Estresse moderno é vídeo que não carrega, diz pesquisa
Um vídeo que não carrega no telefone celular gera tanto estresse quanto um filme de terror, afirma estudo
Um vídeo que não carrega no telefone celular gera tanto estresse quanto um filme de terror, afirmou nesta quarta-feira (17) o fabricante de equipamentos de telecomunicação Ericsson, após realizar um estudo sobre as reações biológicas sofridas pelos internautas.
O grupo sueco mediu o ritmo cardíaco, a atividade cerebral e os movimentos dos olhos de pessoas que assistiam vídeos em seus telefones celulares. Foi pedido aos participantes que executassem tarefas com um tempo limitado e precisavam ver o vídeo para atender. Se havia uma interrupção da conexão, o ritmo cardíaco aumentava em 38%.
Se os carregamentos atrasavam seis segundos, o estresse reativo era similar o de ver um filme de terror ou de ter que resolver um teorema, ou seja, mais do que o estresse de esperar no caixa de uma loja para pagar, disse a Ericsson em relatório.
"Oferecer aos clientes uma rede que funcione quando solicitada é essencial para melhorar o valor de uma marca", disse o grupo. A Ericsson estima que o desenvolvimento do vídeo na internet vai multiplicar por dez o tráfego mundial de dados nos seis próximos anos. Nos últimos doze meses, as descargas aumentaram 65%.