Crítica: Projeto Gemini

sex, 11/10/2019 - 13:25
Divulgação/IMDB Divulgação/IMDB

Por Pietro Tenório

Projeto Gemini (Gemini Project) estreou nos cinemas nesta semana e conta a história de Heny Brogan (Will Smith), um atirador de elite profissional que resolveu se aposentar. O que ele não contava é que os chefes dele, estão tentando eliminá-lo e para isso, ativam o projeto gemini e enviam um clone de Henry mais aferfeiçoado para matar a sua versão original. Agora, ele precisa parar a sua cópia e desativar o projeto gemini de uma vez por todas.

O filme produzido por Jerry Buckheimer (24 horas e Piratas do Caribe) é basicamente uma ação frenética dos anos 90, mas que tem os seus momentos de respiro. O diretor Ang Lee, que veio do brilhante mais polêmico As Aventuras de Pi, continua mostrando que ele sabe dirigir bem e usa uns ângulos de cãmera que surpreendem. O roteiro escrito por David Benioff, Billy Ray e Darren Lemke é bem básico e utiliza-se apenas da jornada do herói e uma pequena reviravolta que serve apenas pra fazer a história andar e deixa-la bem redondinha.

O Will Smith entrega uma atuação perfeita como em todo filme em que ele atua, só que agora na pele de dois personagens, sendo um feito completamente no computador, e o resultado final é impecável. Se a Disney já tinha nos surpreendido em Tron: O Legado com a sua tecnologia de rejuvenescimento, agora o nível é outro, o clone do Smith foi todo feito em computador e não só ele, mas todo o efeito do filme tem muita cara de vídeo game, como em Batman vs. Superman: A Origem da Justiça.

Hora de falar sobre a tecnologia 3D+, eu consegui ver em um cinema selecionado daqui (o do Plaza Shopping) e ela é supreendente. No 3D tradicional, a imagem é movimentada em 24 quadros por segundo, já nesta aqui é 60 quadros por segundo, igualzinho ao que agente vê naquelas demonstrações de SmartTv 4K de lojas de eletrodomésticos. Cada detalhe fica notável aos olhos do teleespectador, pode ser um copo no chão, ou uma mosca.

Enfim, Projeto Gemini é um ótimo filme para passar o tempo, mas que logo depois você esquece e fica só se lembrando do 3D+ que acaba sendo o verdadeiro protagonista da sessão.

Nota: 7,5

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