Jovens criam carregador alimentado pelo movimento do corpo
Aparelho é capaz de carregar completamente um iPhone 6 quatro vezes
Atire a primeira pedra quem nunca ficou sem bateria no celular no momento que em que mais precisava. Se depender de dois jovens brasileiros, este problema está para acabar. Os cariocas Rodrigo Sampaio, de 14 anos, e Carlos Dias, 16, criaram um aparelho que armazena energia a partir do movimento das pernas e, com isso, recarrega a bateria de smartphones. Batizado de Ônix, o dispositivo ajustável deve ser colocado no joelho, aproveitando a energia cinética gerada durante qualquer caminhada.
A invenção trata-se de um bloco que possui internamente um sistema de gerador responsável por captar o movimento do joelho. O aparelho que fica preso à perna do usuário não chega a pesar nem 500 gramas. Durante uma caminhada, a energia cinética gerada é convertida em eletricidade.
Toda a carga então é armazenada no dispositivo, que possui capacidade para armazenar até 9.000 mAh, e pode ser utilizada para carregar celulares através de um cabo USB. Para se ter uma ideia, a invenção pode carregar completamente um iPhone 6 quatro vezes.
Segundo os desenvolvedores, duas horas e meia de caminhada são suficientes para dar uma carga completa na invenção. Andando quinze minutos, o usuário já é capaz de gerar energia suficiente para ligar um aparelho descarregado para uma ligação de emergência, por exemplo.
Os jovens já deram entrada com o pedido de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Ainda não há nenhuma expectativa de chegada do Ônix no mercado, mas a dupla estima que um possível preço final do produto deveria ficar entre R$ 100 e R$ 150. Enquanto isso, os jovens buscam investidores que apostem na praticidade do equipamento.
"Nosso objetivo agora é encontrar investidores para que possamos colocar no Ônix mercado. Até que chegue ao mercado são várias etapas, o tempo de cada uma delas pode variar, então é difícil dizer quando seria colocado para venda. Mas com certeza o mais breve possível", explicam Carlos Dias e Rodrigo Sampaio