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Nos últimos dias, a imprensa inglesa repercutiu uma declaração de Pep Guardiola e ventilou a possibilidade do treinador do Manchester United se aposentar nos próximos anos. Nesta quinta-feira, o espanhol foi a público para negar qualquer chance de encerrar a carreira e se justificou dizendo que gostaria de parar antes dos 60 anos.

"Eu disse na entrevista que não vou estar treinando quando tiver 60 anos de idade. Mas, gente, eu tenho 45. Eu não vou me aposentar em dois ou três anos", comentou Guardiola em entrevista coletiva.

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Na sua primeira temporada no Manchester City, Guardiola mantém a equipe na quarta colocação do Campeonato Inglês, com 42 pontos, sete a menos que o líder Chelsea. Após treinar Barcelona e Bayern de Munique e vencer todos os títulos possíveis, o técnico acredita que a Inglaterra seja o local ideal para desenvolver seu trabalho, mas prevê o afastamento do futebol no futuro.

"Eu amo a minha profissão e estou no lugar perfeito para fazer o meu trabalho, especialmente aqui na Inglaterra. Eu comecei a jogar futebol como um jovem garoto, minha carreira foi no campo. Eu gostaria de fazer algo diferente na minha vida, mas não nos próximos três, quatro, cinco, seis, sete anos. Eu disse que aos 60 ou 65 eu não vou estar treinando, mas não penso em aposentadoria ainda", assegurou o técnico.

ESTREIA NA COPA DA INGLATERRA - Na sexta-feira, o técnico fará sua primeira partida pela Copa da Inglaterra, quando enfrenta o West Ham no Estádio Olímpico de Londres. Guardiola comentou que o torneio tem um charme diferente e descartou fazer um rodízio de atletas ou entrar com time misto para a partida.

"Não haverá rodízio do elenco. O West Ham é um time da primeira divisão do Campeonato Inglês, nós vamos jogar como visitantes, é duro. Eu quero seguir nessa competição", afirmou. "Pelo que eu ouvi, a Copa da Inglaterra é especial porque os times mais fracos podem bater os grandes, e isso é o que a torna fascinante. Eu não vejo a hora de disputá-la", completou.

Para a partida, Guardiola ainda não poderá contar com o retorno do belga Kompany. "Ele voltou a treinar, mas ainda não está pronto para jogar", disse. O zagueiro sofre com lesões e atuou apenas em duas partidas na atual temporada.

Encostado no Manchester City desde a chegada de Pep Guardiola, Yaya Touré resolveu se manifestar publicamente para pedir desculpas ao técnico e, consequentemente, tentar começar a recuperar o espaço que tinha no time antes da vinda do treinador espanhol.

A chance de o meio-campista marfinense voltar a atuar pela equipe ficou ainda mais reduzida depois que o empresário do jogador, Dimitri Seluk, afirmou em setembro passado que o seu cliente estava sendo humilhado ao ser descartado da lista de jogadores relacionados para a fase de grupos desta edição da Liga dos Campeões da Europa.

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Irritado com a postura do agente, Guardiola afirmou que Touré não iria jogar pelo City enquanto não recebesse um pedido de desculpas do empresário do jogador. E nesta sexta-feira o atleta usou a sua página no Facebook para atender ao pedido do comandante.

"Eu gostaria de pedir desculpas _ em meu nome e de quem me representa _ à comissão técnica e a todos que trabalham no clube pelos mal-entendidos do passado", escreveu, para em seguida, sem citar o nome do seu empresário, enfatizar que as declarações polêmicas "não representam sua visão sobre o clube ou sobre pessoas que trabalham nele".

Depois, Touré continua sua publicação lembrando de sua identificação com o clube. "Não tenho nada além de respeito pelo Manchester City e só desejo o melhor para o clube. Estou imensamente orgulhoso de ter desempenhado um papel na história do clube e quero ajudar o City a ter ainda mais sucesso. Eu vivo para jogar futebol e entreter os torcedores", afirmou, para finalmente dizer que "gostaria de agradecer a todos os fãs por suas mensagens enviadas neste período difícil. Isso significa muito para mim e minha família".

Também nesta sexta-feira, o jornal britânico Daily Mirror publicou uma entrevista na qual Seluk disse ter dado os primeiros passos para se entender com Guardiola e revelou que o pedido de entrar em acordo com o técnico partiu do próprio Touré, que nesta temporada disputou apenas uma partida sob o comando do treinador. E foi em um jogo no qual a equipe foi escalada cheia de reservas contra o Steaua Bucareste, nos playoffs para a fase da Liga dos Campeões, depois de o time inglês ter vencido o duelo de ida do mata-mata continental por 5 a 0.

