Tópicos | debate

Lideranças do Partido dos Trabalhadores que acompanham o debate entre presidenciáveis promovido pela Rede Globo nesta noite avaliam que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva errou ao "morder a isca", nas palavras de uma fonte, do adversário Padre Kelmon (PTB) e partir para troca de ofensas. Para aliados do petista, contudo, a confusão instalada tem potencial baixo de mexer com os ponteiros das pesquisas de intenção de voto.

Identificado por petistas como um enviado especial de Bolsonaro para ser uma linha auxiliar no debate, Kelmon chamou Lula de "descondenado" e tentou interromper o ex-presidente por várias vezes. Lula chamou Kelmon de "candidato laranja" e disse que ele tem "comportamento de um fariseu". O apresentador William Bonner precisou parar o cronômetro para reorganizar o debate e chegou a dizer que o Padre não compreendeu as regras do programa.

##RECOMENDA##

"Esse padre é um zé-ninguém. Não muda em nada", afirmou ao Broadcast Político um petista que minimiza o impacto do envolvimento de Lula no embate direto com Kelmon, embora acredite que o ex-presidente cometeu um erro.

Com o combate ao racismo como tema, a candidata do União Brasil a presidente, Soraya Thronicke, trouxe uma série de escândalos do governo no tema para criticar o Executivo. Como ponte para criticar o governo, a candidata usou o candidato do PTB, Padre Kelmon, que apelidou de "cabo eleitoral de Bolsonaro" e "padre de festa junina" devido às dobradinhas do sacerdote com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

"O atual governo já teve absurdos como secretário que fez vídeos de conteúdo nazista, assessor que fez gesto suprematista em pleno Congresso Nacional e presidente da Fundação Palmares que é contra movimento negro", citou a candidata. Sobre o tema, Kelmon criticou a esquerda pelo racismo no País, que, segundo ele, "só enxerga a cor da pele". O candidato minimizou o tema. "Somos todos brasileiros, moradores desta casa comum que é o Brasil", disse.

##RECOMENDA##

Soraya ampliou o embate com o candidato do PTB dizendo que Kelmon não tem proposta, e que é um candidato como Bolsonaro "nem nem: nem estuda e nem trabalha".

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou fazer uma dobradinha com Luiz Felipe d’Avila no debate realizado nesta quinta-feira, 29, pela TV Globo, mas o candidato do Novo citou o orçamento secreto, esquema pelo qual o governo destina emendas parlamentares, sem critérios e transparência, para garantir apoio de parlamentares no Congresso. No começo do evento, o chefe do Executivo havia feito uma dobradinha com Padre Kelmon (PTB).

Bolsonaro disse que colocou um ponto final no "toma lá dá cá" ao assumir o governo, sem mencionar sua aliança com o Centrão, afirmou que colocou quadros técnicos nos ministérios e perguntou a D’Avila se esse estilo de governar deveria continuar. O candidato do Novo, então, disse que o orçamento secreto está "acabando" com a política e "corroendo" a credibilidade do Congresso e da própria democracia.

##RECOMENDA##

"O orçamento secreto não é meu, eu vetei", respondeu Bolsonaro. "Não existe da minha parte nenhuma conivência com esse Orçamento", emendou. O presidente, contudo, voltou atrás no veto e acabou sancionando o esquema das emendas de relator para este ano. No enfrentamento, D’Avila também disse que nos últimos anos houve irresponsabilidade fiscal e descumprimento do teto de gastos.

Candidato Felipe d’Ávila (Novo) não finalizou sua pergunta ao candidato Ciro Gomes (PDT), zerando o cronômetro com críticas ao ex-presidente Lula (PT). D’Ávila e Ciro fizeram uma segunda dobradinha de ataques ao petista, comentando sobre o governo do ex-presidente.

"Bolsonaro teve 70% dos votos nos centros mais dinâmicos. Não foi pela obra, nem pela proposta, porque não tinha nenhuma. Foi pela dor do povo brasileiro", afirmou Ciro Gomes.

