Tópicos | Muricy Ramalho

Muricy Ramalho vive dias de contestação no São Paulo após o time ser eliminado em casa pelo Bragantino na Copa do Brasil, mas diz não estar preocupado com seu futuro. Ao ser questionado sobre a possibilidade de ser demitido, o técnico deu de ombros e garantiu que só continua no clube porque se sente tranquilo para desenvolver seu trabalho, mas que não teria problemas em ir embora.

"Eu não me seguro mais em emprego, não estou mais nessa fase da vida. Ninguém precisa falar para mim o que eu devo fazer. Se eu não sentir me bem, eu saio. Estamos oscilando demais, nesse sentido nosso time não está dando resposta mesmo mudando alguns jogadores. No futebol a gente tem que ganhar", rebateu.

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O técnico já não é mais uma unanimidade na diretoria e mesmo o vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, e o presidente Carlos Miguel Aidar começam a ficar insatisfeitos com a falta de resultados e as más apresentações, especialmente nos últimos jogos.

Aidar voltou a garantir que não pensa em demitir Muricy, mas em entrevista coletiva concedida na quinta-feira externou seu descontentamento e chegou a dizer que "minha terapeuta disse que minha paciência está no fim".

"O time do São Paulo está deixando a desejar, isso é uma unanimidade. Nome não joga futebol, às vezes nem sempre o futebol bonito é o que traz o título, o mais efetivo é o que funciona. O São Paulo tem tomado muitos gols bobos em bolas aéreas e não é por falta de treino. Não tenho esse diagnóstico, mas algo está faltando", disse.

Muricy esteve nesta sexta em reunião com o grupo e Ataíde para que o dirigente cobrasse melhores resultados da equipe e mais empenho. E concordou com a avaliação do presidente ao admitir que as críticas são justas.

O São Paulo fez mais um treino tático visando o confronto contra o Vitória neste domingo pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ao contrário do que é costume, o técnico Muricy Ramalho deixou o CT da Barra Funda e levou a atividade para o Morumbi para aclimatar os jogadores às dimensões do estádio.

Durante o treino, Muricy enfim começou a trabalhar as bolas aéreas no ataque e na defesa, que têm sido um drama para a equipe nos últimos jogos. O técnico ensaiou algumas cobranças com os meias Kaká e Paulo Henrique Ganso e repetiu os lances em alguns momentos para ajustar o posicionamento dos jogadores.

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Esta foi a segunda atividade tática da equipe na semana. No domingo e na segunda-feira, o elenco folgou, na terça fez um treino em campo reduzido e foi à academia; quarta-feira foi dia de finalização e treino "físico-técnico". Apenas nesta quinta-feira a equipe começou a trabalhar coletivamente. Muricy, se irritou ao ser questionado sobre o assunto. "É que vocês (imprensa) não vão nos treinos à tarde. Nós treinamos o suficiente", rebateu, quando questionado pela reportagem.

O São Paulo já está definido para a partida contra o Vitória e vai a campo com Rogério Ceni; Douglas, Rafael Toloi, Antonio Carlos e Alvaro Pereira; Souza, Denilson, Kaká e Ganso; Alexandre Pato e Alan Kardec.

Em sétimo lugar na classificação no Campeonato Brasileiro, com 20 pontos, o São Paulo está a nove pontos do Cruzeiro, líder, e a quatro do Corinthians, último integrante do grupo dos quatro primeiros colocados, que se classificam para a próxima edição da Copa Libertadores.

Perfeito nos 2 a 0 sobre o Bahia, decepcionante na derrota diante da Chapecoense por 1 a 0 em pleno Morumbi. O esquema com três atacantes que o técnico Muricy Ramalho aboliu nas duas últimas partidas do São Paulo, deve ser retomado neste sábado, às 18h30, diante do Criciúma, novamente em casa, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A contusão do meia Kaká - deve ser confirmada sua ausência antes do treino da tarde desta sexta-feira - deve obrigar o treinador a optar por mais gente na frente e apenas Paulo Henrique Ganso na armação das jogadas. Isso abriria espaço, então, para o atacante Alexandre Pato fazer seu segundo jogo seguido como titular. Ele atuaria ao lado de Ademilson e Alan Kardec, de volta após não poder enfrentar o Bragantino (já havia defendido o Palmeiras pela Copa do Brasil).

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Ciente de que não há mais tempo para retomar os pontos desperdiçados em casa, Muricy Ramalho quer sua equipe "fazendo o goleiro adversário trabalhar" e pediu mais ofensividade. "Não adianta nada ter 67% de posse de bola e não finalizar. Temos de chegar mais no gol adversário", cobrou o treinador.

E, como Alexandre Pato foi até bem diante do Bragantino, o técnico estuda aproveitar essa fase do jogador. O atacante, inclusive, se colocou à disposição do treinador para ajudar na armação e mesmo na marcação. "Apenas não vou dar carrinhos, pois essa não é minha característica. Mas farei de tudo para cumprir o que ele necessita", disse o candidato a titular Pato.

O camisa 7 tenta aproveitar ao máximo a ausência dos atacantes Luis Fabiano e Osvaldo para não voltar a ser a quinta opção ofensiva. Como a dupla ainda se recupera de lesão, ele quer mostrar serviço.

"Quando cheguei, fiz alguns jogos bons, depois os que entraram foram melhor e mereceram a vaga de titular. Agora tenho de aproveitar os momentos que tenho de jogar. Fui bem com o Bragantino e agora espero ter uma sequência de jogos", discursou Pato.

