Advogado de Éverton Santiago pede liberdade provisória

Defensor vai até o Cotel nesta quarta (7). Na delegacia, nenhum sinal dos outros suspeitos

por Yasmim Dicastro ter, 06/05/2014 - 20:17
HéLIA SCHEPPA/JC IMAGEM/ESTADÃO CONTEÚDO

O advogado do suspeito de matar um torcedor com um vaso sanitário informou, nesta terça-feira (6), que vai solicitar o pedido de liberdade provisória de Éverton Felipe Santiago Santana nesta quarta. "Amanhã irei até o Cotel com o pedido", contou  Adélson José da Silva.

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O defensor também pediu o reforço na segurança do seu cliente no presídio, diante da possibilidade de ele vir a ser agredido. "Éverton tem emprego fixo, endereço, família e está colaborando com a polícia", justificou.

Prisões- Durante toda esta terça-feira (7), a expectativa em frente ao Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP) pela prisão de mais dois suspeitos de ter matado o torcedor do Sport, Paulo Ricardo, foi grande.

No entanto, a delegada que está à frente das investigações, Gleide Ângelo, informou no início desta noite que a dupla ainda não foi encontrada e as buscas continuam. 

Entenda o caso - O torcedor do Sport, Paulo Ricardo Silva, foi morto na noite da última sexta-feira (2), quando deixava o estádio do Arruda depois da partida entre Santa e Paraná, pelo Campeonato Brasileiro da Série B. O jovem foi atingido por um vaso sanitário arremessado de dentro do clube. O objeto foi jogado de uma altura de 24 metros e atingiu o rapaz que morreu na hora.

Mais uma vítima – Casos do tipo da morte de Paulo Ricardo deixaram de ser isolados entre torcidas dos clubes pernambucanos. Neste ano, por conta de uma discussão após o jogo Náutico e Salgueiro, um policial militar assassinou um homem a tiros, no município do Sertão. No ano passado, um torcedor do Náutico foi baleado na nuca, em frente ao estádio dos Aflitos, e chegou a ficar em coma. 

Também em 2013, no último jogo da final do Campeonato Pernambuco, um torcedor do Santa jogou uma barra de ferro para o estacionamento do Sport, na Ilha do Retiro. O objeto atingiu o carro do então técnico rubro-negro Sergio Guedes, hoje comandante tricolor, e quase pegou em uma criança, o filho do atual técnico do Sport, Eduardo Baptista.

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