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Eleita com quase 200 mil votos, a deputada federal Marília Arraes (PT) tem muito o que comemorar após ter sido rifada para disputar o cargo de governadora de Pernambuco no pleito do ano passado: ela foi a segunda mais votada em Pernambuco ficando atrás apenas do recordista João Campos. Em entrevista concedida ao LeiaJá, a parlamentar prometeu lutar mês a mês pelos pernambucanos. 

“Agradeço o apoio e confiança e garanto que lá em Brasília estarei lutando por cada um e cada uma que vive em nosso Estado independentemente de ter ou não votado em nosso nome. E repito o que sempre tenho dito. Estarei sempre disposta a lutar pelo que é melhor para a nossa população, seja dia ou noite, semana a semana, mês a mês, ano a ano”, prometeu. 

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A petista também falou que já sabia que receberia o apoio de muita gente porque ao longo do processo de construção de nossa pré-candidatura ao Governo do Estado ficou claro o desejo de mudança do povo. “Nosso projeto estava sendo muito recebido pelos quatro cantos do Estado. Havia um desejo popular de construir esse caminho. Mas não tínhamos como dimensionar a quantidade de votos, especialmente se considerarmos que, na prática, nós tivemos 45 dias de campanha para deputada federal”. 

Marília, entre outras pautas, afirmou que a luta pelos direitos dos trabalhadores, da criança e dos adolescentes estão entre as prioritárias. “Mas também tratarei da questão da Reforma da Previdência com enfoque de barra as propostas atuais, que prejudicam os trabalhadores e ameaçam direitos. Também é preciso atenção para o desenvolvimento regional com foco no Nordeste e Pernambuco”.

Ela ainda falou que desde que iniciou na política a defesa da mulher também tem sido seu foco, bem como os temas relacionados à sua saúde, segurança, trabalho e educação.

A França anunciou que está disposta a contribuir para a restauração do Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruído no domingo por um incêndio.

"No momento em que todo o Brasil está comovido, a França está disposta a ajudar a restaurar o Museu Nacional", afirmou o ministro das Relações Exteriores Jean-Yves Le Drian em um discurso no museu do Louvre Abu Dhabi, inaugurado em 2017.

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"Eu desejo fazer um preâmbulo para expressar a solidariedade das autoridades francesas ante o trágico incêndio que devastou no domingo outro lugar cultural de exceção", disse.

"O Museu Nacional do Rio de Janeiro é uma das joias do Brasil. Abrigava coleções de paleontologia, artefatos greco-romanos, uma coleção egípcia e o fóssil humano mais antigo descoberto no Brasil", recordou o ministro francês.

"Como o Louvre, este é um símbolo de diálogo das culturas. Com as chamas, desapareceu uma parte da memória da humanidade".

Criado em 1818 por Dom João VI e instalado desde 1892 no antigo palácio imperial de São Cristóvão, o Museu Nacional era o maior museu natural e antropológico da América do Sul, com mais de 20 milhões de peças e uma biblioteca de mais de 530.000 títulos.

A vice-diretora do museu, Cristiana Serejo, explicou que por trás da tragédia estão "a falta de dinheiro e uma burocracia muito grande".

O museu era particularmente conhecido por seu rico departamento de paleontologia, com mais de 26.000 fósseis, incluindo o esqueleto de um dinossauro descoberto em Minas Gerais e inúmeros espécimes de espécies extintas, como preguiças gigantes e tigres dentes-de-sabre.

Sua coleção de antropologia biológica incluía o mais antigo fóssil humano descoberto no Brasil, conhecido como "Luzia", que também foi perdido no fogo.

Já foi confirmado pelo PT que haverá candidatura própria ao governo de Pernambuco para a eleição de 2018. O que ainda não foi divulgado é quem disputará o comando do estado com o atual governador Paulo Câmara (PSB). A vereadora do Recife Marília Arraes, a mais cotada nos bastidores para concorrer com o pessebista e demais candidatos, para a série Entrevista da Semana, nesta quarta-feira (6), contou que essa definição acontecerá por etapas, mas deixou claro sua pretensão para o próximo ano. “Eu estou disposta não somente a essa missão, mas a qualquer uma que o partido ache necessário que a gente cumpra”, disse categórica. 

“Se o meu nome está colocado, e eu já falei que quando a gente é militante e escolhe um partido devido à convergência ideológica que a gente tem com o partido, a gente tem que estar disposto a encarar qualquer missão. Eu estou disposta não somente a essa missão, mas a qualquer uma que o partido ache necessário que a gente cumpra”, declarou a petista.  

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A neta de Miguel Arraes, questionada sobre os motivos pelo seu nome ser um dos mais discutidos nos bastidores, disse não procurar razões. “Eu fico muito honrada e estou trabalhando para corresponder às expectativas, mas enfim, eu não procuro razões. Eu acho que Pernambuco está precisando de uma renovação política. Se você olhar os quadros que estão postos para disputar a eleição, são quadros pelos quais tenho muito respeito, mas que a gente não pode repetir a eleição de 2014 nos termos de ter os mesmos quadros, as mesmas caras. A gente está precisando ter quadros que representem um projeto”, argumentou. 

Para a vereadora, o “tabuleiro” para o pleito de 2018 está sendo montado agora com a desfiliação do senador Fernando Bezerra do PSB, a sua ida para o PMDB, mas que há outros pontos que deverão ser avaliados. “O comando do PMDB como vai ficar? Em que palanque o PMDB vai estar? Nesse caso, com a saída do PMDB, do DEM, do PSDB, enfim, o PSB fica apesar de estar com máquina, a gente sabe que a máquina conta muito na eleição, mas fica em uma situação de isolamento”. 

“Então, a gente tem que esperar as peças começarem a serem posicionadas para começar a jogar. Acho que ainda há muito tempo para isso, principalmente, nesse contexto e nessa conjuntura instável que estamos vivendo, mas de qualquer forma o PT busca fazer isso por meio de sua Executiva e de seus ramais democráticos. Não é via somente uma liderança”.

Arraes também disse que, caso concorra e mesmo sendo uma cara nova, diferente dos possíveis candidatos já conhecidos, falou que não gosta do termo “velha política”. “Porque, inclusive, o PSB usou muito a tal da nova política e faz a política mais velha. Eu acho que a gente precisa fazer uma discussão política de verdade. Isso de técnico ser político a gente já viu que não dá certo, que o técnico precisa de um político para pensar o estado e para pensar o poder público de forma diferente”. 

Luta de classes

A petista acredita que o Brasil está vivendo uma “luta de classes”. “A gente tem um grupo que tomou o poder sem o voto popular, que está hoje à frente do Brasil e que representa um projeto que está buscando retirar direitos do trabalhador, buscando tirar o direito de se aposentar, que está buscando vender todo nosso patrimônio nacional como Eletrobras, bancos públicos, enfim, todas as privatizações que estão para acontecer como o pré-sal, que já está entregue para ser explorado pelo estrangeiro, enfim, todo esse contexto que está quebrando o Brasil”.

“E tem outro projeto que foi o que esteve à frente do poder durante 13 anos e que ganhou a eleição por quatro vezes, que é o projeto do PT, e tem o PSB que ainda não sabe qual é o projeto que vai defender. Está esperando para ver oportunisticamente com quem deve se aliar. Então, eu acho que é essa a discussão que a gente tem que fazer”, ressaltou Marília. 

A secretária de Cultura do Recife, Leda Alves, foi reconduzida a mais um mandato na gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB). A atriz, em entrevista ao Portal LeiaJá, destacou que se sente disposta para comandar a pasta por mais quatros e que confia nas mudanças realizadas pelo socialista. “Eu estou a esta altura da minha vida, com 85 anos, sendo reconduzida a um cargo onde eu entro nova para retomarmos o caminho sempre olhando para frente. Estou nesta disposição de entrega total. Isso acontece quando o que a gente move é o amor”.

Sobre a redução do número de secretárias de 24 para 15, a secretária acredita que foi uma atitude sábia. “Na posse do prefeito, na Câmara dos Vereadores, ouvindo o pronunciamento do prefeito, ele [Geraldo] disse que começa um novo homem .Acho que ele conhece o suficiente para poder misturar e substituir. Isso é de um gestor que não só olha, mas que vê, que observa, que analisa. Ele me passa muita sapiência pela seriedade dele e eu costumo conferir isso. Eu confio e ele corresponde. Será uma boa gestão, sem dúvida”, acredita.

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Leda Alves, além de ser uma figura conhecida no teatro pernambucano, já foi presidente do Museu do estado, da Fundação de Cultura do Recife e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. Também já foi presidente da Companhia Editora de Pernambuco – Cepe – e dirigiu o Teatro de Santa Isabel.

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