O jogador quer acabar com as críticas no campo. Ele anda irritado pelas cobranças em cima do seu futebol. Mas pede calma para o São Paulo deslanchar. "Não é logo de cara que você vai dar resultados. Precisa de sequência de jogos e um time ideal. Vamos ver o resultado no fim do ano."

Novo diretor de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi define entre este sábado e domingo o nome do sucessor de Luiz Felipe Scolari. Três treinadores estão no páreo: Dunga, Tite e Muricy Ramalho. Não será surpresa se ele optar por um quarta via. O anúncio oficial está previsto para esta terça-feira na sede da CBF, no Rio.

Dos três candidatos, o nome de Dunga ganhou força nesta sexta. Dispensado após a Copa do Mundo de 2010, o treinador teria sido bem aceito por José Maria Marin, presidente da CBF, e Marco Polo Del Nero. Gilmar Rinaldi e Dunga são amigos, jogaram juntos no Internacional e na seleção brasileira.

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Nas últimas semanas, Dunga foi alvo da Federação Venezuelana de Futebol (FVF), que gostaria de ter o treinador comandando a sua seleção. A ideia de um técnico estrangeiro partiu do próprio presidente Nicolás Maduro, que queria o brasileiro, ou o argentino Diego Maradona, como técnico da seleção venezuelana. O político daria o respaldo financeiro e tratou de dar liberdade para a entidade negociar o acerto.

Com isso, Rafael Esquivel, presidente da FVF, conversou pessoalmente com Dunga durante a Copa do Mundo no Brasil e, nesse encontro informal em São Paulo, manifestou para o treinador o interesse da seleção venezuelana.

Desde o princípio Dunga não se mostrou muito animado, quis saber de valores e, na continuação das negociações, a FVF enviou uma carta em português para o treinador dando mais detalhes da proposta. Só que Dunga não chegou a dar uma resposta oficial e, cansada de esperar, a entidade anunciou na última quinta a contratação de Noel Sanvicente para substituir Cesar Farías, que comandou a seleção de 2007 até dezembro do ano passado.

A informação que Dunga havia sido convidado por Gilmar Rinaldi foi divulgada pela rádio Jovem Pan nesta sexta. Assim que o nome do treinador caiu nas redes sociais, a rejeição foi grande. No Twitter, a hashtag #xodunga ficou entre os "trending topics" (assuntos mais comentados) do Brasil e uma das mais usadas em São Paulo.

Na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, Dunga teve atritos com jornalistas da TV Globo, principal parceira da CBF nos direitos de transmissão dos jogos da seleção.

MURICY EM DÚVIDA - Outro candidato ao cargo é Muricy Ramalho. Gilmar Rinaldi tem boas relações com o São Paulo, clube que defendeu nos anos de 1980. Muricy, porém, não parece muito disposto a encarar a empreitada, caso seja convidado.

"Não sei (dirigir a seleção), me conheço bem, tem que ser mais ou menos o que eu penso do futebol. Tem algumas coisas que eu não aceito, e não sei, isso aí só vendo. Sou meio São Tomé, tem que ver para crer. É uma experiência que nunca tive, só posso responder se um dia estiver lá" disse o treinador. "Eles têm que decidir lá, estou aqui feliz no São Paulo, concentrado no que estou fazendo aqui".

Preferido pelo torcedor para assumir a seleção, segundo pesquisas, Tite ainda não se manifestou. O técnico optou por não trabalhar em clubes desde que deixou o Corinthians em dezembro do ano passado.

Uma corrente na CBF não gostaria de ver Tite na seleção por sua estreita ligação com Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e desafeto de Marco Polo Del Nero, presidente eleito da CBF para assumir o comando em abril de 2015.

Leonardo, cotado para ser o diretor de seleções antes de Gilmar Rinaldi ser nomeado, tem seu nome entre os especulados para a sucessão de Felipão. Leonardo foi treinador do Milan e da Internazionale. Atuou ainda como diretor executivo de futebol do Paris Saint-Germain.

Zico também foi bem mencionado nas pesquisas. Apareceu em segundo lugar, com 19%, no recente levantamento do Datafolha entre os torcedores de todo o País. Com boa experiência na função de treinador, Zico, porém, não é dos que comungo com jeito de governar de Marin e Del Nero na CBF.

Sem muita força entre os candidatos, Vanderlei Luxemburgo não teria recebido nenhuma sondagem de Gilmar Rinaldi. Sem clubes desde novembro do ano passado, Luxemburgo defende a tese de que o Brasil precisa valorizar as categorias de base.

Apesar da boa atuação na vitória por 2 a 0 sobre o Bahia na Fonte Nova na última quarta-feira, o São Paulo pode sofrer modificações para a partida contra a Chapecoense neste sábado, no Morumbi, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Tudo por causa do pouco tempo de descanso entre os jogos depois de mais de um mês sem partidas por causa da paralisação provocada pela disputa da Copa do Mundo.

O técnico Muricy Ramalho indicou que deve preservar alguns atletas e não poupou críticas à tabela. Contra o Bahia, por exemplo, o atacante Alan Kardec deixou o jogo após sentir cãibras nas duas pernas.

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"Eu me preocupo que alguns jogadores saíram cansados, exaustos mesmo, e teremos uma recuperação muito curta. Não sei que mexeu na tabela, mas mexeu errado na minha maneira de ver. Vamos ver com carinho a parte física e acho que devo mudar o time", afirmou o treinador.

