O dólar recuou ante rivais nesta quinta-feira, 26, dia de ajuste de posições no mercado cambial às vésperas de 2020. Além do clima de fim de ano, o fechamento dos mercados na Europa contribuiu para a baixa liquidez verificada ao longo da sessão.
No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 109,64 ienes e a 0,9814 franco suíço, o euro subia a US$ 1,1103 e a libra tinha alta a US$ 1,3003. O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis outras moedas principais, encerrou o dia em queda de 0,12%, a 97,534 pontos.
##RECOMENDA##O dia foi de baixíssima liquidez e de mercados europeus fechados, após as festas do Natal e antes do feriado do Ano Novo. Há, ainda, a repercussão de certo apetite a risco nas negociações cambiais, o que pode ser verificado a partir da alta do dólar ante o iene e o franco suíço, consideradas moedas mais seguras.
Entre os motivos para o bom humor, está o otimismo para o acordo comercial anunciado por Estados Unidos e China. O presidente americano, Donald Trump, sinalizou recentemente que haverá uma cerimônia para que ele e o presidente chinês, Xi Jinping, assinem o pacto.
A divisa dos EUA ainda avançou a 59,8241 pesos argentinos no mercado internacional, mas o dólar turismo era cotado a 81,8900 pesos argentinos nesta tarde, de acordo com o portal Âmbito Financiero. Entrou em vigor, hoje, na Argentina, o imposto de 30% sobre compras em dólares no exterior, uma das medidas do pacote econômico proposto pelo presidente Alberto Fernández.
"O dólar 'solidário' que é o oficial com incidência de impostos porá um novo piso aos outros tipos de dólares que podem ser adquiridos", diz Christian Buteler, analista financeiro na Argentina.