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O Corinthians pode ficar sem Cássio para o jogo contra a Ferroviária, quarta-feira, no Itaquerão, pelas quartas de final do Campeonato Paulista. O goleiro deixou o gramado da Fonte Luminosa, no domingo, reclamando de dores no quadril e precisou ser substituído por Walter no intervalo da partida.

Nesta segunda-feira, o goleiro passará por exames no local para saber a gravidade. Em uma avaliação inicial, os médicos do Corinthians avisaram que a situação não parece ser muito grave. Porém, pela proximidade dos jogos, é possível que ele seja poupado da partida, para não agravar a situação e ter condições de atuar nos jogos seguintes, inclusive, em uma eventual semifinal do Paulistão.

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Inicialmente, o problema de Cássio parecia ter sido na coxa. Por volta dos 27 minutos do primeiro tempo do empate por 1 a 1, o goleiro caiu no gramado, após se machucar sozinho, e precisou de atendimento médico. Ele atuou claramente sentindo dores até o apito final da etapa inicial.

Caso ele fique de fora, o duelo com a Ferroviária será o primeiro jogo na temporada em que Cássio não atuará. Ele foi o único jogador a estar presente em todas as 19 partidas da equipe no ano.

Walter, o reserva imediato de Cássio, já entrou em um acordo com a diretoria do Corinthians e deixará o clube no final do ano, quando encerrará o seu contrato. Ele pretende ir para um time onde possa atuar mais vezes.

O Corinthians conseguiu uma vitória heroica para tirar toda a desconfiança com os altos e baixos na temporada. Diante do Racing, melhor time argentino do momento, o time comandado pelo técnico Fábio Carille venceu nos pênaltis por 5 a 4, em Avellaneda, a casa do rival. No tempo normal, o mesmo resultado do jogo de ida: empate por 1 a 1. Na decisão, Cássio defendeu duas penalidades e foi o herói da classificação para a segunda fase da Copa Sul-Americana.

A decisão foi um confronto entre Arias, que havia feito duas grandes defesas na partida, e Cássio, que completou 395 jogos e igualou a marca de Gylmar dos Santos Neves como segundo goleiro com mais partidas com a camisa do Corinthians. Agora, o nome da classificação no torneio sul-americano vai buscar o recordista de jogos que é Ronaldo, com 602 jogos. Cássio se firma como um dos maiores da história do clube.

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O jogo seguiu o mesmo roteiro do jogo de Itaquera: os argentinos saíram na frente e o time paulista conseguiu o empate no segundo tempo. Como mostrou em São Paulo, o Racing é um time que sabe tratar a bola. Sempre começa com os zagueiros e vai passando pelos outros setores com rapidez. O time é dinâmico. Com esse mesmo ritmo acelerado, os atacantes começam a marcar a saída de bola do rival. Mas o entrosamento ficou comprometido: a equipe teve oito mudanças em relação à vitória no clássico contra o Independiente, no último sábado. O time lidera o Campeonato Argentino e só perdeu duas partidas em 20 disputadas.

O Corinthians começou com problemas para se defender. Bloqueava o meio, mas os corredores permaneciam abertos, principalmente o lado esquerdo da defesa, onde Avelar sofria com Solari e Pillud. As melhores chances foram do Racing. Apostando na ligação direta, visando principalmente Gustavo, o time brasileiro criou poucas oportunidades. Ficou pouco com a bola nos pés e sentiu falta de organização, com atuações apagadas de Pedrinho e Sornoza. Nos tiros de meta, jogada era sempre a mesma: Cássio para Gustavo, que tenta a "casquinha" de cabeça. E o Racing tinha facilidade para retomar a posse.

No final do primeiro tempo, após cruzamento de Neri Cardozo, o Racing abriu o placar. Cristaldo, ex-atacante do Palmeiras, ganhou a disputa aérea de Fagner e cabeceou no canto. Festa absoluta no estádio El Cilindro.

Mesmo nesse caldeirão, o Corinthians conseguiu sua melhor chance dois minutos depois. Com ótima cobrança de falta, Sornoza exigiu defesa difícil do goleiro Arias. O equatoriano chegou a pensar que a bola havia entrado.

No intervalo, Carille decidiu trocar Clayson, com atuação apagada, por Vagner Love. Sua função foi diferente dos jogos anteriores, quando saía da área para armar o time. Ele tinha a função de finalizar ao lado de Gustavo. A postura da equipe também mudou. Com linhas mais adiantadas, o time paulista conseguiu ficar mais a bola e forçou os argentinos ao erro. Após cobrança de escanteio, Vagner Love mostrou que tem estrela e conseguiu empatar. Foi um belo voleio. Foi o primeiro gol do atacante em seu retorno ao Corinthians.

Os argentinos sentiram o empate emocionalmente. Foram à frente de forma desorganizada e deram espaço. Em um contra-ataque quase perfeito, Gustavo deu passe para Vagner Love que, sozinho, finalizou para grande defesa de Arias.

O Corinthians melhorou na etapa final. Aguardar o rival e esperar o contragolpe foi a tática adotada por Carille. Ele trocou Pedrinho, com dores na coxa, por Richard, recuou Sornoza e deixou o "bote" armado. O Racing perdeu o ímpeto do início do jogo e passou a apostar nas jogadas aéreas. A falta de entrosamento também pesou. Aos 40 minutos, Fagner cruzou e Gustavo cabeceou bem. O zagueiro salvou quase em cima da linha. No final do jogo, o Racing voltou a apostar no jogo aéreo, mas a defesa do Corinthians resistiu.

Na decisão por pênaltis, Cássio mostrou por que é um dos maiores da história do clube, ao fazer duas defesas decisivas.

 

FICHA TÉCNICA:

RACING 1 (4) x (5) 1 CORINTHIANS

RACING - Arias; Pillud, Domínguez, Schlegel e Soto; López, Ojeda (Fernández), Cardozo e Solari; Ríos (Cvitanich) e Cristaldo. Técnico: Eduardo Coudet.

CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Manoel, Henrique e Danilo Avelar; Ralf, Ramiro (Vital), Pedrinho (Richard), Sornoza e Clayson (Vagner Love); Gustavo. Técnico: Fábio Carille.

GOLS - Cristaldo, aos 41 minutos do primeiro tempo. Vagner Love, aos 6 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Henrique, Schlegel e Pedrinho.

ÁRBITRO - Wilmar Roldán (Colômbia).

RENDA E PÚBLICO - Não divulgados.

LOCAL - Estádio Presidente Perón (El Cilindro), em Avellaneda (Argentina).

O Corinthians renovou nesta segunda-feira os contratos do goleiro Cássio e do lateral-direito Fagner até o fim de 2022. Os jogadores já tinham vínculo até 2021 e acertaram por mais um ano.

Os dois atletas e o meia Jadson são as principais referências do clube e também recebem os salários mais altos, no limite do teto colocado pela diretoria. O anúncio da renovação foi feito pelo "Loko da Fiel", robô que envia mensagens aos torcedores pelo WhatsApp.

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Não é a primeira vez que o clube usa dessa estratégia. A confirmação do técnico Fábio Carille e o acordo com o banco Mineiro BMG como patrocinador master foram feitos também pelo robô.

Cássio está no Corinthians desde 2012 e já levantou oito taças pelo time alvinegro. Fagner foi revelado pela base da clube, mas se firmou na equipe e começou a ganhar destaque a partir de 2014, contribuindo para quatro títulos.

O lateral-direito chegou a ser sondado pelo Flamengo no início deste ano, mas as negociações não avançaram. "As coisas estão muito boas para mim e para minha família. Quero construir uma história no clube ainda", comentou Fagner.

"Quero agradecer à torcida e meu companheiros de trabalho. Espero nos próximos anos conquistar muitos títulos, alegrias e vitórias. Obrigado a todos por mais essa conquista", disse Cássio.

A situação do Corinthians no Campeonato Brasileiro e a sucessão de resultados ruins, que fizeram o time se aproximar da zona de rebaixamento, causam preocupação para muitos torcedores, mas jogadores e comissão técnica parecem tranquilos e confiantes em dar a volta por cima. O goleiro Cássio deu entrevista coletiva nesta sexta-feira para falar sobre o momento e deixou claro não temer a queda. Além disso, lembrou que o time só depende de suas forças para se manter na Série A.

"Seria difícil se dependesse de outras equipes, mas o Corinthians depende apenas de si. Vem de derrota, empate num clássico, mas nós dependemos de nós mesmos. Temos totais condições de conseguir os pontos. Agora é focar no Vasco e na vitória em casa", comentou o goleiro corintiano.

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Para se afastar da zona da degola, derrotar o Vasco neste sábado, na Arena Corinthians, às 19 horas, pela 35.ª rodada do Brasileirão, seria um grande passo para ter um final de ano sem sustos. "Não tenho medo de cair, aí entra a parte de vocês (imprensa), não todos, mas em alguns meios parece que o Corinthians está na zona de rebaixamento há muito tempo. Não estamos ganhando, estamos há três pontos da zona, mas não estamos lá", lembrou.

