Simpere exige suspensão de aulas presenciais no Recife
No comunicado, o Simpere ressalta que a política de retorno às atividades presenciais adotadas pelo atual prefeito de Recife, João Campos, não leva em consideração o aumento de hospitalizações em UTIs
Nesta quarta-feira (26), o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial de Recife (Simpere) se posicionou, em nota, contra o retorno às aulas presenciais da Rede Municipal da cidade, que têm data prevista para o dia 4 de fevereiro de 2022. A decisão foi tomada tendo em vista o agravamento da pandemia, devido a disseminação da variante Ômicron.
No comunicado, o Simpere ressalta que a política de retorno às atividades presenciais adotadas pelo atual prefeito de Recife, João Campos, não leva em consideração o aumento de hospitalizações em UTIs, que estão em alerta crítico com 80% dos leitos ocupados. Além disso, o sindicato cita em nota a expansão de casos de infectados com os vírus Influenza H1N2 e H3N2, que acentuam a urgência em preservar a saúde da população, por meio do distanciamento social.
Mediante esta realidade, o Simpere salientou que exige que a prefeitura da cidade suspenda a realização do primeiro semestre escolar de 2022 de forma presencial e ainda solicita uma reunião com o governo para que sejam debatidos um planejamento mais seguro do retorno ao presencial, medidas de aceleração da vacinação das crianças entre 5 anos a 11 anos e testagem em massa da população.