##RECOMENDA##

   O candidato a reeleição Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT), trocaram farpas durante o debate, na TV Globo, na noite desta quinta-feira (29). Bolsonaro  iniciou o debate afirmando que no governo do PT, crianças eram ensinadas interessar por sexo nas escolas, ao se referir sobre idologia de gênero.

Em seguida, no seu direito de tréplica Lula chamou Bolsonaro de mentiroso e afirmou, “Respeite quem tá assistindo não minta”.  

##RECOMENDA##

Durante os dois primeiros blocos os candidatos continuaram a soltar ofensas um contra o outro e trocar acusações. “Ex-presidiário, mentiroso”, falou Bolsonaro.  “É por isso que no dia dois de outubro, o povo vai te mandar para casa, e eu irei colocar um decreto para baixar esse sigilo de 100 anos”, afirmou o petista.

Antigos aliados e agora rivais, os candidatos à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT) abriram o debate da TV Globo nesta noite com um enfrentamento sobre a herança petista na economia. Enquanto Ciro, ao perguntar, destacou os milhões de desempregados após o fim do governo Dilma Rousseff (PT), Lula se defendeu destacando conquistas sociais ao longo dos oito anos de seu governo.

"Banqueiro ganhou dinheiro, empresários ganharam dinheiro, empresários rurais ganharam dinheiro, aumentaram exportações", respondeu Lula. "A verdade nua e crua é que eu tive prazer de governar o país, e você me ajudou, e fazer maior política de inclusão social da história", acrescentou, ao lembrar que Ciro foi seu ministro.

##RECOMENDA##

O pedetista fez questão de destacar números como o desemprego de 14% ao final do governo Dilma e perguntou se Lula gostaria de repetir o feito se voltar ao Palácio do Planalto. "Era a taxa de juros mais alta do planeta", declarou. Ciro também disse ter se afastado do PT por "contradições graves de economia e morais". "O senhor pega 14 anos, separa pedacinhos e esquece os resultados finais", argumentou Ciro.

Lula afirmou a Ciro que o adversário estava "nervoso" e ressaltou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) herdou o País de Michel Temer (MDB), e não de Dilma Rousseff.

O ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro comentou em momento real o último debate que a Tv Globo transmite antes do primeiro turno das eleições, na noite desta quinta-feira (29), com os candidatos à Presidência da República. 

Pelo Twitter, o candidato ao Senado começou a criticar o ex-presidente. "Mitômano, aquele que mente e acredita nas próprias mentiras. Respondendo ao Ciro, Lula esqueceu que o Governo do PT gerou a maior recessão da história do Brasil e jogou milhões de brasileiros na pobreza. E nem entramos ainda no tema corrupção", escreveu sobre o confronto direto entre o petista e seu ex-ministro.

##RECOMENDA##

Em outro momento, o candidato ao Senado citou os ex-ministros do petista que foram condenados pela Lava Jato para acusar Lula de corrupção. "Lula pediu fontes sobre a corrupção no governo dele. Ele pode perguntar ao ex-ministro Antonio Palocci, Geddel Vieira Lima, Zé Dirceu….. tem a planilha da Odebrecht inteira", atacou.

[@#video#@]

 

O último debate presidencial antes das eleições realizado pela Globo nesta quinta-feira (29), iniciou com uma “DR” entre Ciro (PDT) e Lula (PT). Ciro fez parte do governo petista como ministro da Integração Nacional. 

Ciro abriu a discussão e fez a primeira pergunta a Lula, “com a intenção de achar as raízes da crise”, e mencionou que o desemprego chegou a 12%. Em resposta, Lula disse que a pergunta poderia ter sido feita de outra forma. “Você deveria perguntar como os mais pobres tiveram 80% de aumento real na sua renda, enquanto os mais ricos tiveram 20%”. Na ocasião, ele lembrou que o pedetista fez parte do seu governo. 

##RECOMENDA##

Ciro reafirmou ter feito parte do governo, mas “me afastei justamente por conta das contradições graves de economia, e mais grave ainda as contradições morais”. “O senhor prega os 14 anos, separa um pedacinho e esquece o resultado final. Quando acabou o período do PT, 63.400 milhões de famílias estavam humilhadas no SPC e no Serasa, ficar falseando um período do tempo e não prestar contas gerou a tragédia do Bolsonaro. Se fosse de verdade, essa montanha de coisas boas, por quê o Bolsonaro, essa tragédia que aconteceu com o Brasil, foi eleito depois do PT?”, questionou. 

O petista ironizou a fala de Ciro: “eu estou achando você nervoso”. “Você saiu do governo para ser candidato a deputado federal contra a minha vontade, que queria que você fosse para o BNDS. Você viveu nos oito anos que fui presidente, o momento de maior conquista social desse País, a maior inclusão social da história do Brasil, e você sabe que eu não estou pegando um período pequeno”, disse.

“Quando você cita o governo do PT, esquece que o atual presidente herdou o governo não da Dilma, e sim de um golpista que ficou três anos antes dele [Bolsonaro] entrar, e que foi um dos responsáveis pela quebra do País junto com Cunha”, completou Lula. 

O ex-ministro e candidato ao Senado do Paraná Sérgio Moro (União Brasil) afirmou na manhã desta quinta-feira, 29, em seu perfil no Twitter, que irá acompanhar o debate presidencial da Globo e atuará como o "detector de mentiras de Lula".

"A cada mentira do Lula, estarei aqui pra trazer a verdade. Tenho experiência", ironizou o ex-juiz, que também questionou como o petista lidaria com as perguntas sobre corrupção em seu governo. Nas respostas da postagem, o deputado federal André Janones (Avante) provocou o ex-ministro dizendo que ele deveria "era tá fazendo curriculum".

##RECOMENDA##

Não é a primeira vez que Moro adota um tom irônico para falar sobre Lula. Quando o ex-presidente foi sabatinado no Jornal Nacional, o ex-ministro afirmou em suas redes sociais que esperava perguntas firmes sobre "Mensalão, Petrolão, tríplex e Atibaia". "Se precisarem de ajuda, sou voluntário. Tenho experiência", disse.

Juiz responsável pela Operação Lava Jato, foi Moro quem condenou o ex-presidente à cadeia nos casos do tríplex do Guarujá e do sítio em Atibaia. O condenação do petista, no entanto, acabou sendo anulada pelo STF, que entendeu que o julgamento realizado por Moro foi parcial, declarando assim a suspeição do magistrado.

Postulante ao Senado

Moro tinha ambições de concorrer à presidência do País em 2022 e chegou a se filiar ao Podemos, em um primeiro momento, e ao União Brasil, depois, com esse intuito. Ele, no entanto, saiu como candidato a uma vaga ao Senado pelo Paraná.

Em uma disputa acirrada contra seu padrinho político, Álvaro Dias (Podemos), Moro vem se reaproximando de Jair Bolsonaro (PL). Apesar de ter sido demitido do Ministério da Justiça e ter acusado o presidente de ter interferido na Polícia Federal, o ex-ministro passou a vincular à figura de Bolsonaro com a sua própria imagem na campanha.

Santinhos do ex-ministro foram distribuídos com a imagem do presidente e as redes sociais de Moro publicaram vídeos que declaravam apoio à Bolsonaro.

A temporada de debates entre os candidatos ao Governo de Pernambuco foi encerrada nesta quinta-feira (29), a três dias das Eleições 2022. O último confronto entre os postulantes foi promovido pela TV Jornal e transmitido ao vivo para todo o país pelo YouTube. Apesar do ritmo morno que os encontros recentes demonstraram, o debate foi movimentado e teve mais provocações entre os candidatos no geral, em vez de críticas apenas focadas no PSB de Danilo Cabral. 

O socialista, porém, ainda foi o alvo comum dos demais adversários. Anderson Ferreira (PL) e Marília Arraes (Solidariedade), mais uma vez, não compareceram. Foi o sétimo debate da campanha eleitoral e a ex-deputada faltou a todos eles. Anderson participou de dois, no começo da disputa, e não voltou a se comunicar com o eleitorado e com os opositores através das mídias.  

