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A crise financeira do Náutico já não é mais novidade para ninguém. Inclusive, para os atletas que o Timbu tenta contratar para a disputa do Brasileiro da Série B. Desde que chegou ao clube, o técnico Milton Cruz espera reforços para o elenco, porém ninguém chegou e, nesta quinta-feira (4), dois atletas do time titular pediram para sair. O trabalho do comandante não está nada fácil.

"É difícil. Desde que cheguei não trouxemos jogadores, buscamos o grupo que estava aqui mesmo. A gente perde dois jogadores importantes por contenção de despesas do clube que prejudica o trabalho. Vamos trabalhar com o que temos, espero conseguir reforços para suprir a ausência desses jogadores. Só tenho medo de uma debandada e a gente ficar com o trabalho prejudicado", disse Milton sobre Giovanni e Dudu. O primeiro já voltou ao Fluminense e o segundo ainda negocia.

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Trabalhando nos bastidores para trazer jogadores focando no nacional, Milton diz que muitos estão recusando o clube justamente pela situação atual. "Fui contratado para dar o meu melhor e é isso que faço. Fico triste pelas saídas, mas acontece no futebol. Agora o mercado está difícil, os nomes que queríamos, já foram contratados. Com a situação atual muitos jogadores não quiseram vir. Estou tranquilo porque sou assim e espero que venham jogadores para nos ajudar", desabafou.

Segundo o comandante, a surpresa nas saídas dos atletas esteve no fato de que ambos faziam parte do time titular. O técnico sabia que teria cortes no elenco, mas esperava que não precisasse mudar seu esquema.

"O que nos passaram é isso. Diminuir a folha, porque o clube está em um momento difícil e precisa tirar jogadores. Não esperava que fossem da espinha dorsal da equipe, mas agora já passou. Tenho que trabalhar com os que estão aqui", afirmou.

Neste sábado (6), o Timbu enfrenta o Santa Cruz pelo Pernambucano e o treinador ainda não confirma o time que vai colocar em campo. Afinal, além das lesões, Milton terá que suprir as duas vagas deixadas. "Vai ser um jogo difícil. O Santa tem a intenção de disputar as copas ano que vem e nós também. É uma equipe ferida que vem recuperar em cima da gente e nós vamos fazer o nosso. Vou botar o que tenho de melhor para conseguir essa classificação", garantiu.

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A vitória do Náutico escapou das mãos dos atletas alvirrubros nos minutos finais do confronto contra o Sport. Pela resistência às investidas do Leão e pela eficiência em suas finalizações, o Timbu demonstrava que iria segurar o bom placar de 2x1 em plena Ilha do Retiro. Mas numa reação que vai marcar o Campeonato Pernambucano, o time rubro-negro conseguiu virar a partida para 3x2. Desfecho que incomodou o treinador do Náutico Milton Cruz.

“Derrota doída, porque o time conseguiu fazer o primeiro gol, tomou o empate e reverteu”, analisou o treinador, em entrevista à imprensa após o clássico deste domingo (16). Milton, sobretudo, lamentou a derrota, mas fez questão de convocar a torcida do Náutico para o jogo da volta da semifinal do Estadual, no próximo domingo (23), na Arena de Pernambuco. “Vamos jogar em casa, de igual para igual, queremos o apoio da nossa torcida, que ela compareça para nos ajudar. O resultado de 1x0 vai para os pênaltis, mas queremos fazer dois”, declarou o técnico.

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Principalmente nos minutos iniciais do clássico, o Náutico adotou uma postura retraída. Não era para menos. O Sport investiu no ataque, pressionando a defesa alvirrubra. Para Milton Cruz,  colocar-se na defesa é algo que todo time que joga diante do Leão na ilha faz. “O Sport tem seus méritos pelos jogadores atuarem juntos há algum tempo. Nós estamos remontando uma equipe, fazendo alguns esquemas de jogo. Estamos de parabéns, não é fácil jogar na Ilha. Eles também vieram com três volantes, respeitaram o Náutico”, complementou Milton Cruz.

Ainda sobre a pressão exercida pelo Sport, além do próprio incentivo dos torcedores rubro-negros que compareceram à Ilha do Retiro, Milton Cruz acredita que a força da torcida ajuda as equipes de futebol. Por isso, ele reforçou o pedido para que a massa alvirrubra vá à Arena no próximo confronto. “Tenho que dar parabéns à nossa torcida, nos apoiou o tempo todo”, completou o treinador, ao comentar o comportamento dos torcedores do Náutico no jogo deste domingo.

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Finalmente Dudu conseguiu marcar seu primeiro gol com a camisa do Náutico. Porém, sofreu para conseguir balançar as redes do adversário nessa segunda-feira (10). Depois de decidir 'na amizade', com Erick, que iria cobrar o pênalti, o meia pegou mal na bola e precisou contar com a sorte para completar no rebote.

"Gol sofrido, matei a minha mulher do coração. Fiquei feliz, peguei mal na bola, mas pude marcar. Me ajuda muito e espero que seja o primeiro de muitos", disse, após explicar como foi a conversa para ver quem batia. "Na nossa equipe temos amigos. Temos intimidade para ver quem está mais confiante, o Erick já tinha feito o gol dele. Eu estava decidido e achamos melhor que eu batesse".

