No Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no bairro da Cidade Universitária, na Zona Oeste da cidade, os “feras” começaram a sair com as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no final da tarde deste sábado (26). Os estudantes somente puderam levar os cadernos quando faltou meia hora para o término do exame, que chega ao final às 16h30, horário de Pernambuco, e 17h30, horário de Brasília.

A maioria dos estudantes esperou para sair do Campus com a prova em mãos, uma vez que duas horas após o início do Enem, os candidatos já puderam sair dos locais de provas, mas, sem os cadernos. Hoje, eles responderam 90 quesitos de ciências humanas e ciências da natureza. Neste domingo (27) o Enem chega ao fim com as provas de linguagem e códigos e suas tecnologias, além de matemática e redação. Daqui a pouco, às 18h, o LeiaJá transmite ao vivo um programa com professores do BJ Colégio e Curso. Eles comentarão as provas deste sábado.

No segundo ano em que a lei de cotas vale para as universidades federais, para as quais o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a porta de entrada, pelo menos três itens da prova abordaram a questão racial. Segundo participantes que deixavam os locais do exame em São Paulo na tarde deste sábado (26), houve questões envolvendo a escravatura no Brasil, o racismo no Estados Unidos e a segregação racial na África do Sul.

De acordo com o estudante Matheus Moura, de 18 anos, as questões trouxeram textos próprios de apoio, o que tornou a prova de Ciências Humanas um pouco cansativa. "Apesar de não achar as questões muito difíceis, havia muitos textos, e algumas pegadinhas", disse ele. Natália Perez, de 18 anos, afirmou que foi surpreendida com o número de questões envolvendo política e poder. "Estava muito chato, caíram coisas sobre burguesia e muita coisa de História", disse ela, que pretende estudar Direito. A partir deste ano, as universidade federais precisam reservar pelo menos 25% das vagas para estudantes de escola pública, respeitando a proporção censitária de pretos, pardos e indígenas de cada Estado.

Manifestações

Ao contrário do que se imaginava, as manifestações de junho no País não foram foco de perguntas específicas neste primeiro dia de Enem. Mas a Copa do Mundo, especialmente os gastos do governo para a organização do mundial, foi tema de uma das questões relacionadas à Filosofia. "A prova não estava tão difícil assim, mas os candidatos precisavam estar bem informados", disse Ricardo Napoleão da Silva, de 36 anos. O estudante levou pouco menos de 3 horas para concluir a prova, aplicada no campus Vila Mariana da FMU, zona sul de São Paulo.

Situação indígena

Segundo alguns candidatos, apareceram perguntas relacionadas à situação indígena no Brasil e que abordavam o conflito entre fazendeiros e indígenas na demarcação de terras. "A questão indicava o objetivo de fazendeiros tomarem as áreas dos índios", disse o estudante Marcos Lima, de 18 anos, que estava fazendo o exame na Uniban da Vila Maria, zona norte de São Paulo.

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Após duas horas de prova, os portões da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) foram reabertos para a saída dos feras que fizeram a primeira parte do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste sábado (26), os candidatos respondem a questões de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia) e de ciências da natureza (química, física e biologia).

O fera Igor Santos, de 18 anos, deixou o prédio com dor no pescoço, reclamando que havia muito texto na prova. "Senti dificuldades em muitas disciplinas. Não gosto muito de texto. O que mais me interessa virá amanhã", avaliou. Ele fez o exame pela segunda vez, pretende cursar engenharia e, neste domingo (27), será aplicada prova de matemática.

Jonatan Jairo da Silva, de 21 anos, é candidato ao curso de medicina e ficou satisfeito com o primeiro dia da prova. "Para quem estudou, a prova foi perfeita. A parte de ciências estava muito fácil. Estou nervoso para amanhã. Não sou muito bom em redação", disse.

Já para Janaína do Carmo, de 27 anos, formada em Turismo, a prova foi difícil. "Na minha opinião, história foi a mais complicada entre as disciplinas por ter muitos assuntos de política", salientou.

Brasília - O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou que está investigando para identificar os candidatos que postaram fotos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em redes sociais, minutos antes do início da prova. As fotos postadas foram tiradas dentro da sala e mostram, por exemplo, a folha de resposta. De acordo com o Inep, alguns candidatos já foram eliminados.

Pelas regras do Enem, não é permitido o uso de eletrônicos no local de prova e nem postar fotos do exame. Os portões abriram às 12h e o exame começou a ser aplicado às 13h, pelo horário de Brasília. Ao chegar na sala de aula, o candidato é orientado a colocar aparelhos eletrônicos, como celular e tablet, em um envelope lacrado, que deverá ficar embaixo da carteira durante toda a prova. O celular deve ser desligado.

O Inep lamentou o ocorrido e disse que ainda não tem um levantamento do número de candidatos e onde eles faziam a prova. A autarquia esclarece que será analisado caso a caso.

Um dos usuários da rede social Instagram postou a foto do cartão de resposta com a legenda: "#partiu #enem". Abaixo, outro usuário comentou: "Eliminado #enem". Outro usuário publicou uma foto semelhante com a legenda: "#enem" e recebeu o comentário: "Esquenta não, ano que vem tem de novo".

Ontem (25), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reforçou o alerta sobre uso de aparelhos eletrônicos na prova, o que é proibido. "No ano passado, identificamos usuários em questão de minutos". Em 2012, 65 candidatos foram eliminados por postarem imagens de fotos da prova e mensagens com conteúdo do exame.

A intenção, explica o ministro, é garantir que os candidatos façam a prova em condições iguais, que não haja vazamento de questões ou de respostas.

Além do celular, não é permitido uso de lápis, caneta de material não transparente, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações e dispositivos eletrônicos.  

Neste sábado, mais de 7,1 milhões farão o exame em 1.161 cidades. A prova começou a ser aplicada às 13h, horário de Brasília. Os candidatos terão quatro horas e trinta minutos para fazer o exame. Serão 90 questões de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia) e de ciências da natureza (química, física e biologia).

Os gabaritos das provas serão divulgados até o dia 30 de outubro, no endereço www.enem.inep.gov.br. O serviço de atendimento ao cidadão funcionará no final de semana das 8h às 20h, pelo telefone 0800-616161.

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Minutos antes de fechar os portões, alguns feras já passam apressados em direção às salas no Centro de Artes e Comunicação (CAC), na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A movimentação foi intensa na abertura dos portões, às 11h. Próximo do meio dia, os estudantes começaram a se deslocar rapidamente para não perder a hora. 

A estudante, Edjane Simões, chegou quinze minutos antes do meio dia. Segundo ela, o atraso ocorreu pela demora do ônibus. "Quase que eu me atrasava, e olhe que eu saí às 10h15. O problema todo foi a espera do ônibus, mas estou um pouco nervosa somente com a prova. Quero ter uma boa nota para cursar administração", conta.

O amigo de Edjane, morador de Jardim São Paulo, sofreu o mesmo problema. "Saímos de lá cedo e a espera foi longa. Informaram que haveria ônibus a mais e, por pouco, a gente perdia a prova", conta Eduardo Henrique, que tentará ingressar na UFPE para publicidade.

Os fiscais que ficam na porta do CAC começam a apressar os feras e muitos correm. O Enem começará às 12h e termina neste sábado (26) às 16h30 em todo território nacional.

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A movimentação de “feras” já é intensa, por volta das 11h nas proximidades da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, área central do Recife. O local é um dos pontos de realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que inicia neste sábado (26), às 12h em Pernambuco.

No percurso até a Unicap, é possível encontrar vários estudantes a caminho dos prédios onde farão o exame. Como exemplo, nas proximidades do Colégio Agnes, no bairro das Graças, também na capital pernambucana, muitos candidatos aguardam na calçada o início das provas.

O trânsito em alguns pontos do centro do Recife está por enquanto tranquilo. Na Rua do Príncipe, próximo a Unicap, os carros fluem sem engarrafamentos. Porém, as vias no entorno da universidade já estão tomadas por carros estacionados. É praticamente impossível encontrar um local para estacionar perto da Católica.

