Tópicos | How to Get Away With Murder

Os estudos por meios tradicionais, como livros e cadernos, é importante para os alunos, mas não precisam ser a única forma de aprender. Música, filmes e séries, por exemplo, também podem auxiliar no aprendizado, tornando o conteúdo mais leve e fácil de absorver.

A plataforma de streaming Netflix, muito popular por reunir um grande acervo de títulos entre filmes, documentários e séries de diversos temas, traz ótimas opções de segmentos. Um dele é o universo jurídico.

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Para a professora de direito constitucional Manoela Alves, séries com temas jurídicos podem ajudar bastante no aprendizado de estudantes de direito. “Normalmente, séries e filmes abordam muitas questões importantes para quem está no processo de formação profissional da área jurídica. (...) Aqueles filmes com grandes tribunais mostram ao profissional do direito às vezes que vai ser exigida uma boa oratória, uma habilidade argumentativa, posturas características das pessoas da nossa profissão”, explica a docente.

No entanto, é necessário ter um olhar crítico e discernimento no momento de assistir e analisar um filme ou série com temas judiciais. “Faço ressalvas no sentido de dizer que a gente vê filmes americanos e a legislação às vezes é diferente da brasileira. Nem tudo que funciona lá, funciona aqui. Esse cuidado é essencial para o processo de aprendizagem”, alerta a professora. 

No que tange a obras nacionais, a professora Manoela argumenta que são essenciais para melhorar a visão dos estudantes para temas importantes por meio de uma linguagem que somente a arte domina. “Nos casos de filmes brasileiros, eles são essenciais porque conseguem passar uma leitura política que só consegue ser passada pela arte. Tem filmes que ficaram muito famosos, como por exemplo Tropa de Elite, quando mostra uma leitura política da periferia, do papel da polícia, quando denuncia socialmente a atuação das milícias e isso casa muito com muitas temáticas de criminologia”, explana a professora. 

O LeiaJá preparou uma lista de séries com temática jurídica disponíveis na Netflix, para ajudar os estudantes e profissionais do direito a se aprofundar em temas importantes, ao mesmo tempo em que se divertem. Confira:

Suits

Mike Ross (Patrick J. Adams) abandonou a faculdade de direito mas, com habilidades incríveis, consegue uma entrevista com Harvey Specter (Gabriel Macht), um dos melhores advogados de Nova York. Notando o talento natural e a memória fotográfica do rapaz, Harvey o contrata e, juntos, formam uma dupla insuperável. Mesmo sendo um gênio, Mike ainda tem muito a aprender sobre o direito.

How to get away with murder

Em How to Get Away With Murder, a brilhante professora e advogada, Annalise Keating, e seu grupo de estudantes de direito, se envolvem em trama de assassinatos que vai agitar toda a universidade e mudar o curso de suas vidas. A série é recomendada pela professora de direito constitucional Manoela Alves. 

“É uma série que eu acho muito inteligente, ajuda a desenvolver perspicácia, sagacidade. Ajuda a desenvolver uma visão mais ampla dos cenários de crime e do poder que a operadora do direito tem de fazer do direito um instrumento utilizado tanto para o bem, quanto para o mal. A série consegue dar lições importantes”, comenta.

Outro elogio da professora é ao elenco da série. “É protagonizada por Viola Davis, que é uma mulher negra e desenvolve um papel super representativo e tem ressignificado a história de séries jurídicas que normalmente são protagonizadas por pessoas brancas. Acho bem histórico. Eu recomendaria essa série, acho que ela tem um papel fundamental nas leituras jurídicas de hoje”, completa.

Making a Murderer

Uma série documental que conta a história de Steven Avery, que sai da cadeia 18 anos após um exame de DNA provar sua inocência. Quando está prestes a ser indenizado pelo Estado, Avery é acusado pelo assassinato da jornalista e fotógrafa Teresa Halbach. Em dez episódios, a série explora a investigação, o julgamento e contradições do caso.

American Crime Story: O povo contra O.J. Simpson

American Crime Story é uma série dos Estados Unidos que se baseia em crimes reais, com cada temporada narrando um caso diferente. Na primeira, chamada “O Povo contra O.J. Simpson”, baseada em um livro com o mesmo título, conhecemos a história do ex-jogador de futebol americano, Orenthal James, acusado em 1994 de matar sua esposa, Nicole Brown, e seu amigo Ronald Goldman. A narrativa é feita através da perspectiva dos advogados do caso explorando acordos feitos de maneira informal e das manobras políticas de ambos os lados.

