Galaxy Note 7 provoca mancha na reputação da Samsung
Dispositivo forçou a empresa a emitir um recall global que custou US$ 5 bilhões em prejuízos e vendas perdidas
A popularidade da Samsung sofreu uma reviravolta no último ano. O smartphone Galaxy Note 7 foi um desastre de proporções sem precedentes - o dispositivo forçou a empresa a emitir um recall global que custou US$ 5 bilhões em prejuízos e vendas perdidas. As consequências, no entanto, não param por aí. O ranking anual da Harris Poll, que classifica a reputação das 100 companhias mais visíveis nos EUA, rebaixou a sul-coreana do 7º para o 49º lugar.
Historicamente conhecida por seus celulares premium, a empresa se tornou alvo frequente de piadas nas rede sociais depois que pelo menos uma pessoa foi hospitalizada por causa de explosões causadas pelo smartphone Galaxy Note 7, criado para competir com o iPhone. Companhias aéreas também passaram a emitir avisos constantes contra o uso do aparelho em aviões.
Depois de relatos de que a bateria do aparelho superaquecia e até explodia, a Samsung anunciou um recall de 2,5 milhões de unidades do modelo Galaxy Note 7 em setembro. Mas essa estratégia não foi suficiente. A companhia precisou tirar o smartphone de circulação.
E uma nova dor de cabeça surgiu desde então para a empresa - uma que poderia prejudicar sua reputação ainda mais. A Coreia do Sul está sendo abalada por um enorme escândalo de influência presidencial, e a Samsung, a maior empresa do país, está envolvida nisso. O líder do grupo, Jay Y. Lee, foi preso sob acusações de suborno, desfalque e perjúrio.
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