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O terceiro semestre de 2013 trouxe recorde de movimentação de cargas ao Porto de Suape, em Pernambuco. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, foi registrado um aumento de 24,5%, totalizando a circulação de 3.624.653 de toneladas no local. Segundo a empresa, o principal motivo para a elevação no desempenho foi a movimentação de graneis líquidos (combustíveis como álcool, diesel, gasolina, querosene de aviação), com destaque para os derivados de petróleo. 

O recorde anterior era 3.322.533 toneladas, número do quarto trimestre de 2011. Segundo o diretor de Gestão Portuária de Suape, Leonardo Cerquinho, outros fatores também influenciaram o aumento do valor. “O transporte de grandes peças para a cadeia do setor eólico e a chegada dos equipamentos para a fábrica da Fiat também contribuíram para que esses produtos tivessem uma movimentação, de janeiro a setembro, 70% maior do que o mesmo período do ano passado”, avalia. 

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Outros progressos registrados foram na movimentação de navios e contêineres. 369 embarcações atracaram no Porto de Suape, no terceiro trimestre de 2013, número 2,7% maior que o último recorde de 2011. Já a movimentação de contêineres aumentou 1,8% no acumulado do ano, em relação ao mesmo período de 2012. A expectativa é que a movimentação continue crescendo até o fim deste ano, superando o recorde geral de cargas de 2011, quando mais de 11 milhões de toneladas foram movimentadas no Complexo. 

Com informações da assessoria

A Suzano Papel e Celulose acumulou vendas de 446,6 mil toneladas de celulose de mercado no terceiro trimestre, resultado 2,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o indicador ficou praticamente estável, com variação negativa de 0,3%. No acumulado de janeiro a setembro, as vendas somaram 1,343 milhão de toneladas, uma expansão de 3,3% ante o mesmo intervalo de 2011.

Durante o terceiro trimestre, os principais destinos de vendas da Suzano foram a Ásia (37,0%), Europa (32,1%) e o Brasil (22,4%). A receita líquida obtida com as vendas de celulose totalizou R$ 558,6 milhões, influenciada pela alta média de 14,2% no preço líquido médio da celulose em reais, para R$ 1.250,7 por tonelada. A alta do valor médio, por sua vez, se deu por causa da desvalorização de 24,1% do real frente ao dólar entre os períodos analisados.

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Em dólar, o preço líquido médio da celulose no terceiro trimestre ficou em US$ 616,7 por tonelada, número 8% inferior ao registrado no terceiro trimestre do ano, reflexo da trajetória de queda dos preços internacionais do insumo no período.

Papel

No segmento de papéis, a Suzano atingiu vendas de 350,1 mil toneladas, queda de 1,6% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre, o indicador encolheu 0,7%, resultado incomum, uma vez que o terceiro trimestre é sazonalmente mais forte do que o segundo trimestre.

A receita líquida obtida com a venda de papéis somou R$ 802,3 milhões, alta de 6,5% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Segundo a Suzano, a alta se deveu à recuperação dos preços e à maior participação do mercado interno no mix de vendas de papel da Suzano. No trimestre, as vendas para o mercado interno representaram 71% do total de negócios da Suzano, comparada à marca de 62,7% no terceiro trimestre do ano passado. "América do Sul e América Central, regiões foco da Suzano, absorveram 84,3% das vendas da companhia no trimestre", destacou a companhia no balanço divulgado nesta terça-feira.

Já o preço líquido médio do papel, incluindo as vendas nos mercados interno e externo, foi de R$ 2.291,5 por tonelada no trimestre, resultado 8,2% superior ao do mesmo intervalo de 2011.

O preço líquido de papéis para Imprimir & Escrever no mercado interno foi R$ 2.179,5 por tonelada, com variação positiva de 2,1% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. O preço do papel cartão no mercado doméstico cresceu iguais 2,1% na mesma base comparativa.

No mercado externo, o preço líquido médio de papéis para Imprimir & Escrever ficou em R$ 2.211,2 por tonelada, com alta de 21,4% ante o terceiro trimestre do ano passado. O preço líquido médio do papel cartão exportado foi de R$ 2.201,1 por tonelada, com incremento de 13,6%.

O diretor de Planejamento de Produção de ferrosos da Vale, Wagner Loyola, prevê que a mineradora feche 2012 com uma produção de 312 milhões de toneladas. Se concretizada a estimativa, o número será próximo ao obtido em 2011, quando foi de 311,8 milhões de toneladas.

Do total previsto para 2012, 118 milhões virão do sistema Sudeste, 111 milhões do sistema Sul, 77 milhões do sistema Sul e 6 milhões do sistema Oeste.

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O executivo lembrou que a companhia trabalha atualmente em vários projetos de expansão simultaneamente, que somados chegam a 170 milhões de toneladas. O principal é o de Serra Sul, em Carajás no Pará, que foi programado para agregar 90 milhões de toneladas de capacidade à Vale.

A mineradora divulgará o relatório de produção referente ao terceiro trimestre de 2012 no dia 17, próxima quarta-feira, após o fechamento dos mercados.

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