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Uma longa disputa por território fez a Guiana se recusar a participar de uma conferência no vizinho Suriname. O encontro estava marcado para o mês de junho e iria tratar de oportunidades de exploração de petróleo e gás nos dois países.

No entanto, um mapa distribuído por oficiais do Suriname, mostra a região do Triângulo do Rio Novo como parte do Suriname. Tropas da Guiana invadiram a região em 1969 e a ocupam desde então, prolongando a tensão entre os países.

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O ministro dos Recursos Naturais da Guiana, Robert Persaud, afirmou nesta terça-feira (8) que o mapa em questão é uma "violação da nossa integridade territorial". O Suriname não respondeu a nota diplomática de protesto. Fonte: Associated Press.

A embaixada norte-americana na Guiana alertou ter recebido a "informação de uma ameaça não confirmada" sobre voos da Caribbean Airlines da Guiana aos EUA na segunda-feira (10). A embaixada pediu aos norte-americanos que evitem utilizar a companhia.

A mensagem é incomum por ser muito específica sobre uma ameaça potencial, apesar de não ter fornecido mais detalhes. O alerta foi postado no domingo (9) no site da embaixada.

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O representante da Caribbean Airlines na Guiana, Carl Stuart, disse que a companhia tem elevado o nível de segurança ao envolver a polícia, o exército e outras agências. "Nós estamos nisso desde sexta-feira", disse à Associated Press, ao afirmar que os voos continuarão normalmente.

O aeroporto internacional Cheddi Jagan emitiu uma declaração dizendo que após ser informado da possível ameaça, o aeroporto e o Ministério de Obras Públicas marcaram uma reunião envolvendo agências de segurança para avaliar a situação. As autoridades "adotaram a postura mais elevada de segurança para proteger os passageiros, tripulação, aeronave e funcionários do aeroporto e para garantir a segurança das operações no aeroporto", informou o comunicado. Fonte: Associated Press.

A Venezuela liberou um navio de exploração de petróleo operado pela empresa norte-americana Anadarko Petroleum e todos os 36 membros da tripulação, de acordo com a proprietária da embarcação. O navio havia sido detido há cinco dias em áreas disputadas entre a Venezuela e a Guiana.

A SapuraKencana Petroleum disse em um comunicado que o navio - que havia sido contratado para a Anadarko Petroleum - estava conduzindo um estudo do fundo do mar em nome da Guiana.

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A embarcação foi abordada na quinta-feira pela Marinha venezuelana e partia para a Ilha Margarita, disse a empresa. "O trabalho de pesquisa estava sendo conduzido pelo Teknik Perdana, um navio não-militar cujo único objetivo é realizar um trabalho de pesquisa relacionados a petróleo e gás", disse.

Cinco cidadãos norte-americanos estavam entre os tripulantes do navio, de acordo com o Departamento de Estado. O Ministério de Relações Exteriores da Venezuela disse que o Teknik Perdana estava "realizando de atividades ilegais" dentro de uma área de fronteira oceânica reivindicada por Caracas.

A Guiana disse anteriormente que o navio não tinha se desviado de suas águas antes de ser interceptado na costa da Esequiba, uma região fronteiriça de 159.500 quilômetros quadrados. A área é rica em recursos naturais e Venezuela tem reivindicado a região desde 1897.

No final de agosto, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e o mandatário da Guiana, Donald Ramotar, disseram que estavam agindo para resolver a disputa e devem continuar a procurar o auxílio de mediadores das Nações Unidas para resolver o conflito.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo da Guiana disse na noite desta sexta-feira que a Marinha da Venezuela deteve um navio operado por uma companhia de petróleo dos Estados Unidos, que estava em águas disputadas pelos dois países sul-americanos.

A embarcação, que tinha cinco cidadãos norte-americanos a bordo, estava realizando estudos sísmicos para a Anadarko Petroleum na quinta-feira, quando foi parada pela Marinha venezuelana. Ela então foi obrigada a velejar até a Ilha Margarita, território da Venezuela, segundo informou o Ministério de Relações Exteriores da Guiana.

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"Ficou claro que o navio e sua tripulação não apenas foram escoltados para fora do território marítimo da Guiana, eles foram presos", disse o Ministério. "Essas ações da Marinha venezuelana não têm precedentes na relação entre os dois países", acrescentou o governo guianês. A Venezuela disse que deteve legitimamente o navio, que estava operando sem autorização em suas águas. A embarcação, chamada Teknik Perdana, deve chegar à Ilha Margarita neste sábado.

Venezuela e Guiana têm disputas sobre fronteiras marítimas e terrestres há décadas. O governo guianês disse que expressou "graves receios" para as autoridades venezuelanas e pediu a libertação imediata do navio e da tripulação. "As ações adotadas pela Marinha da Venezuela constituem uma séria ameaça à paz nesta sub-região e o governo da Guiana condena fortemente essa situação".