O Corinthians tem 40 pontos, três a mais que a Chapecoense, melhor time dentre os que estão na zona de rebaixamento. Cássio acredita que somando até 44 pontos já é possível se manter na elite nacional em 2019. "Acredito que com 46 pontos a gente tire qualquer chance de rebaixamento. Às vezes até 45 ou 44 já livra. Não podemos pensar nos quatro jogos. Precisamos focar no jogo contra o Vasco", completou.

O goleiro Cássio foi mais uma vez o destaque do Corinthians nesta quarta-feira (10). Apesar da derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, no Mineirão, o capitão da equipe fez ao menos duas grandes defesas e deixou o time vivo na disputa da decisão da Copa do Brasil. Após a partida, ele analisou o tropeço fora de casa e se mostrou esperançoso com a partida de volta, marcada para a próxima quarta, em Itaquera.

"Acho que o Corinthians sai vivo. É jogar em casa, com a força da torcida, para reverter o resultado", comentou o goleiro. Na opinião de Cássio, os jogadores precisam voltar de cabeça erguida, porque a virada ainda é possível. "Temos que acreditar, porque um gol mínimo já pode reverter a vantagem. Vamos trabalhar para dar a volta por cima", emendou.

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O volante Gabriel também achou que o placar não foi ruim no Mineirão. "Precisamos corrigir os erros, mas não está nada perdido. Dá ainda para reverter. Agora, vamos jogar em casa, com o apoio da nossa torcida e vamos em busca do título."

O problema é que o ataque corintiano precisará acordar. Mais uma vez, o time terminou a partida sem fazer o goleiro adversário trabalhar. Jadson, Mateus Vital e Clayson tiveram participação apagada e pouco produziram. Romero começou a partida mais ligado, mas também sumiu no segundo tempo. Nenhum dos quatro deu trabalho à zaga cruzeirense.

O goleiro Cássio virou motivo de preocupação para o jogo desta quarta-feira do Corinthians na Copa Libertadores. Depois de ter sido substituído com dores no quadril no primeiro tempo da vitória sobre o Paraná, pelo Campeonato Brasileiro, o goleiro fará tratamento intensivo nos próximos dias para ter condições de atuar pelo jogo de volta das oitavas de final. No de ida, disputado no Chile, o adversário venceu por 1 a 0.

"Senti muita dor na queda e no primeiro chute que fui dar, continuei sentindo. Já estamos tratando, fiz gelo, comecei o tratamento, amanhã (domingo) temos folga, mas vou tratar em três períodos. Que não seja nada grave, para que eu esteja à disposição do treinador", afirmou o goleiro. "Acho que a dor vai piorar amanhã (domingo), mas já estou sendo medicado", completou, logo após a partida de sábado.

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Cássio se machucou ao fazer uma defesa do lado esquerdo do gol em um chute de fora da área. Ele foi atendido pelo médico Ivan Grava e tentou ficar no jogo. Depois de pedir atendimento outras duas vezes, teve de ser substituído.

Se Cássio não puder atuar nesta quarta-feira, Walter fará o seu segundo jogo na atual edição Libertadores. Ele participou da derrota por 1 a 0 para o Millonarios, da Colômbia, na última rodada da fase de grupos. Na ocasião, Cássio já havia se juntado à seleção brasileira para a disputa Copa do Mundo da Rússia. No jogo deste sábado, Walter teve atuação segura nos poucos ataques do time paranaense.

Pelo que foi a partida, os jogadores do Corinthians saíram satisfeitos com a derrota por apenas 1 a 0 para o Colo-Colo, nesta quarta-feira (8), no Chile, pelo primeiro jogo das oitavas de final da Copa Libertadores. O goleiro Cássio disse, ao final da partida, que a situação é totalmente reversível.

O corintiano aproveitou para chamar a torcida para o jogo de volta, que acontece no dia 29, na Arena Corinthians. "Valeu pela luta e pelo empenho. Agora é convocar a nossa torcida para lota o nosso estádio. Saímos com totais condições de reverter a nossa casa", comentou o goleiro.

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Em relação ao jogo, Cássio destaca que a experiência do rival pesou. "Começamos bem o jogo e depois começamos a dar a bola para o adversário, que é um time experiente. Sofremos pressão e depois complicou ainda mais quando perdemos o Gabriel", completou.

Com a derrota por 1 a 0, o Corinthians precisa ganhar por dois gols de diferença para se classificar. Se vencer por 1 a 0, a decisão será nos pênaltis e, se vencer por um gol de diferença, mas sendo vazado (2 x 1, 3 x 2, 4 x 3, etc), os chilenos são quem avançam, por terem feito gol fora de casa.

Logo depois do treinamento da última terça-feira (12), a Seleção Brasileira assistiu uma palestra para aprender mais sobre a arbitragrem na Copa do Mundo. Um dos assuntos foi a introdução do árbitro de vídeo (VAR) nas partidas do Mundial. 

Após a 'aula', os jogadores da Seleção Brasileira posaram para uma sessão de fotos e vídeos oficiais que serão utilizados pela Fifa em telões nos jogos da Copa do Mundo. E os atletas do Brasil demonstraram estar bem à vontade entre um clique e outro. Neymar e companhia eram só sorrisos durante as fotos.

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Confira os bastidores do ensaio: 

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O preparador de goleiros da seleção brasileira, Cláudio Taffarel, afirmou nesta terça-feira (22) que Alisson, da Roma, está entre os melhores do mundo na posição.

Em uma entrevista coletiva na Granja Comary, no Rio de Janeiro, Taffarel destacou a qualidade dos três goleiros convocados para a seleção, mas assegurou que Alisson está começando os treinos como titular. No entanto, o preparador afirmou que a "definição final" sobre quem assumirá a meta do Brasil é sempre do técnico Tite.

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"O Alisson, pela sequência de jogos, trabalho na Roma, acho que está entre os melhores goleiros do mundo, teve crescimento grandíssimo. Nós sabíamos que ele teria esse crescimento e apostamos nele quando ele não era titular da Roma", disse Taffarel.

Alisson chegou na Roma em 2016, mas na sua primeira temporada no futebol italiano foi reserva do polonês Wojciech Szczesny. O brasileiro assumiu a meta do clube da capital no início da edição de 2017/18 da Série A.

Além de Alisson, os outros goleiros convocados por Tite foram Ederson, do Manchester City, e Cássio, do Corinthians. A seleção brasileira irá estrear.

Da Ansa

Destaque da classificação do Corinthians sobre o São Paulo, nos pênaltis, o goleiro Cássio disse nessa quinta-feira que o time chega para a decisão do Campeonato Paulista contra o Palmeiras mais confiante. Ele ainda destacou a importância de fazer um bom resultado no primeiro jogo da final, em casa.

"São dois jogos e não acho que tenha que definir tudo numa partida só. São duas partidas, uma com a torcida a favor e outra contra. Temos que nos impor em casa para chegarmos na final. O estádio estará lotado e essa classificação nos deu confiança. Queremos sair com a vantagem, mas sabemos que o título não sai em uma partida só. No nosso estádio, temos que nos impor como mandantes", destacou o goleiro, em entrevista coletiva realizada no CT Joaquim Grava.

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Cássio comentou sobre o fato de ter que disputar uma decisão com torcida única. Caso o Corinthians seja campeão, a equipe não deverá fazer festa no campo, pois o confronto no Allianz Parque será realizado tendo apenas palmeirenses no estádio.

A última vez que Corinthians e Palmeiras decidiram um título foi em 1999, em duelos válidos também pelo Campeonato Paulista. Cássio tinha apenas 12 anos e vivia no Rio Grande do Sul, mas disse lembrar do lance mais famoso daquela decisão, que foram as embaixadinhas de Edilson e a briga generalizada em campo. Para o goleiro, as provocações do passado não podem ser feitas atualmente.

"Hoje, está tudo diferente. O pessoal é mais contido sobre provocações e essas coisas. Eu não gosto, sou mais na minha, mas não sou contra. Sobre 1999, estava em Veranópolis com minha família e lembro da confusão. Acho difícil ter isso hoje em dia, até porque antes não tinham as punições como hoje. Violência, não, mas provocação era até uma coisa sadia naquela época, hoje em dia não é tanto, dá muita repercussão e a gente tem que tomar cuidado com o que fala", comentou.

O elenco do Corinthians volta aos treinos na manhã desta sexta-feira, quando o técnico Fábio Carille define o time que encara o Palmeiras no primeiro jogo da decisão, às 16h30, na Arena Corinthians.

Os jogadores do Corinthians e o técnico Fábio Carille bateram bastante na tecla da dificuldade física que o time teve diante da Ponte Preta, na noite desta quarta-feira, pelo fato de terem feito uma pré-temporada mais curta que o habitual, já que o calendário deste ano ficou mais apertado em razão da Copa do Mundo. Para o goleiro Cássio, a disputa da Florida Cup também é algo que atrapalhou bastante a equipe.

"A situação é difícil. Talvez tenha a questão de força de contrato. É um campeonato legal, não tenho o que falar, mas esse ano, seria melhor ter ficado aqui. Teríamos mais tempo para trabalhar. A gente foi lá, trabalhou, mas é pouco tempo. A gente preferia ter mais tempo para treinar. Às vezes, a gente quer fazer uma coisa e o corpo não obedece, mas é assim para todo mundo. Vamos trabalhar para tentar nos recuperar no domingo", comentou o goleiro.

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Carille também destacou a dificuldade financeira da equipe no início de temporada. "A gente sabia das dificuldades. No início, vai ser assim mesmo. Ficamos com um jogador a mais, e a Ponte fez duas linhas de quatro. É mais fácil se defender do que propor o jogo neste início de temporada. Mas a gente vai tentar melhorar no próximo jogo. O negativo é a parte física. Melhorando, a parte técnica melhora junto", analisou o comandante corintiano.

Em relação a Florida Cup, existe a possibilidade do Corinthians não disputar o torneio no ano que vem. O clube entende a valorização da marca, mas tecnicamente não vê muita vantagem, tampouco financeiramente. Entretanto, o clube não poderia abrir mão de disputar a competição, pois assinou contrato com a organização do torneio e obrigatoriamente teria que participar da edição desta temporada.

O Corinthians anunciou nesta sexta-feira a renovação de contrato com três jogadores do elenco que já tinham acordos verbais com a diretoria. O goleiro Cássio e o lateral-direito Fágner estenderam os vínculos até dezembro de 2021. Já o meia Camacho teve a permanência esticada para o fim de 2020.

"Estou feliz por ter renovado o meu contrato por quatro temporadas. Nem nos meus melhores sonhos imaginava tudo o que está acontecendo", disse o goleiro Cássio em entrevista à TV Corinthians. O jogador está no clube desde 2012.

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O Corinthians espera que com a renovação dos contratos de Fagner e Cássio, que são titulares, consiga esfriar possíveis interesses de clubes europeus nos seus jogadores, que já foram chamados por Tite para a seleção brasileira. "Felicidade imensa poder vestir a camisa do Corinthians e estender o meu vínculo com o clube", comentou Fagner.

Camacho também comemorou o novo contrato. O meia foi reserva na maior parte da última temporada, mas era sempre acionado pelo técnico Fábio Carille, tendo até terminado o Campeonato Brasileiro como titular. "2017 foi um ano que entrou para a historia e espero que 2018 possa ser ainda melhor", comentou. O meia está na equipe desde 2016.

A CBF decidiu não liberar Cássio para retornar ao Corinthians e ele permanecerá com a seleção brasileira para o amistoso contra a Inglaterra, na terça-feira, às 18h (de Brasília), em Londres. O clube esperava que o goleiro voltasse logo após o jogo com o Japão, realizado nesta sexta-feira, para que tivesse condição de enfrentar o Fluminense, quarta-feira, mas teve o pedido negado.

O Corinthians queria o retorno do goleiro após Walter sofrer uma contusão na coxa direita, que o deixará longe dos gramados pelo menos nos jogos contra o Avaí e Fluminense, período em que Cássio estará com a seleção. Sem ambos, o técnico Fábio Carille deverá apostar no jovem Caíque França, de 22 anos.

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O coordenador técnico da seleção brasileira, Edu Gaspar, alegou que não poderia dispensar Cássio por uma questão de justiça com os outros clubes brasileiro. O Flamengo perdeu Diego e o Sport não tem Diego Souza também.

"Fiquei sabendo por cima e parece que não vou conseguir (ser liberado). Temos outros jogadores. Se eu voltasse, os outros clubes também iriam solicitar isso. Estou tranquilo para fazer o meu melhor aqui", disse Cássio, após a partida contra o Japão.

Além disso, Tite quer contar com o goleiro, que chegou a entrar no decorrer da partida em que a seleção derrotou o Japão por 3 a 1, nesta sexta-feira, em Lille, na França. Cássio é nome forte para ser um dos três goleiros convocados para a Copa do Mundo na Rússia, em 2018.

O goleiro Walter sofreu uma grave lesão e será desfalque do Corinthians por um bom tempo. O prazo exato será definido após a realização de exames, nesta quinta-feira, mas já é certo que ele não enfrentará o Avaí e o Fluminense, respectivamente neste sábado e na próxima terça, em dois duelos no Itaquerão. Assim, o clube estuda a possibilidade de pedir o retorno de Cássio, que está com a seleção brasileira.

Walter sentiu dores na coxa direita durante a vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-PR, na noite da última quarta-feira, na Arena da Baixada, em Curitiba. Em seu lugar, entrou Caíque França, que será o titular na partida contra o Avaí. Matheus Vidotto ficará como opção no banco de reservas.

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Por causa do problema com Walter, o Corinthians pretende entrar em contato com a comissão técnica da seleção brasileira para saber a possibilidade de Cássio retornar antes da partida contra a Inglaterra, que será na próxima terça-feira, em Londres, um dia antes antes do confronto que a equipe fará contra o Fluminense.

A diretoria corintiana vai conversar com a CBF para saber como pretende utilizar Cássio. Se a ideia for utilizá-lo na partida, o goleiro deve ficar com a seleção. Se for apenas para ele ficar no banco, a chance de retorno é maior. O clube também pretende ouvir o atleta para saber o que ele pensa da situação. Existe um temor de que a volta antecipada possa atrapalhá-lo na disputa por uma vaga para a Copa do Mundo.

Nos bastidores, a comissão técnica gosta de Caíque, mas entende que a importância do jogo exige alguém mais experiente. Dependendo dos resultados, a partida pode ser a do título do Corinthians. Para o jogo com o Avaí, além de Caíque, quem pode aparecer como novidades são o volante Gabriel e o meia Jadson, que cumpriram suspensão na última rodada do Brasileirão.

Como era aguardado, o técnico Tite convocou o goleiro Cássio para os dois próximos jogos do Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa de 2018, diante do Equador, no próximo dia 31, na Arena Grêmio, em Porto Alegre, e Colômbia, em 5 de setembro, fora de casa, em Barranquilla. O jogador do Corinthians foi a única novidade no gol, já que o treinador chamou novamente Alisson, da Roma, e Ederson, do Manchester City. Apontados como selecionáveis, Vanderlei, do Santos, e Diego Alves, do Flamengo, ficaram de fora.

O goleiro da Roma desponta como favorito para ser o titular na Copa, mas Tite assegura que pelo menos seis jogadores ainda brigam pelo posto. "Unanimidade não vai ter nunca. Tem seis ou sete goleiros que estamos acompanhando in loco. Weverton (Atlético-PR), Vanderlei (Santos), Diego (Alves, do Flamengo)", enumerou Tite.

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A escolha pelo goleiro do Corinthians se deu pelo regularidade não apenas na temporada, mas também nos últimos anos. "O Cássio se credenciou a essa situação, pelo desempenho e pela regularidade dos últimos quatro ou cinco anos", comentou o treinador. Ele lembrou que chegou a colocar Cássio na reserva quando treinava o Corinthians, mas o goleiro conseguiu recuperar a melhor forma e retomar a titularidade.

Sobre Alisson, que vem sendo o titular da seleção desde que Tite assumiu a equipe - coincidentemente diante do Equador, há quase um ano -, o técnico diz que o desempenho pelo Brasil o credencia. "O Alisson, comigo, em todos os jogos foi de grande importância. E não lembro de um lance que tenha falhado. Lembro da bola contra a Argentina que ele pegou. Contra o Equador, com o atacante do Grêmio, o Bolaños, e ele salvou", lembrou o treinador.

Tite revelou ainda que conversou com o goleiro sobre sua situação na Roma. O ex-jogador do Inter vinha sendo reserva na temporada passada, o que causava certa preocupação pelo fato de não estar atuando.

"Sobre o Alisson, eu conversei com ele no final da temporada. Eu falei 'Alisson, agora eu me permito (aconselhar), porque não é trairagem, sacanagem, procurar teu técnico, tua direção e perguntar qual é o teu projeto daqui pra frente. Se é pra permanecer no banco talvez seja melhor ir para um clube que tenha oportunidade', e não no meio da temporada, onde você vai forçar uma barra, que pra equipe, na linguagem da bola, é trairagem, sacanagem", disse Tite. Segundo ele, o goleiro teve sinalização positiva de que terá mais chances no clube.

Voltar a vestir a camisa da seleção brasileira é uma das metas de Cássio. Depois de um 2016 tumultuado, o jogador reconquistou seu espaço e reencontrou as boas atuações no Corinthians sob o comando de Fábio Carille e poderá coroar a reabilitação levantando a taça de campeão paulista no próximo domingo diante da Ponte Preta caso seja o capitão e a equipe confirme a vantagem construída em Campinas - venceu por 3 a 0 no Moisés Lucarelli. Para ganhar uma chance na equipe de Tite, o goleiro sabe que estabilidade é essencial.

"Sendo regular e ajudando no meu clube, tenho chances de ir para a seleção. Respeito quem vem sendo convocado, mas vou trabalhar pelo meu espaço. Para chegar na seleção, tenho de estar bem no meu clube. Se me perguntarem se quero chegar à seleção, a resposta é sim", afirmou.

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Na última temporada, Cássio caiu de rendimento, teve problema para manter a forma física e perdeu espaço para Walter, chegando a ficar no banco de reservas. Mas a má fase ficou no passado. O ídolo corintiano é hoje um dos titulares inquestionáveis do técnico Fábio Carille e agora encara as críticas de forma construtiva.

"Todo mundo está sujeito à crítica, tem de ter cabeça boa e personalidade. Não é porque você está sendo criticado que vai baixar a guarda, tem de trabalhar, se dedicar. Estou há um bom tempo aqui, tenho feito mais coisas positivas do que negativas. Tem críticas que são positivas e a gente pode evoluir", disse.

A iminente conquista do título paulista também é vista por Cássio como "especial" para o elenco corintiano, que tem evoluído ao longo da temporada. "A gente montou um novo grupo, chegaram novas peças e começou um novo ciclo esse ano, uma nova etapa no Corinthians. Esse título é muito importante."

Para o goleiro, a taça também passará mais segurança para os corintianos. "Ser campeão paulista nos dá moral para a sequência do ano, para chegarmos bem no Brasileiro. Dá mais credibilidade e confiança para o grupo. Vamos fazer um grande jogo no domingo para confirmar esse título."

Fábio Carille vive um fim de ano diferente. Em 2017, ele deixará de ser sombra de um técnico e se tornará o responsável por fazer o Corinthians retomar o caminho das vitórias. Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada nesta quinta-feira, o novato treinador falou sobre a montagem do elenco, da relação com Tite, projetou Cássio como titular e disse saber que a paciência do torcedor não será duradoura. Confira abaixo:

O que podemos esperar do Corinthians para 2017?

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Será um ano de remontagem. Estou ansioso para saber qual vai ser o nosso elenco para ver as características e traçar o perfil do estilo de jogo. Posso garantir que teremos uma equipe organizada, de entrega e vontade. A forma de jogar vai depender dos jogadores que eu tiver na mão.

Por falar em time na mão, quem será o seu goleiro para o ano que vem: Cássio ou Walter?

Sempre fui claro nas minhas convicções. Quando fui efetivado, o Cássio foi bem no primeiro jogo e no segundo se machucou. Jogador não saiu por questão técnica, mas sim, física. Ele foi muito bem comigo e, se eu tivesse continuado, ele voltaria ao time. O mais importante é que o Corinthians tem dois excelentes goleiros e espero ficar com os dois no grupo.

Como tem sido a conversa por reforços? Você participa?

Alguns nomes aparecem, são oferecidos e a gente troca ideia para ver se é possível e se encaixa no que precisamos.

Gosta das comparações e de ser chamado de pupilo ou sucessor do Tite?

Não escondo de ninguém que meu modo de ser é parecido com o do Tite. Sou um cara tranquilo, que na hora que precisa fala e não deixa para depois. Tenho respeito e carinho com todos no grupo. Também tenho muita coisa do Mano (Menezes), mas me vejo mais parecido com o Tite.

Você chega com a experiência de ter feito seis jogos como técnico de um time principal. Acha que conseguirá suportar a pressão de dirigir o Corinthians?

Tive 28 dias e seis jogos como técnico efetivado, sem contar os outros jogos como interino. Minha validação foi em cima desse período. Fiquei confiante com os resultados e percebi: ‘Opa, estou no caminho certo’. Sabia que esse momento ia chegar e assim que me chamaram, não pensei duas vezes. Não está sendo uma experiência. Nós tivemos uma avaliação e tanto o Corinthians como eu sabemos que posso fazer um grande trabalho.

Até quando acha que vai durar a paciência da torcida com o seu trabalho?

Sei que vou ser cobrado por resultados e não por desempenho. Estou no Corinthians há oito anos e sei o que posso fazer. Acredito que o início de trabalho será de apoio, pois percebi que tive uma aceitação legal. Foi até acima do esperado, para mim.

Antes você era auxiliar. Agora, você é o técnico. Como lidar com os jogadores nesta mudança?

Não vai nem tem motivo para mudar a postura. Tenho que ser eu. Como auxiliar você precisa se impor e ser respeitado do mesmo jeito e isso eu consegui. Vou continuar olhando nos olhos de todo mundo e fazer meu trabalho.

Falou com os jogadores após ter sido efetivado?

Recebi muitas mensagens, principalmente de quem passou pelo clube. Ralf, Renato Augusto, Leandro Castán e tantos outros. Foi legal e acaba sendo um reconhecimento.

Como você vai trabalhar com a base?

De uma forma muito próxima. Viajo dia 3 para São Paulo e vou acompanhar os jogos do Corinthians na Copinha até nossa viagem para a Florida Cup. Este ano tínhamos 14 meninos da base no elenco e vamos continuar dando espaço para eles.

Quantos jogadores pretende ter no elenco?

Acho que 28, sendo quatro goleiros e 24 de linha. Pode ser que, por excesso de viagens, a gente acabe chegando a 30, mas 28 é o ideal.

A derrota por 4 a 0 para o São Paulo, no último sábado (5), no Morumbi, pode ter sido um dos últimos jogos de Cássio pelo time do Corinthians. Reserva de Walter, o goleiro encabeça a lista de possíveis jogadores que deixarão o clube ao final da temporada, embora ele ainda tenha contrato até o fim de 2019. A diretoria pretende negociá-lo em definitivo ou tentar um empréstimo, já que o momento de Walter é considerado melhor do que do ex-titular.

O assunto incomoda Cássio, que sempre ao ser questionado sobre o tema se esquiva e diz apenas o seu empresário está envolvido no mesmo. O goleiro tem recebido diversas sondagens de clubes da Europa e do Brasil. O Grêmio, clube no qual iniciou a carreira, é um dos maiores interessados em contar com ele para o ano que vem.

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Em janeiro deste ano, Cássio chegou a acertar com o Besiktas, da Turquia, e só não foi embora por causa de pequenos detalhes que inviabilizaram a transação.

Neste ano, a ideia da diretoria é utilizá-lo para fazer caixa, que será utilizado na contratação de reforços. Caso não apareça nenhuma proposta que agrade, o objetivo passará a ser utilizá-lo como moeda de troca.

A diretoria corintiana, até por respeito a história vitoriosa do goleiro no clube, evita falar do assunto publicamente, assim como Cássio, o grande herói da conquista do Mundial de Clubes da Fifa de 2012 ao lado de Guerreiro. Nos bastidores, o relacionamento dele com os demais goleiros da equipe é muito bom. Para o jogo com o Figueirense, no próximo dia 16, em Florianópolis, a tendência é a de que Walter esteja de volta, recuperado de dores na coxa direita.

O goleiro Cássio desabafou sobre algumas críticas recebidas por parte da torcida corintiana. O titular do time perdeu a vaga para Walter em algumas partidas nos últimos meses e disse ao deixar o Itaquerão após a vitória por 3 a 0 sobre o Sport, pelo Campeonato Brasileiro, que lidou com os ataques por confiar no seu trabalho.

"A gente tem que ter maturidade para trabalho. O verdadeiro corintiano sempre me respeitou", disse Cássio. O goleiro está no clube desde 2012, quando participou de uma era vitoriosa, com títulos da Libertadores, do Mundial de Clubes, da Recopa Sul-Americana e do Campeonato Brasileiro, obtido no ano passado. O jogador disse confiar em nova conquista nacional neste ano. "Vamos precisar mais da força coletiva. Temos menos talentos individuais do que em 2015", afirmou.

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Ainda sob o comando de Tite, Cássio amargou a reserva durante alguns jogos. Nesse período, criticou o trabalho do preparador de goleiros da equipe, Mauri Lima, e rebateu ataques de Rubinho, goleiro revelado pelo Corinthians e que fez carreira no futebol italiano. O agora titular retomou a posição com a contratação de Cristóvão Borges, em junho.

Um dos remanescentes da Libertadores de 2012, ele pediu para que seja valorizada a campanha atual do clube, por se tratar de uma reconstrução após a base do time na última temporada ter deixado o elenco. Cássio afirmou ainda que o sonho de título passa por uma vitória na Vila Belmiro, onde joga clássico com o Santos, no domingo. "Não podemos achar que o Santos estará mais fraco sem os suspensos. Vamos tentar os três pontos", disse, em referência à suspensão do artilheiro adversário, Ricardo Oliveira, do meia Lucas Lima e do lateral Victor Ferraz.

Cássio entrou no segundo tempo na derrota para o Fluminense por 1 a 0, nesta quinta-feira, em Brasília, e admitiu que o elenco sentiu a saída do técnico Tite, que agora vai comandar a seleção brasileira. O goleiro, que ganhou chance porque Walter sentiu uma lesão, fez elogios ao agora ex-treinador do time.

"É inevitável sentir a falta dele. O Fábio (Crille, interino) fez de tudo de tudo para acertar o time, mas teve duas lesões para complicar. O Tite nos ajudou muito, fez muito por nós, mas agora não faz mais parte. É uma nova etapa", afirmou o goleiro.

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Cássio havia sido barrado por Tite e não tinha sequer estreado no Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira, ele entrou no time porque Walter sentiu uma lesão na virilha.

Após o jogo, o goleiro disse que não ficou feliz com a contusão de seu companheiro e esclareceu algumas polêmicas sobre a sua saída do time. "Falaram muitas coisas quando eu saí, que eu não estava comprometido ou conturbando o grupo. Isso não aconteceu de maneira alguma. Sempre estive comprometido", afirmou.

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