Hoje, os “feras” respondem a quesitos de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia) e de ciências da natureza (química, física e biologia), durante quatro horas e meia de avaliação. Neste domingo (27), segundo e último dia do Enem, haverá provas de linguagens e códigos e suas tecnologias, redação e matemática, com uma duração de cinco horas e meia.

O Enem ocorre em mais de 1,1 mil cidades brasileiras, com provas em cerca de 15 mil prédios. Mais de 7 milhões de estudantes se inscreveram para o exame.

O Portal LeiaJá vem acompanhando de perto todos os detalhes dos vestibulares das universidades brasileiras. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – que ocorre neste sábado (26) e no domingo (27) – é a forma de ingresso de muitas instituições de ensino e, nossa equipe seguirá mostrando tudo do exame seja antes, durante ou depois da avaliação.

Além de toda a cobertura especial, o LeiaJá exibe, a partir das 18h deste sábado, um programa com professores do BJ Colégio e Curso. Eles vão comentar os quesitos de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia) e de ciências da natureza (química, física e biologia).

No domingo, segundo e último dia do Enem, os professores do BJ também estarão no programa, que inicia no mesmo horário. Os comentários serão sobre as provas de linguagens e códigos e suas tecnologias, redação e matemática.

Acompanhe a cobertura especial do Enem no LeiaJá. Confira também as informações do exame pelo Facebook, no LeiaJáOnline.

Faltando menos de uma semana para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – que ocorre no próximo sábado (26) e no domingo (27) -, 99,98% dos estudantes inscritos já receberam os cartões de confirmação de inscrição. Ao todo, 7.173.574 candidatos se inscreveram no Enem.

Segundo informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela organização do exame, 53.551 documentos foram devolvidos. Os Correios apontam como principal motivo das devoluções a não existência de endereço. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), foi enviado um e-mail com o cartão de confirmação digital para todos os 53.551 que não receberam o cartão físico.

Nome, cadastro de pessoa física (CPF), número de inscrição no Enem, opção de língua estrangeira (inglês ou espanhol), necessidade de atendimento especial e local de realização das provas são as informações que constam nos cartões. No sábado, primeiro dia do exame, os estudantes terão 4h30 para fazer as provas de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias, cada uma com 45 questões.

No domingo, segundo e último dia, eles terão 5h30 para as provas de redação, linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias, sendo que as duas últimas também terão 45 quesitos cada. Os portões dos locais de realização das provas serão abertos às 12h e fechado às 13h, levando com consideração o horário de Brasília.

A redação é um dos desafios do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que os feras irão enfrentar no próximo dia 27. Para entender a proporção dessa prova e quais as dificuldades para os estudantes, a reportagem do Portal LeiaJá foi até as ruas da capital pernambucana.

Para Alana Almeida, de 18 anos, que disputa uma vaga para Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a dúvida principal quanto à redação é em relação à construção do texto. “Sempre me confundo com a estrutura. Até que fico tranquila na hora de fazer, mas acabo me complicando na hora montar a redação”, explica.

Outro problema relatado por Érica Cristina, 20, que tenta uma vaga no curso de Serviço Social na UFPE é o tempo. Para ela, uma hora a mais é pouco. “Isso me aflige bastante porque acho o tempo dado a mais muito curto. Sempre acabo me prejudicando com isso, pois não há como ler, interpretar e fazer a redação em apenas uma hora”, conta a estudante, que tentará conquistar uma boa nota no exame pela segunda vez.

Caso o tema seja do conhecimento de Joelma Melo, 22, que deseja cursar Design na instituição federal, ela ficará tranquila. “Não temo por algum assunto que eu esteja inteirada, que eu saiba sobre o que se fala, por mim está tranquilo e espero que seja assim na hora de fazer”, afirma Joelma.

Na edição do Se Liga Fera desta sexta-feira (18), o professor Rogério Costa dará dicas do que fazer e não fazer na hora da redação de acordo com as normas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Confira na íntegra:

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