"Falei com Yaya nos últimos dias e ele me pediu que eu faça as pazes com Pep. Estou de acordo com ele, tenho que fazer algo para melhorar a situação, pois Yaya se viu em meio a um fogo cruzado em Manchester. E falo com sinceridade. Alguns torcedores do City entraram em contato com Yaya para pedir que encontre uma solução. Até alguns companheiros dele falaram comigo para pedir o mesmo", revelou Seluk na entrevista publicada nesta sexta-feira pelo Daily Mirror.

Pep Guardiola gostou do sorteio da Liga dos Campeões, realizado nessa quinta-feira (25), em Mônaco. Embora o grupo do Manchester City já projete um difícil desafio com o Barcelona, ele reconheceu nesta sexta-feira (26) que será especial reencontrar o ex-time, que o projetou como técnico para o futebol mundial.

Os dois times estão no Grupo C da competição continental, ao lado de Borussia Mönchengladbach e Celtic. "Não posso negar que é especial para mim retornar a Barcelona. Cresci lá e joguei lá até me tornar jogador. Passei boa parte da minha vida lá, conheço as pessoas, o clube, a imprensa, a maioria dos jogadores. A emoção existe, mas isso já aconteceu com o Bayern de Munique na última temporada", declarou.

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Sobre os demais adversários do grupo, Guardiola pregou respeito e previu dificuldade para se classificar. "Precisaremos de nosso melhor desempenho para avançar à próxima fase. Conheço muito bem o Barcelona e o Borussia Mönchengladbach, e tenho muito respeito pelo Celtic. Eles têm muita experiência europeia", elogiou.

O treinador enalteceu ainda o novo reforço do Manchester City, o goleiro chileno Claudio Bravo, mas antecipou que ele não estreará contra o West Ham, domingo, pelo Campeonato Inglês. "Ele está bem, mas não jogará no final de semana."

Cinco meses depois de ser contratado, Pep Guardiola foi apresentado neste domingo como novo técnico do Manchester City. O badalado treinador, que fez história principalmente pelo Barcelona e que vinha dirigindo o Bayern de Munique até a temporada passada, foi recebido com festa por cerca de seis mil torcedores no centro de treinamento do clube inglês.

Nas primeiras declarações, evitou falar sobre possíveis reforços, mas descartou qualquer possibilidade de contratar o argentino Lionel Messi. A resposta foi dada a um torcedor que tentava interromper a entrevista pedindo a contratação do craque. "Não é um mau jogador este garoto", brincou. "Mas acredito que Messi permanecerá no Barcelona até o final da carreira".

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Guardiola chega com um currículo repleto de títulos. São 22 no total, entre eles duas Liga dos Campeões. Começou em 2008 no Barcelona, no qual permaneceu até 2012. Depois foi para o Bayern de Munique e ficou até o final da temporada. Agora no City o objetivo é fazer o time jogar bem, com o tradicional toque de bola, marca de seu estilo de jogo.

"Tenho dito que vai ser difícil manter o estilo no Campeonato Inglês, mas fizemos isso no Barcelona e no Bayern de Munique. As pessoas talvez digam: 'Sim, você conseguiu porque era o Barcelona e o Bayern. Na Inglaterra isso não será possível'. Respondo ok, mas vou tentar."

Guardiola também disse que um dos motivos que o convenceu de acertar com o City foi a estrutura e a atenção dada para as categorias de base. "Quando assumi o time principal do Barcelona vi jogadores da base como Pedro e Busquets que evoluíram rapidamente. Se um jovem jogador tem habilidade e demonstra paixão para entrar no mundo do futebol, com certeza contarei com ele. Tudo depende da qualidade e da paixão", afirmou.

O evento neste domingo ainda serviu para apresentar o volante Gündogan, primeiro reforço para nova temporada. Ao lado de outros atletas, como o atacante Iheanacho, ele exibiu os novos uniformes, com o tradicional azul claro e o diferencial agora de ter as mangas em um tom de azul mais escuro.

O técnico Pep Guardiola começa a montar o elenco do Manchester City com a sua cara. Nesta quinta-feira, o clube inglês anunciou a primeira contratação feita sob a tutela do treinador espanhol. É o meia alemão Ilkay Gundogan, de 25 anos, que se destacou com a camisa do Borussia Dortmund. Os valores da transação não foram revelados, mas o jogador tinha só mais um ano de contrato na Alemanha.

