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A Eletronuclear informou que irá desligar a usina Angra 1 às 23 horas da sexta-feira, 30, para manutenção no sistema de acionamento das barras de controle do reator. A manutenção dos equipamentos será feita por técnicos da empresa e funcionários da Westinghouse, companhia que projetou a usina e fabricante do sistema.

De acordo com a Eletronuclear, o retorno de Angra 1 ao Sistema Interligado Nacional está previsto para o próximo dia 8.

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A proposta de instalação é da empresa Eletronuclear e será discutida por integrantes do Clube de Engenharia de Pernambuco, durante uma visita ao Rio de Janeiro, nos próximos dias 27 e 28 de maio.

O presidente, Alexandre Santos, e o vice-presidente, Plínio Sá, farão uma visita ao Complexo de Angra dos Reis, a convite da Eletronuclear. Além de conhecer às usinas de Angra 2 e 3, os engenheiros pernambucanos irão se reunir com o presidente da empresa, Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva. 

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“Nossa instituição não tem uma opinião formada sobre essa questão da energia nuclear. Porém estamos atentos a tudo que envolva a área da matriz energética, pois ela é fundamental para manter o desenvolvimento do país”, afirmou Alexandre Santos.

Os engenheiros também irão se encontrar com a prefeita de Angra dos Reis, Maria da Conceição Caldas Rabha, para ouvir o testemunho dela sobre os efeitos sociais e econômicos das usinas nucleares instaladas no município.

Com informações da assessoria

A Eletronuclear prevê concluir até 7 de março a manutenção programada da usina nuclear Angra 1, que está paralisada para reabastecimento de combustível e substituição da tampa do vaso do reator desde 5 de janeiro deste ano. O término do serviço nessa data representa um atraso de quase uma semana em relação ao cronograma. A previsão inicial era de que ficasse desligada por 56 dias. O empreendimento tem capacidade instalada de 640 MW e está localizado no Estado do Rio de Janeiro.

No relatório do Programa Mensal de Operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) relativo aos procedimentos operacionais desta semana, Angra 1 é considerada disponível para o sistema, embora não tenha gerado energia até o momento. A retomada da usina é fundamental para auxiliar na recuperação dos reservatórios das hidrelétricas, que começaram 2013 no nível mais baixo dos últimos 12 anos.

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A Eletronuclear estaria pronta para instalar novas usinas nucleares no País a partir de 2013, caso o governo assim determinasse, afirmou, nesta segunda-feira, o presidente da companhia, Othon Luiz Pinheiro da Silva. "Temos de estar preparados para o dia em que eles (o governo) chamarem", disse o executivo após participar da abertura do encontro do Conselho Nuclear da América Latina, no Rio de Janeiro.

A declaração veio dias após o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, dizer que País não deve ter novas usinas além de Angra 3, em fase de construção, até 2021.

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Segundo o presidente da Eletronuclear, a empresa finalizou há quatro meses um estudo que mapeia com 40 áreas em diversas partes do País em que a construção de usinas nucleares seria viável, levando-se em conta critérios ambientais e de segurança. Pinheiro da Silva informou que o documento será entregue ao MME quando for solicitado.

Perguntado se o Sul do Brasil, região que vem apresentando problemas de abastecimento, estaria contemplado nesse mapeamento, ele respondeu positivamente. "Tem uma área lá que é viável", disse, sem no entanto revelar detalhes. O executivo ressaltou, porém, que é o MME que definirá a política de novas usinas.

De acordo com Zimmermann, o estudo deixou de fora uma área do litoral do Nordeste, onde há um aquífero. "De preferência, não devemos colocar uma central (nuclear) em cima de um aquífero".

O executivo avaliou ainda que há espaço para a entrada de empresas privadas no setor de energia nuclear, mas apenas como acionistas minoritários. "Mesmo para um minoritário, o espaço do negócio é muito grande, porque a quantidade de energia (gerada nas usinas nucleares) é muito grande", comentou.

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