Salário ainda é mais valorizado do que qualidade de vida

Conclusão é de uma pesquisa que revela os pontos mais valorizados pelos profissionais que recebem ofertas de emprego

por Nathan Santos ter, 07/08/2018 - 17:43
Pixabay Questão salarial pesa para os trabalhadores Pixabay

Um estudo realizado pela Catho, site que divulga oportunidades de emprego, traz uma análise sobre os principais desejos dos profissionais brasileiros na hora que recebem uma oferta de trabalho. A questão salarial, segundo o levantamento, ainda é o ponto que os trabalhadores mais valorizam em uma empresa.

Na ‘Pesquisa dos Profissionais 2018 da Catho’, 77% dos profissionais indicam o salário como o principal ponto de um emprego. Em seguida, aparecem as perspectivas de plano de carreira e crescimento dentro das corporações como aspecto valorizado pelos trabalhadores. Só na terceira posição a possibilidade de melhorar a qualidade de vida é apontada pelos entrevistados ao receberem ofertas. Confira:

O que os candidatos mais valorizam quando avaliam uma oferta de emprego?

Salário/remuneração atrativo(a)

77%

Perspectivas de plano de carreira/crescimento dentro da empresa

70%

Possibilidade de melhorar a qualidade de vida

64%

Possibilidade de fazer o que gosta

60%

Pacote de benefícios atrativos

54%

Proximidade casa/trabalho

47%

Busca por novos desafios

47%

Possibilidade de subir de nível hierárquico

43%

Nome/reputação da empresa

34%

Possibilidade de mudar de área atuação

19%

Para a assessora de carreira da Catho, Elen Souza, mesmo a questão salarial aparecendo em primeiro lugar, os profissionais contemporâneos passaram a valorizar, de maneira mais ou menos simultânea, o bem estar pessoal. "Aquela máxima que dizia ser difícil conciliar felicidade e trabalho, a cada dia tem sido mais rebatida. Os profissionais perceberam que só ter um salário alto e um plano de carreira bem definido não os completarão se ele não tiver tempo para o lazer e a família, por exemplo", destaca a especialista.

A pesquisa também mostrou que 60% dos brasileiros procuram trabalhar com o que gostam, além dos 47% que tendem a aceitar uma oportunidade de trabalho próxima de casa. Esse último ponto tem relação com a perda de tempo no trânsito que, para muitos profissionais, prejudica a qualidade de vida, principalmente nas grandes cidades. 

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