A contratação de Gündogan, ausente na Eurocopa por causa de uma lesão no joelho, é uma vitória do City sobre o Barcelona, que também desejava contar com o futebol do meia de origem turca - mas nascido na Alemanha. Veículos de imprensa espanhóis chegaram a noticiar que eles esteve em Barcelona nos últimos dias.

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"Estou muito feliz por ter assinado com o Manchester City. Quando eu soube do interesse do City, meu coração dizia para eu vir para a cá e as coisas aconteceram muito rápido. Eu amei minha passagem pelo Borussia Dortmund, e eu gostaria de agradecer o clube e os torcedores pelos cinco anos que eu passei lá", afirmou ele ao site oficial do City.

"Agora eu tenho um novo desafio e ele é atingir grandes coisas com o City. A oportunidade de trabalhar com um técnico como Pep Guardiola é algo que eu realmente aguardo ansiosamente e eu sou agradecido de ser a primeira contratação que o clube fez neste verão", complementou o meia, que assinou contrato de quatro anos.

Gündogan, diversas vezes comparado a Xavi pelo estilo de jogo, surgiu no Bochum, mas teve as primeiras aparições profissionais no Nuremberg. No Borussia, passou cinco anos, marcando o gol de honra da equipe de Dortmund na derrota para o Bayern de Munique na final da Liga dos Campeões em 2013.

O jogador, que fez 157 partidas pelo Borussia e 16 pela Alemanha, porém, tem histórico de lesões. Ele perdeu toda a temporada 2013/14, inclusive a Copa do Mundo daquele ano, por causa de uma lesão nas costas. Gündogan machucou-se no fim de abril e não tem previsão de retorno aos gramados.

Para o Borussia Dortmund, vice-campeão alemão na temporada passada, é a segunda perda expressiva. Antes, o capitão Hummels deixou Dortmund para fechar com o Bayern de Munique.

Já se sabia que Pep Guardiola não renovará seu contrato com o Bayern de Munique e deixará o clube ao fim da temporada, mas só nesta terça-feira (5) o treinador revelou o motivo da decisão. O técnico, considerado um dos melhores do mundo na atualidade, contou em entrevista coletiva que está deixando a Alemanha porque quer trabalhar no Campeonato Inglês.

"A razão pela qual eu não vou ficar no Bayern é muito simples: eu quero ser treinador na Inglaterra na Premier League. Essa é a única razão pela qual eu não estou estendendo o meu contrato. Eu sou jovem ainda, tenho 44 anos. Eu quero um novo desafio", disse Guardiola, que também poderia ter renovado contrato com o Barcelona, mas, à época, procurou um novo desafio.

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Apesar da decisão de não renovar seu contrato de três anos, que mudou a forma de o Bayern jogar, Guardiola disse que é grato ao Bayern e ao presidente Karl-Heinz Rummenigge. "Eu sei que o clube queria me manter, mas neste estágio da minha carreira eu preciso de um novo desafio".

Sob o comando do espanhol, o Bayern de Munique ganhou o Mundial de Clubes e a Supercopa da Europa em 2013, o Campeonato Alemão e a Copa da Alemanha em 2014, e o Campeonato Alemão em 2015. Agora, o time caminha a passos largos para ganhar ao menos o tri do Alemão, brigando ainda na Liga dos Campeões e na Copa da Alemanha.

Guardiola agora quer a Inglaterra e os grandes ingleses quase todos querem Guardiola. O treinador tem seu nome ligado principalmente ao Manchester City, que estaria disposto a lhe oferecer um caminhão de dinheiro, mas o técnico jura que não assinou com ninguém ainda. "Recebi diferentes ofertas, mas ainda não me decidi".

De acordo com Guardiola, assim que ele acertar com um clube, "o mundo" será comunicado a respeito. Até mudar de clube, o treinador continuará concentrado no Bayern de Munique e em passar uma grande equipe para as mãos do substituto Carlo Ancelotti, o "técnico perfeito" para o Bayern, na opinião de Guardiola.

O técnico Tite, do Corinthians, se mostrou favorável à contratação de um estrangeiro para comandar a seleção brasileira, mas ele fez só uma ressalva: "Que seja bom e traga qualidade" ao futebol brasileiro. A declaração foi dada em entrevista na noite desta segunda-feira ao canal FOX Sports. "Técnico estrangeiro (na seleção). Palavra de honra: se trouxer mais qualidade, melhor para todos. Se eu permito? Eu gostaria. Tu não podes trazer o nível para baixo. Mas tem de trazer técnico bom, quanto mais intercâmbio melhor", afirmou.

