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Brasília – Mil cento e cinquenta e nove municípios brasileiros vão receber 20% a mais do que os repasses regulares do Teto de Vigilância e Promoção à Saúde para o combate à dengue este ano. De acordo com o Ministério da Saúde, os projetos aprovados chegam a um montante de R$ 92,8 milhões adicionais e devem beneficiar mais de 100 milhões de pessoas.

Dados da pasta indicam que, de janeiro a novembro de 2011, 742.364 casos suspeitos da doença foram registrados em todo o país – 25% a menos em comparação ao mesmo período de 2010. A maior redução, de 77%, foi identificada na Região Centro-Oeste.

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O número de municípios com projetos aprovados é 17% maior do que os 989 previstos pelo ministério no lançamento das ações estratégicas para combate à dengue, em outubro do ano passado.

As cidades selecionadas, segundo a pasta, vão assinar um termo de adesão, comprometendo-se a ampliar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, a vigilância dos casos e a assistência aos pacientes.

Os recursos adicionais serão transferidos do Fundo Nacional de Saúde para o fundo do Distrito Federal e para os fundos municipais de Saúde. A lista completa de cidades selecionadas pode ser conferida no site

O Ministério da Defesa informou, em nota divulgada ontem, que um soldado brasileiro que integrava a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) morreu na sexta-feira, dia 30, em um acidente de carro em Porto Príncipe, capital do país. A informação foi confirmada por militares que integram o segundo Batalhão Brasileiro no Haiti (Brabatt 2).

Segundo informações da unidade, Diego Mendes dos Santos fazia a segurança de um veículo que deixava a base do Brabatt 2 quando se desequilibrou e caiu, batendo a cabeça no chão. Socorrido no Hospital Militar da Organização das Nações Unidas (ONU), ele não resistiu aos ferimentos e morreu em decorrência de traumatismo cranioencefálico.

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Diego Santos tinha 22 anos e estava desde setembro de 2011 no Haiti, onde permaneceria até abril. O soldado integrava a tropa do 8º Batalhão de Polícia do Exército (BPE), localizado na capital paulista.

Na nota, o Ministério da Defesa informou ainda que o corpo permanece em Porto Príncipe e só retornará ao Brasil depois de ser embalsamado em Santo Domingo, na República Dominicana. Existe a possibilidade também de que o corpo seja submetido a necropsia na capital dominicana, o que retardaria em cerca de um mês o envio ao Brasil.

De acordo com o Brabatt 2, um inquérito policial militar foi aberto para apurar as circunstâncias do acidente. O processo costuma durar 40 dias. A ONU deve adotar procedimento similar.

O contingente militar brasileiro no Haiti reúne cerca de 2.200 homens. Os efetivos se dividem entre os batalhões Brabatt 1 e 2, uma companhia de engenharia (Braengcoy), um grupamento de fuzileiros navais e um pelotão da Aeronáutica. As informações são da Agência Brasil.

 

Brasília - A projeção de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2012, caiu pela quinta semana consecutiva. Desta vez, a estimativa passou de 5,33% para 5,32%. Para 2011, a projeção voltou a subir, pela terceira vez seguida, ao passar de 6,54% para 6,55%. A estimativa para o IPCA está, portanto, acima do limite superior da meta de inflação (6,5%), que tem como centro 4,5%. Na próxima sexta-feira (6), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o IPCA de 2011.

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Caso o IPCA ultrapasse o teto da meta o presidente do BC, Alexandre Tombini, terá que justificar o que motivou o aumento da inflação, em carta aberta ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. Essa justificativa teve que ser feita para os anos de 2001, 2002 e 2003.

O principal instrumento usado pelo BC para alcançar essa meta de inflação é a alteração na taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 11% ao ano. A expectativa a taxa ao final de 2012 permanece em 9,5% ao ano.

A pesquisa do BC também traz estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que subiu de 5,2% para 5,22%, em 2012. A expectativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), neste ano, foi mantida em 4,99%. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), o ajuste foi de 5,07% para 5,08%.

A estimativa dos analistas para os preços administrados foi mantida em 6,1%, em 2011, e em 4,5%, neste ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte urbano coletivo.

Brasília - Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) reduziram a projeção para o crescimento da economia em 2011 e neste ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país, caiu de 3,4% para 3,3%, em 2012. Para o ano passado, a projeção foi reduzida pela sexta semana seguida, ao passar de 2,9% para 2,87%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o resultado do PIB de 2011 em março deste ano.

