Tópicos | Banco Mundial

A Agência Sebrae de Notícias divulgou nesta quarta-feira (19), que o presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), (CDN), Roberto Simões participou de inúmeras reuniões com representantes do Banco Mundial e da International Finance Corporation. O objetivo dos encontros é a realização do estudo Doing Business, que faz a análise dos ambientes de negócios de 183 países. Os encontros ocorreram nos Estados Unidos.

Segundo a agência, a ideia é proporcionar uma visão ampla das ,melhorias no ambiente de negócios para as micro e pequenas empresas (MPE), bem como microempreendedores individuais (MEI). Outra intenção é proporcionar o estudo para todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal.

##RECOMENDA##

“Isso também implicará em melhores condições para que as empresas passem a se desenvolver de forma mais competitiva”, comenta Simões, conforme informações da agência.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

O Banco Mundial retirou da sua página na internet informações sobre o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity. A medida atende a notificação do Opportunity, contestando "informações erradas e desatualizadas" sobre Dantas. A página citava quatro brasileiros em "lista internacional de corrupção". "O Superior Tribunal de Justiça declarou a nulidade das provas colhidas na operação Satiagraha, contra Daniel Dantas", justificou o Opportunity. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O Fundo Monetário Internacional (FMI) talvez precise assumir uma participação mais ampla e diferenciada na Europa se as autoridades da União Europeia (UE) não chegarem logo a um plano convincente para superar a crise na zona do euro, declarou neste domingo o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.

Zoellick observou que, em crises anteriores na América Latina e no sudeste da Ásia, o FMI atuou junto aos governos locais enquanto os bancos centrais "permaneceram no outro lado da mesa de negociações".

##RECOMENDA##

Na UE, porém, os programas do FMI foram acertados em conjunto com o Banco Central Europeu (BCE) e com a Comissão Europeia. Zoellick mencionou a diferença e manifestou uma "preocupação honesta" quanto à eficácia desse modelo.

"Se os líderes da UE não oferecerem um plano de aprofundamento dessa união logo, o FMI talvez tenha que passar para o outro lado da mesa de negociações", sugeriu. Os comentários de Zoellick foram feitos em Los Cabos, na véspera do início da reunião do Grupo dos 20 (G-20, que reúne as nações mais industrializadas e as principais potências emergentes do mundo). As informações são da Dow Jones.

A BM&FBovespa vai participar da reunião, que deve acontecer entre os meses de junho e julho, com o colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para discutir os resultados do estudo encomendado junto à Oxera Consulting para mapear a eficiência e a concorrência do mercado brasileiro de ações. Em conversa com jornalistas, o diretor-presidente da bolsa, Edemir Pinto, elogiou o formato escolhido pelo órgão regulador, de debater com o mercado as conclusões do trabalho.

"É um modelo inovador e inédito, além de ser mais rápido, pois o mercado terá o colegiado da CVM à sua disposição, e diferente do que geralmente acontece quando há alguma decisão do setor público, quando é feita uma audiência pública", avaliou Edemir.

##RECOMENDA##

Mais cedo, a presidente da CVM, Maria Helena Santana, disse a jornalistas que a reunião ainda não tem data definida e que o encontro será transmitido pela internet e todos os interessados poderão participar enviando questões e dúvidas à CVM. "Já vimos uma versão preliminar do estudo, mas o resultado final deve ser entregue na semana que vem. A posição da CVM não é algo que vamos produzir nem sequer em cima da versão definitiva. Vamos discutir mais com o mercado e depois deliberar sobre este tema", disse ela, em conversa com jornalistas.

Como o mandato de Maria Helena termina em 14 de julho, as decisões da autarquia pós-estudo devem ficar sob responsabilidade do seu substituto, a ser escolhido pelo governo.

Os preços globais dos alimentos subiram no primeiro trimestre deste ano na esteira do aumento dos preços do petróleo, colocando milhões de pessoas em risco de não ter o suficiente para comer, informou o Banco Mundial nesta quarta-feira.

O aumento de 8% entre dezembro de 2011 e março de 2012 ocorreu devido ao "aumento dos preços do petróleo, das condições meteorológicas adversas, e da forte demanda da Ásia na importação de alimentos", explicou o Banco Mundial, em seu último Monitor do Preço dos Alimentos.