A discussão sobre a possibilidade de contratar um técnico estrangeiro para a seleção ganhou força após o vexame na Copa do Mundo de 2014 (o 7 a 1 sofrido diante da Alemanha) e voltou à tona depois do time nacional na Copa América. Dunga, que substituiu Felipão na seleção brasileira, também passou a ser criticado.

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Em julho, Daniel Alves, lateral-direito da seleção, revelou que Pep Guardiola sonhava treinar a seleção brasileira durante a Copa do Mundo de 2014. Segundo o jogador, o técnico espanhol teria se oferecido para dirigir o Brasil. "Antes da Copa (2014), o Pep queria treinar a seleção brasileira e não quiseram. Ele falou que queria fazer a gente campeão do mundo e tinha toda a estratégia. E não quiseram."

Tite já foi cotado para assumir o Brasil. Também na entrevista ao canal Fox Sports, o técnico do Corinthians revelou que houve um contato em 2012, logo após a saída de Mano Menezes da seleção. Segundo o treinador, o contato da CBF veio por meio do então presidente corintiano, Mário Gobbi. "Foram conversar sobre a possibilidade de me liberar, pois tínhamos o Mundial (de Clubes)", revelou o técnico, que acabou levando o time ao bicampeonato mundial com a vitória por 1 a 0 sobre o Chelsea, na final da competição no Japão.

A CBF, então, contratou Felipão. Após o Mundial, Tite foi apontado como favorito para assumir o cargo. Porém, quem ganhou nova chance foi o técnico Dunga, que já havia comandado o Brasil na Copa de 2010. Apesar do fracasso na Copa América, a CBF banca o atual treinador até a Copa de 2018, na Rússia.

O técnico Pep Guardiola exibiu irritação após o final do jogo no qual o Bayern de Munique caiu por 2 a 1 diante do time de estrelas da Major League Soccer, em jogo encerrado no início da madrugada desta quinta-feira, em Portland, nos Estados Unidos, naquele que foi o último amistoso da equipe antes da final da Supercopa da Alemanha, diante do Borussia Dortmund, na próxima quarta.

O treinador se revoltou com a arbitragem por não ter punido entradas mais duras de jogadores da equipe da casa, sendo que uma delas acabou tirando de campo o astro Schweinsteiger. Irritado, o espanhol chegou a bater boca com o técnico Caleb Porter e evitou cumprimentá-lo depois do término do confronto, quando o comandante local o procurou para a tradicional saudação dentro de campo, comum no final das partidas.

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Guardiola, porém, evitou falar sobre o assunto após o jogo e se limitou a dizer que "não viu Porter" na saída do gramado. Antes de se indispor com o técnico da equipe de estrelas da liga de futebol dos Estados Unidos, ele escalou um Bayern formado quase todo por reservas no primeiro tempo, no qual o time alemão abriu o placar com um belo de Lewandowski, após passe do brasileiro Rafinha.

Na etapa final, entretanto, o time da casa virou o placar mesmo com o Bayern contando desta vez com estrelas como Lahm, Robben, Müller, Boateng, Götze, Neuer e o próprio Schweinsteiger em campo. Bradley Wright-Phillips e Landon Donavan, astro norte-americano que acabou ficando fora da última Copa do Mundo por opção de Klinsmann, fizeram os gols que asseguraram a vitória por 2 a 1.

Coube a Tata Martino ser o advogado de Pep Guardiola, nesta sexta-feira (2). O treinador do Bayern de Munique tem sido bastante criticado, especialmente na Espanha, pelo tiki-taka que consagrou no Barcelona e rendeu o título alemão com vantagem recorde, mas que acabou batido pelo contra-ataque do Real Madrid de Carlo Ancelotti na semifinal da Liga dos Campeões.

"Parece que há a necessidade de enterrar um estilo para dar lugar ao novo estilo que se impõe. Não estou de acordo. Às vezes se ganha, às vezes se perde. Não há porque desacreditar um estilo que marcou a história, um estilo que vão seguir vendo com a seleção espanhola. Se criticam Guardiola e seu estilo de toque e passe curto, suponho que queiram que em dois meses a seleção (espanhola) perca", argumentou Tata.

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O argentino herdou, de certa forma, o trabalho de Guardiola. O espanhol deixou o clube há dois anos, dando lugar a Tito Vilanova, recentemente falecido. Martino chegou a Barcelona no início da temporada e tem sido constantemente cobrado para repetir o trabalho de seus antecessores.

"Não há a necessidade de criticar fazendo uma comparação permanente com Guardiola ou com a forma de jogar. O que ele fez aqui foi o melhor da história do futebol e isso é motivo de orgulho para o futebol. Agora ele perdeu diante de uma grande equipe como o Real. Para elogiar o Real, parece que tem que se criticar o Guardiola", reclamou Martino, falando especialmente da imprensa esportiva da capital espanhola.