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O tento garantiu a vice-liderança para o Timbu, porém traz consigo um peso; enfrentar o time mais caro da competição. Nada que intimide o meio-campista, afinal, o time alvirrubro ainda não perdeu para o Sport nessa temporada. "É uma equipe com jogadores mais caros, que tem mais nome, mas nós mostramos nossos valores na Arena. Isso se apaga em campo, mostramos que é possível vencer. Será um jogo de meio a meio. Deixamos o favoritismo para eles, mas temos valor e vamos mostrar a que viemos", garantiu.

Nada melhor para aumentar ainda mais a confiança do que estar sob o comando do, até então, invicto Milton Cruz. Mas sempre mantendo os pés no chão. "Desde que ele (Milton) chegou não perdemos. Isso nos ajuda, pela confiança das vitórias conquistadas. Mas agora é um outro campeonato, passa a ter mais emoção e detalhes. Temos que estar focados, porque serão dois jogos muito difíceis", afirmou.

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O público presente na Arena de Pernambuco, na noite desta quarta-feira (5), vai de encontro ao placar elástico feito pelo Náutico contra o Central: 5x0. Enquanto o Timbu somou vários gols, as arquibancadas do estádio estavam praticamente vazias. Apesar da falta de torcedores, o atacante Anselmo conseguiu se concentrar na partida e balançou as redes por duas vezes. Desempenho que deu moral ao centroavante.

De acordo com o técnico Milton Cruz, os tentos marcados por Anselmo, independente se aconteceram contra grandes clubes ou equipes de pequeno porte, ajudam o atacante no decorrer das competições. O treinador fez questão de elogiar o atleta. 

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“Esses gols dão confiança. A gente sabe que o Anselmo não faz gols só contra adversários de menor porte. Ele já fez gol no Santa Cruz e em outros clubes por onde passou. O artilheiro vive de gols, não importa contra quem. Ele batalhou na partida de hoje, abriu espaço para os meias. É um jogador que a gente conta”, declarou o comandante.

O atacante, mesmo afirmando que precisa melhorar ainda mais, confessou que está contente com o seu desempenho. Ele também comentou os possíveis confrontos da fase de mata-mata do Campeonato Pernambucano. “Tenho que fazer meu máximo, o melhor. Estou feliz pelo meu aproveitamento. A gente não pode se dar ao luxo de escolher adversário, temos é que nos preparar forte para independente de quem vier”, comentou Anselmo.

Pelo Estadual, o Náutico volta a campo só na próxima segunda-feira (10). No Arruda, o Alvirrubro enfrentará o Santa Cruz na última partida antes das semifinais da competição.

Quinze segundos separaram Nirley da sua estreia oficial pelo Náutico até o seu primeiro gol com a camisa alvirrubra, que resultou na vitória por 1 a 0 no clássico diante do Santa Cruz. Tento que vai ficar marcado na vida do defensor, já que ressalta nunca ter vivido situação semelhante na carreira. Após a vitória, ele se viu predestinado ao lance e revela também um entrosamento com Dudu durante a cobrança do escanteio para que esperasse sua chegada na área adversária.

“Fui predestinado. Entrei ali e vi que era um escanteio a nosso favor, eu fui correndo para a área e vi que o Dudu estava de cabeça baixa, levantei a mão para que ele me visse e esperasse um pouco mais. E depois, comentando o lance, ele disse que me viu acenando e esperou, até sentiu na hora da batida que a bola ia chegar em mim. Graças a Deus deu tudo certo e pude fazer o gol”, relembra Nirley sobre o lance.

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No elenco do Náutico desde o início da temporada, o zagueiro ainda não tinha tido oportunidades diante dos concorrentes Tiago Alves, Éwerton Páscoa e Adalberto. Agora, após o gol marcado e consequente vitória Timbu, a esperança é de que mais oportunidades no time surjam. “Todo mundo quer jogar, eu não sou diferente. Estou treinando bastante, infelizmente na pré-temporada, na última semana, peguei uma virose. Tive que ficar 15 dias sem treinar, mas mantive a paciência e segui treinando. Se o Milton optar por mim agora, vou estar preparado para corresponder”, destaca.

O técnico, ainda invicto no Náutico, com duas vitórias e dois empates, é apontado por Nirley como a peça fundamental para que tanto ele como outros atletas que foram acionados no jogo pudessem corresponder à altura. “Hoje estávamos sem dois titulares, o Darlan entrou bem, o Cal e o Giovanni também fizeram grande partida e a mesma coisa comigo. Todos mantiveram a qualidade de quem estava. É isso que o Milton tem feito nos treinos, deixado claro que todos são importantes e que todos vão entrar e dar conta”, finalizou.

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Neste domingo (12), o Náutico entrou em campo com uma missão complicada: vencer o Santa Cruz para não sair precocemente da Copa do Nordeste. Jogando para pouco mais de seis mil torcedores na Arena de Pernambuco, o Timbu foi eficiente e conseguiu adiar a decisão da vaga na próxima fase para a última rodada do torneio. Afinal, no futebol tudo é possível.