Essas projeções para o crescimento da economia estão no boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC). Essa pesquisa também traz estimativas dos analistas para outros indicadores econômicos, como a produção industrial, que tem projeção de crescimento de 3,43%, este ano. A estimativa para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB passou de 37,5% para 37,35%.

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A expectativa para a cotação do dólar continua em R$ 1,75, para o final de 2012. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 18,28 bilhões para US$ 17,9 bilhões, em 2012. Para o ano passado, a estimativa passou de US$ 29 bilhões para US$ 28,1 bilhões. Hoje (2), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulga os resultados da balança comercial do ano passado.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa permanece em US$ 53 bilhões, em 2011, e passou de US$ 68,3 bilhões para US$ 68 bilhões, neste ano.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi ajustada de US$ 60,2 bilhões para US$ 63 bilhões, em 2011, e mantida em US$ 55 bilhões, em 2012.

A violência, as falhas no sistema de saúde e a corrupção, na opinião dos brasileiros, são os três maiores problemas do país atualmente, segundo revelou uma pesquisa divulgada no fim de dezembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Cerca de 3,7 mil pessoas foram entrevistadas. A segurança foi apontada por 23% das pessoas ouvidas como o maior problema. Depois veio a saúde, com 22,3%, e a corrupção, 13,7%. Na lista aparecem ainda o desemprego (12,4%), a educação (8%), a pobreza (6,1%) e as desigualdades (5,8%).

O professor Gustavo Venturi, do departamento de sociologia da Universidade de São Paulo (USP), chama atenção para o fato da lista das prioridades nacionais se reciclar periodicamente. “Se nós voltarmos às eleições de 2002, por exemplo, o desemprego era o tema principal das campanhas presidenciais e disputava com a segurança. Hoje, há uma mudança em função do aquecimento da economia e da formalização do emprego que coloca o problema mais para trás na fila”, disse.

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Mas a percepção da população sobre quais são os problemas mais graves do país variam muito de acordo com a idade, renda e região. Os sulistas são os mais preocupados com a corrupção. No Norte e no Nordeste, a violência é apontada como o problema mais grave. No Sudeste e no Centro-Oeste, a saúde aparece no topo da lista dos maiores problemas. Também há diferenças na opinião de ricos e pobres sobre quais são as questões mais urgentes. Nas famílias com renda per capita mensal até um quarto de um salário mínimo, 23,7% avaliam que o acesso à saúde é o problema mais grave, seguido pela violência (22,6%) e o desemprego (18,4%).

“A saúde está um caos, falta investimento e mais gente trabalhando. Eu, graças a Deus, não preciso muito usar a rede pública porque Deus me dá saúde”, declarou Francisco das Chagas, 46 anos, ambulante. Cícera Gomes, 31 anos, está desemprega. Moradora do entorno de Brasília, ela acha que a falta de saneamento básico é um problema grave. “Eu moro em Luziânia e a estrutura é péssima, estou lá há 12 anos e nada foi feito. E ainda tem a violência. A gente não está seguro em lugar nenhum. Temos que cobrar do governo poque a gente paga nossos impostos e o mínimo que eles têm que fazer é cumprirem o que prometem”, disse.

Já entre as pessoas cuja renda familiar per capita é superior a cinco salários mínimos, 27,8% concordam que o problema mais grave é a corrupção, 26% acham que é a saúde e 17,7% acreditam que é a violência. Apenas 1,7% dos mais ricos acham que a falta de emprego é um problema importante no Brasil. “Os principais problemas são a saúde e a educação. Acho que se acabasse com a corrupção melhoraria e muito também outras áreas. Porque as verbas são desviadas e aí os professores não são valorizados, nem os profissionais de saúde”, declarou a enfermeira Rita de Cássia, 48 anos.

Venturi explicou que cada grupo tende a avaliar a situação a partir de sua própria realidade, e existe uma diferença de “agenda” entre as camadas da população. “A vida das pessoas mudou em termos objetivos nos últimos anos. Nós tivemos milhões de pessoas que ascenderam socialmente e essa mudança na condição de vida delas soa muito mais alto do que qualquer discussão mais subjetiva, como a da corrupção. As camadas de maior renda, precisando menos de um Estado forte e atuante, vão ser mais sensíveis a essa discussão”, avalia o sociólogo.

