Direito administrativo: prova difícil, porém sem surpresas
Para a professora Isabella Galvão, apesar do nível elevado das questões, não foram abordados temas inesperados
Neste domingo, os candidatos que passaram pela primeira fase de provas do XXXII Exame da Ordem Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encontraram algumas dificuldades. Para a professora de direito administrativo, Isabella Galvão, a prova de sua disciplina teve nível bastante “elevado”, porém, sem surpresas no que diz respeito aos temas abordados.
Analisando a prova de cor branca, Isabella concordou com colegas das demais disciplinas acerca do nível de dificuldade do exame. Porém, a professora não identificou a ocorrência de nenhuma surpresa. “Foi uma prova um pouco mais pesada do que as dos exames anteriores e a gente teve questões que variavam de nível moderado para nível difícil, Não consigo observar questões de nivel fácil. Eu não observei divergência ou algum problema nos gabaritos ou na redação das questões, motivo pelo qual eu concluo que não há questões passíveis de recurso”.
Segundo a docente, os temas cobrados na prova estavam “dentro do esperado” como concurso público e agentes públicos, serviços públicos improbidade administrativa, intervenção do estado na propriedade privada e bens públicos. Ela também analisou uma das perguntas em específico, para exemplificar o nível de dificuldade das questões. Confira.
“Como era de se esperar, tivemos uma questão sobre esse improbidade administrativa e sobre esse tema a gente estuda a lei 8429/92; o que costuma cair no exame são aspectos da lei, aspectos doutrinários inclusive, porém dessa vez foi cobrado( mai)s ao aluno, além de saber aspectos doutrinários era necessário que ele tivesse conhecimento de uma súmula, a 634 do STJ, porque essa questão versava sobre a prescrição na ação de improbidade administrativa. É um assunto comum cobrado de forma mais difícil”.