Em sua primeira temporada no Bayern de Munique, o técnico Guardiola vem apresentando boas campanhas no Campeonato Alemão e na Liga dos Campeões da Europa. E admitiu que já pensa também no planejamento para a disputa do Mundial de Clubes, que acontecerá em dezembro, dessa vez no Marrocos. "Temos que fazer nossa lição de casa. É um torneio muito prestigiado. Não é fácil chegar a esta competição e vencê-la", afirmou o espanhol, em entrevista ao site da Fifa.

Em partidas da Liga dos Campeões, o Bayern costuma chegar com um dia de antecedência aos locais dos jogos. Contudo, ele pretende chegar ao Marrocos em 14 dezembro, três dias antes da estreia no Mundial, marcada para o dia 17. "É uma longa viagem e os jogadores devem manter a cabeça limpa. Precisamos acostumar com o clima e com o país", justificou Guardiola.

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O treinador se mostrou satisfeito com a escolha do Marrocos como sede da competição, que, dessa vez, fica mais próxima da Europa e da Alemanha - antes, era no Japão, o que implicava uma longa viagem e grande diferença de fuso horário. "Eu acho que é uma boa ideia da Fifa realizar o torneio em um país diferente a cada ano", avaliou Guardiola.

Guardiola já venceu o Mundial de Clubes duas vezes pelo Barcelona, em 2009 e 2011, sendo a última sobre o Santos, de Neymar e Ganso. Na próxima edição, o principal adversário do Bayern será o Atlético-MG, que garantiu a vaga na competição ao conquistar a Libertadores.

Chelsea e Barcelona se enfrentarão nesta sexta-feira, em Praga, pela Supercopa da Europa. Apesar de dois dos principais clubes do futebol mundial estarem se enfrentando, as atenções também estarão no banco de reservas, já que a partida marcará o reencontro de José Mourinho com Pep Guardiola, ex-comandantes de Real Madrid e Barcelona, respectivamente.

Ao longo de seu período à frente do Real Madrid, Mourinho enfrentou Guardiola no Barcelona em 11 oportunidades e os treinadores nunca mostraram muita empatia um pelo outro. Apesar disso, o técnico português minimizou o reencontro e preferiu exaltar a importância que a conquista da Supercopa teria para o Chelsea.

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"Não se trata do Pep e nem de mim. Se trata de Chelsea e de Bayern de Munique. E também da Supercopa, na qual o campeão da Liga dos Campeões (Bayern) enfrenta o campeão da Liga Europa (Chelsea). E o Pep não foi campeão europeu, nem eu fui campeão da Liga Europa", declarou, lembrando que o Bayern era comandado por Jupp Heynckes quando foi campeão e o Chelsea, por Rafa Benítez.

O título da Supercopa seria o primeiro troféu de Mourinho na volta ao Chelsea para esta temporada. "Não é uma competição, mas sim uma partida que lhe dá um troféu. Se algum de nós disser que não deseja ganhar este troféu, não é verdade. Todo mundo quer conquistá-lo", afirmou.

Se na época em que comandava o Barcelona Guardiola dificilmente concordava com Mourinho, dessa vez deu opinião semelhante à do português. Para o técnico do Bayern, o confronto entre eles é o que menos importa, e o mundo todo estará assistindo à partida para ver as equipes.

"Milhões e milhões de pessoas em todo o mundo estarão assistindo a estas duas equipes maravilhosas, dois clubes maravilhosos, pelos jogadores, e não pelos técnicos", disse o técnico, que também tem a oportunidade de conquistar seu primeiro título oficial pelo Bayern.

O técnico Pep Guardiola foi recepcionado por estimados sete mil torcedores no seu primeiro treinamento como técnico do Bayern de Munique, realizado na Allianz Arena, nesta quarta-feira. O clube decidiu abrir o estádio, com capacidade para receber 69 mil torcedores, nos dois primeiros dias de treinamento da pré-temporada, diante da expectativa provocada pela chegada do treinador espanhol.

Saudado com gritos e aplausos, Guardiola retribuiu a recepção calorosa com sorrisos e acenos para a torcida. Em seguida, começou a trabalhar. Na primeira atividade no Bayern, o treinador teve quase todo o elenco à disposição, exceto pelos brasileiros e Luiz Gustavo e o espanhol Javi Martinez, que participam da Copa das Confederações, além de alguns jogadores lesionados.

