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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) distribuiu na tarde deste domingo, 23, patos infláveis para os pedestres na Avenida Paulista, que fica fechada para carros aos domingos. A ação ocorreu no mesmo dia em que o presidente da entidade, Paulo Skaf, se reuniu fora da agenda oficial com o presidente Michel Temer, em sua residência em São Paulo.

Os bonecos de plástico são uma alusão à retomada da campanha "Não vou pagar o pato", que havia sido lançada pela Fiesp em 2015. A ação de marketing contrária ao aumento de impostos foi retomada na semana em que o governo federal anunciou o reajuste da contribuição do PIS/Cofins para os combustíveis, uma medida para tentar conter o rombo fiscal.

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Semana passada, após o aumento de impostos, Skaf disse que houve um erro de Temer em aprovar o aumento da carga tributária, mas que o governo não vai perder a credibilidade por causa de apenas uma medida.

Vice-líder do governo na Câmara, o deputado federal Silvio Costa (PTdoB) disparou críticas, nesta sexta-feira (1º), contra o presidente da Federal das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaff (PMDB). Segundo o pernambucano, o empresário é “um político frustrado” e já anuncia que será ministro em um eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB).

A crítica é uma reação a atitude da Fiesp de colocar um pato de 20 metros de altura e outros 5 mil patos infláveis em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, contra a volta da CPMF.  Os bonecos infláveis da Fiesp tinham a frase “chega de pagar o pato”. Silvio Costa sugeriu que Skaff colocasse outdoors, comerciais e anúncios em Pernambuco e no Brasil com a frase “o deputado federal Sílvio Costa é contra o impeachment”.

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“Paulo Skaff é um político frustrado. Nunca se elegeu, em São Paulo, para qualquer mandato que disputou, exatamente porque o povo de São Paulo o conhece”, alfinetou. “Ele já divulga em São Paulo que será ministro de um eventual governo Michel Temer. Na verdade, mais uma vez ele vai perder. Ele será ex-futuro ministro do ex-futuro presidente Michel Temer. Não vai ter golpe”, complementou.

Analisando o histórico de Skaff, Costa pontuou que ele “se diz empresário, mas não tem empresa, não gera um emprego no Brasil” e está há 12 anos no comando da entidade paulista. “[Isto] mostra a sua pouca aptidão pela oxigenação do poder e sua vocação pela ditadura. Ele precisa explicar como é que conseguiu se reeleger por tanto tempo na Fiesp. Tenho certeza que não foi pela capacidade de gestão, o que os verdadeiros empresários do Brasil reconhecem ser sofrível”, argumentou.

O vice-líder do governo registrou ainda que ano passado foi convidado para ser membro titular do Conselho de Relações do Trabalho da Fiesp, mas ao perceber a “a instrumentalização política realizada por esse tal de Paulo Skaff” decidiu não participar de nenhuma reunião. 

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