Recife recebe plataforma voltada para problemas urbanos

Projeto tem como objetivo abrir espaço para que todo e qualquer cidadão possa participar de forma ativa na construção do lugar onde vivem, através do envio de insights, ideias, projetos e metendo a mão na massa

seg, 24/03/2014 - 17:18
Divulgação Plataforma funciona por meio de desafios lançados por pessoas, marcas e organizações, que buscam na inteligência coletiva da população encontrar ideias criativas e disruptivas para solucionar os velhos problemas que a esfera pública Divulgação

Uma nova interface voltada para solucionar problemas urbanos será hospedada na sede da empresa Impact Hub, no Bairro do Recife, área central da capital. Chamada de Múrmura, a plataforma tem como objetivo resolver problemas por meio da inovação. Ainda não há data de lançamento, mas deverá ser ainda nesta semana.

O Múrmura é mais uma plataforma de crowdsourcing (um modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários, geralmente espalhados pela Internet para resolver problemas), com a diferença de propor eventos de cocriação das soluções, em forma de desafios. O projeto começou em Porto Alegre  e se expandiu para São Paulo e Rio de Janeiro. Aqui no Recife os eventos acontecerão uma ou duas vezes a cada três meses, e terão duração de 8 horas. O público esperado é 50 a 60 pessoas. O projeto tem como objetivo abrir espaço para que todo e qualquer cidadão possa participar de forma ativa na construção do lugar onde vivem, através do envio de insights, ideias, projetos e metendo a mão na massa. 

O nome Múrmura vem de “murmuration”, termo em inglês em referência ao som do bater de asas de milhares de pássaros voando juntos. A ideia é unir pessoas interessadas em criar projetos e soluções que gerem impacto social. “A gente acredita em uma comunidade que enxerga a cidade de uma forma diferente e que, colaborativamente, podemos criar projetos que sozinhos jamais seríamos capazes. Ela funciona por meio de desafios lançados por pessoas, marcas e organizações, que buscam na inteligência coletiva da população encontrar ideias criativas e disruptivas para solucionar os velhos problemas que a esfera pública, devido sua lentidão e não-eficácia, não consegue resolver”, diz o texto de apresentação da iniciativa.

 

COMENTÁRIOS dos leitores