##RECOMENDA##

A estrutura do debate seguiu a dos anteriores: primeiro bloco com tema livre, 30 segundos para as perguntas, dois minutos para as respostas e um minuto de réplica. O segundo bloco conteve perguntas de tema definido e o terceiro foi voltado às considerações finais. Pela regra da entrevista, palavras de baixo calão seriam proibidas e o microfone do candidato seria mutado, mas a atitude não foi necessária. 

Transporte público foi tema mais recorrente 

Para o eleitorado que esperava um foco maior em propostas amplas de governo, o debate não cumpriu o esperado. Vários temas foram deixados de lado pelos candidatos, como a violência de gênero, a segurança pública e principalmente a saúde do estado, que só foi mencionada por Miguel Coelho (União Brasil), em tom de crítica ao legado do PSB.  

A primeira rodada foi iniciada por Pastor Wellington (PTB), que perguntou a Raquel Lyra (PSDB) sobre propostas para o transporte do Grande Recife. A candidata voltou a falar sobre ter interesse em ir ao Governo Federal, caso eleita, para conversar com o Presidente da República, “seja ele quem for”. “Vou a Brasília perguntar se ele vai expandir ou requalificar o metrô do Recife”, disse. Como outros candidatos, ela também voltou a falar na aplicação da Tarifa Única e no fim da integração temporal. Raquel também indicou que deve ter diálogo direto com os prefeitos da região metropolitana para fazer esta avaliação. 

Pouco depois, Anderson Ferreira foi mencionado, dentro do mesmo tema, por ser o ex-gestor da cidade mais populosa do estado, Jaboatão dos Guararapes. “Tenho que lamentar a ausência do pior prefeito de Jaboatão. Vemos o caos de Jardim Monteverde, o caos em Cavaleiro, o caos em Jaboatão inteiro e a gente não consegue ver onde Anderson Ferreira investiu dois milhões em infraestrutura”, disse Pastor Wellington. 

Marília Arraes, segunda pessoa ausente, também foi relembrada em alguns momentos. Raquel e o Pastor lamentaram a ausência da adversária, e o petebista chegou a chamar Arraes de “candidata abortista” e que atualmente finge estar mais alinhada com pautas conservadoras e cristãs. Marília, apesar de pertencer à ala progressista, é cristã, contra o aborto e mãe de três crianças. 

Danilo Cabral, como alvo mais recorrente, também desviou de se aprofundar em propostas e não comentou as críticas ao legado do Governo Paulo Câmara. Questionado por Raquel sobre como ele pretende convencer a população de que trará algo diferente, ele disse que “o governador [Paulo Câmara] governou o estado no pior momento da história, com um conjunto de crises que todos sentiram na pele” e que “o estado se encontra equilibrado”. 

Já o candidato João Arnaldo (Psol), ampliou os temas para a Educação e o Empreendedorismo, apesar de Cabral ter usado o seu tempo de pergunta para questionar o psolista sobre a ausência de Marília, de quem Arnaldo já foi aliado nas eleições municipais. O candidato do Psol reafirmou o interesse em criar a renda básica popular de R$ 600 e a criação de 1.400 cozinhas solidárias, cálculo que disse ser necessário para dar conta das pelo menos 600 mil famílias de Pernambuco com grau de fome grave ou moderado. 

Ele também falou na criação da agência estadual de apoio ao micro e pequeno negócio, junto ao Banco Popular de Pernambuco, para viabilizar o crédito desburocratizado e rápido para quem precisa empreender.  

Durante o segundo bloco, o tópico de segurança pública foi introduzido e os candidatos posteriormente voltaram a falar do transporte público metropolitano. Nos primeiros cinco minutos da segunda parte, a transmissão precisou ser interrompida, após a mediadora Anne Barretto sofrer um mal-estar ao vivo e precisar de atendimento médico imediato. A jornalista passa bem. 