Uma possível novidade é a volta de Luis Fabiano, em fase final de recuperação de um estiramento na coxa direita sofrido no amistoso contra o Orlando City, no mês passado. O atacante chegou a participar do último rachão da equipe, mas acabou sendo preservado. O meia Kaká, por sua vez, segue fora para aprimorar a forma e deve estrear apenas no dia 2 de agosto, contra o Criciúma, no Morumbi.

Sobre o jogo, Muricy elogiou o desempenho da equipe e valorizou o domínio conquistado graças à forte marcação no primeiro tempo e nas constantes trocas de bola que deixaram o Bahia desorientado em boa parte do confronto.

"Tínhamos que entrar em campo e jogar, marcar bem. Adiantamos a marcação, apertamos, fizemos os gols na hora certa e tivemos um volume de jogo maior que o do Bahia durante praticamente o jogo inteiro. A posse de bola era importante, ter o controle que tivemos era importante", ponderou.

A goleada de 5 a 2 aplicada pelo Fluminense sobre o São Paulo, no Maracanã, na noite desta quarta-feira, surpreendeu pelo resultado elástico e também o técnico Muricy Ramalho. Após a partida válida pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o treinador destacou que o time paulista fez um grande primeiro tempo, mas "parou" na etapa final e acabou dominado.

"É difícil explicar, o jogo estava realmente todo a nosso favor no primeiro tempo, a gente dominou a saída de bola, mas no segundo mudou tudo. É difícil, tem coisas no futebol que não tem condições de explicar", declarou. "Voltamos com o pensamento de não deixar jogar, porque eles estavam com dificuldades para sair jogando. Mas o Fluminense no segundo tempo com certeza mereceu a vitória. O time parou, não sei o que aconteceu, e o Fluminense tomou conta", avaliou o técnico.

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Apesar dos cinco gols sofridos, Muricy procurou não tecer críticas ao setor defensivo. "Às vezes a defesa começa na frente. É difícil ficar falando dos jogadores (de defesa), são jovens. Não adianta ficar colocando a culpa num ou no outro, não seria justo", defendeu.

O técnico disse ainda que o cartão amarelo que o atacante Luis Fabiano levou no fim do primeiro tempo atrapalhou o rendimento ofensivo da equipe são-paulina. "O cartão que o Luis tomou deixou ele um pouco receoso na etapa final", afirmou.

A advertência aplicada aos 46 minutos do primeiro tempo irritou o atacante, que foi para o intervalo reclamando da arbitragem do catarinense Paulo Henrique de Godoy Bezerra. "Não sei por que o amarelo. Eu fiquei olhando para ele e ele olhando para mim. O juiz está querendo me expulsar desde o começo. Quando estou errado, eu assumo. Mas dessa vez a culpa é dele, que quer me dar vermelho", reclamou. O jogador acabou substituído por Boschilia aos 32 minutos da etapa final.

O técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, disse nesta sexta-feira (2) que quer um time veloz e atuando pelos lados do campo contra o Coritiba, neste sábado, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, no Pacaembu. Segundo o treinador, como o adversário tem bom poder defensivo, será necessário mudar o estilo cadenciado das últimas partidas para poder sair vitorioso do Pacaembu.

"Vamos enfrentar um time muito fechado. Vimos que o Coritiba se fecha muito, marca forte e insistir por dentro é complicado, porque não se consegue entrar na defesa. Então precisamos ir pelos lados do campo", afirmou.

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Sem confirmar os titulares, Muricy deve optar pela saída do meia Paulo Henrique Ganso e a entrada do atacante colombiano Pabon, formação que treinou no coletivo da última quinta-feira. Reserva contra o Cruzeiro, o atacante Osvaldo foi elogiado pelo técnico e será titular. "O Osvaldo contra o Cruzeiro entrou e deu profundidade nas jogadas. Não podemos tirá-lo", disse.

Nas duas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, o Coritiba empatou sem gols contra a Chapecoense e o Santos. Para superar a esperada retranca, Muricy cobrou nesta sexta-feira uma postura diferente da exibida contra o Cruzeiro, no empate por 1 a 1 no último domingo, em Uberlândia. Para o treinador, o jogo foi truncado demais e uma nova exibição abaixo da média será insuficiente para garantir a vitória.

Nesta sexta-feira, o elenco são-paulino fez apenas um treino recreativo com futevôlei. Muricy descartou que tenha escolhido a atividade para esconder a escalação do time, e disse a usou para dar descanso aos jogadores na véspera do jogo.

A provável escalação do São Paulo diante do Coritiba será: Rogério Ceni; Luis Ricardo, Rodrigo Caio, Antônio Carlos e Álvaro Pereira; Souza, Maicon e Pabón; Alexandre Pato, Luis Fabiano e Osvaldo.

O São Paulo deve ter uma nova formação para enfrentar o Coritiba, sábado, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, no Estádio do Pacaembu. O técnico Muricy Ramalho já havia tirado do time o meia Boschilia e nesta quinta-feira (1), no CT da Barra Funda, comandou um jogo-treino contra a equipe Sub-20 do clube em que Paulo Henrique Ganso também foi retirado. No lugar da dupla, entraram os atacantes Pabon e Osvaldo.