"Desde o primeiro jogo a situação era complicada. Tínhamos que vencer os jogos restantes. É o que falei para os atletas, temos que fazer o nosso. Hoje era um clássico, jogo que o resultado dá moral. O Campinense venceu e complica, mas vamos lutar até o fim para quem sabe, com um milagre, classificar. Mas a esperança é a última que morre", disse o treinador Milton Cruz.

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Desde que chegou ao Timbu, Milton disputou três clássicos, empatou um e venceu os outros dois, algo que não está acontecendo por acaso. O comandante alvirrubro está estudando bem os rivais para anular as principais peças, como foi contra o Santa. "O importante no treinador é saber estudar o adversário, tentar neutralizar os pontos fortes deles. Assisti aos jogos do Santa e muitos lances eram no lado do Vítor. Coloquei o Giovanni para fazer a marcação dobrada com o Manoel na esquerda. Pegamos o lateral que é um organizador de jogo e neutralizamos", revelou.

Invicto, o técnico fala da importância de continuar conquistando os resultados para manter o ambiente favorável no clube. Segundo Milton, fica mais fácil até descansar quando as vitórias acontecem. 

"Nós mudamos a maneira de jogar do que vinha sendo feito. Eles assimilaram o que viemos pedindo. A entrega está dando gosto de ver durante os jogos, até machucados eles querem jogar. É um time que se trabalhar legal dá para recuperar esses jogadores. A gente vencendo os jogos, a confiança aparece. Estamos vendendo caro as derrotas. Vamos prorrogar essa primeira derrota o quanto for possível. É muito bom sair na rua, descansar com os familiares. Isso tudo é inibido pelos resultados ruins", afirmou.

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Com mais um clássico contra o Náutico pela frente no domingo (12) na Arena de Pernambuco, os atletas do Santa Cruz jogam a responsabilidade do resultado para o Timbu. Sabendo que os alvirrubros precisam da vitória se quiserem continuar almejando uma classificação no torneio, o atacante Éverton Santos acredita que isso poderá ser inclusive um auxílio para os tricolores buscarem uma nova vitória no Clássico das Emoções.

A fase inconstante do adversário, que recentemente contratou o técnico Milton Cruz, não é vista como primordial para uma possível vantagem tricolor no duelo. Mas a necessidade da vitória do Náutico diminui a pressão sobre os corais que podem entrar em campo mais tranquilos. “Independentemente da situação, se trata de um clássico, um jogo tratado de uma forma especial. Esse fator de somente a vitória trazer para eles a oportunidade de classificação nos dá a condição de jogar com uma tranquilidade maior. Não há por que ter desespero. A obrigação do resultado é toda deles. Mas claro, por ser clássico, entraremos com intuito de vencer”, analisou Éverton.

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Observando os primeiros jogos da temporada, os quais o Timbu chegou a ser considerado como favorito por ter mantido uma base, enquanto os tricolores vinham de uma completa reformulação, o atacante aponta agora as duas equipes em igualdade. Mesmo com algumas mudanças feitas no time titular do Náutico após a chegada de Milton, ele reconhece que o fato de o elenco atuar junto a mais tempo acaba favorecendo o adversário nesta situação. “Isso não pesa nem para nós, nem para eles. Por mais que tenha trocado o treinador, são jogadores que se conhecem, que têm entrosamento, independentemente de quem jogar. Nós estamos nos conhecendo e os resultados estão vindo, isso também ajuda a ter uma confiança maior. Conforme o tempo vai passando, a tendência é melhorar o entrosamento”, planejou. 

Uma das motivações para o tricolor entrar em busca dos três pontos é a conquista da primeira colocação geral, o que dará o direito de decidir em casa as decisões nas próximas fases. “É um fator importante estarmos decidindo em casa. Vamos atrás desse primeiro lugar geral e é de suma importância que possamos fazer um bom jogo. Vamos com o intuito de vencer, apesar que o empate já nos dá a condição de passar de fase como melhor segundo. Queremos fazer um bom jogo para que possamos conseguir a vaga”, concluiu.

Titular absoluto no meio de campo Timbu, Rodrigo Souza voltou a fazer a função de primeiro volante com Milton Cruz. A mudança de posição tem dado resultado, ao ponto do filho de Tite, que acompanhou o clássico para avaliar Diego Souza e Rithely, elogiar a atuação o volante alvirrubro. Sinal de que Rodrigo já está readaptado ao posicionamento.

"Fico feliz por esse momento, principalmente porque o começo de temporada foi ruim. O Milton me perguntou se poderia fazer como já tinha feito em Cruzeiro, Criciúma e Boa Esporte e, mesmo sem fazer por muito tempo, eu sei como atuar", destacou.

