Piloto automático da Tesla é inocentado de acidente fatal
Homem morreu em acidente na Flórida, em 2016, enquanto utilizava o piloto automático do veículo
A montadora Tesla foi inocentada no processo que investigava a morte do americano Joshua Brown, motorista de um carro que possuía o sistema semiautônomo da empresa, em um acidente na Flórida (EUA), no ano passado, informaram as autoridades americanas. O relatório de conclusão com mais de 500 páginas de informações deixam uma coisa clara - o piloto automático não teve culpa sobre a colisão.
De acordo com o dossiê, o motorista manteve as mãos fora do volante mesmo quando o dispositivo indicou que ele não deveria fazer isso. Durante um período de 37 minutos, o carro registrou que ele estava conduzindo o veículo por apenas 25 segundos.
Os relatórios disseram que o motorista estava distraído, talvez assistindo a um filme, enquanto o piloto automático estava ligado. As autoridades americanas recuperaram vários dispositivos eletrônicos da vítima, mas, de acordo com o documento, os investigadores não encontraram nenhuma evidência de que estes aparelhos estavam em uso no momento do acidente.
Nos meses após o acidente, a Tesla remodelou completamente seu sistema de piloto automático, produzindo veículos que a montadora afirmou serem capazes de oferecerem autonomia total no futuro. A Tesla preferiu não comentar o resultado da investigação.
O acidente com o Model S levantou discussões em todo o mundo porque foi a primeira morte em um veículo com esse tipo de tecnologia. O sistema da Tesla permite que o motorista tire suas mãos do volante sob certos limites de tempo e velocidade. Mas o condutor deve estar apto a assumir a direção a qualquer momento.
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