Com a mudança, o treinador espera que o time ganhe em movimentação e velocidade. A dupla atuou bem aberta pelos lados do campo, quase junto dos laterais. Osvaldo caiu pela esquerda na companhia do uruguaio Álvaro Pereira e Pabón ficou próximo de Luis Ricardo. No treino, as duas duplas se alternavam na hora de atacar e boa parte da criação das jogadas teve a ajuda dos volantes Maicon e Souza.

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No dia anterior, Muricy havia rascunhado o time no esquema tático 4-3-3, o mesmo usado no começo do Campeonato Paulista. A formação desta quinta-feira, com a ausência de meias de origem, é novidade na temporada. Nos últimos jogos o São Paulo atuou no 4-4-2.

A equipe foi escalada no jogo-treino com Rogério Ceni; Luis Ricardo, Rodrigo Caio, Antônio Carlos e Álvaro Pereira; Souza, Maicon, Pabón e Osvaldo; Alexandre Pato e Luis Fabiano. Ganso entrou no time titular somente na parte final da atividade, na vaga de Pabon.

A atividade foi acompanhada de perto pelo piloto da Williams Felipe Massa. Torcedor do clube, ele levou ao treino o filho Felipe que bateu bola no CT. Massa ficou ao lado do campo durante parte da atividade e conversou com os jogadores e o técnico.

O técnico são-paulino Muricy Ramalho demonstrou irritação, nesta segunda-feira (17), com a polêmica de que o time no Morumbi teria perdido de propósito para o Ituano, no último domingo, no Morumbi. O resultado, combinado ao empate sem gols entre Corinthians e Penapolense, eliminou o clube do Parque São Jorge do Campeonato Paulista e causou declarações polêmicas do atacante Romarinho e do treinador Mano Menezes.

"Quando falam o que foi falado, se questiona o caráter, o ser humano, e isso é inadmissível. Não aceito que coloquem meu caráter à prova", disse Muricy em entrevista à Rádio Globo, nesta segunda-feira. "Eu estou no futebol há muito tempo e ainda não me ensinaram a dar preleção pedindo para os meus jogadores entregarem um jogo", comentou.

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O comandante do São Paulo disse que, em vez de reclamar, o Corinthians deveria ter vencido o Penapolense e o próprio time do Morumbi, resultados que ainda manteriam a equipe de Mano Menezes na briga pela classificação. "Sempre o outro é culpado. É uma filosofia muito usada no nosso País. Comigo não tem jeitinho brasileiro. Entramos em campo para ganhar, mas o adversário foi melhor. Não tem historinha. Aqui no Brasil, todo mundo fala o que quer e ninguém prova nada", afirmou.

Apesar da polêmica da derrota por 1 a 0 para o Ituano, o São Paulo não vai escalar os principais jogadores na próxima rodada. Os reservas é que devem atuar contra o Botafogo, em Ribeirão Preto, no próximo domingo. As duas equipes já estão classificadas para a segunda fase nos primeiros lugares de seus respectivos grupos.

O São Paulo pode poupar jogadores para a partida contra o Ituano, neste domingo (13), no Morumbi, pelo Campeonato Paulista. Segundo Muricy Ramalho, o elenco está muito desgastado e ele irá avaliar o que fazer no fim de semana antes de tomar qualquer decisão.

A decisão do treinador interessa diretamente ao Corinthians, que disputa vaga para a próxima fase do torneio estadual com a equipe de Itu e torce por uma vitória do São Paulo para evitar o vexame de uma eliminação ainda na primeira fase. O time alvinegro é o terceiro colocado do Grupo B, com 20 pontos, dois a menos que o Ituano, que hoje estaria classificado.

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"Alguns jogadores estão no limite, os exames mostram isso. E neste ano estamos indo muito bem, nossos jogadores estão bem na parte muscular, ninguém está lesionado tirando o Souza, que é problema de joelho. Vamos pôr o time muito forte, mas vamos olhar a parte física. Tive a experiência no ano passado no Brasileiro do ano passado quando coloquei um time cansado para enfrentar o Atlético-PR e levamos 3 a 0. Pode ser que coloquemos alguns jogadores descansados para esse jogo", avisou.

A derrota para o São Paulo no clássico do último domingo deixou o Corinthians dependendo de outros resultados para avançar e alimentou o debate de uma eventual "tirada de pé" dos são-paulinos para atrapalhar o rival. Muricy rechaça qualquer possibilidade de corpo mole, mas adianta que tomará as decisões que beneficiem seu time e não irá se preocupar com a situação do rival.

"Não tenho nada com o Corinthians, eu me preocupo com o São Paulo e tenho que ver o que é melhor para o São Paulo, se tiver que descansar jogador é porque é bom para o time. Ganhar é bom porque nos classifica em primeiro do grupo e a vitória dá confiança, futebol é sequência", ressaltou.

Antes de ser oficializado como novo reforço do São Paulo, o que poderá acontecer nesta sexta-feira, Alexandre Pato já foi alvo de protestos da principal torcida organizada do clube durante a vitória do time sobre o Paulista, por 2 a 0, na noite da última quinta, no Morumbi. Ao comentar o fato de a contratação já ser criticada, o técnico Muricy Ramalho reprovou a atitude da torcida ao dizer que "jogador tem que ser bem-vindo".

"Acho que o ideal seria a aceitação de todos. Torcida tem que entender que estamos qualificando nosso elenco, porque é um jogador que pintou muito bem. Não teve uma boa passagem agora (pelo time corintiano), não voltou bem, não sei o que aconteceu. Nós estamos tentando. Esse é um jogador diferenciado", ressaltou o comandante, em entrevista coletiva, na qual prometeu também uma boa recepção ao atacante. "O Pato é um profissional, como qualquer que temos aqui, e aqui todo mundo é bem recebido. O nosso ambiente é assim, o ambiente do futebol é assim, entra e sai jogador toda hora", disse o técnico.

