Abel erra em macarrão lámen e é eliminado do MasterChef
'Eu acho que eu me ferrei porque o lámen é um dos meus pratos favoritos. Já comi nos melhores restaurantes do Japão, nos melhores restaurantes de Hong Kong. Eu também comi o melhor lámen de Nova York', afirmou o candidato
Na noite da última terça-feira, dia 25, a decisão dos jurados do MasterChef Brasil surpreendeu os telespectadores do programa. Isso porque, a eliminação do participante Abel não se deu pelo fato do cozinheiro não apresentar o melhor prato, mas pela falta de sua administração do tempo da prova.
O participante, que nasceu no Uruguai, mas é descendente de chineses - e ficou conhecido logo no início da quarta temporada do reality show por causa de uma patada em Paola Carosella -, tinha vantagem na prova da eliminação: preparar um lámen, prato tipicamente oriental. Na hora de ser avaliado, os jurados não tiveram críticas sobre o que foi entregue, já que estava saboroso e feito da maneira correta. No entanto, Abel acabou sendo eliminado por entregar apenas um prato, quando, na verdade, o desafio pedia que fossem entregues dois pratos, um para os três jurados e outro para dois chefs orientais convidados.
Fabrizio Barata, Michele Crispim e Taíse Spolti foram considerados os piores da prova de eliminação, mas Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella decidiram que seria injusto caso um deles fosse mandado embora da competição, já que todos terminaram de realizar o desafio, ao contrário de Abel. Em entrevista ao site oficial do programa, o cozinheiro mostrou-se desapontado com sua eliminação, já que tinha consciência que sabia realizar o prato melhor que os adversários:
- Eu acho que eu me ferrei porque o lámen é um dos meus pratos favoritos. Já comi nos melhores restaurantes do Japão, nos melhores restaurantes de Hong Kong. Eu também comi o melhor lámen de Nova York. Então, eu sei qual é o sabor correto. Eu sei como ele tem que ser construído e eu acho que eu dancei por isso. O lámen é construído por camadas, não dá para misturar tudo e botar tudo de uma vez [na tigela]. Eu tentei fazer o meu melhor ali. Acho que tinha vantagem quem nunca comeu lámen, porque assim não ia exigir tanto de si mesmo. Infelizmente, não deu tempo. Não dá para fazer dois lámens ao mesmo tempo, como ele pediu. Você tem que montar um a um. É igual falar: Monta dois prédios de uma vez. Só funciona se você tiver duas equipes. Mas, cada equipe vai montar um prédio por vez.
Paola Carosella tentou minimizar a situação difícil no episódio da atração, dizendo a Abel que não foi por falta de talento, mas apenas por falta de tempo, algo que pode ser cruel na profissão de chef de cozinha. O participante considerou que sua eliminação foi justa, pensando nos cozinheiros que entregaram o desafio completo. Nas redes sociais, a polêmica em torno da eliminação de Abel surgiu quando os internautas lembraram que, na semana anterior, o mesmo cozinheiro também se perdeu na contagem dos pratos e não havia entregue 15 pratos na prova de equipe que comandava. Apesar do erro, ele e sua equipe acabaram levando a melhor por causa do sabor do menu apresentado aos jurados e convidados, decisão diferente da prova do lámen.
Além de uma prova oriental, que também agradou a tailandesa Yuko, o primeiro desafio da noite foi criar um cardápio para a classe business de uma companhia aérea. Para isso, os participantes tiveram que se dividir em cinco trios e uma dupla. Erick Jacquin e os demais jurados alertaram que o menu não poderia ter gostos extremos, nem ter bebida. Nayane, Victor Bourguignon e Ana Luiza Teixeira acabaram criando o melhor cardápio, o qual será incorporado ao cardápio da classe Azul Business da companhia aérea em maio, além de terem sido salvos da prova de eliminação.