Recentemente a notícia da importação de lixo hospitalar americano por uma empresa do Pólo de Confecções do Agreste pernambucano, pode gerar uma externalidade negativa pela depreciação da imagem da produção da região.
Segundo as denúncias o lixo hospitalar era utilizado para a confecção de bolsos de calças, material que não pode ser comercializado e pode se constituir em um vetor para transmissão de doenças. Ou seja, tal evento pode prejudicar a imagem da produção de toda uma região.
##RECOMENDA##Logo, a ação de um agente pode prejudicar todo um segmento, muito heterogêneo, no qual tal prática não constitui uma regra do setor. O Pólo de Confecções tem conseguido se afirmar na preferência do consumidor do estado, região e país. Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, 58,5% dos consumidores de um grande centro daquela região buscam qualidade nos produtos demandados e 83% está satisfeita com as confecções adquiridas na região.
A função do estado frente externalidades é estimular a produção que gere externalidades positivas e é impor sanções ao gerador de externalidades negativas e propor políticas compensatórias com vistas a minimização das perdas dos agentes prejudicados.
No caso do Pólo do Agreste em especial, uma alternativa para minimizar o estrago da denúncia de importação do lixo hospitalar é: 1 - impor severas sanções a qualquer empresa que tenha realizado tal prática ilícita; 2 - aumentar a fiscalização; e 3 - principalmente induzir melhores práticas produtivas de gestão da qualidade e gerenciamento da cadeia de suprimentos da região de forma a fornecer um selo de qualidade para a produção da região que ateste práticas produtivas e ambientais corretas. De forma a fixar no mercado consumidor uma imagem que remeta a qualidade e confiabilidade na produção do pólo.