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Rogério Ceni foi outro que não escapou de comentar a contratação de Pato após a vitória que deixou o São Paulo no topo isolado do Grupo A do Paulistão. E, apesar dos rumores de que não gostaria de ver o atacante no Morumbi após ter entrado em conflito com o atacante em um clássico contra o Corinthians pelo Campeonato Paulista do ano passado, o ídolo tricolor assegurou que recepcionará bem o novo reforço.

"Tem talento, é um grande jogador, é uma opção a troca (com o Corinthians). O Jadson também é um jogador, na minha opinião, diferenciado", disse o goleiro, para depois dizer que Pato poderá provar que a torcida errou ao criticar a sua contratação. "O torcedor tem todo lado da rivalidade, ele vai fazer o torcedor compreender, com o futebol, quando tiver a oportunidade de jogar, de que vai se dedicar dentro de campo e vai convencer o torcedor do contrário", opinou.

Já ao comentar como irá receber o atacante no São Paulo, Ceni prometeu: "Vou recebê-lo muito bem, como todos os profissionais que aqui chegaram, como sempre aconteceu com todos. Se uma instituição como o São Paulo contrata um atleta, é obrigação dos que estão aqui sempre recebê-lo bem".

O técnico Muricy Ramalho até ficou satisfeito com a vitória do São Paulo por 4x0 sobre o Mogi Mirim, quarta-feira (22), no Morumbi, pela segunda rodada do Campeonato Paulista, mas destacou que o time ainda tem muito a evoluir. Para ele, a sua equipe ainda erra muitos passes e está insegura em campo.

"Melhoramos no segundo tempo. No primeiro, tivemos oportunidades para fazer gols, mas a bola passou várias vezes na frente da área. A ideia de jogar pelos lados surtiu efeito. Treinamos só uma vez finalizações para não estourar o time. Estamos longe de ser um time seguro. Fomos horríveis nos passes. Erramos demais, e isso é o que mais treinamos", avaliou.

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Muricy destacou a evolução do time nas finalizações em comparação com a derrota por 2x0 para o Bragantino, no último domingo, fora de casa. "Acho que o treinador tem de corrigir o que não é legal. Não dá para não fazer o goleiro dos caras trabalhar. Faltava profundidade. Tivemos 70% de posse de bola contra o Bragantino, mas demos dois chutes a gol. Hoje, chegamos várias vezes pelos lados", disse.

O treinador são-paulino também elogiou a dedicação do seu time. "Eles se dedicaram na pré-temporada, mostraram que estão melhores na parte disciplinar e mostraram vontade. Isso foi o mais importante hoje", afirmou.

A vitória sobre o Mogi Mirim colocou o São Paulo na liderança do Grupo A do Campeonato Paulista, com três pontos. O time volta a entrar em campo no próximo domingo, às 17 horas, quando vai receber o Oeste no Estádio do Morumbi.

O atacante Osvaldo precisará mostrar mais futebol se quiser ter oportunidades no São Paulo. Depois de uma participação discreta no primeiro jogo-treino da temporada - vitória sobre o Marília por 2 a 1 -, ele foi sacado da equipe e deu lugar ao atacante Ademilson no treino tático que aconteceu nesta quarta-feira no CT de Cotia.

Essa foi a única alteração em relação ao primeiro teste mais competitivo. Ademilson teve boa movimentação contra o Marília e conseguiu dar mais efetividade às jogadas de ataque enquanto o agora reserva não conseguiu se livrar da marcação e pouco produziu ao lado de Luis Fabiano.

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Dessa forma, o São Paulo deve estrear no Campeonato Paulista contra o Bragantino, domingo, fora de casa, com a seguinte escalação: Rogério Ceni, Luis Ricardo, Rodrigo Caio, Antonio Carlos e Reinaldo; Wellington, Denilson, Maicon e Ganso; Ademilson e Luis Fabiano.

Mais uma vez Wellington jogou adiantado pela direita em posição semelhante à ocupada por Douglas no ano passado enquanto Denilson em muitos momentos se alinhou aos dois zagueiros e mudou o time para um 3-5-2. A formação foi testada contra o Marília e o time não foi bem, repetindo os muitos erros de posicionamento do ano passado. Coube a Paulo Henrique Ganso tentar explicar o que o treinador quer com a nova formação.

"Não é a mesma função tática (de Douglas); o Wellington é mais marcador e tem mais facilidade de chegar na área porque tem muita força. Ele está tentando aproveitar essa força para que ele chegue mais na área e faça também seus gols", explicou o meia.

O São Paulo volta a treinar na tarde desta quarta-feira com portões fechados e na quinta volta ao CT da Barra Funda para mais um jogo-treino, desta vez contra a seleção dos Estados Unidos, que está no local fazendo uma aclimatação para a Copa do Mundo.

Poucas horas após renovar o contrato do goleiro Rogério Ceni, a diretoria do São Paulo confirmou também neste sábado a permanência de Muricy Ramalho para o próximo ano. O clube assinou vínculo de dois anos, até 2015, com o treinador que tirou o time da zona de rebaixamento do Brasileirão.

