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O British Council, organização internacional para relações culturais e oportunidades educacionais, abriu inscrições para a segunda edição do edital Women in Science: UK-Brazil Gender Equality Parnerships Call, projeto que visa promover a igualdade de gênero no ensino superior. Os interesados podem se inscrever no site, até o dia 20 de novembro.

O edital tem como objetivo influenciar políticas nacionais e institucionais voltadas à pesquisa científica por meio do intercâmbio de modelos e melhores práticas entre instituições de alto nível no Reino Unido e no Brasil. Além disso, a iniciativa busca fortalecer as parcerias entre os dois países no setor de Ciência e Tecnologia, com o apoio de uma agenda voltada à promoção da equidade de gênero. 

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As diretrizes, criadas a partir workshops e pesquisas que uniram as universidades, ajudam a identificar e interromper práticas e políticas excludentes no setor, oferecer ferramentas para que as instituições promovam as carreiras de mulheres em geral e mulheres negras, indígenas e quilombolas, além de combater as desigualdades salariais em todas as áreas acadêmicas. 

Os projetos de parcerias desenvolvidos por meio do edital se basearão no compartilhamento de experiências e boas práticas institucionais, desenvolvimento de treinamento personalizado, programas de mentoria e abordagens ativas de aprendizado baseadas na análise de necessidades e em planos de ação mensuráveis.  

O edital vai beneficiar um projeto de parceria selecionado e três novos, para realização de programas de mentoria com duas instituições brasileiras. As instituições ou centros de pesquisas britânicos selecionados devem ser certificados pelo Athena Swan Charter, quadro referencial utilizado no mundo todo para a avaliação e promoção da equidade de gênero em instituições de ensino superior e pesquisa. 

Os acordos dos projetos selecionados pelo edital serão estabelecidos para um período de até 12 meses, entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023.   

Evento virtual 

Nesta quinta-feira (27), às 10h (horário de Brasília), o British Council irá realizar um evento ao vivo e gratuito sobre o edital para esclarecer dúvidas, detalhar o procedimento e os requisitos para inscrição. O evento é destinado a universidades, instituições de pesquisa e pesquisadores, e contará com a participação da equipe responsável pelo Programa Mulheres na Ciência (Women in Science) no Brasil. 

Para participar do webinar e tirar dúvidas com as especialistas é necessário fazer inscrição prévia no endereço eletrônico

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18), por 295 votos favoráveis e 120 votos contrários, o requerimento de urgência para o Projeto de Lei 96/11, do deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR), que amplia multas a institutos de pesquisa e altera o conceito de pesquisa fraudulenta.

A urgência permite que a proposta seja incluída na Ordem do Dia do Plenário, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiantou que será votada uma outra proposta sobre regulamentação das pesquisas eleitorais e que esse novo texto será alvo de uma ampla rodada de negociações com os líderes de todos os partidos.

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“Nós estamos votando um requerimento de urgência de um projeto mais antigo, e nada tem a ver com o mérito do que vai ser discutido. Nós fizemos um compromisso hoje com os líderes da base e com os líderes da oposição para sentarmos e dialogarmos sobre o texto de mérito desse projeto. Depois do texto resolvido, ele vem a Plenário quando tiver o mínimo possível acordado”, explicou.

Lira disse ainda que vai negociar o texto com o Senado. “Não haverá açodamento, mas tem que haver um start com relação à disposição de trazer esse assunto com a urgência que ele requer, dado o histórico das últimas três ou quatro eleições”, declarou.

Debate em Plenário

No debate do requerimento em Plenário, o deputado Paulo Eduardo Martins (PL-PR) defendeu a aprovação de uma proposta que estabeleça “regras razoáveis” e que não seja “restritiva”.

Já o deputado Zé Neto (PT-BA) é contra o projeto. Ele defendeu a discussão do tema como parte de uma reforma eleitoral que deverá ser feita.

O deputado Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que o partido vai apresentar um novo projeto sobre o tema no decorrer desta semana e pediu que o texto seja apensado ao Projeto de Lei 96/11.

Autor do projeto, o deputado Rubens Bueno lembrou que a proposta foi aprovada há muitos anos na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ). Ele ressaltou que o tema é alvo de muita discussão e que não é um texto a ser votado entre as disputas eleitorais.

Regulamentação

Apensado a este projeto está o PL 2567/22, do deputado Ricardo Barros (PP-PR), que pune os responsáveis por pesquisa eleitoral com números divergentes, acima da margem de erro, dos resultados oficiais das eleições.

Ricardo Barros afirmou que a pesquisa eleitoral interfere na escolha do eleitor e, por isso, o tema precisa ser regulamentado. “Eu mesmo já fiz pesquisas que perguntaram aos eleitores se ele mudaria o voto de acordo com a pesquisa divulgada na véspera, e a resposta de 3,4% dos entrevistados é que sim. É uma cultura do brasileiro não perder voto”, disse.

O objetivo do projeto, segundo ele, é que as pesquisas representem o resultado do pleito.

*Da Agência Câmara de Notícias

A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil divulgou o resultado da seleção de novos alunos. Entre os aprovados estão sete crianças do Rio de Janeiro, moradoras do Complexo do Alemão, Engenho da Rainha, Duque de Caxias, entre outras comunidades. Cerca de 330 crianças participaram dos testes, em dez estados brasileiros, além da Argentina. Ao todo, 40 pessoas foram contempladas para integrar o projeto.