O ministro de Petróleo da Venezuela, Rafael Ramírez, disse que o país é obrigado a agir se um navio está em sua zona marítima sem autorização. "Nós vamos defender vigorosamente nosso país e nossa soberania", afirmou.

O porta-voz da Anadarko, John Christiansen, disse que a companhia está trabalhando com o governo da Guiana e dos EUA para liberar o barco e a tripulação. Peter Tatro, diretor de operações da TDI, cujos funcionários estavam no barco, disse que eles estão bem. "Nossa preocupação é com o que acontecerá agora. Não sabemos o que vai acontecer quando eles chegarem à Venezuela", comentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

O chanceler do Uruguai, Luis Almagro, anunciou nesta quinta-feira a associação do Suriname e da Guiana ao Mercado Comum do Cone Sul (Mercosul), do qual são sócios plenos o Brasil, a Argentina, o Uruguai e a Venezuela, além do Paraguai, que está suspenso desde julho de 2012.

"O Mercosul está dando os passos necessários para receber o Suriname e a Guiana", disse Almagro durante a reunião plenária do Conselho do Mercosul entre os sócios plenos e os associados, nesta tarde, em Montevidéu. Antes, Almagro confirmou à imprensa que os chanceleres buscam uma fórmula para reintegrar o Paraguai ao bloco, após a posse de Horacio Cartes, prevista para 15 de agosto.

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Ele também detalhou que a declaração a ser assinada pelos presidentes, nesta sexta-feira (12), vai repudiar "a ofensa" que vários países europeus cometeram contra o presidente da Bolívia, Evo Morales, ao fechar o espaço aéreo ao avião no qual viajava no último dia 2. Havia suspeitas de que o ex-técnico da agência de inteligência norte-americana Edward Snowden estivesse escondido no avião. Anteriormente, Morales havia declarado que poderia analisar o pedido de asilo feito por Snowden à Bolívia e outros países latino-americanos. O norte-americano está foragido após ter revelado planos de espionagem por parte dos EUA em vários países.

"Vamos defender o direito que todo país tem de conceder asilo político quando solicitado", disse Almagro. Segundo ele, a declaração vai repudiar a espionagem no continente.

O piloto brasileiro Gonçalo Ferreira Lima Neto abandonou um avião de matrícula equatoriana em uma pista de pouso ilegal na selva da Guiana, e estava desaparecido, após ter decolado de um aeroporto local, informaram autoridades nesta segunda-feira.

Gonçalo Lima Neto havia decolado do aeroporto municipal Ogle, na Guiana, no final da tarde de domingo, e duas horas depois perdeu contato com o controle aéreo local, deflagrando uma intensa busca das autoridades.

Segundo o ministro da aviação da Guiana, Roberson Benn, "o avião foi achado em uma pista clandestina a leste de Pirara", na madrugada desta segunda-feira, após operações de busca da polícia e do Exército, "mas o piloto brasileiro Gonçalo Ferreira Lima Neto não foi encontrado".

Benn revelou que a aeronave de matrícula HCCIK chegou à Guiana procedente de Trinidad, onde permaneceu por dois meses em "escala técnica" para, "aparentemente", realizar reparos antes de seguir ao Brasil.

O ministro destacou "que tudo é muito suspeito neste avião", mas que não foi possível verificar se carregava armas, munições ou drogas.

Após denúncia anônima de tráfico de drogas, Everette Michele Scipio, de 43 anos, nascida em Georgetown, capital da Guiana, foi presa no início da noite da sexta-feira, dia 20, por investigadores da Delegacia de Francisco Morato, na Grande São Paulo. A estrangeira, segundo a Polícia Civil, chegou ao Brasil no dia 6 de junho e, na quinta-feira, dia 19, foi levada, por um desconhecido, da capital paulista a um hotel na Vila Espanhola, em Francisco Morato. No local, ela recebeu das mãos de uma brasileira e de um nigeriano cinco pequenos pacotes contendo cocaína, totalizando 1,5 quilo da droga.

Sem saber falar português, a traficante depôs a dois investigadores que dominam o inglês. Segundo a polícia, Everetti afirmou que não conhece nem a pessoa que a levou até o hotel nem o casal do qual recebeu a droga. A estrangeira, que mora na cidade de Charlestown, receberia US$ 5 mil para levar a droga até Johannesburgo, na África do Sul.

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Com a guianesa os policiais apreenderam uma mala de viagem, onde estava a cocaína, além de 50 dólares americanos, 340 dólares da Guiana e três celulares. A estrangeira foi autuada por tráfico de drogas, com agravante de fins internacionais.

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