No grupo com renda mais alta, 16,8% acham que a educação é um problema importante, enquanto entre os mais pobres apenas 5,9% concordam com a assertiva. A diferença é que o primeiro grupo tende a analisar a questão da educação pelo ponto de vista do acesso, enquanto o outro considera de forma mais crítica o fator da qualidade. “As camadas populares antes não tinham acesso à educação, por isso tem um grau de exigência menor. São pais que não tiveram acesso à escola e agora veem que o ensino superior está no horizonte dos seus filhos. Por outro lado, a conclusão dos estudos em diferentes níveis não é suficiente para garantir colocação no mercado diante de uma economia aquecida. A discussão da qualidade da educação sensibiliza mais as camadas mais altas”, aponta Venturi.

De acordo com o estudo do Ipea, a população mais jovem é a que mais se preocupa com a questão do desemprego, da educação e das desigualdades sociais. Já para os adultos, o maior problema é a saúde. Os idosos são aqueles que mais se importam com a violência e a corrupção. “O governo tem que ouvir mais a população para saber quais são os principais problemas que a gente enfrenta. Um governo que não ouve a população não pode saber o que ela passa”, defende a estudante Juliana Amorim, 26 anos.

Pernambuco já respira ar de Copa do Mundo desde o anúncio oficial de que Recife será uma das cidades-sede da competição. Todas as ações no estado são voltadas para o Mundial. Em janeiro esse clima vai ficar ainda mais visível, nos dias 25 e 26 a capital pernambucana receberá o Seminário Fan Fest, que será realizado em dois hotéis do Recife.

A Fan Fest é um evento oficial da FIFA onde os torcedores podem acompanhar todos os jogos da Copa do Mundo em telões de alta definição, com shows e áreas de lazer. Apenas as cidades-sede no Brasil recebem as Fan Fests oficiais. No primeiro dia o seminário acontecerá no Mar Hotel e será aberta a imprensa, no segundo dia as reuniões serão fechadas, no Atlante Plaza.

No Seminário serão discutidos os locais de cada capital que serão realizados a Fan Fest. No Recife dois lugares estão na disputa para receber o evento: Marco Zero e praia do Pina. "A prefeitura do Recife indicou o Marco Zero e a praia do Pina. Em janeiro, no seminário, a FIFA vai trazer um parecer para depois acontecer uma decisão nossa. Vamos avaliar os pontos fortes e fracos de cada local", afirmou o secretário extraordinário da Copa, Ricardo Leitão.

O Marco Zero é o favorito a receber a Fan Fest em Recife, por já ter recebido eventos desse porte como o carnaval e já ter uma estrutura de transmissão, que será montada pela Globo. "O Marco Zero sai um pouco na frente por questões de mobilidade e segurança, mas existem outros fatores que devem ser analisados", disse Ricardo Leitão.

Como outros locais do estado não poderão receber a Fan Fest, a FIFA e o governo de Pernambuco já estudam a criação das chamadas Fan Park. São eventos menores, mas que fazem a transmissão pública dos jogos da Copa do Mundo. A ideia do governo é colocar telões em todas as regiões do estado e em alguns bairros da Região Metropolitana do Recife.

"“Essas estruturas não terá o apoio da FIFA, mas são importantes para a população das outras regiões poderem festejar a Copa do Mundo. O estado tem uma preocupação em interiorizar o Mundial", finalizou o secretário extraordinário da Copa.

O Brasil inteiro comemora a chegada de 2012. Confira fotos da festa pelo País.

Já é certo: todo dia 31 de dezembro o Brasil volta suas atenções para a maior maratona do país, a Corrida de São Silvestre. Em 2011, não vai ser diferente. Disputada desde 1925 (Foto esq.), sempre cheia de personagem folclóricos e com participação em massa, neste sábado (31), mais de 25 mil pessoas irão - novamente - percorrer importantes ruas e pontos turísticos da cidade de São Paulo ao longo dos 15 km de percurso em busca do título da 87ª edição da prova.

Este ano, a largada das provas principais será dada às 17h10 para as mulheres e às 17h30 para os homens. Nas duas ocasiões, a partida será em frente ao Museu de Artes de São Paulo (MASP).

Em 2011, a corrida teve alterações no percurso. O ponto de chegada, antes feito na Avenida Paulista, foi transferido para o Obelisco, no parque Ibirapuera. A mudança garantiu mais dois trechos de descida ao longo da prova. O objetivo da mudança é evitar que a disputa cause algum transtorno à organização dos preparativos da festa do réveillon. Confira a imagem do novo percurso disponível no site da corrida.

A 87ª edição da corrida será mais uma vez marcada pela rivalidade entre brasileiros e quenianos, em especial. Pelo lado verde-amarelo, entre os homens, a grande expectativa fica por conta da boa atuação de Marílson dos Santos. Ele é tricampeão da prova (2003, 2005 e 2010) e, em 2011, já faturou uma medalha de ouro no Pan-Americano de Guadalajara. O principal adversário do brasiliense é africano Martin Lel, vencedor das edições de 2003 e 2009.