"Os candidatos cariocas se destacaram pelo esforço. O Rio é um celeiro de talentos. Eles estão ali por merecimento, porque queriam muito, tinham fogo nos olhos e buscavam um futuro diferente. Foi isso que colocou eles nesta lista, o que nos deixa muito felizes", explicou Sylvana Albuquerque, coordenadora da seleção nacional do Bolshoi.

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O total de selecionados ficou em 20 meninos e 20 meninas. Os alunos irão receber uma bolsa integral, que dura oito anos, sem contar com o recebimento de auxílio alimentação e mais alguns benefícios. Os bailarinos começarão as aulas em fevereiro de 2023, em Joinville, Santa Catarina. 

Josef Fares, criador do jogo It Takes Two, revelou nesta terça-feira (27) em suas redes sociais que está trabalhando em um novo projeto. As informações foram divulgadas em seu Twitter oficial, porém, não foram revelados detalhes maiores sobre o próximo game.

Na postagem, o diretor compartilhou uma imagem em que aparecem duas atrizes, no que parece ser o processo de captura de movimentos, técnica comum para a animação de personagens dentro da indústria de jogos. Esta técnica foi utilizada também no primeiro jogo do criador, It Takes Two.

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Desenvolvido pelo estúdio Hazelight, It Takes Two conquistou diversos prêmios desde o seu lançamento, incluindo o título de Melhor Jogo do Ano, no The Game Awards 2021 e também na DICE Awards 2022. Além disso, o jogo foi celebrado por muitos jogadores como um dos mais divertidos para jogar com amigos.

Recentemente, o jogo recebeu a previsão de lançamento para o Nintendo Switch, chegando ao console no dia quatro de novembro de 2022. O jogo também ganhará uma adaptação para os cinemas, que está sendo desenvolvida pela produtora do ator The Rock.

Atualmente, It Takes Two está disponível para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC (Origin e Steam).

 

 

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O Projeto Andorinhas reúne colaboradores de áreas diversas com o objetivo de promover a economia solidária, na qual o trabalhador é visto como sujeito produtor e gestor das atividades econômicas praticadas coletivamente, tais como: costura criativa, confecção de bonecas, crochê e cerâmica. Idealizado pelo professor e economista João Cláudio Arroyo, o projeto surgiu após a discussão, na década de 1990, a respeito da exclusão social provocada pela economia capitalista em  saturação.

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Uma das coordenadoras do Andorinhas é a Vera Goretti da Silva Oliveira, 63 anos, costureira profissional, responsável pelo Centro de Comercialização de Economia Solidária – o CESOL. Com experiência nas questões de economia solidária, ela participou da criação do Banco do Povo e dos Fóruns Municipal e Estadual.

A coordenadora explica que no Andorinhas a proposta é trabalhar no regime cooperativista e associativista, respeitando-se a produção conjunta. “Temos o dever de pautar a nossa produção na colaboração", destaca.

O projeto é composto pela Rede de Economia Solidária que agrega pessoas de diferentes profissões, entre as quais estão pedagogos, psicólogos e músicos. Porém, somente artesãos produtores participam do Espaço Andorinhas. 

“Atuamos como coordenadores e continuamos a dar conta do nosso produto. Quando acontecem as plenárias nacionais, a gente vê dentro da coordenação e da produção quem vai acompanhar aquele trabalho, quem tem disponibilidade para realizar aquela tarefa”, esclarece a profissional.

A agenda do projeto inclui a venda de comidas típicas no espaço gastronômico situado à rua Carlos Gomes, onde está a loja com os produtos Andorinhas. Nesse local acontece ainda o “Calçadão da Economia Solidária”, aos domingos. Essa programação inclui música e exposição de artesanato. E, a partir desse setembro, ocorre mensalmente o “Sarau Multifuncional”, com poesia e exposição de livros.

Os produtos Andorinhas também são comercializados no campus Alcindo Cacela da UNAMA - Universidade da Amazônia. Vera destaca o apoio recebido da instituição acadêmica. “A Unama é a maior apoiadora do projeto. Aqui recebemos o espaço de comercialização e formação. Ministramos essa formação. Há oficinas na área de gestão que trazem um conhecimento maior pra gente saber como conduzir o nosso empreendimento”, assinala.

O Projeto Andorinhas representa um divisor de águas aos trabalhadores que desenvolvem as suas atividades tendo como referência a economia solidária. “Levo isso como exemplo para a minha família, um outro tipo de economia. Nós temos esse direito de viver um mundo de oportunidades melhores", finaliza Vera.

Por Rosângela Machado (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

Nesta segunda-feira (20), o prefeito do Recife, João Campos, anunciou, por meio das redes sociais, o lançamento de um programa trainee em gestão pública com foco no setor educacional. A iniciativa é implementada com a parceria da organização Vetor Brasil, que atua na transformação do setor público. 

Em sua primeira iniciativa, o programa selecionará 20 pessoas, com paridade de gênero, para ter a oportunidade de realizar uma pós-graduação e ainda receber um auxílio de R$ R$ 4.500 por mês. Além disso, os participantes receberão mentorias e encontros individuais e coletivos sobre o tema da inovação, com a participação do Instituto Singularidades.

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Os interessados poderão se inscrever a partir do dia 4 de outubro por meio da página disponibilizada. 

“Essa é mais uma transformação no serviço público. Estamos sempre trazendo para perto da nossa cidade o apoio das pessoas de excelência para melhorar cada vez mais a políticas públicas do Recife", disse o prefeito.

