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O fraco ritmo da economia brasileira já afeta o consumo de combustíveis no Brasil. Levantamento feito pela Agência Internacional de Energia (AIE) mostra que o Brasil consumiu média diária de 2,982 milhões de barris de derivados de petróleo em março deste ano. O volume é 0,4% menor do que o observado em igual mês de 2012. Segundo a Agência, essa é "a primeira queda da demanda na comparação anual em quase quatro anos".

O levantamento divulgado nesta quarta-feira, 12, em Londres mostra que o Brasil consumiu em março uma média de 12 mil barris de derivados de petróleo a menos do que em igual mês do ano passado. O desempenho frustrou as expectativas da AIE, que esperava aumento da demanda e volume 90 mil barris/dia maior do que o resultado apurado.

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"A queda reflete as preocupações macroeconômicas que surgiram recentemente, especialmente o impacto das mudanças na atividade econômica chinesa em economias exportadoras de commodities como o Brasil, cujo crescimento dos últimos anos foi em grande parte impulsionado pelas importações chinesas", diz o estudo.

Diante do cenário de atividade econômica mais fraca no Brasil, a AIE rebaixou a previsão para a demanda de derivados de petróleo no País em 2013. Segundo a AIE, o consumo brasileiro deve crescer 3,2% este ano na comparação com 2012, para uma média diária de 3,102 milhões de barris. A estimativa anterior era mais otimista e previa demanda 3,3% maior. Em 2012, vale lembrar, o consumo brasileiro de derivados de petróleo cresceu 4,2% na comparação com o ano anterior.

A produção de petróleo na América do Norte vai dominar a expansão da oferta mundial nos próximos cinco anos, graças ao desenvolvimento de tecnologias que hoje permitem explorar reservas antes consideradas inacessíveis, segundo relatório mensal divulgado nesta terça-feira pela Agência Internacional de Energia (AIE).

Essa é uma mudança que poucos previam cinco anos atrás e virá às custas de produtores como os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que há anos dominam a indústria.

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Em sua análise mais recente, a AIE diz que a produção dos EUA está crescendo muito mais rápido do que se previa, como resultado de altos preços sustentados e operações mais eficientes.

A AIE, que representa os interesses de grandes países consumidores de energia, no ano passado previu que os EUA poderão se tornar o maior produtor de petróleo do mundo até 2020, ultrapassando a Arábia Saudita, mesmo que possivelmente apenas por um certo período.

De acordo com a agência, a produção média da América do Norte deverá crescer em 3,9 milhões de barris por dia entre 2012 e 2018, respondendo por mais da metade do aumento na produção fora da Opep no período.

A AIE também avaliou hoje que o mercado de petróleo está atravessando um "choque de oferta" positivo com o crescimento recorde da produção na América do Norte e a expectativa de que a capacidade de refino ultrapassará a demanda em países emergentes com forte expansão econômica. As informações são da Dow Jones.

A Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu sua projeção para a demanda global por petróleo no segundo trimestre deste ano em 100 mil barris por dia (bdp), para a mínima em um ano de 89,4 milhões de BDP.

Em seu relatório mensal, a AIE também reduziu em 400 mil bpd a previsão para a demanda pelo petróleo da Opep no segundo trimestre, para 28,9 milhões de bpd. Para o terceiro trimestre, porém, a AIE prevê uma recuperação na demanda para 30 milhões de bpd, com a mesma estimativa para o quarto trimestre, o que levará a uma média anual de 29,6 milhões de bpd - um resultado 100 mil bpd menor do que os 30,1 milhões de bpd do ano passado.

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Para todo o ano de 2013, a AIE elevou sua expectativa para a demanda global em 65 mil bpd, para 90,6 milhões de bpd. A AIE também aumentou em 50 mil bpd sua projeção para a oferta dos países que não pertencem à Opep neste ano, para 54,5 milhões de bpd, refletindo uma recuperação na produção do Sudão do Sul e uma forte produção na América do Norte. As informações são da Market News International.

A Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu nesta quinta-feira mais uma vez sua projeção para a demanda global por petróleo, mas alertou que riscos significativos de oferta continuam ameaçando o mercado.

Em seu relatório mensal sobre o mercado de petróleo, a AIE cortou sua previsão para o crescimento da demanda pela commodity neste ano para 795 mil barris por dia (bpd), de 820 mil bpd estimados no mês passado.

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Ontem, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) também reviu para baixo sua projeção para 2013, em 40 mil bpd, enquanto o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA diminuiu sua perspectiva em 140 mil bpd.

A AIE atribuiu sua revisão à "demanda excepcionalmente baixa" de países industrializados, em especial da Europa, onde o consumo poderá atingir este ano seu menor nível desde a década de 1980.

Por outro lado, a AIE destacou que há riscos significativos à oferta da Opep.

