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A indústria de máquinas e equipamentos fechou o mês de julho com faturamento bruto real de R$ 6,639 bilhões, o que representa uma queda de 1,4% ante junho. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 28, pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Essa foi a segunda queda mensal e consecutiva registrada neste ano, aponta a associação.

Na comparação com julho de 2012, o faturamento bruto real registrou recuo de 3,2%. Segundo a Abimaq, nos primeiros sete meses de 2013, o setor faturou R$ 44,516 bilhões, o que representa uma baixa de 7,7% ante igual período do ano passado.

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O consumo aparente de máquinas e equipamentos atingiu R$ 10,561 bilhões em julho, uma baixa de 2% ante junho. Em relação a julho de 2012, houve um crescimento de 14,7%. Nos sete meses deste ano, o consumo aparente totalizou R$ 69,162 bilhões, alta de 5% em relação a igual período de 2012. Segundo a entidade, se for eliminado o efeito cambial, o resultado torna-se negativo em 0,6% com relação a 2012.

As exportações somaram US$ 1,118 bilhão em julho, alta de 2,9% ante junho e leve aumento de 0,5% ante o mesmo mês do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 2,853 bilhões no mês passado, baixa de 3,6% ante junho e aumento de 20,5% ante julho de 2012.

No acumulado do ano, até julho, as exportações totalizaram US$ 6,648 bilhões, com baixa de 11,6% ante o mesmo período do ano passado, enquanto as importações alcançaram US$ 19,027 bilhões, que corresponde a um avanço de 7% entre os períodos.

O déficit comercial do setor apresentou redução de 7,4% de junho para julho, para US$ 1,735 bilhão. Ante julho de 2012, houve uma alta de 38,1%. No acumulado do ano, o déficit chegou a US$ 12,379 bilhões, elevação de 20,6% em relação a igual período do ano passado.

Os dados da Abimaq mostram ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor fechou o mês de julho em 74,2%, enquanto o resultado de junho foi de 73,9%. Em julho, o setor somou 258.386 empregados, queda de 0,3% na força de trabalho em relação ao mês anterior.

A indústria de máquinas e equipamentos fechou o mês de abril com faturamento bruto real de R$ 6,762 bilhões, valor 4,2% superior ao registrado em março. O resultado também é o melhor para meses de abril desde a crise financeira internacional de 2009. Os números, divulgados nesta segunda-feira, 27, são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Na comparação com abril de 2012, o faturamento bruto real mostrou avanço de 4,6%. No primeiro quadrimestre de 2013, informou a Abimaq, o setor faturou R$ 23,832 bilhões, queda de 8,2% em relação a igual período do ano passado.

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O consumo aparente de máquinas e equipamentos atingiu R$ 10,172 bilhões em abril, o equivalente a uma alta de 7,3% ante março. Em relação a abril de 2012, houve um avanço de 14,9%. Nos quatro primeiros meses deste ano, o consumo aparente totalizou R$ 37,424 bilhões, alta de 6,6% ante igual período do ano anterior.

As exportações somaram US$ 909 milhões em abril, com recuo de 4,9% sobre março e queda de 11,9% em relação a igual mês do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 2,768 bilhões em abril, alta de 6,2% ante março e avanço de 12,7% sobre o mesmo mês de 2012.

No acumulado do ano, até abril, as exportações somam US$ 3,407 bilhões, com baixa de 18,5% ante o mesmo período do ano passado, enquanto as importações totalizam US$ 10,564 bilhões, o maior valor já alcançado, que corresponde a um avanço de 6,2%.

Os dados da Abimaq mostram ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor fechou o mês de abril em 74% ante 72,6% em março. Em abril, o setor somou 259,501 mil empregados, leve alta, de 0,1%, na força de trabalho em relação ao mês anterior.

A indústria de máquinas e equipamentos andou cinco anos para trás em 2012, indicando que os investimentos continuam travados no Brasil. De janeiro a outubro, as vendas ao mercado interno, das indústrias brasileiras do setor, recuaram 14,6% em relação a igual período de 2011, somando R$ 36,7 bilhões, praticamente o mesmo resultado de 2007 (R$ 34,2 bilhões), segundo a Abimaq, que reúne fabricantes de máquinas. A torcida para que os investimentos decolem é grande, mas os números da indústria de máquinas não são animadores. Até mesmo as importações, que já respondem por 60% de todas as máquinas vendidas no mercado brasileiro, também recuaram no terceiro trimestre, de acordo com o IBGE.

O cenário para investimentos continua muito fraco, diz a economista Tereza Fernandes, sócia-diretora da MB Associados. "O investimento privado deu uma meia trava, seja porque são setores que estão micados no mundo, como siderurgia, mineração e papel e celulose, seja porque a turma está desconfiada das mudanças nas regulamentações que estão vindo em cima da hora, especialmente em infraestrutura, que é o que precisa muito de ter investimentos."

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Fabricantes de equipamentos pesados, como a Caterpillar, estão com estoques excessivos. Para evitar que, com as vendas em queda, os estoques aumentem ainda mais, a Caterpillar decidiu frear a produção. Há cerca de um mês, a empresa, sediada em Piracicaba, interior paulista, negociou com o sindicato dos metalúrgicos um plano de demissões voluntárias (PDV), com objetivo de dispensar 300 trabalhadores. Na sexta-feira, a Caterpillar informou que a meta foi alcançada.

Nos últimos dez meses, o consumo aparente de bens de capital no Brasil cresceu 1,9% sobre o mesmo período de 2011, para R$ 94,3 bilhões. A diferença entre esse valor e o faturado pelas empresas brasileiras corresponde às importações, que responderam por 60% do consumo. Em 2011, essa participação era de 53,57% do mercado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A indústria de máquinas e equipamentos fechou setembro com faturamento bruto real de R$ 6,105 bilhões, o que representa uma queda de 12,3% em relação a agosto. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Na comparação com setembro de 2011, o faturamento caiu 19,6%. No acumulado do ano até setembro, o setor faturou R$ 59,919 bilhões, com recuo de 2,2% ante igual período do ano passado.

O consumo aparente de máquinas e equipamentos atingiu, no fim do mês passado, R$ 8,254 bilhões, o equivalente a uma queda de 12,7% ante agosto. Em relação a setembro de 2011, houve retração de 15,7%. Nos nove primeiros meses, o consumo aparente totalizou R$ 84,584 bilhões, uma alta de 1,4% ante igual período do ano anterior.

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As exportações somaram US$ 1,183 bilhão em setembro, com alta de 5,6% ante o mesmo mês de 2011 e recuo de 3,4% ante agosto. Já as importações totalizaram US$ 2,243 bilhões no mês passado, queda de 4,7% ante setembro do ano passado e queda de 8,5% ante agosto.

No acumulado do ano até setembro, as exportações somam US$ 9,431 bilhões, enquanto as importações totalizam US$ 22,258 bilhões, com crescimento de 9,4% e 1,2%, respectivamente. Os dados resultaram em déficit para o setor de US$ 12,826 bilhões nos primeiros nove meses deste ano, o que representa recuo de 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os dados da Abimaq mostram ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) encerrou setembro em 70,93%, ante 71,42%, em dados revisados, de agosto. No fim do mês passado, o setor tinha 255.194 empregados, com aumento de 0,1% na força de trabalho ante agosto.

Pela primeira vez nos últimos anos o déficit comercial do setor de máquinas e equipamentos recuou no período acumulado de janeiro a agosto, que caiu 3,1% em 2012 perante igual período de 2011. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamento (Abimaq) isso é um reflexo do patamar atual do câmbio, que nos últimos meses ficou em torno de R$ 2. "Esse seria o primeiro possível reflexo do ajuste no câmbio. Embora o câmbio a R$ 2 esteja longe de ser satisfatório, já é melhor do que o patamar de R$ 1,60", disse o assessor econômico da presidência da entidade, Mario Bernardini, durante divulgação dos dados do setor em agosto.

Segundo Bernardini, há ainda a possibilidade de o recuo no déficit estar relacionado com a baixa demanda de máquinas. "O Brasil está comprando pouco e reduzindo compras de nacionais e de importados", disse, abordando outra hipótese para o resultado comercial mais favorável. A entidade, no entanto, aponta para a possibilidade de inversão da tendência na balanço do setor. Desde 2005, a tendência vinha sendo de aumento do déficit comercial. Antes disso, entre 2002 e 2004, quando o câmbio era "forte", a trajetória era de redução do saldo negativo.

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Em agosto, a Abimaq havia estimado que o saldo comercial ficaria negativo em US$ 20 bilhões neste ano, o que seria um recorde histórico. Com a "tendência de inversão", a Associação prevê agora que o setor termine o ano com um déficit inferior ao de 2011, que foi de US$ 17,8 bilhões. "Isso supondo que o Brasil volte a investir. Nossos clientes começaram a mostrar alguma reação", disse Bernardini.

Segundo ele, a retomada dos investimentos deve se dar a partir do último trimestre deste ano. "Há uma defasagem entre a resposta da indústria e a resposta dos investimentos. Se isso for verdade (a retomada no último trimestre) temos de ver como o bolo se distribui entre (produtos) importados e nacionais com um câmbio diferente dos últimos anos", disse, reafirmando que o câmbio atual já favorece o setor frente ao patamar dos últimos anos.

O assessor econômico da Abimaq afirmou, ainda, que é preciso esperar para avaliar em que medida a recuperação vai impulsionar os investimentos. "Os dados de julho e agosto mostram uma pequena retomada puxada pelas indústrias automotivas e de linha branca, mas isso ainda não se refletiu em investimentos", afirmou. Bernardini também acrescentou que não tem dúvidas de que os investimentos em 2013 serão maiores do que os registrados no ano corrente.

Ainda assim, a Abimaq insiste que o câmbio ideal para o setor seria de aproximadamente R$ 2,60. "O câmbio melhorou, mas ainda representa um subsídio claro a importação", disse Bernardini.

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) comemorou a queda na taxa básica de juros (Selic), para 8,5%, anunciada na noite desta quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. "Se o dólar é a mãe de todos os males, o juro é o pai. Por isso, qualquer redução é louvável", disse o diretor secretário da Abimaq, Carlos Buch Pastoriza.

Segundo ele, apesar da queda, o governo precisa seguir pressionando as instituições privadas a baixarem suas taxas de financiamento. "Para o tomador de empréstimos, os juros ainda chegam entre 80% e 100% ao ano, o que é um absurdo", afirmou Pastoriza.

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Na opinião dele, o governo não precisa temer uma alta na inflação, o que poderia levar o Copom a encerrar a série de queda na Selic. "É bom lembrar que temos um cenário de queda nos preços das commodities, que ajuda a segurar a inflação, e uma limitação na alta de preços, como ônibus e salários de funcionalismo, por conta do ano eleitoral."

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