Mesmo afirmando que não anunciariam nenhum novo projeto durante a Tokyo Game Show, a Kojima Productions revelou nesta sexta-feira (16) uma imagem misteriosa em seu site oficial. A imagem apresenta a silhueta de uma mulher, com uma logomarca e a frase “Who am I?”. Este anúncio gerou diversas especulações pelos fãs nas redes sociais.

Por mais que muitos fãs esperem que o anúncio se refira a um novo jogo do estúdio, o Kojima Productions anunciou anteriormente que pretende expandir os negócios para animes, filmes, séries e outras mídias similares. Esta informação só ampliou a dúvida quando a imagem foi divulgada.

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Alguns dos fãs especularam que a silhueta em questão é da atriz Elle Fanning, conhecida por longas como Super 8 (2010) e The Neon Demon (2016). É importante lembrar que Hideo Kojima sempre traz atores conhecidos para seus projetos, como foi o exemplo de Norman Reedus, Mads Mikkelsen e outros.

Para quem ficou curioso, fique ligado nas redes sociais do estúdio nos próximos dias para a divulgação de novas informações.

 

 

 

O Serviço Brasileiro de Empreendedorismo (Sebrae) em São Paulo, em parceria com a consultoria Troposlabs, abriu inscrições para o programa de aceleração WFintech. O projeto é realizado por meio do Sebrae for Startups, e oferece oportunidades para 20 fintechs, empresas de serviços financeiros, lideradas por mulheres. Os interessados podem se inscrever através do site, até o dia 25 de setembro.

Entre os requisitos, é necessário ter CNPJ registrado no estado de São Paulo e faturamento de até R$ 4,8 milhões; pertencer ao segmento de fintechs; serem lideradas por mulheres cisgênero ou transgênero (com pelo menos uma mulher no quadro societário); possuir negócio em estágio de ideação ou operação com MVP já validado e desejar acelerar os negócios e escalar vendas.  

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Os participantes ganharão conexão com empreendedoras relevantes para o setor e terão a oportunidade de participar de diversas atividades para auxiliar em seu crescimento de mercado, como mentorias de desenvolvimento para as empreendedoras acelerarem seus negócios e escalarem vendas. A iniciativa também garante exercícios destinados a desenvolver o aspecto comportamental das empreendedoras, e ações com objetivo de conectá-las às instituições parceiras do Sebrae. 

Além disso, estão inclusos benefícios como a elaboração de um plano de negócio, capacitações coletivas e individuais, suporte com metodologias exclusivas, acesso ao hub físico Delta FintechLab e um pacote de vantagens com descontos e acesso a plataformas como Hubspot, AWS e Microsoft for Startups Founders Hub. O WFintech ainda conta com um grupo de madrinhas, que são especialistas e empreendedoras do segmento de finanças.

O Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco, lançou uma chamada pública até o próximo dia 27 de setembro para empresas interessadas na instalação de uma planta de hidrogênio verde no Estado, após aprovar a manifestação de interesse para o projeto da produtora independente de energia renovável Qair, ex-grupo Lucia.

A empresa manifestou interesse em arrendar uma área no porto em março deste ano, prevendo uma movimentação portuária através de Suape de 40 mil toneladas de amônia líquida a cada cinco dias, após as quatro fases do projeto serem concluídas. Os investimentos previstos são de R$ 20,3 bilhões e o início da operação previsto para 2025. O prazo de arrendamento da área do Porto (72,5963 hectares) é de 25 anos, com possibilidade de renovação por igual período.

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De acordo com o projeto da Qair, a previsão é de que sejam gerados aproximadamente 1.200 empregos diretos na fase de construção e 450 na fase de operação.

"Na futura fábrica, o H2V (hidrogênio verde), o combustível do futuro, será produzido a partir da dessalinização da água do mar", informa o Porto em seu site.

O chamamento público também contempla duas unidades industriais produtoras de hidrogênio azul, a partir da reforma de vapor metano, como insumo para posterior produção de amônia em outras duas unidades a serem implantadas também em Suape.

O hidrogênio verde é obtido a partir de uma usina de eletrólise, que separa o oxigênio e o hidrogênio da água. É chamado de verde porque a unidade que o produz funciona a partir de fontes de energia 100% renováveis.

O H2V é insumo para muitas indústrias, principalmente no continente europeu, já existindo como combustível para veículos. Também é usado para produzir amônia, um dos principais fertilizantes para o agronegócio, o qual o Brasil é um dos mais importantes produtores mundiais.

"A chegada de uma planta desse porte, além reforçar nosso compromisso com a sustentabilidade, mostra que o porto tem muito potencial para se tornar um dos mais importantes atracadouros do continente e do mundo", disse em nota o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão.

Há mais de 20 anos presente na Amazônia e com o compromisso de mobilizar esforços coletivos para zerar o desmatamento na região até 2025, a Natura manifesta apoio ao projeto de lei (PL) de iniciativa popular Amazônia de Pé. Liderada pela ONG Nossas, em parceria com lideranças locais, cientistas e especialistas em Amazônia de todo o Brasil, o texto prevê destinar 57 milhões de hectares de florestas públicas na região para a sobrevivência do bioma e a segurança de povos originários, ribeirinhos, quilombolas, pequenos produtores extrativistas e da reforma agrária.

