Jornalista
Após várias negociações entre os partidos, o relator na Câmara da reforma política, deputado Vicente Cândido (PT-SP), apresentou na calada da noite uma nova versão do seu texto a fim de tentar chegar a um acordo para aprovar a criação de um fundo eleitoral para financiar as campanhas do ano que vem. São vários os pontos colocados e o novo texto traz regras para a distribuição dos recursos do fundo. Acreditem os senhores e senhoras mas a expectativa é conseguir apoio para que ele seja votado no plenário nesta terça-feira (3).
Os nobres parlamentares correm contra o tempo para aprovar as mudanças porque, para valerem já nas eleições de 2018, elas precisam ser aprovadas até sexta-feira (6), um ano antes do pleito. Por traz de tudo isso um único objetivo é tentar votar na Câmara o projeto que cria o fundão, mas com o compromisso do Palácio do Planalto de vetar pontos considerados polêmicos pelos deputados. De novo eles votam para eles, com eles e por eles, somente pensando neles. Essa estratégia é uma saída para que o texto passe sem precisar voltar ao Senado. Isso porque, caso a Câmara modifique a proposta, ela precisará ser reanalisada pelos senadores. O novo texto do relator viria a complementar esses itens a serem retirados.
Como fica?
Pela Câmara dos deputados o novo texto se apresenta com os seguintes pontos para distribuição do fundo eleitoral: 2% igualmente entre todos os partidos, 35% entre os partidos com pelo menos um representante na Câmara dos Deputados, proporcionalmente aos votos obtidos por eles na última eleição para a Câmara dos Deputados e 48% entre os partidos na proporção do número de deputados na Câmara em 10 de agosto. Para complemento teremos , 15% entre os partidos na proporção do número de senadores em 10 de agosto.
Já o Senado pensa diferente
Os senadores querem 2% igualmente entre todos os partidos, 49% entre os partidos proporcionalmente aos votos obtidos por eles na última eleição para a Câmara dos Deputados; 4% entre os partidos na proporção do número de deputados na Câmara em 10 de agosto de 2017. Nas eleições subsequentes pela proposta do Senadol, será considerado o número no último dia da sessão legislativa anterior ao ano eleitoral.
Mais números
O Senado federal ainda quer 15% entre os partidos na proporção do número de senadores em 10 de agosto de 2017. Nas eleições subsequentes, será considerado o número no último dia da sessão legislativa anterior ao ano eleitoral. Resta saber como vão afinar isso e olha que o prazo final é essa semana.
Primeira batalha vencida
Suspensa em decisão liminar, o processo de dissolução da executiva do PMDB em Pernambuco. Essa ação foi uma resposta ao presidente nacional da legenda Romero Jucá que quer entregar o comando da sigla ao Senador Fernando Bezerra Coelho.
FBC desafia ao PMDB em Pernambuco
O senador Fernando Bezerra Coelho garantiu que a decisão da justiça de se antecipar a executiva nacional e impedir a dissolução do diretório do PMDB de Pernambuco, não vai ter efeito algum sobre o processo iniciado para a ida dele ao partido. E agora ? quem tez razão?
Preocupados
O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) recebeu no seu escritório, o deputado Ricardo Costa. Ambos Abordaram assuntos sobre a situação do partido no Estado.
Ciro Gomes presidente
Esse é o desejo já escancarado do presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi. Lupi vê com bons olhos o resultado da pesquisa Datafolha de intenções de voto para as eleições 2018, divulgada no fim de semana.
Ciro já
O partido vai lançar Ciro Gomes, ex-governador do Ceará. Ainda que concorra com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aliado de longa data da legenda, é uma candidatura "irreversível” foi o que disse o “ dono “ do PDT.
Vai acabar
O juiz federal Sérgio Moro disse que os trabalhos da operação Lava Jato em Curitiba estão perto do fim e, ao mesmo tempo, considerou difícil prever qual será seu futuro após sua atuação na operação. Moro ainda afirmou que não existe a menor possibilidade de ser candidato à Presidência da República.
Jungmann e Dodge
Raquel Dodge e Raul Jungmann tem novo encontro hoje (3 de outubro), para conversar sobre a criação de uma força-tarefa no intuito cuidar da situação da segurança pública no Rio de Janeiro.