Na Nigéria, a produção recuou em março ao nível mais baixo em quatro meses e pode cair mais em meio à onda de ataques a instalações do país, diz a agência, que tem sede em Paris.

Além disso, a insegurança na Líbia ameaça prejudicar a produção local. No mês passado, a produção teve queda de 40 mil bpd, para 1,36 milhão de bpd, de acordo com a AIE.

Já no Irã, a produção continua limitada pelas duras sanções impostas pelo Ocidente, com as exportações caindo para 1,1 milhão de bpd no mês passado, de 1,26 milhão de bpd em fevereiro, comentou a AIE. As informações são da Dow Jones.

O economista-chefe da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, disse que a alta dos preços do petróleo tipo brent representa sérios riscos para a economia global.

"Os preços atuais são hoje um grande problema para a recuperação econômica mundial, em especial para a Europa, o elo mais fraco da economia global no momento", comentou Birol à Dow Jones, às margens de uma conferência do setor na capital inglesa.

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Birol também afirmou que os gastos com importação de petróleo e gás deverão alcançar cerca de 500 bilhões de euros (US$ 668 bilhões) este ano se os preços se mantiverem nesses níveis. "Isso significa um grande problema para a economia europeia e global."

A IEA, que tem sede em Paris e representa os interesses dos grandes países consumidores de petróleo, reduziu na semana passada sua projeção para o consumo global de petróleo em 2013 ao reavaliar a velocidade do crescimento da demanda mundial. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), por outro lado, elevou sua previsão, citando sinais de melhora econômica. As informações são da Dow Jones.

O uso mais forte das usinas termelétricas já se reflete no consumo global de petróleo e derivados no Brasil. Com represas baixas e a maior participação das usinas a diesel na produção elétrica, o Brasil ultrapassou a Arábia Saudita e chegou ao sexto lugar no ranking dos maiores consumidores de petróleo no mundo em outubro. A menor mistura de etanol à gasolina também reforçou a demanda. As informações constam de relatório divulgado nesta sexta-feira pela Associação Internacional de Energia (AIE).

Segundo o documento divulgado nesta manhã em Paris, o Brasil consumiu média de 3,193 milhões de barris por dia em outubro, volume 9,3% maior que o visto um ano antes. Atrás do Brasil, a Arábia Saudita consumiu média de 3,116 milhões de barris no mesmo mês. Assim, o Brasil ficou em sexto no ranking liderado pelos Estados Unidos, China, Japão, Índia e Rússia.

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"O Brasil ultrapassou a Arábia Saudita no sexto lugar do ranking dos Top 10 consumidores de petróleo em outubro com o aumento do consumo na comparação mês a mês de 160 mil barris por dia ante uma queda média de 5 mil barris por dia vista nos últimos cinco anos", diz o relatório.

"A demanda por diesel cresceu com o uso adicional na geração elétrica requerido para compensar o suprimento diante das secas nas hidrelétricas", cita o texto. Segundo o relatório, o consumo brasileiro de diesel aumentou, na média, em 75 mil barris por dia em outubro.

Outro fator que aumentou o consumo do petróleo é a gasolina. Segundo a entidade, a menor mistura de etanol ao combustível brasileiro aumentou a demanda pelo derivado de petróleo na frota de veículos. Nesse caso, foram 60 mil barris adicionais no mês para a gasolina.

Para a AIE, os números devem se repetir em novembro, com um crescimento no consumo de cerca de 160 mil barris por dia - comparável ao registrado em outubro. Além do uso em termelétricas e na frota de veículos, a entidade observa que após meses com a atividade mais fraca, a economia apresentou "sinais claros de recuperação no fim do ano", o que também deve aumentar a demanda.

O documento mostra, ainda, que o consumo de petróleo no Brasil deve crescer 2,7% em 2013. Segundo a AIE, o País deve alcançar neste ano consumo médio de 3,089 milhões de barris por dia, média de 80 mil barris diários a mais que o esperado para 2012. Confirmado o número, o Brasil deve retornar à sétima posição no ranking mundial dos maiores consumidores de petróleo este ano, atrás da Arábia Saudita, que deve terminar o ano com 3,167 milhões de barris diários.

A Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu a previsão de crescimento da demanda por petróleo em 2012, na medida em que o quadro econômico cada vez mais sombrio continua pressionando o consumo. Segundo o "Relatório de Mercado de Médio Prazo 2012", a AIE revisou seu prognóstico de crescimento da demanda global de petróleo para 700 mil barris por dia neste ano. Segundo a Petromatrix, um grupo de pesquisa independente com sede na Suíça, o prognóstico atual representa basicamente metade do aumento da demanda que a agência previa há um ano para 2012. A agência, porém, manteve suas estimativas de expansão da demanda em 2013 inalterada em 800 mil barris por dia.

A fraca demanda por petróleo se alinha ao declínio na oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que caiu em setembro para o menor nível em oito meses. A produção mais baixa da Nigéria, Angola e Arábia Saudita não conseguiu atenuar o impacto do suprimento mais alto vindo do Iraque e da Líbia, embora a produção da Opep continue superando a demanda por seu produto, destacou o relatório.

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A produção iraniana também continuou cadente no mês passado, com o impacto das sanções ocidentais que tem o intuito de impedir que o país desenvolva o seu programa nuclear. De acordo com a AIE, a produção iraniana caiu para 2,63 milhões de barris por dia no mês passado e as suas exportações atingiram a nova mínima de 860 mil barris por dia. "Embora muitos esperem que as sanções sejam relativamente flexibilizadas em setembro, uma vez que os exportadores iranianos e alguns de seus clientes têm encontrado alternativas para driblar as restrições seguradoras, o cumprimento das condicionantes parece que ficou mais rígido", observou o relatório.

Preços mais baixos

A AIE projetou ainda que os preços do petróleo devem diminuir nos próximos cinco anos, com o aumento da capacidade de produção global e o mal-estar econômico mantendo o crescimento da demanda fraco. Mas os riscos geopolíticos poderão causar alguma turbulência.

A agência informou que a capacidade de produção de petróleo deve crescer para 102 milhões de barris por dia até 2017, bem acima da previsão de demanda de 95,7 milhões de barris por dia. Para o horizonte de cinco anos, a previsão da AIE é de um aumento da demanda global por petróleo médio de apenas 1,1 milhão de barris por dia, o que embute uma revisão em baixa de 100 mil barris por dia em relação ao prognóstico anterior de demanda para o período até 2017 feito no relatório de dezembro.

Brasil

A produção brasileira de petróleo deve crescer 800 mil barris por dia até 2017, de acordo com a AIE. De acordo com o relatório, o avanço do País será o terceiro mais expressivo do mundo entre os países de fora da OPEP.

"O Brasil vai adicionar 0,8 milhão de barris por dia em sua maioria em águas profundas", disse o diretor de mercados energéticos da AIE, Keisuke Sadamori, durante a apresentação do documento transmitida por teleconferência. Em agosto, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o Brasil produziu 2,006 milhões de barris de petróleo por dia. Portanto, pelas projeções da AIE, a extração diária deve crescer cerca de 40% nos próximos cinco anos.

Fora da OPEP, o aumento da extração no Brasil está atrás do Canadá (produção adicional de 1,1 milhão de barris/dia) e dos Estados Unidos (3,3 milhões de barris/dia até 2017). As informações são da Dow Jones.

O preço dos contratos futuros do petróleo fechou em leve queda, pressionado por previsões pessimistas sobre a demanda norte-americana pela commodity neste ano e por notícias sobre a suspensão das atividades de uma refinaria e a decisão da Casa Branca de vetar a construção de um oleoduto que ligaria o Canadá ao Golfo do México e ajudaria a reduzir os estoques em Cushing - ponto de entrega física do petróleo negociado em Nova York.

O contrato do petróleo para fevereiro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) caiu US$ 0,12, ou 0,12%, para US$ 100,59 o barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para março recuou US$ 0,87, ou 0,78%, para US$ 110,66 o barril.

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Mais cedo, a Agência Internacional de Energia (AIE) destacou em um relatório a "possibilidade crescente de um desaquecimento econômico acentuado ou uma recessão" provocada pela crise de confiança nas dívidas da Europa. O órgão também reduziu suas previsões para a demanda por petróleo no primeiro trimestre deste ano e divulgou que em 2012 a demanda por petróleo dos EUA deve encolher 0,4%, para 18,76 milhões de barris por dia - o menor nível dos últimos 15 anos.

Segundo Tim Evans, analista da Citi Futures Perspective, a estimativa da AIE "deve servir como um claro sinal de aviso de que não estamos em um mercado de alta". Ele afirmou, no entanto, que "há muitos operadores por aí concentrados em coisas desvinculadas dos fundamentos físicos, sejam elas tensões com o Irã ou o índice S&P 500". Dominick Chirichella, analista do Energy Management Institute, afirmou que "o único motivo pelo qual o petróleo está nos preços atuais é o risco geopolítico do Irã".

A União Europeia estuda começar um embargo ao petróleo do Irã em 1º de julho, mas essa data deve ser revisada nos próximos meses, de acordo com diplomatas da região. A medida representa um aumento na pressão das potências ocidentais sobre o país, que é acusado por nações como a França e os EUA de estar construindo uma bomba nuclear. O governo iraniano, no entanto, nega a acusação.

Outros fatores que contribuíram para a queda nos preços do petróleo hoje foram a decisão da Hess de fechar a refinaria Hovensa, que fornece combustível para a costa leste dos EUA, e a rejeição do projeto do oleoduto Keystone XL pela Casa Branca - notícia antecipada por fontes e confirmada após o fechamento do mercado de petróleo. As informações são da Dow Jones.

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