A meta é reunir 1,5 milhão de assinaturas físicas de brasileiros de pelo menos cinco estados diferentes para apresentar o projeto ao Congresso Nacional em 2023. Para somar esforços, a Natura está mobilizando a sua rede de parceiros, consumidores, colaboradores e Consultoras de Beleza a agir positivamente pela Amazônia e engajá-los na coleta de assinaturas em diversos pontos de contato da marca com o público, incluindo lojas físicas e eventos internos. Até agora, mais de 150 organizações da sociedade civil co-assinam o PL.

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A adesão da Natura à proposição reforça o compromisso firmado pela empresa com a Amazônia desde o início dos anos 2000, com o lançamento da linha Ekos. Por meio de seu modelo de negócio, em parceria com as comunidades, a Natura contribui para conservar 2 milhões de hectares de floresta e busca ampliar esta área para 3 milhões de hectares até 2030, meta estabelecida na Visão 2030 de Natura &Co (Natura, Avon, The Body Shop e Aesop).

Batizado de Compromisso com a Vida, o plano abrangente do grupo traça metas ambiciosas para enfrentar alguns dos problemas globais mais urgentes, como a crise climática e a proteção da Amazônia. Atualmente, fazem parte da cadeia de valor da Natura mais de 8 mil famílias agroextrativistas de 40 comunidades amazônicas, comprovando ser possível aliar desenvolvimento econômico, progresso social e conservação.

A companhia já movimentou, até hoje, mais de 2,55 bilhões de reais em volume de negócios na região em um modelo pioneiro baseado na sociobiodiversidade, no respeito aos ciclos da natureza e às populações nativas, unindo ciência e inovação ao conhecimento tradicional. Ainda segundo o Integrated Profit & Loss (IP&L), recém-lançada metodologia de valoração dos impactos sociais, humanos e ambientais do negócio da Natura, para cada R$1 aportado na Amazônia, a empresa gera o equivalente R$8,6 em valor social. Mais detalhes sobre a conservação da Amazônia estão disponíveis no site PlenaMata.

*Da assessoria de imprensa

Nesta quinta-feira (25), deputados do estado de Goiás aprovaram um projeto que veta o ensino de temas relacionados à ideologia de gênero nas escolas. A proposta pretende alterar a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e, agora, será encaminhada para sanção do governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

A medida foi apresentada pelo parlamentar Henrique César (PSC) em 2019 e prevê a proibição da abordarem temáticas voltadas à "orientação sexual de cunho ideológico e seus respectivos derivados".

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Com a provação do texto na Câmara dos Deputados, as escolas do Estado devem garantir e respeitar as "convicções do aluno, de seus pais ou responsáveis, tendo os valores de ordem familiar precedência sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa".

Por meio de parecer, o Conselho Estadual de Educação se posicionou contrário ao projeto sob a justificativa de violação à legislação e liberdade de ensino. "Identidade de gênero não é a mesma coisa que sexo biológico e orientação sexual (...) a identidade de gênero é como a pessoa se reconhece, diferentemente de orientação sexual, que se refere a sexualidade da pessoa e a quem ela sente atração afetivossexual", defendeu o Conselho.

A UNAMA – Universidade da Amazônia vai realizar, no próximo sábado (27), das 8 às 12 horas, o UNAMA Day. O evento é voltado para o melhoramento pessoal, vivência em carreira, mercado de trabalho e networking. A programação é gratuita, aberta ao público, com atividades no auditório David Mufarrej e serviços nas Clínicas-Escolas do campus Alcindo Cacela.

O UNAMA Day é uma iniciativa nacional, organizada pelo Ser Educacional, com objetivo de estreitar as relações com a comunidade e com as instituições públicas e privadas. A programação começa com um tour receptivo pelas graduações. A atração principal será a palestra do filósofo Luiz Felipe Pondé, um dos mais conhecidos e respeitados pensadores brasileiros. O bate-papo será virtual e transmitido para várias outras unidades da UNAMA, dentro de fora do Pará.

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Além de trabalhos na comunicação, Pondé é colunista do portal UOL, pesquisador com ênfase em Ciências da Religião e Filosofia da Religião. É, atualmente, autor de várias obras, como “O homem insuficiente”, “Conhecimento na desgraça”, “Do pensamento no deserto” e “Guia politicamente incorreto da filosofia”.

Segundo a diretora acadêmica da UNAMA Belém, Daniela Teixeira, essa é uma grande oportunidade para conhecer a universidade. “O UNAMA Day é um projeto inovador, imperdível e dará continuidade às iniciativas presenciais da Instituição. Nosso intuito é abrir as portas para o público externo com projetos que trabalham a temática da carreira e da construção acadêmica, reunindo adolescentes, adultos, funcionários públicos e da iniciativa privada para partilhar desse saber”, disse a gestora.

Para participar da programação será preciso realizar o cadastro no dia. Para isso, basta apresentar um documento de identificação original, oficial e com foto, que pode ser o RG, a carteira de trabalho, passaporte ou a carteira de motorista.

Da Ascom Unama

Nesta quinta-feira (4), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) que prevê a regulamentação da realização das provas de concursos públicos à distância. No texto, ressalta-se que a dinâmica do certame pode ser parcialmente ou integralmente remota, ou seja, online ou através de uma plataforma direcionada para o processo seletivo.

O relator da medida, o deputado Eduardo Cury (PSDB), em entrevista ao G1, salientou que o modelo é seguro, visto que já é implantado na realização de vestibulares. De acordo com o parlamentar, as regras para esse tipo de concurso serão estabelecidas após consulta pública.