##RECOMENDA##

"Após quatro meses de declínios consecutivos, os preços dos alimentos estão em alta novamente, ameaçando a segurança alimentar de milhões de pessoas", disse Otaviano Canuto, vice-presidente do Banco Mundial para a Redução da Pobreza e Gestão Econômica. As informações são da Dow Jones.

Nesta segunda–feira, o Banco Mundial escolheu seu mais novo presidente, o americano de origem sul–coreana, Jim Yong Kim. Ele iniciará seu mandato de cinco anos em 1º de julho.

Ele acumulou experiências no Departamento de HIV/Aids da Organização Mundial da Saúde, onde foi diretor e é o fundador da Organização Partners in Health – instituição que trabalha para ajudar pessoas carentes nas três Américas, África e Ásia.

##RECOMENDA##

A candidatura de Kom não teve apoio de países emergentes importantes, como o Brasil.

O Governo de Pernambuco e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) assinaram o contrato de financiamento no valor de U$ 500 milhões de dólares, o que equivalem a R$ 900 milhões de reais, para investimentos no Estado de Pernambuco.  

O acordo foi feito nesta sexta-feira, e os recursos estão previstos para sair até o final do mês de maio. Os investimentos serão distribuídos em diversas áreas, entre elas a mobilidade, saúde e a habilitação.

##RECOMENDA##

Esse foi o maior financiamento que Pernambuco recebeu comparado a outros anos. Quem assinou o contrato, junto a presidente do BIRD no Brasil, Deborah Wetzel, foi Paulo Câmera, secretário estadual da Secretaria da Fazenda.

O Governador do Estado, Eduardo Campos, afirmou que a transação só foi possível por causa do apoio do Governo Federal. Ele também ressaltou que pretende realizar mais investimentos públicos nas chamadas áreas estratégicas. 

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) não terá agenda administrativa durante o feriado da Semana Santa. Eduardo passará o feriado com a família e na noite do domingo embarca para Washington, nos Estados Unidos. Lá o governador assina com o Banco Mundial o contrato de empréstimo de US$ 500 milhões para obras em Pernambuco.

A verba será destinada ao financiamento da implantação da rede de UPAs Especialidades, do sistema de escolas técnicas e do programa Caminhos da Integração, direcionado à melhoria da malha rodoviária, com a recuperação e implantação de estradas.





##RECOMENDA##

O Banco Mundial estima que os preços agrícolas recuem 11% em 2012 por causa da melhora das condições de oferta. Afrente aos respectivos níveis observados no ano passado, enquanto as do arroz devem ter declínio de 6%.

A visão da organização é sustentada por expectativas de que os custos da energia e dos fertilizantes terão queda modesta, a perspectiva de oferta em 2011/12 melhorará e respostas políticas drásticas não serão adotadas para perturbar os mercados. De acordo com a organização, as cotações da soja e do óleo de palma em 2012 devem ter baixa de 16% e 20%, respectivamente, enquanto as do algodão e da borracha recuarão 30%. As informações são da Dow Jones.

##RECOMENDA##

O economista-chefe do Banco Mundial, Justin Lin, afirmou que a possibilidade de uma recessão econômica na zona do euro é muito alta. Embora a crise da dívida na região pareça estar contida, "há um risco real de um momento de crise como em setembro de 2008", declarou Lin, sem oferecer mais detalhes.

O economista fez as declarações durante entrevista coletiva em Pequim, após divulgar o mais recente relatório Prospectos Econômicos Globais do Banco Mundial, que prevê que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China desacelerará para 8,4% em 2012, de 9,2% em 2011.

##RECOMENDA##

Segundo Lin, a China tem muito espaço para política fiscal de estímulo, tendo em vista que sua dívida soberana total é muito baixa, segundo os padrões internacionais. A dívida total do governo da China está em torno de 45% do Produto Interno Bruto (PIB), mesmo levando-se em consideração os empréstimos tomados pelas companhias apoiados pelos governos locais, disse Lin.

Em comparação, a dívida pública do Japão é duas vez superior ao PIB do país, enquanto a relação dívida-PIB da Alemanha é de 83%.