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O meio-campista lembra que a mudança foi conversada com o treinador do Náutico e funcionou tão bem quanto o esperado. "Ele falou comigo, porque o João Ananias recompõe mais rápido que eu. Mas ele me quis lá para ficar mais plantado e encaixou. Infelizmente estarei fora por dois jogos, mas é hora de trabalhar", disse, se referindo às partidas que fica de fora por suspensão, contra Santa Cruz e Salgueiro.

Sobre o clássico com os tricolores, Rodrigo sabe que a situação do time na Copa do Nordeste está muito difícil, mas não perdeu a esperança de conseguir uma classificação improvável. "Sabemos que é difícil, mas nada impossível, ainda porque é um clássico. Temos que jogar para vencer e esse ano não vencemos o Santa ainda. Se há esperança, é hora de agarrar. Aproveitar a fase e jogar essa chance para a última rodada", afirmou o volante.

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Depois de conseguir sua primeira vitória pelo Náutico, o técnico Milton Cruz expressou seu sentimento de satisfação. Jogando na Arena de Pernambuco, o Timbu venceu a equipe principal do Sport por 2 a 1, pelo Campeonato Pernambucano. Agora, para o comandante alvirrubro, é a hora dos torcedores se abraçarem com a equipe.

No clássico deste domingo (5), menos de 7 mil pessoas compareceram à Arena. Por isso, o treinador fez um apelo para os torcedores do Náutico. “Eu acho que a torcida deveria acreditar um pouco mais no nosso trabalho, nos jogadores. A torcida do Náutico deveria comparecer um pouco mais. Mas, depois de um resultado como esse, em cima de um grande rival, a torcida vai comparecer. A gente pede a presença deles, para que a gente possa chegar ao nosso objetivo”, declarou Milton.

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O treinador ainda elogiou o desempenho e a entrega da sua equipe. “A vitória foi merecida. No segundo tempo, nosso time se comportou de uma maneira mais postada, do jeito que a gente queria. Os jogadores obedeceram às instruções que nós passamos. Os jogadores estão de parabéns”, analisou o comandante.

A atenção do Timbu agora é para a Copa do Nordeste. Mais um clássico está na pauta do Náutico, novamente na Arena de Pernambuco. No próximo domingo (12), às 16h, o Alvirrubro recebe o Santa Cruz, precisando vencer para continuar sonhando com a próxima fase da competição.

 

 

Afastado do elenco durante o período final de trabalhos de Dado Cavalcanti no Náutico, o meia Maylson recebeu uma nova oportunidade no clube com a chegada de Milton Cruz. Mais do que isso, o novo comandante Timbu vê no atleta uma das peças importantes do time e já dá indícios de que quando ele se recuperar de lesão, assumirá uma das vagas na titularidade.

Apesar de ainda não adiantar onde pretende utilizá-lo, Milton reforça que a experiência de Maylson agregará qualidade ao time. Ele conversará com o jogador para observar onde pode encaixá-lo. “O Maylson é experiente e estando 100% vai nos ajudar bastante. Não vamos precipitar onde vamos colocar ele, primeiro vamos ver onde ele gosta de jogar. Para bons jogadores precisamos arrumar um lugar no time, mas o Dudu, o Rodrigo e o João vêm bem também. Aos poucos vamos conhecendo nossas peças”, analisou o treinador.

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A volta do atleta pode ocorrer no confronto contra o Sport neste domingo (5). Em conversa com médicos do clube com relação ao meia e ao atacante Anselmo, Milton indica que Maylson deve ao menos ficar no banco da Arena de Pernambuco durante o clássico. “Estava conversando para saber como eles (Anselmo e Maylson) estão. São dois jogadores experientes, de qualidade, e temos que levar o que temos de melhor. O Anselmo é mais difícil, mas ao menos o Maylson já pode concentrar com a gente e talvez ficar no banco”, revelou.

Novamente diante do Sport, que agora vai com o time principal a campo, Milton acredita que o jogo será muito semelhante ao anterior e planeja uma vitória como forma de motivar a equipe para sequência da competição. “Sabemos da capacidade do Sport e acho que esse jogo vai ser igual ao outro. O Sport tem grandes jogadores, um grande treinador e tem condições financeiras melhores que a do Náutico e do Santa, hoje vemos o Diego Souza convocado, o Rithely que times de todo o Brasil queriam, o Rogério que conheço do São Paulo, o Durval, Ronaldo Alves, Magrão, Samuel, André, Leandro... É um time que requer respeito, mas clássico é clássico, esperamos fazer um grande jogo para adquirirmos confiança”, concluiu.

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Foi por pouco. Apesar de jogar bem, o Náutico quase tomou a virada do Sport nesta quarta-feira (1), pelo Campeonato Pernambucano. O Timbu, que saiu a frente no placar, tomou o empate e viu o adversário desperdiçar um pênalti aos 44 minutos do segundo tempo em plena Ilha do Retiro. Perder o jogo no final não seria justo na visão do treinador alvirrubro.

"Seria um castigo. Nós criamos oportunidades, sofremos alguns lances, mas criamos mais chances. Não vamos entrar no mérito de arbitragem, mas foi um clássico equilibrado que serve para motivar, já que nos enfrentaremos outra vez no domingo", afirmou Milton Cruz.

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No domingo (5), será a vez do time alvirrubro receber o adversário na Arena de Pernambuco, porém com força total, já que o Sport poupou os titulares que já haviam jogado no último fim de semana. Nada que mude os planos do Timbu, que deve repetir a escalação que começou a partida contra o Leão. "Dá para repetir o time sim, exceto em casos de desgaste físico, até para dar uma cara ao grupo. Vamos colocar essa base contra o Sport, conheço o time deles, acompanho desde o ano passado e não mudou muito", contou.

Apesar de enxergar uma melhora na atuação do time, considerando a sua estreia contra o Campinense, pela Copa do Nordeste, Milton aguarda a diretoria para acertar reforços. Segundo ele, que devem dar mais experiência ao grupo alvirrubro. 

"A diretoria está buscando peças para encorpar o elenco, mas temos bons valores, jovens que podemos utilizar. Estamos conversando ainda, mas não dá para falar em posições ainda. Vamos pensar com calma, estamos buscando isso juntos. Temos o Maylson e o Anselmo voltando, o Suelinton chegando agora e vamos dar uma encorpada ainda nessa equipe. Isso vai levar um tempo", disse Milton.

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De um lado Milton Cruz, do outro Daniel Paulista. Dois técnicos que encaram o Clássico dos Clássicos desta quarta-feira (1º) com uma característica em comum. Ambos estão pela primeira vez exercendo efetivamente o papel de técnico de uma equipe. Além disso, enquanto estiveram em campo, tanto o comandante alvirrubro como o rubro-negro, já vivenciaram o outro lado da disputa. Milton defendeu o Sport em 1986, enquanto Daniel vestiu a camisa Timbu em 2007.

No duelo válido pela 5ª rodada do Pernambucano, na Ilha do Retiro, Milton é quem encara a missão mais difícil. Precisando recuperar a autoestima do Náutico, que soma apenas uma vitória nos últimos seis jogos, o técnico alvirrubro levará a equipe a campo após ter sua primeira semana inteira de trabalhos junto ao elenco. Na estreia, diante do Campinense, o time ficou no empate em 0 a 0 após ter realizado apenas um único trabalho sob orientações do novo treinador.

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No entanto, mesmo com o desafio visto como mais ingrato, Milton traz no currículo mais experiência em Clássicos. Mesmo como interino do São Paulo, o treinador já levou o tricolor a campo em jogos contra Corinthians, Palmeiras e Santos durante o período de 19 anos que esteve no Morumbi. Esse será o seu primeiro em Pernambuco de uma sequência que ainda terá pela frente o Sport novamente no domingo (5) e o Santa Cruz no dia 12 de março. Após o duelo contra o Campinense, em coletiva, o treinador classificou como ‘sina’ a rotina de clássicos que terá pela frente.

Já Daniel Paulista encara seu segundo Clássico como treinador do Sport. O primeiro, também pelo Campeonato Pernambucano, foi contra o Santa Cruz, no Arruda, onde ele acabou expulso de campo no intervalo e viu o Leão empatar em 1 a 1. O rubro-negro, apesar dos bons resultados que vem obtendo, ainda tenta minimizar a desconfiança da torcida do Sport quanto ao seu trabalho e vem de vitórias sobre Sete de Dourados, pela Copa do Brasil, e River, na Copa do Nordeste.

O técnico do Leão só veio a assumir a equipe efetivamente nesta temporada após realizar oito jogos como interino ao final da Série A de 2016 e reforça que vê positivamente essa renovação de nomes na área técnica, mas cobra paciência para que os profissionais consolidem seu trabalho. “Há uma tendência no mercado do futebol, hoje, de dar novas oportunidades a treinadores mais jovens e que não faziam parte do ciclo de treinadores que trocavam de clube, tanto na Série A quanto na B, que eram praticamente os mesmos”, destacou Daniel em coletiva. “Quando se abrem novas oportunidades, você tem que dar o respaldo e dar o crédito e tem que ter a paciência que, muitas vezes, se tem com treinadores mais renomados”, complementou.

No jogo desta quarta-feira, Daniel levará o Sport a campo com Agenor, Raul Prata, Matheus Ferraz, Henriquez e Caio; Rodrigo, Fabrício e Neto Moura; Marquinhos, Paulo Henrique e André. Por sua vez, Milton definiu o Náutico com Tiago Cardoso, David, Tiago Alves, Éwerton Páscoa e Manoel; Rodrigo Souza, João Ananias, Marco Antônio e Dudu; Erick e Giva.

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A mudança de comando no Náutico pode favorecer um dos jovens atletas que subiram da base. É o caso do meia-atacante Igor Neves, que chegou a ser testado nos treinos com o técnico Dado Cavalcanti na lateral esquerda, porém não teve oportunidades. Agora, sob a tutela de Milton Cruz, o atleta se coloca à disposição para jogar na função em que despontou.

"Estou treinando bem e preparado para jogar também na meia-atacante. É uma posição que conheço e que tive boas atuações na base", disse Igor.

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Entretanto, não há problemas em jogar na lateral. Para o meia, a oportunidade de estar em campo é um desejo maior do que em retornar ao meio, sem falar dos pontos que ganha demonstrando versatilidade. “É importante no futebol o atleta fazer várias funções. Estou pronto para ajudar o Náutico como lateral ou meia”, destacou o atleta.

O Náutico volta a campo na próxima quarta-feira (1), pelo Campeonato Pernambucano, quando visita o Sport, na Ilha do Retiro.

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Recém-chegado ao Náutico, o técnico Milton Cruz terá uma sequência ingrata de jogos pela frente. Após empatar com o Campinense pela Copa do Nordeste, o Timbu irá enfrentar o Sport duas vezes pelo Pernambucano, tendo no meio um duelo decisivo com o Santa Cruz no Nordestão. Nada que assuste o comandante que conhece bem a função de 'bombeiro'.

"Essa é minha sina. Nunca peguei o São Paulo para disputar título, mas sempre consegui meus objetivos. É mais um desafio na minha carreira e vou fazer meu melhor. Clássico tem disso de igualar e a equipe que vem mal vence. Conhecemos os adversários e esperamos fazer três grandes jogos para seguirmos bem no campeonato", contou.

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Com pouco tempo de treino, sendo apenas uma sessão completa, o treinador espera que o contato maior com o elenco traga mudanças para encarar o primeiro clássico. "Comecei a conhecer o time ontem. Só pondo para jogar que você tem uma ideia do que pode fazer. Durante a semana que vai começar, acho que já temos uma noção do que a gente quer", disse.

De acordo com Milton, o desempenho foi próximo do esperado. Porém, pede paciência ao torcedor alvirrubro para desenvolver o trabalho e promete reforços. 

"Acompanhei alguns jogos do Náutico, minha expectativa era essa. O time está em mau momento, vem de derrotas e estou começando uma carreira e recebi alguns convites, aceitei e a gente sabe que o futebol é assim. É preciso ter paciência para que a gente possa buscar os títulos, mesmo sabendo das dificuldades. Sei que não é fácil conseguir jogadores com os campeonatos em andamento, mas vamos tentar trazer reforços para qualificar a equipe em todos os setores", garantiu.

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Na noite desta quinta-feira (23), as atenções estavam voltadas para a abertura do Carnaval de Olinda, porém para os alvirrubros era dia de comparecer à Arena de Pernambuco. O Náutico recebeu o Campinense para iniciar as partidas de volta da fase de grupos da Copa do Nordeste. Contra um adversário por quem já havia sido derrotado, o Timbu sofreu para encaixar as jogadas no ataque e acabou empatando em 0x0.

Pressionado, com treinador novo, o Timbu tentou surpreender nos primeiros minutos, mas esbarrou em uma defesa muito bem postada da equipe paraibana. As tentativas de Erick e Jefferson Nem até assustaram em um primeiro momento, mas a bola não chegou ao goleiro Gledson, que apenas observou os arremates passarem ao lado do gol. Jogando mais recuado, o Campinense não deu trabalho a Tiago Cardoso até os 30 do primeiro tempo. Apenas um chute sem força que o arqueiro recolheu sem dificuldades.

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Léo Ceará deu o primeiro susto pela Raposa aos 31, em um chute na entrada da área que Tiago se esticou todo para defender. Seis minutos depois, Filipe Ramon também quis sujar o uniforme de Cardoso e um arremate no ângulo, espalmado pelo goleiro. Enquanto isso, o Náutico tentou chegar em bolas alçadas na área que a defesa rubro-negra conseguiu afastar sem grandes dificuldades. O primeiro tempo foi encerrado com um recuou errado do meio de campo para o gol que acabou em escanteio para o time visitante. Tão feio quanto o jogo dos anfitriões.

Times mudam apenas no papel

O recomeço de jogo foi de Campinense, mais uma vez, chegando melhor ao ataque. A Raposa teve uma chance logo aos 7 minutos com Augusto aproveitando sobra na área para bater, porém a bola passou nas redes pelo lado de fora. O próprio Augusto voltou a assustar quatro minutos depois, em bola que recebeu de Maranhão e ficou livre na área. Na hora de arrematar, o atacante tentou tirar demais e mandou para fora. 

Precisando do resultado, o Náutico respondeu com David que trouxe pela direita e cruzou rasteiro para Dudu. O meia deu o giro no marcador e chutou já se jogando na bola, assustando bastante o goleiro Gledson. Mas, mandou para fora. O Timbu voltou a chegar bem com Manoel que cruzou na área para Erick tentar de primeira e a bola passar por cima do travessão. Enquanto o tempo jogava a favor dos visitantes, faltava criatividade para a equipe pernambucana agredir.

Com o fim do jogo se aproximando, os alvirrubros passaram a pressionar com mais intensidade. Aos 32, Giva recebeu na esquerda, invadiu a área e tentou colocar. Gledson pulou para conferir, mas a bola passou raspando a trave. Dudu ainda tentou na jogada individual, porém não conseguiu passar da primeira linha de defesa rubro-negra. O 0x0 acabou sendo pior para o Náutico que chegou aos quatro pontos e fica obrigado a vencer os próximos dois jogos para se classificar à segunda fase da Copa do Nordeste.