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Entretanto, a proposta não se aplicará para todas as seletivas. Entre as exceções estão os certames destinados aos cargos de magistratura, Ministério Público, Defensoria Pública da União, Forças Armadas, empresas públicas e sociedade de economia mista.

Após aprovação na Câmara dos Deputados, o PL retornará para o Senado Federal para uma nova análise devido à alterações realizadas pelos deputados. No Senado, o texto já havia sido aprovado. 

Sandy anunciou através de uma publicação no Instagram a primeira parceria que irá compor as muitas da segunda edição do projeto Nós, Voz, Eles.

Super animada e agradecida, a cantora revelou que Wanessa Camargo a acompanhará cantando a música Leve, uma colaboração das duas que será lançada na próxima quinta-feira, dia 4. No textinho, Sandy agradeceu a amiga por ter aceitado dividir o estúdio e criar uma música para o projeto que é tão importante para ela.

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"É isso mesmo, Brasil! Minha primeira convidada do Nós, Voz, Eles 2 vai ser a Wanessa! Que alegria finalmente dividir o estúdio com essa amiga e artista linda que ela é. Obrigada, Wan, pelo carinho enorme e pela colaboração incrível nesse projeto que eu amo tanto", publicou a artista.

Vale lembrar que o álbum será lançado na próxima segunda-feira, dia 1°, e os fãs podem esperar outras parcerias com diferentes ritmos e estilos musicais.

Fãs que seguem Sandy nas redes sociais ficaram atônitos com uma publicação da artista. A cantora recorreu à internet para dizer que a segunda edição do disco Nós, Voz, Eles está chegando. Compartilhando um vídeo de divulgação, a irmã de Junior Lima afirmou que a novidade virá na próxima segunda-feira, 1º de agosto.

Assim como foi na edição passada, o projeto terá participações para lá de especiais. Sandy dividiu os vocais no primeiro trabalho com o pai, Xororó, Melim, Maria Gadú, Iza, Mateus Asato, Thiaguinho e ANAVITÓRIA. Lucas Lima também cantou e produziu o disco da esposa. Os convidados para Nós, Voz, Eles 2 não foram revelados.

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Veja o anúncio:

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O vereador Jojó Guerra (PL) chamou o vereador Vinicius Castello (PT) de "viado" durante sessão no plenário da Câmara Municipal de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nessa terça-feira (26). A fala foi transmitida ao vivo pela internet.

Apesar do tom "elogioso" ao colega, Jojó repetiu o termo durante sua participação. "Como você bem fala e brinca, né? Eu acho que, nesse momento, posso falar isso, se você declara que você é um viado. Eu acho que você ter feito esse papel e ter defendido o que você escolheu, é direito seu. Diferentemente de outras pessoas. Que você como viado mesmo, é muito mais homem", afirmou.

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O vereador foi repreendido pelo presidente da Câmara, Saulo Holanda (SD), que ameaçou denunciá-lo ao Conselho de Ética. "É bom ter respeito aqui dentro da Casa. O senhor tá com quebra de decoro aí. Cada um tem seu compromisso com sua igreja e com sua religião, mas respeite aqui dentro", advertiu.

Jojó é 2º vice-presidente da Câmara e fiel da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. Ele retomou a fala e explicou que foi criticado em sua igreja por ter votado a favor de um projeto de Castello. "As pessoas que são evangélicas, igual a mim aqui, comunicaram ao Jurídico, ao Administrativo, para não colocarem o nome delas. O discípulo do prefeito professor Lupércio pegou esse vídeo, levou para o lado dentro da comunidade para dizer que eu tinha votado a favor dos gays, LGBTQIA+, para estarem dentro das igrejas fazendo o que quisessem fazer, se casar, de estar lá frequentando", disse.

Antes da participação de Jojó, o próprio vereador Vinicius Castello já havia se definido na tribuna como “viado”. Ele defendeu seu projeto e reforçou que a proposta não tinha qualquer ligação religiosa. O objetivo da proposta seria proibir a discriminação relacionada à orientação sexual e de gênero em Olinda.

O projeto foi sancionado com vetos pela Prefeitura. O autor disse que houve pressão de núcleos religiosos e disseminação de discurso de ódio, através de notícias falsas, dentre elas, a de que placas LGBTQIA+ seriam colocadas dentro das igrejas.

Vinicius se pronunciou sobre o ocorrido em seu perfil nas redes sociais e considerou que o "elogio" feito por Jojó Guerra foi homofóbico.

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Após o sucesso da parceria na última edição do festival, a Natura e o Rock in Rio voltam a unir forças por um mundo melhor e mais bonito. E, se na estreia da parceria, em 2019, a NAVE aterrissou no Rock in Rio com uma proposta de conexão entre o presente e o futuro, para este ano, o público do festival poderá vivenciar uma experiência imersiva pensada para que todos possam sentir e se aproximar de uma Amazônia contemporânea, que inspira, transborda arte e cultura, é plural, feminina, fala em primeira pessoa, é ancestral e periférica.

Sob a liderança do Coletivo Criativo NAVE, que tem direção da artista visual paraense Roberta Carvalho, cenografia da artista carioca Daniela Thomas, argumento da contadora de histórias acreana Karla Martins e direção musical da cantora e multiartista paraense Aíla, a atração apresenta aos fãs do festival, a partir de experiências artísticas envolventes, uma Amazônia pouco conhecida do grande público — contemporânea, diversa, multicolorida e pop.