Caso vença, Marílson (foto à direita) empata o número total de títulos entre Brasil e Quênia, resultando em 12 vitórias para cada país.

Já entre as mulheres a briga promete ser ainda mais disputada. Lucélia Peres (campeã em 2006) e Adriana Aparecida da Silva (ouro Jogos Pan-Americanos de Guadalajara) são as favoritas. Ainda estão no páreo fortes atletas como Conceição de Maria Oliveira, Sueli Pereira Silva, Edielza Alves Guimarães e Marluce Queiroz Borges, que ocupam as quatro melhores posições no ranking da Caixa/CBAt de corredores de rua. Correm por fora, ainda, a alagoana Marily dos Santos (bronze em 2009), Fabiana Cristine da Silva (vice em 2008) e a mineira Maria Zeferina Baldaia (campeã de 2001).

Além da disputa interna, as brasileiras ainda terão que superar corredoras de ponta como a etíope Wude Ayalew e a tanzaniana Natalia Sulle.

>> Pernambucanos

Quase 100 pernambucanos embarcaram na última segunda-feira (26) rumo à São Paulo para a disputa da corrida. Eles foram beneficiados por uma iniciativa da prefeitura, que disponibilizou dois ônibus para levar os atletas do estado para disputa. Esse é o oitavo ano consecutivo que a gestão municipal realizada esta ação. Em 2011, o custo da viagem foi cerca de R$ 34 mil.

Após a chegada, os atletas ficaram abrigados na Vila Olímpica, disponibilizada pelo governo de São Paulo.

A maior esperança de bons resultados para Pernambuco é Ubiratan dos Santos, que ficou com a 33ª posição em 2010 e vem treinando pesado para a competição.

Os corredores brasileiros que vão participar neste sábado da 87ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre terão uma motivação extra. Caso um deles consiga vencer a tradicional prova, que fecha o calendário de competições esportivas do ano, o País vai igualar o Quênia como maior vencedor da história da fase internacional da corrida, iniciada em 1945.

Os atletas quenianos já triunfaram 12 vezes na versão masculina da São Silvestre, que começará às 17h30, uma a mais do que os brasileiros. Campeão da prova em 2003, 2005 e 2010, Marílson Gomes do Santos é a maior esperança do atletismo do País para igualar a marca do Quênia.

"O Quênia tem corredores de ponta e são favoritos em todas as corridas pelo mundo. Dessa vez não será diferente. Chegar próximos deles e até vencer é um motivo de orgulho para os brasileiros, que sempre rivalizam de igual para igual com os africanos", disse Marílson.

Damião Ancelmo espera uma disputa acirrada com os atletas africanos, mas aposta no fator casa para que algum atleta brasileiro triunfe. "Os africanos corem muito e espero fazer valer o fator casa para ultrapassar na reta final. A descida deve transformar a corrida em uma prova rápida", comentou Damião.

O queniano Martin Lel, que já venceu três vezes a Maratona de Londres, é o principal favorito entre os 21 estrangeiros que vão competir na São Silvestre. Para ele, correr em casa pode ajudar os brasileiros. "O Brasil evoluiu tecnicamente e, mesmo com nossa equipe completa, é difícil de derrotar os corredores quando competem em casa", disse.

Além de Lel, os outros quenianos que vão tentar manter a supremacia do país na prova masculina da São Silvestre são Duncan Kibet, Mathew Kisorio, Barnabas Kiplagat Kosgei e Mark Korir. Já Tariku Bekele tentará faturar o terceiro títulos para a Etiópia.

MULHERES - Na versão feminina da São Silvestre, o domínio do Quênia é maior, com oito vitórias, contra sete das portuguesas e cinco das brasileiras. Lucélia Peres, que foi a última atleta do País a vencer a prova, em 2006, admite o favoritismo das quenianas. "Hoje a vantagem é das quenianas, mas é notória a aproximação das brasileiras, que rivalizam cada vez mais com as africanas", disse Lucélia Peres.

Eunice Kirwa, Prisca Jeptoo e Nancy Kiprop são as quenianas que vão competir no sábado na prova, com largada prevista para as 17h10. Além delas, a África também tem outras favoritas, como a etíope Yime Wude Ayalew, campeã da São Silvestre de 2008, e a marroquina Samira Raif.

Cruz Nonata, que ficou em quarto lugar na São Silvestre de 2010, admitiu que será difícil para ela, Lucélia Peres e Adriana Aparecida da Silva, medalha de ouro na maratona do Pan de Guadalajara, superarem as africanas. "A prova é bem rápida e as brasileiras precisam aumentar a passada para não para não deixar as favoritas escaparem. Será um sonho vencer a São Silvestre e vou fazer de tudo para fechar o ano em grande estilo", disse.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o Brasil vai consolidar a posição de sexta maior economia do mundo porque continuará crescendo mais do que outros países em razão da crise internacional afetar mais as economias avançadas. Ao comentar o estudo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, em inglês), que aponta o Brasil como a sexta maior economia do mundo passando o Reino Unido, o ministro ponderou, no entanto, que o Brasil poderá demorar de 10 a 20 anos para fazer com que o cidadão brasileiro tenha um padrão de vida semelhante ao europeu.

Mantega disse que o País ainda precisa investir mais nas áreas social e econômica. "Isso significa que nós vamos ter continuar crescendo mais do que esses países, aumentar o emprego e a renda da população. Nós temos um grande desafio pela frente", disse Mantega. "Mas a boa notícia é que nós estamos nessa direção e caminhando a passos largos para que o Brasil, num futuro próximo, seja um país melhor", afirmou, em nota à imprensa.

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Mantega disse que essa posição vai ser consolidada e a tendência é de que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos. Ao citar as boas relações comerciais do Brasil com outros países, especialmente com os asiáticos, Mantega destacou que, atualmente, o Brasil é "respeitado e cobiçado, tanto que os investimentos estrangeiros diretos devem somar US$ 65 bilhões esse ano".

Na contramão do encolhimento da população em geral, o número de gestações de gêmeos, trigêmeos e até quadrigêmeos aumentou no País, impulsionado pela popularização do uso de métodos de reprodução assistida.

Em sete anos, houve um aumento de 17% nesses nascimentos. Os dados são da Pesquisa do Registro Civil 2010, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eles mostram que a proporção de brasileiros nascidos de partos múltiplos passou de 1,59% em 2003 para 1,86% do total de partos em 2010. Ou seja, a cada ano, nascem mais de 51 mil múltiplos.

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Estatisticamente, a chance de uma mulher engravidar naturalmente de dois bebês de uma só vez é de 1 para cada 80 gestações. Mas em Estados com maior acesso a tratamentos de alta complexidade, como Rio de Janeiro e São Paulo, a ocorrência tem sido bem maior que a média. Entre os 599 mil paulistas nascidos no ano passado, 13.215 eram gêmeos - 1 para cada 45. No Rio de Janeiro, onde nasceram 200.257 bebês no mesmo período, a proporção de gêmeos foi de 1 para cada 51.

De acordo com o médico Renato Fraietta, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o aumento do número de gestações múltiplas está diretamente relacionado ao uso de técnicas de reprodução assistida. "Uma em cada cinco mulheres que engravida por meio de tratamento dá à luz mais de um bebê", afirma. Isso acontece porque, para aumentar as chances de gravidez, os médicos "turbinam" o organismo da paciente com hormônios para estimular a ovulação ou implantando vários embriões de uma vez. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após um ano conturbado, com queda na produção e preços em alta, a indústria brasileira de etanol termina 2011 com uma grande vitória: a abertura do mercado americano para o biocombustível. O Congresso dos Estados Unidos entrou em recesso ontem e não prorrogou a tarifa de importação e o subsídio para o etanol de milho, vigentes até 31 de dezembro.

Isso significa que, a partir de 1º de janeiro, o combustível do Brasil terá acesso livre nos EUA pela primeira vez em mais de três décadas. Além disso, é um importante passo para transformar o etanol numa commodity internacional. "É uma vitória histórica", comemora o presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank.

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A decisão de ontem é resultado de um longo trabalho de convencimento sobre os benefícios do etanol produzido com a cana-de-açúcar. Até agora, para entrar nos Estados Unidos, o combustível brasileiro tinha duas alternativas. Uma era seguir via Caribe, onde o etanol era processado e exportado, sem nenhuma barreira. Outra era pagar US$ 0,54 de tarifa para cada galão exportado aos americanos.

Isso sem contar os subsídios que os distribuidores recebiam para garantir a competitividade do etanol do milho (US$ 0,45 por galão misturado à gasolina). Essa política, adotada em 1979 pelo governo de Jimmy Carter, custou US$ 6 bilhões aos cofres públicos americanos ao ano e, na atual fase de pressão pelo ajuste fiscal, tornou-se injustificável.