O acordo, que já era esperado há algumas semanas, foi comemorado pelo treinador. "Estou feliz de ficar porque aqui é a minha casa e o carinho que o torcedor do São Paulo demonstra por mim me motiva demais para trabalhar nesse clube. Estou muito empolgado para que a gente tenha um ano muito bom em 2014", disse Muricy.

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O técnico revelou que a negociação com o presidente Juvenal Juvêncio foi rápida, apesar do anúncio oficial só ter sido divulgado neste sábado. "Sempre disse que com o Dr. Juvenal Juvêncio não precisaria de muita conversa para eu renovar. Sempre foi assim entre a gente, porque eu o respeito muito e nossa conversa sempre foi muito direta. E foi assim dessa vez de novo."

Juvenal Juvêncio também exaltou a renovação com o treinador. "Fico feliz em permanecer com o Muricy Ramalho. Ele é um treinador de incontestável competência, que conhece a casa como ninguém, tem o mais absoluto respeito dos atletas e um enorme carinho por parte do torcedor. Agora é prosseguir o trabalho para que o São Paulo FC tenha um 2014 exitoso", disse o dirigente.

Muricy reassumiu o São Paulo em setembro deste ano, no lugar de Paulo Autuori, e teve atuação decisiva para a recuperação da equipe, que chegou a temer pelo rebaixamento. Sob seu comando, o time deixou as últimas colocações da tabela e chegou às semifinais da Copa Sul-Americana - foi eliminado pela Ponte Preta.

Em sua passagem anterior pelo clube, o treinador se sagrou tricampeão brasileiro, em 2006, 2007 e 2008. Ao todo, ele já soma 388 jogos no São Paulo, sendo o quarto técnico com mais partidas na história do clube. Com o novo acordo, Muricy deve superar Telê Santana (411) no próximo ano.

Depois de sair na frente no placar, o São Paulo amargou o empate por 1 a 1 com o Botafogo, na noite do último domingo, no Morumbi, em um jogo no qual acertou três bolas na trave no segundo tempo. Após o duelo válido pela antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro, o atacante Luis Fabiano, que começou o duelo entre os reservas e depois substituiu Aloísio, não escondeu a irritação ao comentar o fato de que perdeu a condição de titular absoluto. Porém, ele foi cuidadoso com as palavras ao comentar a opção de Muricy Ramalho.

"Meu momento é o pior da minha carreira, nunca fiquei no banco do jeito que estou ficando", disse o jogador, em entrevista à Rádio Transamérica, na qual admitiu que terá de evoluir para reconquistar seu lugar na equipe titular. "Sei que hoje não estou sendo usado, aproveitado, mas tenho minha obrigação de treinar e fazer minha parte. Tentar ser o melhor possível para ajudar. Se hoje não estou jogando, preciso respeitar as decisões. Eu percebo algumas coisas. Ficar no banco já é motivo para ficar chateado, ninguém gosta, mas tem que respeitar", afirmou.

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Muricy, por sua vez, analisou de forma prática a situação de Luis Fabiano, deixando claro que o atacante não tem vaga assegurada na equipe por ser um ídolo e ter uma história com a camisa tricolor. "A decisão é puramente técnica. É coisa de filosofia de trabalho. Na mudança do time, outros jogadores deram resultado. Para mim, o futebol é muito simples. Deu resultado? Fica. Nós 'estávamos' na segunda divisão e esse foi o time que salvou o São Paulo. Joga quem dá resultado", disse o treinador, em entrevista coletiva, ao explicar a opção por Aloísio, que engatou uma série de boas partidas na grande arrancada que o time deu neste Brasileirão a partir de outubro.

Luis Fabiano sofreu uma lesão na coxa esquerda em jogo contra o Vitória, no dia 5 de outubro, e Aloísio soube aproveitar o período em que o titular ficou fora da equipe. O fato serviu para Muricy destacar, neste último domingo, que não tem qualquer problema com o seu camisa 9. "Eu não tenho manias e não persigo jogador. O Aloísio entrou fazendo gols. Ele (Luis Fabiano) entende isso. É uma situação ruim? Eu entendo. Mas é assim. Se um dia ele voltar e jogar bem, fica (no time)", avisou.

O afunilamento na Copa Sul-Americana com a reta final do Campeonato Brasileiro enfim fará Muricy Ramalho poupar os jogadores titulares e pensar na competição internacional. De olho no primeiro duelo da semifinal contra a Ponte Preta, na próxima quarta-feira, no Morumbi, o treinador admitiu que o time que pegará o Fluminense neste domingo no Maracanã será formado por reservas. Nem Rogério Ceni, conhecido por ser "fominha" e querer atuar em todas as partidas, será escalado.

Muricy não esconde a preocupação com a preparação dos jogadores para a partida contra a equipe de Campinas e resolveu dar descanso aos titulares para evitar lesões musculares que possam virar desfalques para a decisão do meio de semana.

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"Pela sequência que estamos tendo, chegamos ao limite de alguns jogadores e os exames que fizemos mostraram isso. Nossa recuperação não está sendo muito rápida e é um risco pôr os jogadores com esse nível de desgaste. Ainda mais na temperatura alta que devemos enfrentar no Rio", argumentou.

Mas a chance aos reservas não servirá apenas para os titulares ganharem um descanso. Já pensando na próxima temporada, Muricy quer utilizar os últimos jogos no Brasileiro para experimentar alguns atletas que tiveram poucas oportunidades e já iniciar as observações para a montagem de elenco do ano que vem.