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Toni Kroos fez o seu primeiro treinamento no Bayern desde que sofreu uma lesão na coxa no dia 2 de abril, durante partida contra a Juventus pela Liga dos Campeões da Europa. Recém-contratado do Borussia Dortmund, Mario Götze está lesionado e não participou do treino, assim como Holger Badstuber e Bastian Schweinsteiger. Já Mario Gomez treinou normalmente, mesmo com as especulações sobre uma possível transferência para a Fiorentina.

Guardiola venceu a Liga dos Campeões, o Campeonato Espanhol e a Copa do Rei em sua temporada de estreia como treinador do Barcelona, após passagem pelo time B do clube catalão. Ele venceu 14 títulos em 19 possíveis nos quatro anos no time, incluindo a Liga dos Campeões em 2009 e 2011, antes de tirar um ano sabático do futebol na última temporada. No início do seu trabalho no Bayern, Guardiola reverá o seu ex-clube no dia 24 de julho, quando o time receberá o Barcelona em amistoso marcado para Allianz Arena.

Pep Guardiola foi oficialmente apresentado nesta segunda-feira como novo técnico do Bayern de Munique. Depois de fazer história como treinador do Barcelona, o espanhol deu a sua primeira entrevista coletiva como comandante da equipe alemã e admitiu que o clube o fez recuperar a motivação perdida no fim de sua passagem pelo time catalão.

Falando em alemão no início da coletiva e já se desculpando por ainda não dominar o idioma, Guardiola disse que se juntou ao Bayern por causa de seus jogadores, do seu modelo de gestão e pela história vitoriosa que possui no futebol.

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"Meu tempo no Barcelona foi maravilhoso, mas eu precisava de um novo desafio e o Bayern de Munique me proporcionou essa oportunidade. Então, estou pronto para fazer o meu melhor nesta próxima temporada", disse o treinador de 42 anos de idade.

Pelo Barcelona, Guardiola conquistou 14 títulos ao logo de quatro temporadas e se tornou o técnico mais vitorioso da história do time, que ele ajudou de forma decisiva a tornar o melhor do mundo. E, nesta segunda, o treinador disse que ter a chance de comandar o Bayern "é um presente" para a sua carreira.

Durante a apresentação de Guardiola, o presidente do Bayern, Uli Hoeness, também enfatizou o desejo que o espanhol exibiu de comandar o time alemão desde que foi procurado para assumir o cargo. "O Bayern de Munique queria a Pep e Pep queria o Bayern de Munique. Essa foi a sensação que tivemos desde o primeiro dia (das negociações para contratá-lo). Depois de cinco minutos notei que daria certo", disse o dirigente.

PRESSÃO E ALTO NÍVEL - Embora já seja um técnico consagrado com apenas 42 anos de idade, Guardiola reconheceu que chega ao clube alemão com uma grande responsabilidade, pois a equipe acaba de ser campeã europeia, conquistou o último Campeonato Alemão com muita facilidade e ainda faturou a Copa da Alemanha. Além disso, já vinha de outras boas temporadas, tendo sido vice-campeã do Velho Continente em 2012.

Porém, o espanhol garantiu estar pronto para ser cobrado. "Nos grandes times sempre há pressão, sou consciente disso e estou preparado para o desafio", avisou, destacando também a história vencedora do Bayern. "Poucos clubes no mundo têm uma tradição tão rica e é um honra ser chamado para trabalhar aqui", completou.

Já ao ser questionado sobre o que poderá melhorar no poderoso Bayern de hoje, Guardiola pregou a continuidade do bom trabalho realizado por Jupp Heynckes, agora ex-técnico da equipe alemã. "Primeiro tentarei procurar manter o alto nível que teve o time com meu antecessor e quando uma equipe ganha todos os títulos devem ser feitas poucas mudanças", admitiu.

Guardiola dirigirá nesta quarta-feira o seu primeiro treino como técnico do Bayern, cuja estreia no próximo Campeonato Alemão está marcada para 9 de agosto, contra o Borussia Mönchengladbach, em casa.

O Bayern de Munique divulgou nesta terça-feira um cronograma, ainda não totalmente pronto, de sua próxima pré-temporada europeia e informou que Pep Guardiola iniciará os seus trabalhos como novo técnico da equipe a partir de 26 de junho.

A previsão inicial dava conta de que o treinador espanhol iniciaria os seus trabalhos de campo no clube apenas em julho, mas agora está confirmado que ele começará a ter contato diário com seus novos comandados um mês depois da disputa da final da Liga dos Campeões, marcada para acontecer no próximo dia 25 de maio, quando Bayern e Borussia Dortmund se enfrentarão no Estádio de Wembley, em Londres.

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A pré-temporada do Bayern também prevê um período de treinos na região italiana de Trentino, entre os dias 4 e 12 de julho, sendo que o time apenas cumpre tabela no atual Campeonato Alemão, após ter se sagrado campeão nacional com seis rodadas de antecedência para o término da competição.

Contratado já no início de janeiro, Guardiola substituirá o técnico Jupp Heynckes, que irá se aposentar ao final desta temporada europeia. O espanhol tentará iniciar uma nova era vitoriosa na equipe alemã, depois de ter feito história como o treinador mais vencedor do Barcelona em todos os tempos.

 

As férias de Pep Guardiola já tem uma data para acabar. Sem treinar nenhum clube desde que deixou o Barcelona no último mês de junho, o treinador foi anunciado pelo Bayern de Munique. Através do site ofical, a equipe bávara anunciou que Guardiola firmou contrato até 2016 e assume a equipe em julho deste ano.

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Cobiçado pelos gigantes do futebol europeu e cogitado até mesmo na Seleção Brasileira, Guardiola substituirá Jupp Heynckes, que decidiu não renovar o contrato com o Bayern.

CARREIRA

Pep Guardiola, 41 anos, treinou o Barcelona entre 2008 e 2012. Em quatro temporadas no clube catalão, o jovem treinador conquistou 18 títulos entre eles, três campeonatos nacionais, duas Ligas dos Campeões e dois mundiais.

Parecia que o Barcelona tinha conquistado um título. A festa, porém, era pelas 13 taças que o técnico Pep Guardiola conquistou em apenas quatro temporadas à frente da equipe catalã. A maior delas não entra na conta: o respeito e admiração de uma das mais fanáticas torcidas do mundo.

Neste sábado, na sua despedida do Camp Nou, uma série de homenagens, de todos os tipos, vindas das arquibancadas. No campo, quatro gols de Messi na goleada por 4 a 0 sobre o Espanyol, na penúltima rodada do Campeonato Espanhol.

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Ao chegar no Camp Nou, o torcedor encontrava duas grandes lousas, nas quais os fãs podiam deixar mensagens de carinho ao treinador mais importante da história do Barcelona - ambas, lotadas, precisaram ser renovadas. Nas cadeiras, uma bandeirinha para cada torcedor com a inscrição "gràcies Pep" ("obrigado, Pep", em catalão).

Mas nem precisava a direção do clube ter preparado tamanha festa. Os torcedores também homenagearam o treinador de forma espontânea, levando milhares de faixas, bandeira, cachecóis, camisetas e cartazes. Um bandeirão gigante também foi usado no último jogo do treinador no Camp Nou - ele vai deixar o clube ao fim da temporada.

Depois do apito final, Guardiola foi ao centro do gramado, assistiu a um vídeo em sua homenagem e foi carregado pelos jogadores. Diante de tamanhas homenagens e ovacionado de pé por quase 90 mil pessoas, não aguentou e caiu no choro. Disse que era apenas um "até logo".

"A vida me deu este presente, de desfrutar destes garotos por estes anos. Vocês não sabem a estima que levo para casa por ser tão querido neste tempo. Obrigado a todos (se dirigindo à torcida), porque temos lutado todos os dias para que vocês passem por bons momentos assistindo-nos a jogar futebol. Deixo vocês com os melhores jogadores. Os desejo o melhor, isso ficará para sempre em mim e vocês não me perderão nunca", discursou o treinador.

Para o presidente do Barcelona Sandro Rosell, a despedida de Guardiola mostra uma nova face do seu clube, que faz do Barça admirado no mundo inteiro. "Estamos numa etapa na qual o Barcelona aprendeu a ganhar e a perder e a também homenagear seus ídolos. É importante que nossos mitos possam sair pela porta da frente. Amadurecemos como clube e como torcida."

Assistido de perto até mesmo por alguns de seus principais jogadores, entre eles o capitão Puyol e os meias Iniesta e Xavi, na entrevista coletiva em que confirmou a sua saída do Barcelona, o técnico Pep Guardiola admitiu nesta sexta-feira que a sua relação com os jogadores já estava desgastada depois de quatro anos sob o comando do time.

Nem mesmo os 13 títulos conquistados em 17 campeonatos disputados na era mais vitoriosa da história do Barcelona foram suficientes para convencer o próprio Guardiola de que ele deveria seguir no clube. "Foram quatro longos anos e o tempo desgasta tudo. Para estar aqui, nesta cadeira, três vezes por semana durante quatro anos tem que ter muita paixão, muita vontade", afirmou o treinador, em entrevista coletiva, admitindo que não sentia mais o mesmo prazer de outros tempos no cargo.

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Guardiola ainda negou que a eliminação na Liga dos Campeões da Europa diante do Chelsea, após empate por 2 a 2 na última terça-feira, em Barcelona, tenha sido determinante para a sua saída. "Foi uma decisão pessoal, um jogo não muda todo um trabalho de quatro anos", opinou, revelando que já tinha tomado a decisão de deixar o clube há algum tempo, mas que não podia tornar pública a sua decisão para não atrapalhar o time em meio à disputa da Liga dos Campeões e do Campeonato Espanhol.

"Já havia comunicado ao presidente (Sandro Rosell) que o final do meu ciclo estava perto, mas não podia dizer aos jogadores, para evitar reações desastrosas. Agora creio que é o momento, já que estamos fora das competições importantes", completou, também deixando claro que não vê mais condições de o Barcelona desbancar o líder Real Madrid neste Espanhol.

O treinador também se desculpou por ter gerado grande expectativa em relação ao seu futuro durante este período final do seu contrato, que expira ao final desta temporada do futebol europeu. "Lamento muito por toda a incerteza que eu criei ao longo deste tempo sobre o meu futuro, talvez isso tenha sido um erro meu", admitiu.

De saída do clube, com o qual tem contrato até 30 de junho, Guardiola ainda manifestou apoio ao trabalho do seu assistente-técnico Tito Vilanova, que foi confirmado nesta sexta-feira como novo treinador da equipe. "Saio com a sensação de ter estado aqui com muito orgulho. Este é um clube de uma força, uma vida e uma potência incríveis. Não tenham medo, o técnico que me sucederá está mais do que capacitado para dar continuidade ao meu trabalho", respaldou.

Já ao falar sobre o seu próprio futuro, Guardiola revelou que espera estar comandando uma nova equipe em breve, mas apenas depois de um período de descanso após uma longa era de trabalho e vitórias no Barcelona. "Em cada dia, durante quatro anos, as exigências são muitas, assim como a pressão e a energia necessária para incentivar os jogadores e aproveitar isso. Preciso descansar e seguir com outros projetos", avisou.

O Barcelona confirmou nesta sexta-feira a saída do técnico Pep Guardiola, que deixará o clube depois de quatro anos de muito sucesso sob o seu comando. O treinador conquistou incríveis 13 títulos desde quando assumiu o time no início da temporada 2008/2009 do futebol europeu, em substituição ao holandês Frank Rijkaard.

A saída de Guardiola foi confirmada apenas três dias depois de o time catalão empatar por 2 a 2 com o Chelsea, no Camp Nou, no jogo que decretou a eliminação da equipe de Messi na semifinal da Liga dos Campeões da Europa. Antes disso, no último sábado, o Barça caiu por 2 a 1 diante do Real Madrid, também em casa, e viu o arquirrival ficar mais próximo do título do Campeonato Espanhol.

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O contrato de Guardiola irá se expirar ao final desta temporada do futebol europeu, que se encerra no próximo mês, e o técnico não aceitou a proposta que o clube fez para prorrogar o acordo. Antes de deixar o comando, porém, o treinador seguirá dirigindo o Barcelona nesta reta final do Campeonato Espanhol e fará a sua despedida oficial no cargo no próximo dia 25 de maio, quando o time catalão disputará a decisão da Copa do Rei contra o Athletic Bilbao.

Sob o comando do Barcelona, Guardiola foi duas vezes campeão da Liga dos Campeões, em 2009 e em 2011, e faturou o Mundial de Clubes nestes dois anos. Ele também conquistou três títulos espanhóis, das temporadas 2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011, nas quais também levou três taças da Supercopa da Espanha. Para completar, ele conduziu o clube aos títulos da Supercopa Europeia em 2009 e 2011 e se sagrou vencedor da Copa do Rei da temporada 2008/2009.

Além de confirmar a saída de Guardiola ao final desta temporada europeia, o Barcelona anunciou que Francesc 'Tito' Vilanova será o novo técnico do time. O anúncio da troca de comando foi feita pelo presidente do clube catalão, Sandro Rosell, que lamentou o fim da passagem do vitorioso treinador e exaltou a importância histórica que ele teve para o Barça.

"Informo que Guardiola não continua como treinador do Barcelona na próxima temporada. Obrigado, Pep, por ter nos apresentado um modelo de futebol que nunca mais poderá ser questionado. Obrigado, Pep, por ter sido o melhor treinador da história do clube", ressaltou.

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