FICHA DE JOGO 

Copa do Nordeste - Fase de grupos - 4ª rodada

Local: Arena de Pernambuco

Náutico: Tiago Cardoso; David, Adalberto, Tiago Alves e Manoel; Ewerton Páscoa, João Ananias e Marco Antônio (Juninho); Jefferson Nem (Dudu), Erick e Alison (Giva). Técnico: Milton Cruz.

Campinense: Gledson; Negretti, Joécio, Rafael Jensen e Ronaeli; Magno, Fernando Pires, Filipe Ramon (Augusto) e Gilmar; Maranhão (Jussimar) e Léo Ceará (Tiago Orobó). Técnico: Sérgio China.

Arbitragem: Jailson Macedo Freitas - BA

Assistentes: Elicarlos Franco de Oliveira - BA / Jucimar dos Santos Dias - BA

Cartões amarelos: Tiago Alves, Adalberto, David, João Ananias e Erick (NAU) / Jussimar e Ronaell (CAM)

19 anos no São Paulo e na bagagem o conhecimento adquirido com vários deles que passaram pelo clube. Na primeira oportunidade efetiva como treinador de uma equipe, Milton Cruz chega com o objetivo de colocar em prática tudo que pôde aprender dentro e fora do tricolor paulista. Espelhando-se principalmente na trajetória de um amigo pessoal, Muricy Ramalho, que começou a carreira também no Timbu, o novo comandante alvirrubro revela, inclusive, que recebeu apoio do próprio para acertar a vinda ao Recife.

Revelando ter recebido apoio de diversos técnicos para seguir a carreira de treinador, Milton coloca dois em especial como determinantes para a escolha pelo Náutico: Muricy e Emerson Leão. “Procurei me preparar para essa oportunidade. Fico honrado de receber o convite do Náutico e começar onde um grande amigo meu começou, que é o Muricy. Daqui, ele deu um grande salto na carreira. Me espelhei muito nessa situação e quem sabe não possa repetir. Ele até me ligou também pedindo para que eu viesse, que ia ser uma boa. O (Emerson) Leão também disse para eu ir em frente porque já conhecia o clube e tinha muita capacidade”, contou o técnico que já passou como jogador pelo Timbu em 1987.

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De todos os nomes que já passaram pelo São Paulo e diz ainda manter contato, como Paulo Autuori, Carpegiani, Osório e outros, Milton afirma não se espelhar apenas em um deles, mas tira lições de um pouco de cada um. “Eu aprendi muito com todos. De cada um você tira uma coisa e se molda dentro de tudo aquilo que passou. Trabalhei com 18 ou 19 treinadores, então aprendi muita coisa. Agradeço a todos e somos amigos até hoje. Ontem à noite mesmo o Muricy já me ligou perguntando se tinha acertado. Mas, tenho meu estilo próprio, não jogo com um só esquema. O esquema é o que a equipe me oferece. Procuro trabalhar em cima do que tenho”, pontuou.

Chegando ao time em um momento onde a conquista de resultados é fundamental para a sequência das competições, o técnico diz já ter pego algumas informações com os auxiliares, mas nesse primeiro momento não fará muitas mudanças no time. “Conversei muito com Levi e com o Kuki e a própria diretoria me passou muitas coisas. Vi alguns jogos do Náutico no ano passado, estava até torcendo para subir, mas faltou pouco. Esse ano não vinha acompanhando muito porque estava viajando. Só agora que vi os três últimos jogos do Náutico. Vou manter mais ou menos a equipe que jogou no último jogo, sem muita coisa minha ainda, mas é mais do que vi e do que achava que precisava melhorar de imediato”, finalizou Milton, que fará sua estreia nesta quinta-feira (23) diante do Campinense.

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Após ser reintegrado e receber o apoio dos companheiros do elenco alvirrubro, Maylson já quer virar a página no Náutico. O volante sabe que errou, mas entende que as circunstâncias o levaram à reação desproporcional.

"Ficou para trás, posso ter errado mas vou dizer que não me arrependo do ocorrido, estou bem ciente de como eu estava no momento, de cabeça quente, irritado. Já falei do que aconteceu e me desculpei, não há orgulho nessa hora. Antes mesmo do jogo com o Guarani me desculpei e desejei um bom jogo à todos, depois o fiz pessoalmente", contou.

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Entretanto, a rusga que teve com o auxiliar técnico de Dado Cavalcanti, Wilton Bezerra, não é algo que ele vai esquecer tão cedo. "Não tenho nada contra o Dado, desejo muito sucesso em sua carreira. Agora, o auxiliar dele para mim, morreu. Não quero papo, ele que siga sua carreira e eu faço meu trabalho aqui", afirmou.

Maylson conta que, em nenhum momento, quis piorar a situação em que o clube se encontrava. O volante destaca que teve uma carreira tranquila e fez amigos onde passou. "Jamais quis tumultuar o grupo, se não posso ajudar, atrapalhar é que não vou. Ainda mais na situação que estávamos vivendo. Nunca fiz isso toda minha carreira, sempre fui profissional e amigo, deixei portas abertas em outros clubes e não é aqui que vou apagar minha história", disse.