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Ao criar uma conexão emocional com o público, a NAVE pretende desconstruir o estereótipo reducionista da Amazônia e construir novos olhares empáticos sobre a potência da região. A NAVE vai encantar visitantes da Cidade do Rock com a abundância da Amazônia e gerar mobilização em prol do futuro do planeta.

O Rock in Rio Brasil 2022 acontece nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022, na Cidade do Rock (Parque Olímpico, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro). Mas, de acordo com os criadores da NAVE do projeto, a proposta vai extrapolar as fronteiras da Cidade do Rock, ganhar as ruas e as mídias digitais e, assim como o festival como um todo, se transformar em uma grande plataforma de comunicação, impactando o público em geral. Para transbordar a Amazônia, fazem parte da experiência intervenções nos cartões postais da cidade do Rio de Janeiro e produções audiovisuais inéditas.

A NAVE é uma cocriação entre o Rock in Rio e a Natura, que, a cada edição, traz um tema mobilizador para a construção de um futuro regenerador. Idealizada pela empreendedora social e estrategista criativa Denise Chaer, a atração terá, nesta edição, a direção geral do CEO do Rock in Rio, Luis Justo, e se propõe a abrir um espaço inédito para a Amazônia no Rock in Rio, por meio de uma experiência multissensorial que vai unir música, arte, cheiro, tecnologia, performances e apresentações.

Para dar vida ao projeto deste ano, o Rock in Rio e a Natura passaram por um processo de criação com duração de mais de dois anos e participação de vários protagonistas da cultura Amazônica. A mensagem ecoa as vozes dos artistas da região, iluminando e potencializando a forte cultura contemporânea da Amazônia.

Para Roberta Carvalho, diretora artística da NAVE, o público vai se surpreender com a pluralidade cultural e riqueza da região, apontadas pelos olhares de dezenas de artistas. "Estamos construindo uma experiência imersiva que fala de uma Amazônia contemporânea, com uma narrativa poética audiovisual, criada a partir de obras de artistas amazônicos que pensam ativamente o agora, com imagens potentes, diversidade de linguagens e um projeto sonoro arrebatador", conta Roberta.

"Vivenciar esta experiência inédita e imersiva é uma oportunidade única para quem for ao festival. Acreditamos que a partir da arte e da cultura, todos se sintam conectados e sensibilizados a olhar de uma forma diferente e mais ampliada para essa riqueza que é a Amazônia", afirma Luis Justo, CEO do Rock in Rio.

"O Rock in Rio tem há algum tempo um olhar especial voltado para a Região Amazônica. Já realizamos projetos de reflorestamento, Amazonia Live, em parceria com o Funbio e com o Instituto Socioambiental (ISA) que já realizou o plantio de mais de 3.8 milhões de árvores em mais de 2 mil hectares de floresta, com sementes coletadas por uma rede de catadores locais, entre apoio do Rock in Rio e angariação de verbas pelos parceiros e público já investimos mais de 5 milhões de reais no reflorestamento da região do Rio Xingu e apoiamos a restauração de mais de 4.2 mil hectares no projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia. Muito além de melhorar a qualidade da floresta, buscamos um impacto real nos moradores e suas famílias", completa Justo.

Cocriadora da NAVE ao lado do Rock in Rio, a Natura possui uma longa história de compromisso com a floresta em pé. "Há 20 anos começamos a descobrir a Amazônia e nos encantamos com essa riqueza e abundância. Desde então, desenvolvemos produtos, conceitos, cadeias, inovações que contribuem para o desenvolvimento socioeconômico e para a valorização cultural do território. Para 2022, entendemos que a Amazônia é essa chave, ainda mais urgente, para a construção desse mundo mais bonito. Nosso desafio é mobilizar mais gente nessa rede pela Amazônia Viva", explica Maria Paula Fonseca, diretora global da marca Natura.

"Com a NAVE, fazemos um convite para que o público conheça uma Amazônia Viva, pulsante e inspiradora. E, a partir dessa vivência, possa se encantar e se engajar pelo futuro da floresta em pé, fazendo escolhas que impactam positivamente no futuro do planeta", finaliza.

A NAVE contará com experiências imersivas e grandiosas que vão fazer o público mergulhar na região amazônica. Uma das atrações imperdíveis são as enormes projeções que vão do chão ao teto, trazendo a Amazônia em primeira pessoa sob a voz e ótica de artistas da região. Outra novidade será a presença da maior aparelhagem já construída por João do Som, criador das famosas aparelhagens Crocodilo, Tupinambá e reconhecido 'arquiteto' que constrói as tradicionais esculturas famosas nas festas de tecnobrega do Pará.

A aparelhagem terá um formato simbólico, de um barco, típico dos rios amazônicos, porém estilizado pelo olhar de Seu João, e vai transformar a NAVE em uma grande festa pulsante, dançante, contemplando apresentações musicais e diversas atrações que retratam a multiplicidade sonora da Amazônia: o som que nasce nas periferias, a música pop contemporânea e a tradição dos povos originários. Encontros inéditos, pensados especialmente para o barco-aparelhagem.

Coincidindo com os 50 dias que faltam para a edição do reencontro do Rock in Rio, o primeiro conteúdo que marcou o reencontro da NAVE com a cidade do Rio de Janeiro foi dirigido pela artista visual paraense Roberta Carvalho.

A ativação se tratou de uma grande intervenção na cidade com projeções de conteúdos audiovisuais que deram protagonismo aos artistas da Amazônia e que provocaram reflexões sobre a região, abrindo o diálogo sobre o tema central da NAVE este ano. Quem passou por pontos da cidade como Praça Mauá, Boulevard Olímpico e o arranha céu Edifício 'A Noite' no Centro do Rio, no fim do dia deste 14 de julho, conheceu, em primeira mão, uma parte da riqueza cultural da região, que foi estampada em cartões postais da cidade e farão parte da experiência completa da NAVE.

A Amazônia contemporânea e plural, apresentada no Rock in Rio Brasil 2022, pode ser vista dentro e fora da Cidade do Rock. Além das projeções, até setembro de 2022, os fãs também serão impactados por outras quatro franquias de conteúdo, com objetivo, formatos e linguagens diferentes, de forma a extrapolar ainda mais a narrativa da NAVE sobre a cultura amazônica e apresentar ao público, por meio de propostas de conteúdo audiovisual diferentes, a riqueza e a versatilidade da arte amazônica em toda sua potência — incluindo um documentário de quinze minutos que registra a noite de algumas das principais cidades da Amazônia, pelo olhar e perspectiva dos locais.

*Da assessoria de imprensa

A oposição protagonizou um debate acalorado na Câmara de Vereadores do Recife, na manhã desta terça-feira (5), durante a apreciação de um projeto que tinha como objetivo honrar a primeira-dama Michelle Bolsonaro com a medalha Olegária Mariano, que referencia a ativista abolicionista e também esposa do poeta José Mariano, a quem a Casa Legislativa homenageia com o próprio nome.

A matéria, de autoria da missionária Michele Collins (PP), foi rejeitada por 16 votos a nove, durante votação no plenário. Por um acordo entre oposicionistas e governistas, a vereadora Liana Cirne (PT) encabeçou o tempo regimental para discussão entre os que votariam em desfavor e Michele Collins abriria o tempo dos apartes, para quem votaria a favor da proposta.

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Em seu discurso, Liana (foto abaixo) falou sobre retomar o significado da bandeira do Brasil e não deturpar a luta da família Mariano em prol de ceder espaços a Michelle Bolsonaro e Jair Bolsonaro (PL) na cidade do Recife, especialmente em ano eleitoral.

“A nossa bandeira jamais será laranja. Nós não admitimos a laranja da rachadinha, que a laranja dos cheques de funcionários fantasmas, que a laranja que recebeu 27 cheques de Fabrício Queiroz e seis cheques da família Bolsonaro, por um esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro. Não aceitamos que a ‘Micheque’ faça com que a bandeira seja laranja. A nossa bandeira é a bandeira do povo, que os fascistas jamais vão aprisionar”, disse Cirne. Confira o início do debate no vídeo abaixo:

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Em continuidade, a parlamentar atendeu a pedidos e restringiu o discurso ao tema abordado na matéria. Para a petista, o Projeto Pátria Voluntária, coordenado por Michelle, não é mérito para o recebimento da medalha, pelo contrário.

“Esse projeto gastou mais em publicidade do que conseguiu arrecadar em doações. É um projeto de autopromoção. Quais os deméritos da ‘Micheque’? Com a CPI da Covid, a gente descobriu que a ‘Micheque’ estava diretamente envolvida na negociação das propinas que foram o motivo para o atraso das vacinas”, continuou a vereadora. Liana também citou o envolvimento de Michelle no lobby de pastores do Ministério da Educação, que estourou um dos maiores escândalos de corrupção do Governo Bolsonaro até agora.

A psolista Dani Portela foi a segunda a argumentar o voto em desfavor ao projeto da missionária Michele Collins.

“Os dados do Pátria Voluntária são assustadores. Por exemplo, esse ano, o Governo Federal gastou R$ 9,3 milhões só para divulgar o programa, e R$ 359 mil para manter o site do programa. Porém, só arrecadou R$ 5 milhões”, disse Portela (foto abaixo), inicialmente.

A vereadora do PSOL rebateu o mérito apontado por Collins em matéria, sobre feitos de Michelle Bolsonaro no desenvolvimento social.

“Quando a gente diz que não merece uma homenagem, não é por ser esposa de A, B ou C, apesar de ela ter feito uma péssima escolha para se casar. Estamos votando os méritos dela como primeira-dama. Todo mundo lembra que ela abriu o discurso da eleição de Bolsonaro com uma fala de acessibilidade, mas esse é o governo mais capacitista da história. Que tentou por quatro vezes flexibilizar a lei de integração de pessoas com deficiência no trabalho. Governo do ministro Milton Ribeiro, que disse que crianças com deficiência atrapalham a sala de aula”, acrescentou a oposicionista.

Que concluiu: “Não tem mérito a ser dado, principalmente o de Olegária Mariano, uma mulher à frente do seu tempo, e não à sombra do seu marido”.

Michele Collins contra-argumentou

Por diversas vezes, a vereadora pediu que a apreciação fosse feita considerando os feitos de Michelle em ações sociais e iniciativas próprias, e não considerando questões partidárias. A ala conservadora em peso repudiou as manifestações políticas feitas na Casa, tanto pela oposição e pela bancada feminista, como pelos apoiadores que davam suporte ao debate fora do plenário.