O economista do banco na China Ardo Hansson acrescentou que é muito cedo para ajustar os controles do setor imobiliário na China. A correção imobiliária vista até agora é resultado desejado dos controles implementados desde abril de 2010, destacou Hansson.

Os preços médios das propriedades em 70 cidades chineses cobertas pela pesquisa do governo recuaram em dezembro pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com dados oficiais. As informações são da Dow Jones.

Caracas, 8 (AE) - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse hoje que não aceitará decisões do Centro Internacional de Arbitragem de Disputas de Investimento (ICSID, em inglês), órgão vinculado ao Banco Mundial. "Temos de sair desse ICSID e digo a vocês: não reconheceremos nenhuma decisão", afirmou o presidente venezuelano durante um pronunciamento televisionado.

A Venezuela enfrenta quase 20 processos de arbitragem abertos por empresas estrangeiras que buscam bilhões em compensações pelos processos de estatização promovidos por Chávez nos últimos anos.

##RECOMENDA##

O presidente fez os comentários sobre o ICSID depois de discutir o veredicto recente da Câmara Internacional do Comércio que obriga a Venezuela a pagar US$ 908 milhões a Exxon Mobil por expropriação de ativos. Analistas esperavam que a companhia recebesse entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões, mas a petroleira abriu um processo semelhante contra o país no ICSID e busca mais US$ 7 bilhões em restituições.

A ConocoPhillips é a empresa que busca a maior compensação da Venezuela no ICSID - mais de US$ 20 bilhões. O ministro venezuelano de Petróleo, Rafael Ramirez, comentou em setembro sobre a possibilidade de o país fechar um acordo com a Exxon ou a Conoco fora dos tribunais de arbitragem e disse que as exigências das duas companhias eram exageradas.

Analistas do JPMorgan disseram que a Exxon "dificilmente" conseguirá receber mais de US$ 2 bilhões no ICSID. As informações são da Dow Jones.

Um relatório divulgado pelo Banco Mundial (Bird) aponta que políticas voltadas para o crescimento econômico e para o aumento da renda de um país, por si só, não reduzem as desigualdades de gênero. De acordo com o órgão, uma maior igualdade entre homens e mulheres pode aumentar a produtividade em até 25%.

O documento, intitulado Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 2012, destaca que o desenvolvimento tem resolvido alguns problemas em áreas como educação – nas escolas de ensino médio, as meninas já ultrapassam os meninos em 45 países e há mais jovens do sexo feminino do que do sexo masculino nas universidades de 60 países.

Outro destaque trata do aumento da expectativa de vida das mulheres, já que, desde 1980, elas vivem mais do que os homens em todas as partes do mundo. Mesmo nos países de baixa renda, as mulheres vivem em média 20 anos a mais do que em 1960.

O Bird ressaltou ainda que mais de 500 milhões de mulheres ingressaram no mercado de trabalho em todo o mundo nos últimos 30 anos.

Entretanto, o relatório indicou hiatos que permanecem, mesmo em países ricos, como o excesso de mortes de meninas e mulheres. Dados indicam que as mulheres têm maior probabilidade de morrer, em relação aos homens, em países de baixa, média e alta renda. As mortes são estimadas em cerca de 3,9 milhões a cada ano para mulheres abaixo dos 60 anos.

O acesso desigual a oportunidades econômicas também foi citado pelo Bird, que apontou que as mulheres têm mais probabilidade de ter um trabalho não remunerado do que os homens, além de maior chance de trabalhar em terrenos menores e em cultivos menos lucrativos e de dirigir empresas menores e setores com menos remuneração.

Por fim, o documento indicou as diferenças de participação entre homens e mulheres em casa e na sociedade, destacando que, em muitos países, as mulheres têm menor participação ativa nas decisões e menos controle sobre os recursos da família, além de participarem menos da política formal e de serem sub-representadas em escalões superiores.

Brasília, 18 - O número de países com mais de 20% dos cargos ministeriais ocupados por mulheres saltou de 13 para 63 entre 1998 e 2008, aponta o Relatório de Desenvolvimento Mundial 2012: Igualdade de Gênero e Desenvolvimento, do Banco Mundial (Bird). De uma forma geral, no entanto, a proporção de mulheres ocupando esses postos é de 17% no mundo inteiro, 8% a mais que em 1998, um crescimento considerado lento pela instituição.

O documento destaca maior participação feminina no cenário político, principalmente em quatro regiões do globo: Europa Ocidental, sul da África, América Latina e Caribe. Em 2008, Chile, Finlândia, França, Granada, Noruega, África do Sul, Espanha, Suécia e Suíça tinham mais de 40% de ministérios ocupados por mulheres.

##RECOMENDA##

"Embora homens e mulheres sejam igualmente aptos para exercer sua voz política pelo voto, homens são frequentemente percebidos como superiores em exercer poder político", atesta o relatório. "As pessoas continuam vendo os homens como líderes políticos e econômicos melhores que as mulheres."

Atualmente, o governo Dilma Rousseff conta com 10 ministras, do total de 38 postos (26,3%).

Dos Brics, o Brasil é o país que apresenta menos preconceito quanto a essa questão: 32% dos brasileiros veem os homens como líderes políticos superiores a mulheres - contra 63% da Índia, 62% da Rússia e 51% da África do Sul . No Chile, que já foi presidido por uma mulher - Michelle Bachelet (2006-2010) -, o índice ficou em 49%.

Poucos países têm restrições legais à ocupação de cargos públicos por mulheres, mas mesmo assim, a presença feminina em postos no Parlamento é "muito pequena" e o progresso nos últimos quinze anos tem sido "lento", observa o relatório. De acordo com o Banco Mundial, em 1995 as mulheres representavam 10% dos parlamentares, fatia que subiu para 17% em 2009.

No mesmo intervalo o número de países com pelo menos 30% de mulheres no Parlamento subiu de 5 para 23 - lista que inclui a Argentina e sete países da África subsaariana. Em Ruanda, as mulheres são maioria do Parlamento: 56%.

O relatório do Banco Mundial discute a situação feminina em outras áreas, como mercado de trabalho, educação, saúde e violência doméstica. No Brasil, assim como em outros países, como Índia e Tailândia, observa-se um aumento na ocupação de empregos de "requisitos intelectuais" por homens e especialmente mulheres.

De acordo com o relatório, os avanços na saúde e na educação das mulheres trazem resultado para os seus filhos em países variados, como Brasil, Nepal e Senegal. "Melhor status nutricional e maior nível de educação das mães estão associados à melhor saúde das crianças - de taxas de imunização à de mortalidade infantil", afirma o estudo (Rafael Moraes Moura)

A viagem à Brasília feita pelo Prefeito do Recife, João da Costa, nesta quinta-feira (11) rendeu bons frutos para os cofres da cidade. O prefeito conseguiu com representantes do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) um investimento na ordem de US$ 150 milhões para dois projetos da prefeitura. 
 
Com o Banco Mundial, João da Costa tratou de assuntos referentes ao Programa de Desenvolvimento da Educação e da Gestão Pública no Município do Recife. Já com o BID, o assunto em pauta foi o Projeto de Reabilitação de Áreas Urbanas Centrais do Recife – Procidades. A previsão é que o Recife possa contar com esse investimento já a partir de janeiro de 2012.
 
Na capital federal, o prefeito também recebeu outra boa notícia. O Recife passou por uma nova análise feita pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e foi reclassificado para a categoria B, subindo uma posição em um ranking que coloca a cidade em condições de contrair mais e maiores empréstimos, o que viabilizou o atual aporte de US$ 150 milhões. “As duas reuniões foram bastante exitosas, principalmente depois da reclassificação do Recife pela Secretaria do Tesouro Nacional, em virtude da boa condição fiscal da nossa gestão”, disse João da Costa.
 
O prefeito explicou como irá aplicar os recursos oriundos do empréstimo com o Banco Mundial. “Na primeira reunião, com o diretor do Banco Mundial no Brasil, Makhthar Diopp, tratamos de um empréstimo de 130 milhões de dólares. Esses recursos serão investidos na melhoria da educação, em especial, da educação infantil, e também na melhoria da gestão do governo”.

João da Costa também informou que o trabalho realizado pela Prefeitura do Recife foi elogiado pelo diretor do Banco Mundial. “Depois de elogiar a qualidade do nosso trabalho, Makhthar Diopp assegurou todo o empenho para que até dezembro deste ano o contrato esteja assinado”, afirmou o prefeito. Ele disse ainda que o diretor do Banco Mundial ressaltou que o projeto apresentado pela Prefeitura é inédito no Banco Mundial por apostar na educação infantil como estratégia para melhorar a vida das pessoas.
 
O segundo compromisso do prefeito foi com o assessor sênior da Divisão de Estado, Governança e Sociedade Civil do BID no Brasil, Fernando Carrillo-Florez. “Conversamos sobre o empréstimo de 20 milhões de dólares para viabilizar melhorias no centro do Recife. Uma das obras prioritárias é a construção do anexo do Mercado de São José, além de outras intervenções importantes no centro da cidade”, concluiu o gestor.

##RECOMENDA##

Os recursos serão gerenciados pela instituição do Banco Mundial voltada ao setor privado, a Corporação Internacional de Finanças (IFC, na sigla em inglês), em parceria com o banco JPMorgan. O objetivo é permitir que os produtores, cooperativas e bancos se protejam da exposição ao risco nos mercados agrícolas.

Por meio da ferramenta de Gerenciamento de Risco de Preço Agrícola, o IFC vai destinar até US$ 200 milhões em crédito a clientes que usam produtos específicos de hedge (proteção contra riscos). O JPMorgan disponibilizará a mesma quantidade de recursos.

##RECOMENDA##

O comunicado do Banco Mundial diz que "como a exposição associada às operações de gerenciamento de risco é tipicamente menor do que a quantidade principal de hedge disponível para os clientes, essas exposições combinadas devem resultar em US$ 4 bilhões em proteção contra riscos de preços, que será organizada pelo JPMorgan para produtores e compradores agrícolas de mercados emergentes".

A nova ferramenta é especialmente importante porque pequenos produtores de mercados emergentes, e também consumidores, costumam ter dificuldades para acessar os sofisticados instrumentos de hedge disponíveis no mundo desenvolvido. Em teleconferência, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, afirmou que o grupo está conversando com outros bancos para expandir o esquema.

"Isso pode mostrar como instrumentos financeiros podem trazer segurança para milhões de fazendeiros, produtores e consumidores. Estar totalmente exposto às altas e baixas dos preços significa estar muito vulnerável", comentou Zoellick.

 "(O novo sistema) pode ajudar os países a resolver seus próprios problemas na promoção de investimentos em agricultura."

O crescimento da produtividade de arroz e trigo em países em desenvolvimento, que representam 80% da população global, desacelerou para 1% ao ano, ante 3% na década de 1970. A proteção contra o risco, especialmente em mercados voláteis, ajuda os produtores e processadores de alimentos a melhorar suas estratégias de investimento no longo prazo. Charles Ogang, presidente da Federação Nacional de Produtores de Uganda, destacou recentemente a necessidade de que os países em desenvolvimento tenham estruturas de mercado mais confiáveis e transparentes para bilhões de pequenos proprietários.

O lançamento do novo sistema de gerenciamento de risco ocorre pouco antes da reunião de ministros de Agricultura do grupo das 20 maiores economias do mundo (G-20), que ocorrerá em Paris amanhã e quinta-feira. Eles discutirão um acordo para conter a volatilidade sem precedentes nos preços dos alimentos. Estre as propostas avaliadas estão melhorar a transparência nos mercados físico e futuro; formar estoques para amortecer oscilações de preço; e desenvolver ferramentas de gerenciamento de risco para os mais vulneráveis.

Os preços dos alimentos atingiram nível recorde em fevereiro, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cujo relatório publicado na semana passada indicou que os preços da comida podem ficar em média 30% mais altos durante a próxima década, pois a desaceleração do crescimento da produção deve se contrapor à rápida expansão da demanda.

Grupos de assistência social e caridade alertam que o número de pessoas cronicamente famintas deve crescer para mais de 1 bilhão neste ano, por causa do aumento do custo de vida. A produção global de alimentos terá de crescer 70% até 2050 para alimentar a população prevista de mais de 9 bilhões de pessoas, de acordo com a ONU. Segundo Zoellick, "os preços dos alimentos, altos, incertos e voláteis, são a ameaça mais grave para os mais vulneráveis no mundo em desenvolvimento". As informações são da Dow Jones.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando