Apenas um em cada cinco celulares no Brasil acessa a rede de dados 3G. No 1º. trimestre, a internet rápida estava presente em 20,3% da base e, pela primeira vez, a quantidade de acessos GSM (2G) em números absolutos caiu de 199,5 milhões, em dezembro de 2011, para 197,5 milhões, no final de março deste ano. Os dados são do estudo “Balanço Huawei da Banda Larga” (zip), divulgado pela fabricante nesta terça (29).
A banda larga móvel chegou a 52 milhões de acessos no primeiro trimestre do ano, entre aparelhos celulares e terminais de dados (modems). Dados mais recentes, do mês de abril, indicam que este número já atingiu 54,3 milhões ou, aproximadamente, 28% de penetração da banda larga móvel no Brasil.
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Projeções da consultoria Teleco apontam que o Brasil deve terminar 2012 com 73 milhões de acessos de banda larga móvel, alcançando 124 milhões em 2014, ano da Copa do Mundo.
O estudo mostra também que, no 1º. trimestre, metade dos 5 565 municípios brasileiros tinha banda larga móvel, o equivalente a 85% da população. O número é superior à meta estabelecida pela Anatel para 2016. No período, 258 novos municípios, com 4,1 milhões de pessoas, começaram a ser atendidos.
A receita de dados continua a crescer aceleradamente, registrando aumento expressivo de 44,2% entre o trimestre final do ano passado e o primeiro deste ano, estimulado pelo aumento da venda de smartphones. A de voz também continua crescendo: a taxa foi de 8% na comparação entre os mesmos períodos.
Quanto aos planos de serviço oferecidos pelas operadoras, no pós-pago, todas estão cobrando por volume de dados. Em geral, ao consumir a franquia de dados o usuário continua com acesso ao serviço, mas com uma velocidade reduzida. Planos pré-pagos também estão sendo oferecidos por todas as operadoras; algumas adotaram pacotes por dia, por semana, por quinzena ou por mês.
A média de preços no Brasil para pacotes de 500MB, 1 e 2GB está muito acima dos valores praticados em outros países. A carga tributária e a taxa de câmbio afetam esta comparação.
Banda Larga Fixa
O Balanço indica também que, com 16,5 milhões de acessos fixos ao final de 2011, o Brasil é o 9º. país em quantidade de banda larga fixa no mundo. Mas com a densidade de 8,8 acessos por 100 habitantes, ainda está muito aquém da média dos países desenvolvidos (25,7 acessos por 100 habitantes) e também da China que dispõe de 11,6 acessos de banda larga fixa a cada 100 habitantes.
Em 2011, praticamente todas as sedes dos municípios brasileiros estavam atendidos por banda larga fixa e as projeções estimam que este serviço deve continuar crescendo a uma taxa média anual de 20%, atingindo 20 milhões de acessos em 2012 e 30 milhões em 2014.