“Olhem para Michelle como uma mulher digna de receber uma honraria, e não olhando para ela por viés ideológico, partidário ou por causa do marido dela. Eu jamais seria irresponsável de trazer uma proposição para esta Casa que não fosse condizente com o regimento. Escolhi Michelle porque ela me representa. É uma mulher simples, humilde, do povo e que conquistou um espaço hoje que muitos gostariam de ter. Ela tem feito um trabalho de excelência, tem se posicionado ao lado do povo e se colocado a ouvir as pessoas mais necessitadas, e que tem colocado seu olhar para a cidade do Recife”, justificou Collins.

A vereadora, junto a Júnior Tércio (PP), Felipe Alecrim (PSC) e outros representantes da direita, votaram junto ao argumento principal da matéria, que apresentou as ações do Pátria Voluntária e ressaltou o critério de acessibilidade no trabalho de Michelle.

“As ações de Michelle alcançam não só o Recife, mas todo o Brasil. Não há fronteiras nas ações que ela realiza. Ela abraça a causa dos surdos, atua em diversos projetos sociais e defende o ensino de Libras nas escolas. Ela participa de campanhas de conscientização sobre doenças raras. Esse grupo [de oposição] é o retrato do preconceito e da intolerância religiosa”, disse Felipe Alecrim, que teve aparte incorporado pela autora do projeto.

Apesar da inclusão da acessibilidade no seu discurso de vitória, o presidente Jair Bolsonaro foi responsável por aprovar um corte de verba que causou controvérsia em 2020, quando o país lidava com os primeiros impactos da pandemia.

O Governo Federal reduziu em cerca de 71% o valor que seria disponibilizado pelo Programa Nacional de Apoio à Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) no ano passado, em relação ao ano de 2019. De acordo com uma portaria interministerial publicada em outubro, o valor global máximo previsto das deduções do imposto que poderão ser destinadas ao programa foi de R$34.210.039, bem menor que os R$ 117.487.728 previstos anteriormente.

“Eu pesquisei, fui atrás e sei do trabalho que ela tem desenvolvido. Michelle foi uma das mulheres que levou as pessoas com doenças raras à luz, porque elas eram invisíveis no Brasil. Com um olhar de misericórdia e amor, cheia do Espírito Santo, ela foi lá e olhou para essas crianças. Michelle não merece sofrer a violência que alguns parlamentares desta Casa estão fazendo, violência política”, acrescentou a legisladora Michele Collins.

Fotos: Carlos Lima/Câmara do Recife

A Secretaria da Mulher de Pernambuco (SecMulher-PE) lançou, nesta sexta-feira (1), o projeto Jornada dos Núcleos de Estudos de Gênero e Enfrentamento da Violência Contra a Mulher (NEGs). A iniciativa, de acordo com a pasta, visa a prevenção da violência de gênero, assim como, busca a melhoria da qualidade de vida da comunidade escolar.

O projeto Jornada vai percorrer as escolas nos municípios de Araripina, Petrolina, Salgueiro, Floresta, Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Garanhuns, Caruaru, Palmares, Limoeiro, Nazaré da Mata e Recife ofertando cursos, formação e integração com a rede de enfrentamento da violência contra a mulher em Pernambuco.

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“Nossa meta é fechar o ciclo produção de conhecimento no ensino de base de não a qualquer forma de violência contra as mulheres, preconceito e diferenças entre as pessoas provocando as mudanças através da educação”, explica Juliane Oliveira, gerente de Formação em Gênero da SecMulherPE, por meio da assessoria.

A iniciativa conta com a parceria das Secretarias de Educação e Esportes (SEE), Planejamento e Gestão, Ministério Público de Pernambuco, Promotoria Pública de Pernambuco, Defensoria Pública de Pernambuco, Tribunal de Justiça de Pernambuco, Instituições de Ensino Superior, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), gestoras de ações para mulheres e estudantes da rede estadual de Pernambuco.

O Porto Digital, em parceria com a iniciativa Mulheres em Inovação Negócios e Artes (M.I.N.A.s) e com a Locus Custom Software, está com inscrições abertas para o projeto “TRANSforma meu Currículo”. A ação busca aprimorar o currículo de mulheres trans e travestis para a participação em processos seletivos. A iniciativa foi idealizada pelo Oportunizar, projeto de empregabilidade e qualificação da Rede Trans Brasil.

As inscrições para o projeto devem ser feitas por meio do preenchimento de formulário até o dia 18 de julho. Ao todo, são 40 vagas disponíveis para que pessoas trans e travestis possam receber uma preparação e qualificação para concorrer nas seletivas de emprego. Além  disso, a iniciativa também irá conceder um auxílio financeiro.

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O  “TRANSforma meu Currículo” faz parte de uma ação dedicada ao mês do Orgulho LGBTQIA + e tem por finalidade combater a transfobia e oportunizar o ingresso no mercado de trabalho à essa minoria social. Durante a iniciativa, serão realizadas ações como análise de currículos, mapeamento de vagas disponíveis, criação de um perfil no LinkedIn, além de preparação para etapas de seleção como entrevistas, técnicas comportamentais, escritas e outras atividades.

Nesta quinta-feira (30), a partir das 19h, será realizada uma live no perfil @portodigitalminas, no qual as pessoas interessadas poderão tirar suas dúvidas acerca do projeto. O resultado dos selecionados será divulgado no dia 22 de julho, com previsão de início para o dia 25 do mesmo mês.

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