Jogar dormindo, a nova aposta de 'Pokémon'
A Pokémon Company, subsidiária da gigante japonesa Nintendo, anunciou nesta quarta-feira o lançamento em 2020 de um jogo misterioso, que poderá ser jogado dormindo
Ele será chamado de "Pokémon Sleep" e o conceito é sedutor, embora muitos detalhes ainda sejam desconhecidos. A Pokémon Company, subsidiária da gigante japonesa Nintendo, anunciou nesta quarta-feira o lançamento em 2020 de um jogo misterioso, que poderá ser jogado dormindo.
Depois da caça ao "Pikachu" e outras criaturas na vida real graças ao Pokémon Go, que seduziu milhões de fãs desde o seu lançamento, em 2016, "estamos trabalhando agora no sonho" dos jogadores, declarou o presidente da empresa, Tsunekazu Ishihara, à imprensa em Tóquio.
A companhia japonesa não foi a responsável direta pelo desenvolvimento do Pokémon Go, tendo apenas colaborado com o estúdio americano Niantic, criador deste aplicativo para smartphone.
Desta vez, "nosso objetivo é tornar o sonho divertido", explicou Ishihara.
O executivo não divulgou nada do conteúdo, mas o que se sabe é que será acompanhado de um acessório portátil concebido pela Nintendo.
O "Pokémon Go plus +" será equipado com um acelerômetro para monitorar o sono do jogador, dados que serão transmitidos para o seu smartphone via Bluetooth.
Como seu primogênito, "Pokémon Go plus", também permitirá a busca de criaturas durante o dia, antes de apagar de cansaço durante a noite, sob o olhar atento de Pokémon Sleep, ostentou a empresa.
A popularidade dos Pokémons ("monstros de bolso"), que se tornaram ícones da cultura pop mundial, nunca caiu desde os seus primeiros passos, em um videogame lançado em 1996 no console Game Boy.
Depois deste primeiro jogo vieram desenhos animados transmitidos na televisão e cartões para coletar e trocar com os amigos.
O lançamento do Pokémon Go levou os fãs à loucura. O jogo é baseado no conceito de realidade aumentada, uma tecnologia que faz com que elementos virtuais apareçam no mundo real e utilizem a geolocalização para permitir que seus usuários capturem pequenos personagens fictícios.
Há três anos, as autoridades de vários países anunciaram pedidos de cautela e lembraram das regras básicas de segurança no espaço público, após alguns usuários correrem riscos excessivos para pegar os Pokémons.