparação para o confronto. “Antes, eu tinha utilizando Rony pela direita, em profundidade, e Valdívia pela esquerda, com um pouco mais de cadência. Agora, inverti, pois o lateral-direito Walber apóia bastante e já fica responsável por essa chegada à linha de fundo. É tudo uma questão de equilibrar as características dos atletas. Neste teste contra o América, deu certo”, detalhou.
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