"O time teve uma recuperação boa e alguns jogadores tiveram que ficar fora porque o treinador mantém a equipe. Muitos jogadores importante ficaram fora por causa disso e dou muita importância para eles. Agora é uma oportunidade para quem quiser demonstrar que pode ficar no São Paulo."

Dessa forma, o provável São Paulo contra o Fluminense terá Denis; Caramelo, Rafael Tolói, Edson Silva e Clemente Rodríguez; Wellington, Fabrício, Lucas Evangelista e Jadson; Osvaldo e Welliton.

A volta de Luis Fabiano, recuperado de uma lesão na coxa esquerda, reforça o São Paulo, mas também traz um problema para Muricy Ramalho. O treinador terá que encontrar um espaço para o centroavante no ataque do time, que vem sendo escalado com Ademilson e Aloísio, em boa fase. E o treinador vai aproveitar os próximos dias para buscar uma solução.

"Tenho de achar um lugar para o Luis, porque faz parte do nosso planejamento. Não podemos, por empolgação, desistir das pessoas, ainda mais de um jogador desse nível. E não aceito essas polêmicas com isso. Ele vai jogar, porque eu acho que tem de jogar", afirmou Muricy.

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Ademilson é o favorito a deixar o time, mas a sua saída pode levar o setor ofensivo a perder em velocidade. Além disso, o retorno de Luis Fabiano ao São Paulo deve obrigar Aloísio, autor de seis gols nas últimas três partidas, a mudar seu posicionamento em campo.

Independentemente disso, Muricy já adiantou que vai escalar Luis Fabiano nesta quarta-feira, contra o Atlético Nacional, da Colômbia, no Morumbi, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. "O Luis Fabiano deve jogar. Não sou um técnico iniciante, não sou um menino para preparar um atleta e, depois de um resultado desses, voltar atrás. Não existe isso, aqui é profissional. Ele vai jogar", afirmou.

Além de Luis Fabiano, o São Paulo deverá ter outras novidades para o jogo da Sul-Americana. Os volantes Denilson e Maicon retornam após cumprir suspensão automática diante do Inter, enquanto o zagueiro Antonio Carlos aprimora a forma física após se recuperar de uma lesão na perna esquerda. Enquanto isso, o meia Paulo Henrique Ganso cumprirá suspensão pelo cartão vermelho recebido no jogo com a Universidad Católica no Chile.

Muricy Ramalho foi técnico do Náutico, que é hoje é comandado por Martelotte e que foi auxiliar de Muricy no Santos. O encontro entre São Paulo e Náutico, nesta quarta-feira, no Morumbi, foi mais do que uma partida entre duas equipes tentando se livrar do rebaixamento – uma delas praticamente já foi. Mas também se tratou do reencontro entre o criador e a criatura e de um clube com seu eterno ídolo. No final, o criador e ídolo levou a melhor vencendo por 3x0 com gols de Ademílson, Ganso e Welliton.

 

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O Timbu, virtualmente rebaixado com 17 pontos, recebe o Santos, no próximo sábado (19), às 18h30, na Arena Pernambuco. Enquanto o Tricolor Paulista respira com 37 pontos na 13º posição e vai pegar o Bahia, na Arena Fonte Nova, domingo, às 16h.

 

Melhor em campo, São Paulo sai na frente

 

O duelo entre o criador e a criatura começou antes mesmo de a bola rolar, na parte tática. O São Paulo entrou em campo com três zagueiros e cinco homens no meio-campo. O Timbu apenas com Maikon Leite na frente e igual ao seu oponente, com cinco jogadores na zona central. Apesar da elevada quantidade de jogadores de marcação, as duas equipes não foram defensivas no início. O Tricolor criou duas boas oportunidades antes dos dez minutos e o único atacante alvirrubro desperdiçou uma chance cara a cara com Rogério Ceni.

 

Mesmo com as falhas na marcação dos dois lados, o São Paulo foi melhor durante toda a etapa inicial. Teve mais posse de bola, passou boa parte do tempo no campo de ataque, mas chegava sem objetividade. Apenas aos 30 minutos, depois de tanto domínio, o Tricolor abriu o placar. Após passe espetacular de Gano e bate-rebate na defesa, a bola sobrou para Ademílson finalizar ao gol.

 

A postura do Alvirrubro em se preocupar mais em marcar do que atacar seguiu, mesmo atrás do placar. Os dois meias nada criaram e Maikon Leite não conseguiu mais chegar à meta de Rogério Ceni.

 

São Paulo amplia e goleia com facilidade

 

Apesar de voltar do intervalo sem mudança, o Timbu melhorou começo no segundo tempo e parecia que iria inverter o panorama com mais posse de bola. Contudo, foi apenas uma ilusão inicial e nem demorou tanto para a realidade voltar.

 

Os donos da casa logo retomaram as rédeas e ganhou a tranquilidade com o segundo gol. Se no primeiro tempo Ganso deu um belo passe, dessa vez ele fez um belo gol. O camisa 10 são paulino, aos 20 minutos, deixou para trás Martinez, Derley e William Alves, e de frente com Berna deu apenas um leve toque no canto. Só por capricho a bola ainda tocou na trave antes de entrar.

 

Com um placar mais confortável, Muricy Ramalho tirou Aloísio e coloco Welliton. E o atacante, que havia acabado de entrar, marcou o terceiro num forte chute indefensável para o goleiro alvirrubro, aos 28. Depois foi só trocar passes e esperar o tempo passar. O Náutico, completamente abatido, nada fez e aceitou passivamente mais uma derrota.