Better Call Saul

“Better Call Saul” é um spin off - nome dado a séries derivadas de outras que fizeram sucesso - de Breaking Bad, série que apresenta o professor Walter White que, ao descobrir um câncer terminal, se transforma em traficante de drogas. “Better Call Saul” se passa seis anos antes do advogado Saul Goodman conhecer Walter. 

Neste momento, ele não é chamado de Saul, mas de Jimmy McGill, um advogado de pequenas causas procurando o próprio destino e tentando organizar suas finanças. A série acompanhará a transformação de Jimmy em Saul Goodman.

Inacreditável

Uma jovem de 18 anos é estuprada e denuncia à polícia que o crime aconteceu em seu apartamento, voltando atrás na versão posteriormente e sendo acusada de ter mentir sobre o fato. O caso ganha novos contornos depois que é assumido por duas investigadoras que têm um olhar mais atento.

O Mecanismo

A série brasileira “O Mecanismo” se baseia em fatos ocorridos no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, para criar uma história de operações de repressão a crimes de corrupção praticados por políticos. No enredo, Marco Ruffo (Selton Mello) é um delegado aposentado da Polícia Federal obcecado pelo caso que está investigando e se envolve na Lava Jato junto com sua aprendiz, Verena Cardoni (Carol Abras).

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A atriz norte-americana Viola Davis está entre os indicados ao Emmy Awards 2018 na categoria “Melhor Atriz Convidada” por sua participação em Scandal. A sétima e última temporada da série exibida pela emissora de televisão American Broadcasting Company (ABC) teve um episódio crossover em que a protagonista Olivia Pope (Kerry Washington) contracenou com Annalise Keating, personagem de Davis na série How to Get Away with Murder.

Davis disputa o prêmio com Cicely Tyson (que interpreta sua mãe em How to Get Away with Murder), Diane Rigg de Game of Thrones e Samira Wiley, Cherry Jones e Kelly Jenrette de The Handmaid’s Tale. A cerimônia de premiação do Emmy deste ano será no dia 17 de setembro, com apresentação de Michael Che e Colin Jost.

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Atualmente, Viola Davis está à frente da produção-executiva da série documental "The Last Defense" exibida também pela ABC e que expõe as falhas do sistema judiciário dos Estados Unidos.

A atriz mexicana Karla Souza, que interpreta Laurel Castillo na série americana "How to get away with murder", disse que foi estuprada por um produtor no início de sua carreira, enquanto a rede Televisa cortou qualquer relação com o suposto agressor.

Em entrevista à rede CNN, Souza relatou que no início de sua carreira no México, quando filmava uma série televisiva que não identificou, foi alvo de cantadas e assédio, tanto físico como emocional, por parte do produtor, cujo nome não quis revelar.

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"Depois de ser alvo deste abuso total, de seu poder, acabei cedendo, de certa forma, que me beijasse, me tocasse de formas que eu não queria que me tocasse. E em uma das ocasiões me agrediu violentamente. E sim, me estuprou", assegurou a atriz de 32 anos.

Após a denúncia, a Televisa, maior rede de fala hispânica, identificou o suposto agressor como Gustavo Loza, diretor e produtor de renome no teatro mexicano.

"A Televisa informa que rompe toda relação trabalhista com Gustavo Loza após denúncias realizadas pela atriz Karla Souza. A empresa não tolerará condutas como a denunciada hoje", informou a rede pelo Twitter na noite de terça-feira.

Souza trabalhou em duas ocasiões com Loza: na série "Los heroes del norte", em 2010, e no filme "¿Qué culpa tiene el niño?", gravado em 2016, quando a atriz já era renomada após protagonizar o filme de sucesso "Los Nobles - Quando Os Ricos Quebram a Cara Domingo" e de ter se incorporado ao elenco de "How to get away with murder" em 2014.

"Me afasto de toda acusação contra mim por parte da Televisa (...), hoje me acusaram sem fundamento referente ao caso do suposto estupro denunciado por Karla Souza, o qual lamento profundamente e condeno abertamente", escreveu Loza no Twitter.

