MIT libera vídeo flagrante de Aaron Swartz
Vídeo foi a prova que a Justiça americana precisava para intimar Aaron Swartz aos crimes de fraude de computadores, invasão de sistemas e quebra de copyright
Em 2010 o Massachusetts Institute of Technology (MIT) percebeu que vários artigos e parte do acervo da biblioteca da universidade estavam sendo baixados de algum dos pontos eletrônicos localizados na instituição. O download ilegal de informações do JTSOR, serviço que fornece cópias pesquisáveis dos periódicos acadêmicos para alunos, estava sendo realizado a partir de um quadro de servidores, localizado em uma pequena sala. Mas o que o “ladrão” de dados não percebeu é que no local existia uma câmera. O rapaz em questão era o ciberativista e hacker Aaron Swartz, que se suicidou em janeiro deste ano e virou um mártir na internet. Nesta semana, o MIT liberou o vídeo que o levou a prisão.
Na imagem, ele aparece entrando na sala e tirando da mochila uma espécie de HD externo e o conectando ao quadro de servidores. O vídeo em questão foi a prova que a Justiça americana precisava para intimar Aaron Swartz aos crimes de fraude de computadores, invasão de sistemas e quebra de copyright. Para se livrar do cárcere, o ciberativista precisou pagar US$ 100 mil de fiança e pôde então enfrentar o processo em liberdade. Sua condenação poderia levá-lo a 50 anos de prisão e multa de US$ 1 milhão.
Confira o vídeo: