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O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE), lançado nesta quarta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), em parceria com o instituto de pesquisas independente norte-americano The Conference Board, acende uma luz amarela para a economia brasileira.

No entanto, segundo Paulo Picchetti, pesquisador do Ibre/FGV e professor da Escola de Economia de São Paulo (EESP-FGV), depois de duas quedas no IACE frente aos meses imediatamente anteriores, ainda não é possível dizer que uma contração está a caminho. O IACE recuou 0,6% em junho, após queda de 1,2% em maio, informou o Ibre/FGV.

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Após destacar que o IACE também apresenta queda nas médias móveis de seis meses, Picchetti evitou cravar uma recessão. "Vem aí uma contração? Por enquanto, a gente acredita que não. Agora, o papel desse indicador é acender uma luz amarela e essa luz acendeu. No mínimo, haverá uma desaceleração da economia brasileira", afirmou Picchetti.

Por outro lado, o pesquisador do Ibre/FGV destacou que não há condições, nos indicadores antecedentes, para uma retomada da economia. Por fim, Picchetti lembrou que os ciclos econômicos são difíceis de prever, porque não tem periodicidade fixa, e, por isso, a queda no IACE pode não se traduzir numa contração.

Ficou mais difícil para a economia brasileira reagir no curto prazo. O pessimismo aumentou por uma combinação de fatores negativos. A indústria e o varejo estão decepcionando ao longo do ano, os estoques aumentaram, a taxa básica de juros (Selic) subiu pela terceira vez seguida para combater a inflação e o brasileiro está menos confiante.

O Brasil também lida com duas incógnitas internacionais: como será o desempenho da economia chinesa - e, obviamente, o comportamento do preço das commodities - e uma definição mais clara do Fed (Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos) de quando os estímulos serão retirados, o que pode impactar a liquidez no mundo todo e, consequentemente, reduzir a entrada de dinheiro na economia brasileira.

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A expectativa para o crescimento da economia brasileira para 2013 vem sendo revisada desde o início do ano. E, nos últimos dias, começaram a aparecer previsões para um Produto Interno Bruto (PIB) abaixo de 2% - em 2012, o Brasil cresceu apenas 0,9%, após a fraca expansão de 2,7% em 2011. "Já não estamos mais em um tsunami monetário, no qual o dinheiro entra no País apesar de tudo. Agora, é o contrário. É preciso se comportar muito bem para o dinheiro entrar", disse Tony Volpon, diretor de pesquisa para mercados emergentes da Nomura Securities em Nova York.

A Nomura rebaixou a previsão do PIB deste ano de 2,5% para 1,6%. O BNP Paribas foi outro que diminuiu as apostas para um crescimento de 1,9%.

O fim do segundo trimestre já foi marcado por resultados ruins. O Indicador de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) - uma prévia do PIB - recuou 1,4% em maio ante abril. Foi o maior tombo mensal desde 2008, ano em que teve início a crise internacional. O resultado ruim foi influenciado sobretudo pelo desempenho da produção industrial, que caiu 2% na comparação com abril.

"A recuperação tem ficado aquém do que estava sendo esperado", afirmou Juan Jensen, economista e sócio da Tendências Consultoria. A estimativa da Tendências para o crescimento do PIB deste ano é de 2,5%, mas o número está sendo revisado para baixo. "A trajetória de recuperação no terceiro e quarto trimestres começa a ficar um pouco mais complicada."

Para Jensen, entre os motivos que desenham um horizonte mais difícil, estão a desvalorização do dólar, que traz um risco para a inflação, o impacto das manifestações com a queda no índice de confiança do consumidor e a diminuição na intenção de compras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O crescimento econômico do México provavelmente se desacelerou no primeiro trimestre, atingido pela fraqueza da expansão econômica nos EUA, o principal parceiro comercial do país. Em seu relatório trimestral sobre finanças públicas, o Ministério de Finanças do México estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu cerca de 1% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.

Para governo mexicano expansão do PIB diminui no 1º tri

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Se for confirmado, o número representará uma desaceleração significativa em relação ao crescimento de 3,2% registrado no quarto trimestre de 2012 e a menor expansão desde o último trimestre de 2009, quando o PIB mexicano caiu 2% devido à crise econômica global.

O ministério atribuiu a desaceleração à fraqueza da atividade econômica dos EUA, o que afetou o setor de exportações mexicano e a demanda doméstica. A economia do México está fortemente atrelada aos EUA, que são o destino de mais de 80% das vendas externas mexicanas. Em 2009, quando a economia norte-americana encolheu 3%, o PIB do México despencou 6%, uma das piores performances mundiais daquele ano.

O ministério disse ainda que espera que a economia do México se fortaleça nos próximos meses, na medida em que a atividade industrial e o crescimento econômico dos EUA parecem estar melhorando. O governo estima que o país crescerá 3,5% em 2013.

Os dados oficiais do PIB serão divulgados pela agência de estatísticas do país em 17 de maio. As informações são da Dow Jones.

O movimento do comércio, que vinha apresentando crescimento acima de 8% nos primeiros trimestres de 2012 e 2011, mostrou uma desaceleração e fechou os três primeiros meses deste ano com expansão de apenas 3,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados nesta quinta-feira, 18, pela Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), e levam em conta a quantidade de consultas efetuadas à base de dados da Boa Vista.

Para Flávio Calife, economista do órgão, apesar dessa redução do crescimento o cenário não pode ser considerado negativo. "É um cenário de acomodação, depois de um crescimento acelerado", explica. "Mesmo com crescimento menor, o setor deve ter expansão maior do que o de vários outros da economia."

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Para o ano, a estimativa da Boa Vista é de que o comércio cresça por volta de 5%. Em 2012, o segmento fechou o ano com expansão de 7,3% e, em 2011, com 7,9%. "No ano passado, nesta época do ano, estimávamos expansão de aproximadamente 5,5%. Pode ser que a gente se surpreenda novamente."

A desaceleração do comércio, segundo o economista, pode ser explicada por fatores como a confiança do consumidor, que vem caindo, ou o desempenho do setor supermercadista, que cresceu 5,3% neste trimestre, metade praticamente da expansão de 10,5% dos três primeiros meses de 2012 ante igual período de 2011. "O setor supermercadista representa quase 50% do movimento do comércio."

Segundo economista, o setor, apesar de sua importância, não é determinante para apontar um cenário de retração da economia como um todo. "O comércio impacta em 10% ou 12% do PIB", afirmou. Em março, o indicador de movimento do varejo cresceu 0,1% na comparação com fevereiro, retirados os efeitos sazonais. Já na variação dos últimos 12 meses, encerrados em março deste ano, houve avanço de 5,6% em relação aos 12 meses terminados no mesmo mês de 2012.

Segmentos

O segmento de móveis e eletrodomésticos foi o único que contribuiu negativamente em março, registrando um declínio de 0,8% sobre o mês imediatamente anterior, com os ajustes sazonais à série. No trimestre, o movimento no segmento teve queda de 0,7% ante os três primeiros meses de 2012.

O segmento com maior variação positiva foi o de combustíveis e lubrificantes, que se recuperou da queda do mês anterior e subiu 0,5% em relação a fevereiro - expurgados os efeitos sazonais. O crescimento acumulado do indicador nos últimos 12 meses foi de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Inadimplência e juros

O registro de inadimplentes caiu 5,6% no primeiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2012. Em relação ao trimestre imediatamente anterior a queda foi de 3,4%. Segundo Calife, os números mostram um tendência de queda para o ano. "Trabalhamos hoje com um crescimento menor dos registros, em torno de 1% para o fim de 2013", afirma.

O economista da Boa Vista afirmou que a recente alta da taxa básica de juros não deve mudar as expectativas em relação ao registro de inadimplentes. Ao comentar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 7,50% ao ano, Calife explicou que essa alteração era esperada e já levada em conta nas projeções. "Trabalhamos com esse cenário, acreditamos em pequenos ajustes até o fim do ano", afirmou, ressaltando que trabalha com a estimativa de uma taxa de 7,75% ou até 8% no fim de 2013

O diretor de Inovação e Sustentabilidade, Fernando Cosenza, complementou que a ação do Banco Central (BC) veio em boa hora. "Muitas vezes a inflação pode ser pior do que o aumento de juros, principalmente a inflação de serviços, pois ela deteriora o poder de compra das famílias e acaba refletindo mais na inadimplência", explicou.

Os dados da Receita Federal divulgados nesta terça-feira mostram uma clara desaceleração da arrecadação ao longo dos oito primeiros meses deste ano. Em janeiro, a arrecadação de impostos e contribuições federais começou com um crescimento real de 6,04%. Em março, a arrecadação acumulada no primeiro trimestre chegou a subir 7,32% ante igual período do ano passado, mas, a partir daí, os dados mostram que a arrecadação perdeu fôlego e fechou o mês de agosto com uma alta de apenas 1,45% no acumulado do ano. Até julho, o crescimento estava em 1,89%.

O desempenho das receitas administradas (que não leva em conta taxas cobradas por outros órgãos) é ainda mais fraco e fechou o período de janeiro a agosto com uma alta de apenas 0,91% em relação a igual período de 2011. Em janeiro, a arrecadação das receitas administradas começou com crescimento de 4,77% ante igual mÊs de 2011.

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Um dos fatores apontados pela Receita para o fraco desempenho da arrecadação é a queda da produção industrial e também a menor lucratividade das empresas em 2012 em relação ao ano anterior. Segundo a Receita, esse fato fica evidenciado quando comparada a arrecadação do acumulado de abril a agosto de 2012 do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) com as empresas que são obrigadas a fazer a apuração dos dois tributos pelo lucro real.

Os dados da Receita mostram que a arrecadação do IRPJ e da CSLL apresentou nesse período uma redução de 15,49% de abril a agosto ante igual período do ano passado, o equivalente a R$ 5,8 bilhões.

No acumulado do ano, a queda é de R$ 4,412 bilhões, ou 6,99%, em relação a janeiro/agosto do ano passado. No primeiro trimestre, a arrecadação desses dois tributos teve aumento de 5,59% em relação ao primeiro trimestre de 2011, influenciado ainda pelo lucro das empresas obtidos no ano passado.

Outros fatores

A queda da arrecadação em agosto foi ainda puxada pelo pagamento de IOF que sofreu uma retração de 23,29% no período, em função da redução do volume de entrada de moedas nas operações tributadas pelo IOF e pela redução nas alíquotas nas operações de crédito de pessoas físicas.

Os dados da Receita apontam queda de 77,57% na arrecadação de IPI-automóveis em agosto ante agosto do ano passado, também em função da redução do imposto. Outro tributo que apresentou retração no mês passado foi a Cide-combustível, que teve a alíquota zerada e, por isso, registrou uma diminuição na arrecadação de 99,62% em relação a agosto de 2011. E por fim, também apresentou queda de 4,72% a arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimentos de capitais.

O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, disse hoje que a economia do país continua sob pressão e que a desaceleração do crescimento poderá continuar por mais algum tempo, segundo a mídia estatal local. Para Wen, a China ainda não conseguiu estabelecer uma tendência de recuperação econômica.

"A pressão de baixa sobre a economia ainda é relativamente grande", afirmou o premiê, de acordo com a TV e rádio estatais.

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Por outro lado, Wen ressaltou que os fundamentos da China ainda são positivos. A China tem capacidade de atingir suas metas de "desenvolvimento econômico e social" este ano, afirmou o premiê, numa provável referência à meta oficial de crescimento, de 7,5%.

Wen fez os comentários durante visita à província de Zhejiang, no sudoeste da China, informou a mídia estatal.

Na semana passada, uma série de indicadores da China referentes a julho, incluindo exportações e importações, produção industrial e empréstimos bancários, veio abaixo das expectativas, alimentando rumores de que o país estaria preparando novas medidas de estímulo para sustentar o crescimento. Desde o começo do ano, o banco central chinês anunciou dois cortes nas taxas de juros e diminuiu os compulsórios bancários em três ocasiões. As informações são da Dow Jones.

O ritmo de crescimento da arrecadação de impostos e contribuições federais voltou a desacelerar no acumulado do ano, conforme dados divulgados na tarde desta terça-feira pela Receita Federal.

No primeiro trimestre, a alta real era de 7,32% em relação a janeiro a março de 2011. Em abril, esse aumento no comparativo do quadrimestre passou para 6,28%. Agora, o crescimento real de janeiro a maio, quando o recolhimento atingiu R$ 427,448 bilhões - foi de 5,83% ante o mesmo período do ano passado. A estimativa da Receita é que o recolhimento de impostos suba entre 4% e 4,5% este ano em relação a 2011.

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Em maio, quando o Fisco somou R$ 77,971 bilhões e obteve um recorde para o mês na série histórica, a cifra mostrou, porém, uma queda real de 16,13% na comparação com abril deste ano, quando totalizou R$ 92,628 bilhões.

No mês passado, a Receita também detalhou que a arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) caiu 8,64% em relação a maio de 2011, para um volume de R$ 2,561 bilhões. O Fisco atribuiu o resultado, principalmente, à redução da quantia do imposto incidente sobre operações de câmbio na entrada de moedas. Registrou ainda menor receita a Cide incidente sobre combustíveis. Em maio, foi responsável pelo recolhimento de R$ 395 milhões, resultado 52,79% menor do que em igual mês do ano passado.

Vladimir Putin vai enfrentar uma economia em desaceleração quando retornar à presidência da Rússia, no mês que vem, apesar da forte alta nos preços do petróleo, principal produto de exportações do país. Nesta sexta-feira o Ministério de Economia russo cortou sua previsão para o crescimento do produto interno Bruto (PIB) em 2012 para entre 3,4% e 3,7%, o que significa que a economia do país este ano deve ter o pior desempenho desde a crise financeira global, em 2008 e 2009. A ministra da Economia, Elvira Nabiullina, afirmou que a revisão na projeção para o PIB se deve principalmente a uma queda nos investimentos da capital, que Putin prometeu acelerar.

"Isso foi um alerta do Ministério da Economia, que sabe melhor do que qualquer um que são necessárias sérias mudanças para destravar o potencial de crescimento da Rússia", comentou Roland Nash, economista-chefe da Verno Capital. "Se as coisas não mudarem, o aumento nos preços do petróleo não será de muita ajuda".

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Com a expectativa de que a produção de petróleo da Rússia fique praticamente estável por pelo menos uma década, o país está lutando para encontrar outras fontes de crescimento para sua economia. Segundo os números desta sexta-feira, os gastos dos consumidores devem continuar crescendo cerca de 6% ao ano, embora boa parte dessa demanda seja atendida por importações - não pela produção doméstica.

O crescimento dos investimentos tem desacelerado na Rússia, em parte em função do clima empresarial não amigável no país, com uma população envelhecida e uma força de trabalho pouco produtiva, segundo relatório do Banco Mundial divulgado na semana passada. Embora a economia russa tenha se recuperado para os níveis pré-crise no início deste ano, essa retomada levou mais de três anos. Em uma crise anterior, em 1998, o país precisou de dois anos, apontou o Banco Mundial.

Os esforços para aumentar a transparência no setor corporativo e combater a corrupção na administração do presidente Dmitry Medvedev tiveram poucos avanços. A Rússia registrou no ano passado uma saída de capital de US$ 80,5 bilhões, e dados do começo deste ano mostram que o ritmo não está diminuindo, apesar da redução no risco político, após as eleições do mês passado.

Apesar de Putin geralmente afirmar que o desempenho do seu país é forte, quando comparado com seus vizinhos europeus, a economia russa não se sai tão bem frente a outros países emergentes. O Produto Interno Bruto (PIB) russo cresceu 4,3% em 2011, ante uma expansão de 9,5% da economia chinesa e de 7,8% na Índia.

Putin também prometeu transformar o PIB russo, de US$ 1,9 trilhão, no quinto maior do mundo, ante a 11ª posição que ocupa agora. Para isso, ele disse que vai impulsionar os investimentos, elevando os aportes para o equivalente a 25% do PIB até 2015, ante o nível atual de 20%. Segundo dados divulgados, porém, os investimentos no país devem crescer 6,6% em 2012, abaixo da taxa de 8% necessária para Putin atingir seu objetivo. As informações são da Dow Jones.

O crescimento econômico do Chile ficará aquém da meta do governo neste ano e a inflação retrocedeu, afirmou hoje o ministro das Finanças do país. O crescimento do Chile "ficará abaixo de 6%" em 2012 pela primeira vez em três anos, em meio a condições internacionais "bastante adversas", afirmou Felipe Larrain a repórteres, em uma conferência organizada pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF), no âmbito do encontro do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo).

"Vamos continuar com o objetivo de 6% mas, considerando o cenário internacional, essa é uma meta mais ambiciosa", disse Larrain. O ministro destacou que o banco central do país é "independente" e decidirá sozinho se deve "intervir" para sustentar o crescimento. Mas ele afirmou que "a economia desacelerou e que a inflação retrocedeu no primeiro mês do ano".

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A inflação ao consumidor acelerou 4,2% nos 12 meses até o fim de janeiro, e o banco central estima que a alta de preços encerrará 2012 a 2,7%, avançando para 3% até o fim de 2013. A meta do banco central é de inflação de 3%, com tolerância de um ponto porcentual para mais ou para menos. As informações são da Dow Jones.

A produção industrial de valor agregado da China cresceu 13,2% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado representa desaceleração ante os 13,8% registrados em setembro, informou hoje o Bureau Nacional de Estatísticas. A expansão da produção industrial ficou ligeiramente abaixo da mediana das previsões de 12 economistas consultados pela reportagem, que apontava alta de 13,3%.

A China também divulgou hoje que as vendas no varejo aumentaram 17,2% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado também indica desaceleração ante os 17,7% de aumento anual registrado em setembro. Em relação ao mês anterior, as vendas no varejo da China aumentaram 1,3% em outubro. Em setembro, o crescimento mensal havia sido de 1,35%. As informações são da Dow Jones.

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O ritmo de crescimento da economia brasileira dá sinais de desaceleração, segundo pesquisa divulgada hoje pela Serasa Experian. No trimestre encerrado em abril (fevereiro, março e abril), a expansão registrada foi de 0,9%, um resultado abaixo do verificado no trimestre encerrado em março (janeiro, fevereiro e março), de alta de 1,3%. Os porcentuais já estão livres das influências sazonais.

Na avaliação dos economistas da entidade, o resultado mostra que, "após o forte ritmo de crescimento observado no primeiro trimestre de 2011, as medidas fiscais e monetárias começam a produzir certa desaceleração na economia a partir deste segundo trimestre".

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Na comparação de abril ante março, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil se manteve estável, segundo o cálculo da Serasa Experian. A pesquisa também mostra que a atividade econômica cresceu 2,4% em abril ante o mesmo mês do ano passado e apresentou expansão de 5,6% nos 12 meses encerrados em abril.

Os dados sobre atividade econômica levam em consideração dados compilados e analisados pela Serasa Experian. O informe oficial sobre o PIB do País é de responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulga o dado a cada trimestre.

Consumo e investimentos

Pela pesquisa da Serasa Experian, a estabilidade da atividade econômica em abril ante maio é resultado da redução de 0,1% no consumo das famílias e do recuo de 1,3% nos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo). No mesmo período, houve expansão de 0,1% no consumo do governouma alta de 1,5% nas exportações e elevação de 8,9% nas importações de bens e serviços. Entre os indicadores de oferta, os setores de agropecuária e serviços cresceram 1,8% e 0,3%, respectivamente. Já a indústria mostrou recuo de 1,9%.

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