EUA pede mais segurança em baterias após Galaxy Note 7
Aviso chega poucos dias após a Samsung divulgar seu relatório informando que as baterias foram responsáveis pelas explosões causadas pelo telefone Galaxy Note 7
A principal agência de segurança de produtos dos EUA chamou atenção de toda indústria nessa terça-feira (24) ao pedir que as empresas adotem mais medidas de segurança durante o processo de desenvolvimento de smartphones. O aviso chega poucos dias após a Samsung divulgar seu relatório informando que as baterias foram responsáveis pelas explosões causadas pelo telefone Galaxy Note 7.
A presidente da agência, Elliot Kaye, disse em um comunicado que a indústria de tecnologia precisa modernizar e melhorar os padrões de segurança para baterias de íon-de-lítio em eletrônicos de consumo e também ficar à frente de novas fontes de energia que inevitavelmente chegarão e substituirão as atuais.
A agência afirmou ainda que os consumidores nunca deveriam ter de se preocupar que um aparelho com bateria possa colocar eles, seus familiares ou sua propriedade em risco. "Os consumidores esperam mais energia de uma bateria menor que carrega mais rápido e descarrega mais lentamente", diz a nota.
Depois de relatos de que a bateria do aparelho superaquecia e até explodia, a Samsung anunciou um recall de 2,5 milhões de unidades do modelo Galaxy Note 7 em setembro. Mas essa estratégia não foi suficiente.
A companhia precisou tirar o smartphone de circulação. A decisão de suspender a produção de um modelo imaginado para competir com o iPhone deve causar uma queda no lucro de US$ 3 bilhões nos próximos dois trimestres.
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