 

Ficha técnica

 

São Paulo 3

Rogério Ceni; Rodrigo Caio, Rafael Toloi e Edson Silva; Wellington, Maicon, Denílson (Fabrício), Ganso (Jádson) e Reinaldo; Aloísio (Welliton) e Ademilson. Técnico: Muricy Ramalho

 

Náutico 0
Ricardo Berna; Dadá (Auremir), Alison, William Alves e Bruno Collaço; Elicarlos, Derley (Diego), Martinez, Tiago Real e Peña (Jones Carioca); Maikon Leite. Técnico: Marcelo Martelotte

 

Local: Morumbi - São Paulo – SP
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)

Assistentes: Neuza Inês Back (SC) e Joao Patrício de Araújo (GO)

Gols: Ademílson (aos 30 do 1ºT); Ganso (aos 20 do 2ºT) e Welliton (aos 28 do 2ºT)

Cartões amarelos: Rodrigo Caio (São Paulo); Peña e Tiago Real (Náutico)

Público e renda: 14.942 e R$ 159.515,00

Na parte de baixo da tabela, São Paulo e Náutico se encontram para disputar a 29ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. Jogando dentro de casa, no Morumbi, a equipe paulista terá a obrigação de vencer. Caso contrário poderá retornar à zona de rebaixamento. 

O Timbu, porém, não tem muito a perder. Na lanterna da competição, com 17 pontos, já está com o seu descenso virtualmente certo. Para esta partida, nesta quarta-feira (16), às 21h, o treinador Marcelo Martelotte não poderá contar com o lateral-direito Maranhão e os zagueiros João Filipe e Luiz Eduardo. 

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Devido às circunstâncias e as ausências, Martelotte optou por escalar a equipe com apenas um atacante. Olivera deixará o ataque e apenas Maikon Leite ficará no setor. Angelo Peña ganhou uma nova chance e atuará no meio-campo ao lado de Tiago Real. "Aproveitamos agora essa volta dele (Peña) para mudar o posicionamento tático. Fica Maikon na frente com ele e Tiago Real com a incumbência de encostar mais. São dois jogadores com capacidade de acompanhar a velocidade do Maikon", explicou Martelotte. 

São Paulo

A equipe de Muricy Ramalho novamente sofrerá alterações na escalação. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Ganso e Wellington, retornam a equipe titular.  Além deles, o zagueiro Rafael Toloi também deverá voltar ao time principal. O time paulista está na 15ª colocação e dois pontos (34) acima da zona do rebaixamento. 

Ainda sem contar com o zagueiro Antônio Carlos e o atacante Luiz Fabiano, de fora há duas partidas por contratura na coxa esquerda, a equipe deverá ser formada por Rogério Ceni; Rafael Toloi, Edson Silva e Rodrigo Caio; Caramelo, Wellington, Maicon, Ganso e Reinaldo; Aloísio e Ademilson. 

Ficha técnica
Local: Morumbi - Sao Paulo – SP
Horário: 21h 
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha - GO (ESP)
Assistentes: Neuza Ines Back - SC (ASP-FIFA) e Joao Patricio de Araujo - GO

São Paulo
Rogério Ceni; Rafael Toloi, Edson Silva e Rodrigo Caio; Caramelo, Wellington, Maicon, Ganso e Reinaldo; Aloísio e Ademilson. Técnico: Muricy Ramalho

Náutico
Ricardo Berna; Derley, Alison, William Alves e Bruno Collaço; Elicarlos, Dadá, Martinez, Tiago Real e Ángelo Peña; Maikon Leite. Técnico: Marcelo Martelotte.

Insatisfeito com o empate do São Paulo com a Universidad Católica por 1 a 1, no jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana, Muricy Ramalho resolveu apontar sua artilharia para o condicionamento físico da equipe e disse que o seu time não consegue suportar o ritmo das partidas. Para o treinador, a falta de "perna" para aguentar o ritmo é o principal problema da equipe no momento. Assim, ele não poupou críticas.

"Nosso condicionamento físico é muito ruim. No primeiro tempo enquanto estávamos bem dominamos o jogo, depois não tivemos força. O emocional está bom, mas o físico ainda está abaixo e por isso até estamos segurando alguns jogadores. Domingo contra o Goiás foi nítido, quase não sofremos mais não chegamos ao gol deles. Enquanto tivemos perna, mandamos no jogo, mas depois cansamos. Isso nos preocupa", alertou o treinador.

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As reclamações de Muricy apenas ecoam declarações que vinham desde a gestão de Paulo Autuori, mais comedido nas críticas. Em comum, o alvo: Alexandre Lopes, preparador físico durante a gestão de Ney Franco. Seu trabalho já era alvo de duras críticas da diretoria e tornou-se público com a demissão do treinador. O atual preparador é Zé Mário, que chegou a fazer parte da comissão na época de Ney Franco, mas respondia diretamente a Lopes.

Para o treinador o time precisará levar a temporada até o final abaixo do ideal para então ter uma preparação adequada em 2014. Muricy diz que agora só conseguirá minimizar os efeitos e que é "impossível" resolver o problema.

"Não tem milagre, isso vem de tempos atrás. O que temos a fazer é recuperar rapidamente, porque dar condição física agora não dá, não conseguimos melhorar. Precisamos fazer como nos primeiros jogos, correr menos, ocupar melhor os espaços e nos poupar."

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