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Após o primeiro contato do técnico Milton Cruz com o elenco do Náutico, muitos dos jogadores alvirrubros que pouco vinham sendo utilizados por Dado Cavalcanti ganham novamente a confiança de poderem ser aproveitados na equipe. Ainda conhecendo praticamente todo elenco, já que trabalhou com poucos deles, o novo técnico tende a manter a escalação do último jogo, como analisa o zagueiro o Adalberto. E se isso se confirmar, o atleta que perdeu espaço neste começo de temporada retomaria uma vaga na equipe. 

O defensor, que voltou ao time diante do Belo Jardim, revela o desejo de estar atuando desde o início do ano, porém viu a vaga ser ocupada por Ewerton Páscoa. Agora, com o desejo de se firmar na zaga, Adalberto espera mostrar um bom futebol nos primeiros treinos de Milton, mas caso isso não ocorra, reconhece que respeitará a decisão do comandante. “Queria jogar desde o início, mas Dado teve a opção pelo Páscoa, que respeitei, claro, mas não fiquei satisfeito. Tenho que dar continuidade ao meu trabalho e se o professor optar para que eu jogue, vou jogar. Se não, espero pela minha oportunidade mais uma vez e procurar ajudar quem estiver jogando”, comenta o zagueiro.

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Do primeiro contato com o novo treinador, ficou a impressão de um nome vitorioso que chega para comandar a equipe, mas com uma metodologia de trabalho ainda desconhecida pelo elenco. “É um treinador que a maioria conhece porque sempre que um treinador do São Paulo caía, ele assumia, mas ainda sabemos muito pouco do método de trabalho dele. Espero que venha nos ajudar, estamos preparados para crescer no campeonato. Ele veio com o auxiliar e pela primeira impressão é um cara que conquistou praticamente tudo no São Paulo”, ressalta.

Para o lateral-direito David, que atualmente é o único na posição devido à lesão de Joazi, a contratação de Milton surge como a chance de se manter nesses primeiros jogos e aos poucos mostrar que pode ser titular do time. “É uma situação em que mais uma vez aparece a oportunidade para mim. Não sei se vão contratar outro lateral ou não, mas vou trabalhar firme e forte para se o professor contar comigo estar à disposição”, destacou.             

O jovem mantém a mesma visão de Adalberto diante da chegada do técnico e acredita que Milton tem tudo para seguir com a trajetória vitoriosa dentro do Timbu. “Na minha visão achei essa primeira conversa dele como natural, mas sabemos do histórico dele de auxiliar e de campeão. Nos espelhamos nisso, onde ele passou foi vitorioso, e no Náutico será do mesmo jeito”, finalizou.

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Chegou ao fim a indecisão quanto ao futuro de Maylson, no Náutico. Após ser afastado e ter o desligamento dado como certo por se envolver em polêmica após a derrota para o Campinense, pela Copa do Nordeste, o volante já se desculpou com os companheiros de equipe e foi reintegrado ao elenco nesta terça-feira (21).

"Ele é um ser humano, e todos estamos sujeitos ao erro. Eu estava no dia e ele é um cara que pouco fala. É uma situação muito difícil, foi bom ele pedir desculpa perante o grupo e creio que é um jogador que vai nos ajudar muito. Infelizmente aconteceu, estamos todos sujeitos a isso. Acho que ele fez certo de vir pedir desculpas", disse o zagueiro Adalberto.

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Maylson se desculpou com o elenco alvirrubro (Reprodução/Náutico)

Entenda o caso

Após a derrota para o Campinense, o meia Maylson, de cabeça quente, disparou que se 'alguém da comissão técnica estivesse insatisfeito, poderia o demitir'. Mais tarde, naquele mesmo dia, a reportagem da Rádio Jornal divulgou informações sobre uma briga no hotel onde o clube estava hospedado, na qual o volante atirou um prato contra Wilton Bezerra, assistente técnico de Dado Cavalcanti, ainda treinador na ocasião.

O técnico preferiu não comentar o ocorrido na coletiva de imprensa, mas cortou o jogador da relação de atletas que viajou à Juazeiro do Norte-CE para jogar pela Copa do Brasil. Desde então, a diretoria havia afastado o atleta que estava com grandes chances de ser desligado do clube.

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O novo comandante do Náutico já está próximo dos jogadores alvirrubros. Milton Cruz, de volta ao futebol Pernambucano, apareceu no Arruda, na noite desta segunda-feira (20), para acompanhar a partida entre Belo Jardim e o Timbu, pelo Campeonato Pernambucano.

No gramado do Arruda, o treinador conversou com a imprensa e deu alguns detalhes da sua vinda para Pernambuco. Em 1987, Milton passou pelo Alvirrubro, mas como jogador. Agora, sua missão é acabar com o jejum de títulos e fazer o Timba subir para a Primeira Divisão. Confira no vídeo a seguir:

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