Segundo a denúncia de Souza, ela ficou hospedada no mesmo hotel que o produtor, enquanto o resto do elenco foi levado a outro local, e durante as noites recebia visitas dele sob pretexto de querer conversar, e assim começou o assédio.

Quando o rejeitava, era humilhada durante as gravações, e assegurou que sofreu represálias quando pôs fim ao assédio.

Nesta quarta-feira (3), a atriz Kerry Washington postou uma foto no estúdio de How To Get Away With Murder (HTGAWM), série protagonizada por Viola Davis, que, por sua vez, publicou um clique feito no set de Scandal, produção na qual Washington tem o papel principal. Com isso, muitos fãs começaram a especular se as séries estariam prestes a ganhar um crossover, isto é, um episódio em conjunto no qual as tramas e personagens se misturam.

Ao fim do dia, Shonda Rhimes, produtora de ambas as séries, usou sua rede social para postar a foto de um roteiro com os nomes das advogadas Olivia Pope e Annalise Keating, personagens das duas atrizes, aparecendo na mesma página e interagindo entre si. Assim, os boatos foram confirmados.

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Peter Nowalk, criador de How To Get Away With Murder, deu mais detalhes sobre o crossover ao site americano Deadline. “As duas horas inteiras ocorrem no mesmo contexto, e elas têm esse arco durante essas duas horas juntas. Tudo o que vou dizer é que esse contexto para cada uma delas é consistente. O enredo de Olivia e Annalise ocorre em apenas um local”, explicou.

Ele garantiu ainda que o público que assiste a apenas uma das séries não terá dificuldade de entender o contexto das narrativas. “Não há muitos buracos, e no caso de alguém assistir a um show na Netflix e ao outro não, os episódios fazem sentido para cada personagem por conta própria“, disse ele, acrescentando que ambas as protagonistas irão interagir com os demais personagens da outra série.

Shonda Rhimes, uma das produtoras mais conhecidas da televisão americana, acaba de assinar um contrato com a Netflix. Ela é responsável por séries como ‘Grey’s Anatomy’, ‘Scandal’ e ‘How To Get Away With Murder’, todas da emissora ABC, com quem Shonda tinha contrato há cerca de 15 anos. Com isso, a Shondaland, sua empresa, também irá para o serviço de streaming.

“Ted Sarandos [CCO da Netflix] fornece um espaço claro e destemido para criadores na Netflix. Ele entendeu o que eu estava procurando – a oportunidade de construir uma nova e vibrante casa de conteúdos para escritores com a liberdade criativa única e o alcance global instantâneo fornecido pelo singular senso de inovação da Netflix. O futuro de Shondaland na Netflix tem possibilidades ilimitadas”, disse Shonda em um comunicado oficial.

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Segundo uma nota divulgada pela Netflix, as séries da produtora permanecerão na plataforma assim como irão continuar a ser exibidas com novos episódios na ABC. Shondaland ainda irá acompanhar o processo de produção de cada uma, só não foi informado sob que circunstâncias. 

Mulher, mãe, negra, 46 anos, roteirista, cineasta e produtora norte-americana. Emplacada em 2005 e agora com três séries indo ao ar ao mesmo tempo, Shonda Rhimes é responsável pelas produções Grey's Anatomy, Scandal e a nova sensação da ABC, How to Get Away With Murder. Indicada três vezes ao Emmy, a show runner conta com 20 anos de estrada, e no início do ano, dia 23 de janeiro, consolidou-se como primeira mulher a vencer o prêmio Norman Lear, por realização na TV, do Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA). Em seu discurso, ressaltou "Vou ser totalmente honesta com vocês: eu mereço isto completamente." e ela não estava errada. 

Nascida na cidade de Illianois, Chicago, destaca-se por fazer de suas obras um ambiente de representação. Com, no momento, duas produções protagonizadas por mulheres negras, Shonda faz diferente da grande indústria e conta suas histórias com minorias em papéis complexos e marcantes. "Eu criei o conteúdo que eu queria ver e criei o que entendo como normal".

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Na semana do dia das mulheres, dispensou-se séries e filmes, bem como rosas e chocolates, para indicar, na verdade, uma mulher, aquela que nos representa. Confira no vídeo abaixo:

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