Assista ao último debate do Governo de Pernambuco no YouTube

[@#video#@] 

 

Um susto interrompeu o último debate entre os candidatos ao Governo de Pernambuco, transmitido ao vivo na manhã desta quinta-feira (29), pela TV Jornal. A mediadora Anne Barretto passou mal e caiu durante a fala de Danilo Cabral (PSB).  

Era possível perceber que a voz da apresentadora ficou embargada momentos antes do incidente. A câmera estava direcionada ao candidato que se assustou com a queda e correu para socorrâ-la. Antes da transmissão ser suspensa, é possível ouvir quando alguém diz: "cuidado, cuidado". Outra pessoa acrescenta: "deita ela".

##RECOMENDA##

O debate ficou suspenso por aproximadamente 10 minutos e TV Jornal se pronunciou sobre o ocorrido. "A apresentadora Anne Barreto teve um pequeno mal-estar e está sendo atendida no estúdio da TV Jornal".  O jornalista Igor Maciel assumiu o comando da transmissão e informou que Anne já havia sido atendida.

 Entre os concorrentes presentes, Raquel Lyra (PSDB) e Cabral se solidarizaram com a apresentadora nas redes sociais. 

[@#video#@]

Nesta quinta-feira (29), candidatas e candidatos a presidente da República se enfrentam no último debate presidencial antes das eleições do domingo, dia 2 de outubro. Promovido pela Globo, o embate acontece na sede da emissora no Rio de Janeiro, e será transmitido a partir das 22h30.

Após 45 dias de campanha, desde o início oficial, em 16 de agosto, viagens pelo País e participação em entrevistas e pools realizados pelos principais veículos de imprensa, essa será a última chance que os principais candidatos terão de discutirem e apresentarem seus planos de governo em um evento na TV aberta antes do encerramento do primeiro turno.

##RECOMENDA##

A declaração do candidato ao governo da Bahia ACM Neto (União Brasil) como pardo rendeu desgastes durante o último debate, antes do primeiro turno, na TV Bahia, anteontem. Chamado de "afroconveniente" pelo ex-aliado e hoje adversário João Roma (PL), Neto disse que foi amigo do ex-ministro durante 20 anos e que "a característica principal dele é a deslealdade e sede de poder".

Em resposta, Roma afirmou que "passou 20 anos limpando o chão para ACM Neto" e que o ex-prefeito de Salvador tem "sanha de poder". O ex-ministro disse ainda que, quando foi convidado por Jair Bolsonaro para assumir a pasta da Cidadania, Neto foi contra. "Podia ser qualquer um, desde que não fosse eu, o amigo."

##RECOMENDA##

Roma ironizou Neto ao afirmar que, em 20 anos de amizade, nunca o ouviu dizer que é "negão". Segundo Neto, ele se declara pardo desde 2016.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Lula (PT) usou seu direito de resposta para elencar o que considera falhas do governo de Jair Bolsonaro (PL) e elencar recentes escândalos envolvendo o chefe do executivo, no debate entre candidatos ao Palácio do Planalto realizado nesta quinta-feira, 29, pela TV Globo.

"Queria lembrar as pessoas que, graças ao que fizemos [no meu governo], fomos capazes de descobrir a corrupção e punir os culpados. Quando o nosso candidato [Bolsonaro] vem aqui e diz para apresentar vacinas, vou lembrar aqui alguns escândalos: 51 imóveis, mansão de 6 milhões, rachadinhas de Queiroz", apontou o candidato petista.

##RECOMENDA##

Candidatos à Presidência aproveitam as horas que restam até a noite desta quinta-feira, 29, para se prepararem para o último debate da campanha antes do primeiro turno, a ser realizado pela TV Globo, amanhã, logo após a exibição da novela Pantanal. O evento é considerado importante por ocorrer tão próximo do pleito, quando parte dos eleitores indecisos finalmente definem o voto.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe d'Avila (Novo) e Padre Kelmon (PTB) reservaram toda a agenda desta quarta-feira, 28, para "treinar" possíveis perguntas e respostas e avaliar cenários com suas equipes de comunicação para o evento.

##RECOMENDA##

O candidato do PT faltou ao debate promovido pelo Estadão no último sábado, 24, para participar de dois comícios em São Paulo. O comparecimento ao último evento desse tipo é considerado estratégico para o petista, que tem feito uma campanha contra a abstenção no dia da eleição. Segundo correligionários, Lula, que lidera as pesquisas e almeja vencer o pleito no primeiro turno, quer usar a exposição na TV para convencer indecisos a comparecerem às urnas.

Entre os sete participantes - definidos de acordo com a Lei Eleitoral, a partir da representação mínima de cada partido na Câmara dos Deputados - apenas o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a senadora Simone Tebet (MDB) assumiram compromissos não relacionados ao debate nesta quarta-feira. Tebet visitou pela manhã o Mercado Municipal de São Paulo ao lado da vice, Mara Gabrilli (PSDB), e deve comparecer ainda a uma sabatina na TV Record à noite.

Pela manhã, o chefe do Executivo visitou o Instituto Neymar Jr, recebendo logo em seguida um vídeo do próprio Neymar agradecendo a "visita ilustre". Bolsonaro também participou à tarde de uma motociata em Santos (SP), ao lado de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo, e do astronauta Marcos Pontes (PL), candidato ao Senado. Ele ainda participou de comício em que voltou a chamar Lula de "maior ladrão da história do Brasil".

O debate morno entre candidatos ao governo paulista trouxe pouca novidade para o eleitor que pretendia definir seu voto - e que conseguiu ficar acordado até o início da madrugada desta quarta-feira (28). A diferença desta vez é que, no repeteco da dobradinha entre Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) para isolar Rodrigo Garcia (PSDB), o petista pareceu mais à vontade com seu padrinho político do que o candidato de Jair Bolsonaro (PL).

Repetidamente, Tarcísio teve de se justificar sobre o governo Bolsonaro, reprovado por 44% da população. Se ele precisou ficar na defesa, Haddad, que costuma ter que se explicar sobre corrupção nos governos petistas e posicionamentos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aproveitou melhor a associação de seu nome a um candidato à presidência que pode ganhar a eleição no primeiro turno.

##RECOMENDA##

Ao governador Rodrigo Garcia (PSDB), que disputa com Tarcísio um lugar no segundo turno, coube brigar para entrar na briga e denunciar que o petista e o bolsonarista se beneficiam da polarização nacional. Mas ele não foi chamado por seus principais adversários para responder perguntas nos primeiros blocos, que costumam ter mais audiência.

Haddad também tenta usar uma narrativa que até agora foi de Garcia: a de que São Paulo perde com a briga entre governos federais e estaduais. Ao dizer que com Lula isso não acontecia, mesmo com tucanos no Bandeirantes, ele aponta o dedo para o padrinho que o atual governador tenta esconder, João Doria (PSDB), e para Bolsonaro ao mesmo tempo.

Também é mais fácil para Haddad acenar com a perspectiva de alinhamento com o governo federal do que para Tarcísio. A cristalização das pesquisas nacionais com Lula na dianteira faz com que a promessa de Tarcísio de fazer uma dobradinha com Bolsonaro no Planalto, para beneficiar São Paulo, pareça distante demais.

O debate ilustrou bem os movimentos que os três candidatos farão daqui até domingo. Garcia tenta crescer. Tarcísio, apesar de uma frustração na campanha de Bolsonaro, precisa se manter. E Haddad surfa no que espera ser uma onda pró-Lula no primeiro turno.

 A candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), usou seu espaço durante o debate da TV Globo, nesta terça-feira (27), para criticar a postura dos seus principais rivais. 

 Ao falar sobre as fortes chuvas que marcaram o estado, a ex-prefeita de Caruaru criticou a postura da candidata ao governo de Pernambuco Marília Arraes (SD). “Marília fala muito de liderança de frente para tratar dos acompanhamentos dos investimentos, mas nunca destinou um real de emenda parlamentar”, enfatizou. 

##RECOMENDA##

No mesmo gancho, Raquel também criticou o candidato Anderson Ferreira (PL), e o candidato Miguel Coelho (União Brasil). “É diferente o fazer e o fazer propaganda”.   

 “Até hoje quando tem uma chuva forte na Região Metropolitana do Recife as pessoas não dormem de noite”, afirmou o candidato João Arnaldo (PSOL) no debate dos candidatos ao Governo de Pernambuco realizado pela Globo nesta terça-feira (27). Ele foi questionado pela candidata Raquel Lyra (PSDB) sobre propostas para reduzir o déficit habitacional no Estado. 

Em resposta, ele pontuou que as fortes chuvas que ocorreram na RMR no final de maio e início de junho e matou cerca de 130 pessoas neste ano teve uma maior incidência de pessoas mortas em Jaboatão dos Guararapes.

##RECOMENDA##

“A cidade é a 6ª com maior número de pessoas em áreas de risco. Teve a pior gestão da história na gestão do prefeito e agora candidato permanentemente ausente, Anderson Ferreira. Ninguém mais o vê. Parece que nem está em Pernambuco porque não pode nem andar em Jaboatão, quanto mais em outras cidades. Quem conhece Anderson não vota em Anderson”, apontou. 

Em seguida, Raquel contou ter ido pessoalmente em Jardim Monteverde, no bairro do Ibura, uma das principais comunidades atingidas pelas chuvas e aproveitou a ocasião para criticar a candidata Marília Arraes (SD) e Anderson Ferreira que foram convidados ao debate e não compareceram.

“Ela [Marília] fala muito de liderança, frente para tratar o acompanhamento dos investimentos, mas nunca destinou R$1 de emenda parlamentar. Jaboatão dos Guararapes investiu três vezes mais na propaganda do que na contenção de morros e projetos habitacionais. Parece muito com o que Miguel faz com o transporte: a licitação que ele tanto fala foi cancelada por fraude por sentença judicial. É diferente o fazer e o fazer propaganda”, apontou, após comentar as ações feitas em Caruaru para a contenção dos impactos das chuvas.

 O candidato ao governo de Pernambuco, Miguel Coelho ( União Brasil), criticou a ausência do seu rival Anderson Ferreira (PL), durante o debate realizado pela TV globo, nesta terça-feira (27).   

Miguel citou a ausência de suporte do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, com o povo que sofreu os impactos das fortes chuvas que marcaram o estado entre maio e junho desse ano.

##RECOMENDA##

“Como confiar em um candidato ausente?”, ironizou o candidato. 

No debate dos candidatos ao Governo de Pernambuco realizado pela Globo nesta terça-feira (27), Marília Arraes (SD) e Anderson Ferreira (PL), que faltaram à discussão, foram alvos de perguntas dos outros candidatos. 

João Arnaldo (PSOL) iniciou questionando ao ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes sobre a gestão da cidade, colocada por ele como uma má gestão. 

##RECOMENDA##

Em seguida, Danilo Cabral (PSB) direcionou a sua pergunta a Marília Arraes. Ele pontuou que a candidata teve a oportunidade de ser secretária da Prefeitura do Recife e do Governo de Pernambuco e a desafiou a citar três coisas que fez como secretária. 

O socialista chegou a pontuar que este é o sexto debate que Marília Arraes se ausenta, e lamentou, ironicamente, que ela “fico na dúvida se é um ato de medo ou desespero”. “O que você acha dessa ausência de Marília?”, perguntou a João Arnaldo, que, por sua vez, criticou a gestão do PSB e apontou que a ausência é pela falta de propostas. 

“Além de desrespeito com o eleitor e a eleitora de não se apresentar no debate da democracia e dizer as diferenças e suas propostas, têm ausência, omissão e de propostas. É uma coisa vazia de uma aliança fracassada pela velha política. Marília se aliou a André de Paula e Sebastião Oliveira, que foram do governo Paulo Câmara”, disse o ex-candidato a vice-prefeito de Marília Arraes nas eleições de 2020. 

A candidata Raquel Lyra (PSDB) também direcionou a sua primeira pergunta a Marília. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando