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Após o apito final do árbitro e a confirmação da vitória do Palmeiras por 3 a 2 sobre o Santos, neste sábado, o atacante Deyverson foi dançar na frente dos adversários e gerou um princípio de confusão. O técnico Luiz Felipe Scolari disse em entrevista coletiva que a paciência com o jogador chegou ao fim.

"Peço desculpas. Mas o Deyverson... Ele próprio já disse para vocês (jornalistas) que tem uma chavinha que não funciona. Para vocês é ótimo, que acaba o jogo e vai lá colocar o microfone nele. Para mim é um inferno todo final de jogo ter que ficar resolvendo essas coisas", disse o treinador.

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Depois que ele fez a dancinha, jogadores do Santos partiram para cima e alguns atletas do Palmeiras tiveram que intervir para evitar a briga. Deyverson foi levado para o vestiário e só então a confusão acabou. Felipão disse que ainda não sabe que atitude tomará com o centroavante.

"Não sei. Ou vou começar a cobrar multa, ou vou proibir todos os jogadores de falar por causa de um", comentou. E ainda chegou a pedir para a imprensa não entrevistar mais o jogador. "Se vocês (jornalistas) puderem ajudar, tudo bem, se não vou tomar uma atitude".

Para Felipão, está na hora de Deyverson demonstrar um pouco mais de maturidade. O jogador chegou ao Palmeiras no ano passado e tem colecionado uma série de polêmicas. Contra o Bahia, na Copa do Brasil, foi expulso por dar uma cotovelada em um adversário. Contra o Cerro Porteño, na Copa Libertadores, levou o vermelho por simulação. No clássico contra o Corinthians, ele fez de tudo: marcou o gol da vitória, tentou cavar pênalti, chorou no banco de reservas e provocou os jogadores adversários.

"Os jogadores dos outros times já estão querendo provocar o Deyverson, é muito claro isso. E ele não se dá conta que é quem vai ser o prejudicado. Vou ter que tomar atitude. Acabou o assunto", finalizou Felipão.

Ex-atacantes do Palmeiras divergem sobre o estilo polêmico do atacante Deyverson, que já provocou os corintianos durante um clássico, simulou faltas diante do Cerro Porteño e Sport, mas que se tornou o símbolo da excelente campanha da equipe no segundo turno por conta de gols decisivos.

Até agora, ele já tem sete gols, entre eles, os dois na vitória sobre o Grêmio, domingo, no Pacaembu. Todos os seus gols foram marcados após a chegada do técnico Luiz Felipe Scolari, o que mostra a importância do treinador para a ascensão de Deyverson. O atacante do Alavés, da Espanha, costuma marcar um gol a cada quatro finalizações, uma marca impressionante.

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Por outro lado, já foi suspenso nas três competições que o time disputava e soma quatro cartões amarelos no Brasileirão. Na partida diante do Grêmio, ele chutou a bola após o apito do árbitro e quase levou outro cartão.

"Deyverson é um guerreiro. Ele mostra amor pela camisa, chora e vibra pelo time. Ele faz o torcedor ficar alegre e está se tornando um ídolo da torcida", defende o ex-atacante Cesar Maluco, que integrou os times da Academia entre 1960 e 1970.

Paulo Nunes, ganhador de três títulos com o Palmeiras (Copa do Brasil e Copa Mercosul, em 1998, e Copa Libertadores no ano seguinte), afirma que o jogador tem de diminuir a vibração. "Ele tem que dar uma diminuída nessas jogadas de falta, essa vibração doentia nas partidas, isso pode atrapalhá-lo e pode atrapalhar o Palmeiras", diz o ex-atacante.

Para Cesar Maluco, Felipão pode encontrar uma forma de escalar Deyverson ao lado de Borja. Nas últimas partidas, Deyverson tem sido escalado na Libertadores enquanto o colombiano atua nos jogos da Libertadores. "Eu colocaria o Deyervson mais adiantado dentro da área e deixaria o Borja atuando pelos lados. Dá para jogar com os dois", defende o atacante.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) enviou nesta sexta-feira ao Palmeiras uma notificação de que o volante Felipe Melo e o atacante Deyverson serão julgados pelo Tribunal de Disciplina da entidade. Na próxima semana, o órgão vai avaliar as expulsões dos dois jogadores, ocorridas na quinta-feira, no Allianz Parque, em partida da Copa Libertadores.

O clube tem um prazo para apresentar uma defesa prévia e aguardar o desfecho. Os dois jogadores já terão de cumprir suspensão automática no próximo compromisso do Palmeiras na competição, em 20 de setembro, no Chile, contra o Colo-Colo, pela partida de ida das quartas de final do torneio. O julgamento servirá apenas para definir se as penas serão maiores.

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Felipe Melo foi expulso aos três minutos de jogo por ter dado entrada violenta em Victor Cáceres. A diretoria do Palmeiras acredita se tratar de um caso delicado nos tribunais, pois o volante no ano passado se envolveu em uma confusão com o Peñarol e teve inicialmente uma pena de seis jogos de suspensão, posteriormente reduzida para três.

Deyverson recebeu o vermelho nos minutos finais ao discutir com adversários após sofrer falta. O atacante começou a gesticular para a torcida após o lance e foi agredido pelo zagueiro Marcos Cáceres, outro a também ser expulso pelo árbitro argentino German Delfino.

O atacante Deyverson, do Palmeiras, foi punido nesta quarta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com dois jogos de suspensão por ter acertado uma cotovelada no lateral Mena, do Bahia, em jogo da Copa do Brasil disputado há duas semanas. A pena máxima seria de seis partidas. Porém, os auditores da Terceira Comissão Disciplinar decidiram por unanimidade reduzir a sanção.

O jogador acertou a cotovelada aos 45 minutos do segundo tempo da partida, que acabou empatada em 0 a 0. O árbitro da partida, Anderson Daronco, consultou o lance no árbitro de vídeo para definir a expulsão. Deyverson deixou o campo chorando e depois foi ao vestiário do Bahia para pedir desculpas ao adversário.

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"Quando vi o lance atentamente o atleta age com maldade, imprudência e não posso deixar de punir. O fato dele pedir desculpas é secundário, mas ele sobe e deixa o braço", disse o relator do processo, Manoel Torres.

Denunciado no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, Deyverson já seria desfalque nesta quinta-feira, na partida de volta com o Bahia, para ter de cumprir suspensão automática. Caso o Palmeiras avance para a semifinal, ele será desfalque também no primeiro jogo do confronto válido pela fase seguinte. O resultado do julgamento cabe recurso.

Nesta quinta-feira o Palmeiras voltará ao STJD. O clube terá julgado o pedido da impugnação da final do Campeonato Paulista, contra o Corinthians. A diretoria alega que houve interferência externa para fazer o árbitro cancelar a marcação de pênalti de Ralf em Dudu.

O volante Felipe Melo saiu nesta quinta-feira (2) em defesa de um colega de Palmeiras, o atacante Deyverson. Depois do empate sem gols com o Bahia, na Fonte Nova, pela Copa do Brasil, o experiente jogador consolou o colega, que deixou o campo chorando por ter sido expulso no segundo tempo após acertar uma cotovelada no lateral-esquerdo Mena.

"Temos que dar moral para o Deyverson. Principalmente para os entendedores de futebol, quem fala sempre disso e critica o Deyverson, ele é um cara que luta muito. Ele não vai driblar cinco jogadores e fazer o gol, mas vai se esforçar muito", disse Felipe Melo para o SporTV depois da partida. Os dois times voltam a se enfrentar pelas quartas de final da Copa do Brasil daqui a duas semanas, no Allianz Parque.

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Deyverson foi a novidade no time titular armado pelo auxiliar técnico Paulo Turra. O atacante ainda não marcou gols em partidas oficiais nesta temporada e tem sido muito criticado pela torcida. Após o cartão vermelho, o jogador deixou o campo chorando e foi consolado por Felipe Melo. "É hora de dar as mãos para ele. Sempre tem mais pessoas que querem te jogar para o buraco do que te reerguer", disse o volante.

Felipe Melo afirmou que o placar de 0 a 0 pode ser considerado uma vitória, pois o time ficou com um a menos em campo nos minutos finais, mas pediu para a situação não pesar sobre Deyverson. "Ele trabalha muito, quer vencer e está vivendo um momento difícil. Nós somos uma família aqui no Palmeiras", comentou o jogador.

O Palmeiras volta a campo no domingo, em Belo Horizonte, contra o América-MG, pelo Campeonato Brasileiro. A partida marca a estreia do técnico Luiz Felipe Scolari, que se apresenta ao clube nesta sexta-feira, com contrato válido até o fim de 2020.

O Palmeiras já tem a sua primeira baixa na temporada. O atacante Deyverson se machucou no treino desta sexta-feira e o clube confirmou neste sábado que o jogador ficará afastado dos gramados por até dois meses.

O jogador sofreu uma entorse no tornozelo direito durante a atividade de sexta. Neste sábado, os exames constataram uma fissura num dos ossos do pé direito. De acordo com o departamento médico do clube, a previsão de retorno é de seis a oito semanas.

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Assim, Deyverson está fora da partida contra o Botafogo, neste domingo, no Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, pela segunda rodada do Campeonato Paulista. O atacante não participou da estreia do Palmeiras na temporada, na vitória sobre o Santo André, na quinta-feira.

Aqueles que foram titulares neste duelo fizeram somente trabalho de recuperação física neste sábado. Os reservas foram a campo para trabalho técnico sob o comando do treinador Roger Machado.

A atividade teve o reforço do atacante Keno, que havia ficado de fora do treino de sexta por conta de uma amidalite. Neste sábado, o autor de um dos gols do Palmeiras na estreia no Paulistão treinou normalmente.

Atropelado, em todos os sentidos, pelo Palmeiras nesta quinta-feira (16), o Sport está em uma situação bastante complicada no Brasileirão. Mesmo vencendo os três jogos restantes, contra Bahia, Fluminense e Corinthians, o Leão ainda deve depender de outros resultados para não ser rebaixado à Série B. Perder por 5x1 não é fácil de explicar, ainda mais quando o técnico enxergou uma partida não tão desequilibrada assim.

"É difícil explicar uma derrota como a de hoje. Quem vê o resultado agora, e não viu o jogo inteiro, acha que foi um desastre, uma vitória do Palmeiras com várias chances, amassando. Não foi assim. Temos que reconhecer nossas deficiências, mas destacar nossas oportunidades criadas, a dedicação dos atletas. Faltou tranquilidade para marcar os gols e fazer uma partida diferente. Estou muito chateado, não é fácil de administrar uma goleada. Mas eu sou forte, não vou amolecer, vou fazer o melhor possível, até o final. A diferença continua sendo três pontos, temos que buscar forças dentro de nós", disse Daniel Paulista.

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O comandante rubro-negro espera que domingo, jogando em casa, o time rubro-negro consiga aproveitar melhor as oportunidades criadas. De preferência, tendo mais tranquilidade na hora de finalizar, e também se o adversário marcar antes. 

"Nossa equipe foi muito superior no primeiro tempo, tivemos sucesso na proposta. E começamos bem o segundo tempo, mas em um gol impedido o time se abateu. Levamos o segundo em bola parada e, mesmo assim, o grupo lutou, assim como o Palmeiras. Eles foram mais tranquilos, aproveitaram bem as chances, se nós tivéssemos mais calma, seria outro jogo. É difícil falar em justiça, quem viu o jogo percebeu um Sport que lutou, cumprindo bem o que foi proposto e isso nos dá esperança para o domingo traduzir as oportunidades em gol", afirmou.

Admitindo que não está em uma posição favorável para cobrar a presença dos torcedores na Ilha do Retiro, domingo (19), Daniel espera que a união pela permanência possa superar a mágoa deixada pelo placar elástico. "Não vou chamar o torcedor porque ele está magoado, mas sabe que o comando técnico e os jogadores vamos lutar o máximo possível para sair dessa situação. Ninguém esconde que é difícil, porém contamos com a presença deles pois o Sport precisa estar acima de tudo nesse momento para fazer as vitórias que precisamos", explicou o treinador.

Lanterna do segundo turno, o Sport estava mais necessitado do que nunca. Em um jogo, fora de casa, diante do Palmeiras, não deveria ser obrigação do Leão sair com os três pontos. Porém, para quem não vencia há sete jogos, era impossível pensar em um resultado diferente. Na noite desta quinta-feira (16), a sobrevivência obrigou o time rubro-negro a entrar forte e o placar final refletiu o que foi uma partida com dois tempos distintos. Oitava derrota seguida do rubro-negro que não pode mais se dar ao luxo de perder pontos se quiser ficar na Série A.

Superior, faltou capricho ao Leão

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Mesmo em meio a necessidade, o jogo começou morno. A primeira chance, desperdiçada por sinal, foi do Sport. Com 10 minutos de bola rolando, Raul Prata teve o cruzamento desviado e quase surpreendeu Prass. O arqueiro espalmou nos pés de André que, livre de marcação, mandou pelos ares. Pouco depois foi a vez de Diego Souza, em cobrança de falta, colocar o arqueiro alviverde para sujar o uniforme. Só aos 24, os donos da casa deram o ar da graça em bola cruzada na área que Keno bateu travado.

Aos 25, o Leão voltou a assustar com o camisa 87 em bola de Mena que ele pulou sozinho para cabecear, entretanto, pelo lado do gol. Visitante, o Sport mais parecia anfitrião e quase chegou a marcar em chute forte de Raul Prata que colocou Prass para defender. Cena que se repetiria aos 33 com Mena, era só o goleiro do Palmeiras quem estava trabalhando. Tentando muito pelos lados do campo, os paulistas esbarravam na defesa rubro-negra muito bem postada. Foi um primeiro tempo de poucas emoções, mas a maioria imensa delas, em favor dos pernambucanos.

Palmeiras faz valer a máxima do futebol com tudo

O recomeço trouxe o mesmo drama da primeira etapa. Bastou um minuto de jogo para Mena invadir a área pela esquerda e cruzar rasteiro para Marquinhos chegar sozinho, e desequilibrado, perdendo mais uma boa chance clara. Porém, havia algo diferente e o Sport já tinha perdido gols demais para uma equipe visitante. Retomando, aos poucos, a bola e ganhando no pé de ferro, próximo à área leonina, o Porco conseguiu duas oportunidades seguidas de abrir o placar. Aos sete, em chute colocado de Keno para fora. E depois com Deyverson que recebeu livre na área e pegou mal na hora de deslocar Magrão.

Foi então que surgiu o lance mais importante. Dudu carregou em velocidade pela direita e cruzou rasteiro na área e ninguém acompanhou Deyverson que apenas desviou no contrapé do goleiro rubro-negro, abrindo o placar aos 11 minutos 1x0. Dois minutos depois foi a vez de Dudu ter a oportunidade de balançar as redes em chute de esquerda, que não é a boa, passando a frente do gol leonino. O Sport sentiu o golpe. Não demorou para o Palmeiras ampliar o marcador. Em escanteio que Magrão ficou indeciso, Luan subiu mais que a zaga para cabecear; 2x0. Em vantagem, os donos da casa diminuíram o ritmo da partida, tentando controlar as chegadas rubro-negras principalmente pela esquerda.

Tranquilo, o Porco aumentou a vantagem aos 33. Keno recebeu cruzamento na área, matou no peito e tocou para Deyerson resolver o jogo; 3x0. Diego Souza, de cabeça, marcou no que foi um ensaio de reação leonina já no final da partida; 3x1. Mas era tarde, e cada vez que o Sport saía ao ataque abria espaços para o contra-golpe, o que quase resultou em mais gols com Dudu e Keno. Dudu ainda iria aumentar o placar em chute colocado na entrada da área 4x1. Quando o Leão já esperava o fim da partida, após Patrick perder uma boa chance chutando em cima de Prass, o contra-ataque foi mortal e Keno, sozinho com Magrão, bateu colocado para fechar um verdadeiro atropelo no Allianz Parque: Palmeiras 5x1 Sport, que já vê o rebaixamento bater à porta.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro - 35ª rodada

Local: Estádio Allianz Parque, em São Paulo-SP

Palmeiras: Fernando Prass; Jean, Edu Dracena (Antônio Carlos), Luan e Michel Bastos; Felipe Melo, Moisés (William) e Tchê Tchê; Dudu, Keno e Deyverson. Técnico: Alberto Valentim.

Sport: Magrão; Raul Prata, Durval, Henriquez e Sander; Anselmo, Patrick, Mena (Índio) e Diego Souza; Marquinhos (Rogério) e André. Técnico: Daniel Paulista.

Arbitragem: Rafael Traci - PR

Assistentes: Ivan Carlos Bohn - PR / Luciano Roggenbaum - PR

Gols: Deyverson 2x, Luan, Dudu e Keno (PAL) / Diego Souza (SPT)

Cartões amarelos: Diego Souza e Anselmo (SPT)

 

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