Mas a decisão ainda vai demorar para surtir efeito positivo no mercado brasileiro. Nos últimos anos, a queda das tarifas e dos subsídios americanos era a notícia mais aguardada pelos produtores brasileiros, que mantinham representantes permanentes no Congresso americano. Mas a notícia pegou o setor num momento de baixo astral, com a produção interna em queda por falta de investimentos, baixa produtividade e quebra da safra. Só no etanol hidratado o recuo foi de 29%.

Jank acredita, no entanto, que o fim das barreiras pode ser o combustível que o setor precisava para dar a volta por cima e iniciar um novo ciclo de investimentos. Segundo ele, até 2020, o País precisará injetar R$ 156 bilhões para construir 120 novas unidades. Os números pressupõem o aumento das exportações de 1,5 bilhão para 13,5 bilhões de litros de etanol para os Estados Unidos, que representa 10% do consumo americano; a manutenção de 50% do mercado mundial de açúcar; e o abastecimento de 50% do mercado de carros flexfuel no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Uma das principais categorias do automobilismo mundial divulgou nesta quinta-feira as datas das provas da próxima temporada. A Fórmula terá início no dia 15 de abril, em São Petersburgo e será finalizada na cidade americana de Fontana.

As provas passarão pelos Estados Unidos, Rússia, Canadá, Brasil e Chiina, que receberá pela primeira vez uma prova da categoria. Este ano a Fórmula Indy ficou marcada pela morte do piloto britânico Dan Wheldon, no circuito oval de Las Vegas. Para a próxima temporada a pista foi retirada do calendário e apenas quatro corridas serão disputadas em circuitos ovais: Fontana, Inidianápolis, Iowa e Texas.

O Brasil receberá a Indy na quarta etapa do ano. No dia 29 de abril os carros percorrerão as ruas de São Paulo. A cidade de Porto Alegre também almejava receber uma das provas da temporada, mas ficou de fora dos planos dos diretores da categoria.

Confira o calendário completo da Fórmula Indy para 2012.

25 de março: Ruas de São Petersburgo (Rússia)
1º de abril: Barber Motorsports Park (EUA)
15 de abril: Ruas de Long Beach (EUA)
29 de abril: Ruas de São Paulo (Brasil)
27 de maio: Indianapolis Motor Speedway (EUA)
3 de junho: Belle Isle Park (EUA)
9 de junho: Texas Motor Speedway (EUA)
23 de junho: Iowa Speedway (EUA)
8 de julho: Ruas de Toronto (Canadá)
22 de julho: Edmonton City Centre Airport (Canadá)
5 de agosto: Mid-Ohio Sports Car Course (EUA)
19 de agosto: Ruas de Qingdao (China)
26 de a gosto: Infineon Raceway (EUA)
2 de setembro: Ruas de Baltimore (EUA)
15 de setembro: Auto Club Speedway (EUA)

Desde que, no mês passado, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que cria a Comissão da Verdade e a do Acesso à Informação, o Brasil tem pela frente um sério desafio: na área dos direitos humanos, ao contrário do que ocorre na economia e na diplomacia, o País não conquistará o papel de liderança regional tão naturalmente. A avaliação é do jornal The New York Times, que abordou ontem o debate a respeito da anistia e das torturas do regime militar.

"Fantasmas do período militar começaram a vir à tona", adverte o autor do texto, Simon Romero. O cenário que ele descreve é de um Brasil "que vem emergindo como o poder regional em ascensão e a quarta maior democracia do mundo", mas que "ainda segue atrás dos vizinhos na tarefa de processar os militares por crimes como assassinato, desaparecimentos e tortura".

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Romero menciona as investidas do militar da reserva Pedro Ivo Moézia de Lima, acusado de praticar tortura, que fez fortes críticas às duas novas leis e recorreu à Justiça para bloquear a Comissão da Verdade. Cita, por outro lado, a psicóloga Cecília Coimbra, para quem o Brasil "está vergonhosamente atrás" no acerto com o seu passado.

Segundo o texto, o Brasil passou as leis por sua ambição de comandar o Governo Aberto, projeto que aumentaria seu prestígio no exterior. "Dificilmente eles assumirão tal papel sem uma lei de acesso à informação e sem chegar ao século 21 em matéria de transparência", resumiu um ativista de Washington, Peter Kornbluh. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

São Paulo - A incidência de raios cresceu em média 11% nas cidades com população acima de 200 mil habitantes, de acordo com os dados mais recentes do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), núcleo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Tanto essas cidades têm mais tempestades, quanto elas estão também cada vez mais intensas, e a urbanização pode ser apontada como uma das principais responsáveis”, diz Osmar Pinto Junior, coordenador do Elat.

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Com base em dados de satélites, o  Elat informou que, no ranking mundial, o Brasil ocupa o primeiro lugar na incidência de raios, com 57,8 milhões de ocorrências por ano, seguido pela República Democrática do Congo, com 43,2 milhões, pelos Estados Unidos, com 35 milhões, pela Austrália, com 31,2 milhões, China, com 28 milhões e Índia, com 26,9 milhões.

Por meio da Rede de Monitoramento BrasilDAT, coordenada pelo Elat em conjunto com outras instituições, é possível saber a cada 24 horas se o fenômeno ocorreu em alguma parte das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Sensores de detecção espalhados em vários pontos captam o campo eletromagnético do fenômeno e as informações são repassadas para a central de omputadores do Grupo de Monitoramento do Elat. Até o fim do ano que vem, a área de cobertura será estendida para a Região Norte.

Embora o coordenador do Elat tenha constatado a influência do aquecimento do clima e da urbanização, a cidade onde mais caíram raios proporcionalmente ao tamanho do município foi Porto Real , no Rio de Janeiro, com área de 50,8 quilômetros quadrados (km²) e população de 16.574 pessoas. A incidência naquele local foi de 27 raios por km². A segunda colocada no ranking nacional é São Caetano do Sul, com 22,8 raios, a campeã no estado de São Paulo.

O levantamento, relativo ao biênio 2009/2010, mostra incidência superior à registrada  no estado da Flórida (16 raios por km², que lidera as ocorrências nos Estados Unidos. Na cidade de São Paulo foram 14 raios por km².

Segundo o Elat, nas últimas décadas, os grandes centros urbanos apresentaram aumento expressivo na incidência de raios. Na capital paulista, o número excede em 60% o registrado há 50 anos. No último mês de novembro, foram verificadas 1.166 ocorrências, com concentração no último dia 29 (745), o que é quase o dobro do pico registrado em novembro de 2008, mês em que ocorreram 1.505 e, em um só dia (24), 379.

Comparando os meses de novembro dos últimos quatro anos, o maior número foi em 2009, com  3.385, e concentração no dia 24, com  1.172 . Em 2010, a incidência de todo o mês foi a menor desse período, com 841 raios e maior número no dia 9, com 481.

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff participa hoje (21) da cerimônia de contratação de obras de saneamento do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) em municípios com até 50 mil habitantes. A solenidade será às 11h no Palácio do Planalto.

Segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a contratação prevê a realização de 1.114 obras de abastecimento de água e esgoto sanitário em 1.116 municípios com até 50 mil habitantes, de todas as regiões do país. Para a realização dessas ações serão investidos R$ 3,7 bilhões.

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O projeto de obras de saneamento básico do PAC 2 investirá ao todo R$ 45,1 bilhões, de 2011 a 2014.  A previsão é que todas as regiões sejam beneficiadas pelas obras, de acordo com o déficit de saneamento de cada município.

A seleção brasileira de futebol encerrará o ano na sexta colocação do ranking da Fifa, atualizado nesta quarta-feira. Ao fim de uma temporada irregular, o time de Mano Menezes termina 2011 duas posições atrás do quarto lugar registrado em dezembro do ano passado.

À frente do Brasil segue as seleções da Espanha, Holanda, Alemanha, Uruguai e Inglaterra. Ao encerrar o ano na liderança, com larga vantagem, a equipe espanhola foi eleita a melhor da temporada pela quarta vez consecutiva. Holandeses, alemães e uruguaios seguem em uma apertada disputa pelo segundo lugar. Somente 56 pontos separam as três seleções no ranking.

A última lista do ano consolidou o Uruguai como o melhor time da América do Sul. O atual campeão da Copa América desbancou o Brasil, seleção sul-americana mais bem colocada ao fim de 2010. Em grande fase, os uruguaios saltaram do sétimo para o quarto lugar em comparação a dezembro do ano passado.

Sem mudanças no Top 10 em relação a novembro, o ranking teve como principal destaque neste mês a Bósnia-Herzegovina, que ganhou três posições e subiu para o 20º lugar. A seleção de País de Gales também se sobressaiu, ao ser eleita a equipe que mais evoluiu no ano. O time galês subiu duas posições e figura agora na 48ª colocação.

