Tópicos | psiquiatria

Na próxima segunda (4) às 11h, e na quarta (6) às 18h30, acontece mais uma edição do projeto Onze e Meia, com exibição de filme seguido de um debate na faculdade ESUDA. O projeto traz o longa-metragem Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão. O filme do diretor René Allio é baseado no livro do filósofo francês Michel Foucault.

Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão se passa no ano de 1835 e narra o drama vivido pela família do jovem camponês Piérre Rivière, que assassina a golpes de foice a mãe grávida de sete meses, sua irmã de 18 anos e seu irmão de sete anos. O violento crime choca a opinião pública trazendo à tona a relação entre os trabalhos jurídicos e de psiquiatria.

##RECOMENDA##

O clássico convida a um debate sobre as relações entre psiquiatria e justiça penal mediado pela professora da faculdade ESUDA, Ângela Baía. O evento é aberto ao público e a entrada gratuita.

Serviço 

Projeto Onze e Meia

Segunda-feira (4) | 11h30

Quarta (06) | 18h30

Auditório da Faculdade ESUDA (Rua Bispo Cardoso Ayres - Boa Vista)

Gratuito

Pesquisadoras brasileiras criaram um método capaz de identificar adolescentes com risco de desenvolver transtornos de humor. O trabalho, divulgado na revista PLoS One, utiliza imagens do cérebro obtidas por ressonância magnética funcional para prever a probabilidade de que um jovem desenvolva doenças psiquiátricas com até 75% de acerto.

Com o prognóstico seria possível pensar formas de atenuar, remediar ou, até mesmo, evitar o aparecimento do transtorno, aponta Letícia de Oliveira, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Ela realizou a pesquisa durante seu pós-doutorado no King’s College, em Londres. Hoje, realiza o mesmo tipo de pesquisa no País, inclusive com outros tipos de doenças neurológicas e psiquiátricas. "É realmente um trabalho pioneiro", aponta Janaína Mourão Miranda, do University College London (UCL). Janaína trabalhou com Letícia no King’s College. Hoje, está montando uma equipe para pesquisar o tema com dinheiro da Fundação Wellcome Trust.

##RECOMENDA##

Trabalhos anteriores já tinham utilizado neuroimagens para diagnosticar doenças. Mas, até agora, nenhum tinha comprovado a conveniência da técnica para realizar prognósticos. As imagens utilizadas no estudo foram colhidas há cerca de quatro anos, nos Estados Unidos, e enviadas à Inglaterra para o estudo. À época, eram todos adolescentes saudáveis, que tiveram suas imagens cerebrais coletadas enquanto visualizavam faces com conteúdo emocional - como medo, felicidade ou apatia.

Os pesquisadores tiveram acesso à evolução clínica dos voluntários que participaram da pesquisa. "Por isso, percebemos que, quanto maior era o grau de certeza da resposta do programa que analisava as imagens, maior era a chance dessas pessoas terem desenvolvido, na vida real, transtornos psiquiátricos", aponta Janaína. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando