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O brasileiro Kaká está se tornando o "salvador da pátria" do Orlando City nos Estados Unidos. O meia anotou seu segundo gol pela equipe nesta sábado e, curiosamente, assim como em sua estreia, foi o gol que livrou o time de uma derrota. Ele igualou o placar com o Montreal Impact por 2 a 2, fora de casa, em partida válida pela Major League Soccer (MLS), a principal liga de futebol dos Estados Unidos.

Kaká teve 45 minutos muito intensos em Montreal. Depois de sua equipe sair em desvantagem de 2 a 0, com gols de Ignacio Piatti, de pênalti, e de Jack McInerney, com apenas 27 minutos de jogo, o camisa 10 apareceu.

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O meia brasileiro primeiro obrigou o goleiro Kromberg a fazer defesa complicada, depois deu assistência para o também brasileiro Pedro Ribeiro diminuir o placar, aos 29 minutos, e, depois, igualou o placar, aos 30. Ele recebeu passe e chutou no canto esquerdo do goleiro do Montreal.

Assim como em sua estreia, no dia 8 de março, o brasileiro garantiu um pontinho para o Orlando City. No seu primeiro jogo na Major League Soccer, Kaká havia empatado o confronto com o New York City por 1 a 1 em cobrança de falta que desviou na zaga e enganou o goleiro.

Com a nova igualdade, o Orlando City soma cinco pontos em quatro jogos, em segundo lugar na Conferência Leste.

O meia Kaká disse estar realizado e muito feliz pela estreia com gol e assistência pelo Orlando City, ocorrida na última quarta-feira. Em amistoso de pré-temporada contra o FC Dallas, realizado na tarde desta quarta-feira, em Orlando, o brasileiro atuou nos primeiros 45 minutos, quando cruzou para Paterson abrir o placar e ainda converteu uma cobrança de pênalti. O resultado final foi 4 a 0 para o seu novo time.

"Sempre tem aquela ansiedade. Realmente foi muito bom. Feliz pelo gol e pela assistência. Foi só o primeiro jogo, muita coisa boa vem por aí. Pode ter certeza", comemorou. "O primeiro jogo sempre cria aquela ansiedade, de como serão as coisas", afirmou.

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Kaká disse ainda que o time deve melhorar até a estreia na Major League Soccer (MLS), a principal liga de futebol dos Estados Unidos, no dia 8 de março em Orlando contra o New York City FC, time do atacante espanhol David Villa.

O técnico Adrian Heath já definiu o brasileiro como o capitão do time e disse que o amistoso valeu para testar o posicionamento de Kaká. "Foi uma ótima oportunidade para ver em qual posição no time o Kaká pode se encaixar. Sabemos como ele vinha atuando no São Paulo e agora vamos ver como poderá nos ajudar", explicou.

Mesmo antes do início do campeonato, a chegada do brasileiro já mobilizou a torcida nos Estados Unidos. O Orlando City vendeu mais de 11 mil boletos para a temporada 2015, o que equivale a 220 mil ingressos para o público acompanhar as partidas da equipe na MLS.

Kaká assinou nesta terça-feira um contrato para defender o Orlando City por três temporadas. O meia brasileiro de 32 anos só atuará com a camisa do time norte-americano a partir de 2015, quando o clube estreará na Major League Soccer (MLS), a Liga Norte-Americana de Futebol, e antes disso atuará por seis meses pelo São Paulo, que repatriará o atleta por empréstimo.

O São Paulo ainda não oficializou a contratação, mas o próprio Kaká confirmou o acerto para voltar a defender o time do Morumbi, no qual iniciou a sua carreira profissional antes de ser contratado pelo Milan para a sua primeira passagem pelo clube italiano, do qual está se despedindo. O Orlando City também oficializou nesta terça o empréstimo do atleta ao clube brasileiro.

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Altamente festejado pela torcida em sua chegada a Orlando, Kaká vestiu a camisa 10 em sua apresentação oficial e disse estar realizando um "sonho" ao poder colaborar com o crescimento da MLS. "Já disse algumas vezes que gostaria de jogar aqui. Sabia que o momento chegaria e foi uma decisão profissional. A Liga está crescendo muito e sempre quis ajudar", ressaltou o jogador, em entrevista coletiva, na qual depois enfatizou: "O principal interesse é colaborar na evolução da MLS. Também quero ganhar títulos e fazer coisas boas no Orlando City".

Kaká também destacou nesta terça-feira que é amigo do empresário brasileiro Flávio da Silva, sócio majoritário do Orlando City, e que há dois anos teve a chance de atuar pelo New York Red Bulls, mas somente agora conseguiu acertar a sua ida para o futebol dos Estados Unidos. "Estou feliz porque pra mim é um projeto muito legal", disse o craque, ao justificar a sua escolha de atuar em um centro menos expressivo do futebol mundial.

Por regra da MLS, cada clube pode inscrever até três jogadores que têm apenas uma parcela de seus salários contabilizados para orçamento oficial do clube. Eles são chamados de "designated players". Isso permite a contratação de estrelas como Kaká, já que do Campeonato Norte-Americano existe um teto salarial para os atletas.

Outro atleta consagrado que disputará o campeonato nacional de futebol nos Estados Unidos será o espanhol David Villa, já apresentado pelo New York FC, clube de Nova York que também estreia na competição. Eles terão a companhia de adversários como Thierry Henry e Tim Cahill, do New York Red Bulls, e Clint Dempsey, destaque da seleção dos Estados Unidos que joga pelo Seattle Sounders.

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