Confira o ranking final de 2011:

1.º - Espanha, 1564

2.º - Holanda, 1365

3.º - Alemanha , 1345

4.º - Uruguai, 1309

5.º - Inglaterra, 1173

6.º - Brasil, 1143

7.º - Portugal, 1100

8.º - Croácia, 1091

9.º - Itália, 1082

10.º - Argentina, 1067

11.º - Dinamarca, 1035

12.º - Rússia, 971

13.º - Chile, 970

14.º - Grécia, 964

15.º - França, 915

16.º - Costa do Marfim, 912

17.º - Suíça, 898

18.º - Suécia, 891

19.º - Japão, 884

20.º - Bósnia-Herzegovina, 869

Brasília - A Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estuda instalar juizados federais em rodoviárias de alguns dos principais centros urbanos do país. Segundo o juiz auxiliar Ricardo Chimenti, além de facilitar a vida de quem precisa, a iniciativa pode ajudar a desafogar as varas estaduais de primeira instância, onde muitas pessoas ajuízam ações que seriam de competência da Justiça Federal.

Ainda em fase inicial de estudo, a ideia da proposta surgiu no início da semana passada, durante uma teleconferência com servidores dos juizados especiais que, desde julho de 2010, funcionam em seis dos maiores aeroportos brasileiros, mediando conflitos entre usuários e empresas aéreas. Se saírem do papel, os juizados especiais federais de terminais rodoviários não deverão arbitrar conflitos entre companhias ou terminais rodoviários e passageiros, já que isso cabe à Justiça Estadual.

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O principal objetivo da iniciativa será facilitar a vida dos moradores de cidades onde não há órgãos da Justiça Federal, nem sequer juizados especiais, criados para simplificar e diminuir as etapas processuais e reduzir o número de recursos, tornando o andamento processual mais ágil.

“A ideia é criar postos de atendimento que atendam aos casos que envolvam, por exemplo, concessão de aposentadorias, revisão de benefícios previdenciários e outras reclamações contra a União, autarquias federais ou empresas públicas dentro do limite de até 60 salários mínimos”, explica Chimenti.

O juiz auxiliar sugeriu que a instalação dos juizados federais em rodoviárias seria uma forma de amenizar os problemas causados pela “menor capilaridade da Justiça Federal”. Segundo ele, quando necessitam ajuizar uma ação, muitas pessoas que vivem em comarcas pequenas são obrigadas ou a recorrer à Justiça Estadual ou então a se deslocar para cidades maiores, onde há órgãos de Justiça Federal. Na maioria dos casos, essas ações são movidas por idosos ou doentes que tentam obter ou revisar os valores de benefícios previdenciários.

“Dá para imaginar o transtorno de uma pessoa que tem que se deslocar de ônibus até uma capital como, por exemplo, São Paulo ou Rio de Janeiro, e, quando chega lá, ainda precisa apanhar outro ônibus, muitas vezes sem sequer conhecer a cidade”, completou Chimenti.

A iniciativa também poderá contribuir para reduzir a quantidade de ações tramitando nas varas estaduais de Justiça. Segundo o juiz auxiliar, a falta de juizados federais leva muitas pessoas a recorrer aos órgãos da Justiça Estadual. Chimenti cita o exemplo de Rondônia, onde, segundo ele, cerca de 70% das ações ajuizadas deveriam ter sido apresentadas à Justiça Federal. A capital do estado, Porto Velho, portanto, seria uma forte candidata a sediar um dos novos escritórios.

Além disso, quando recorre à Justiça Estadual, o próprio reclamante é prejudicado. Isso porque a Justiça Estadual não dispõe dos mesmos mecanismos legais que permitem a um juiz federal julgar uma ação em menos tempo.

Além da conclusão de um estudo de viabilidade que já está sendo elaborado, a concretização da proposta dependerá de negociações com os administradores dos terminais rodoviários, com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e com os tribunais regionais federais (TRFs). A expectativa de Chimenti é que os postos comecem a funcionar ainda no primeiro semestre de 2012.

A proposta faz parte das garantias oferecidas pelo governo brasileiro à Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a realização da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Entre os pontos considerados mais polêmicos está a liberação da venda e do consumo de bebidas alcoólicas nos estádios durante os jogos.

Inicialmente, o relator havia proposto uma modificação no Estatuto do Torcedor para a liberação de bebida em qualquer jogo de futebol no país. No entanto, ele manteve em seu parecer a liberação apenas para os jogos das copas das Confederações e do Mundo. Mesmo assim, deve haver disputa sobre o dispositivo na hora da votação.

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O relator também incluiu em seu substitutivo o direito à meia-entrada para idosos nos jogos da Copa e a previsão de reserva de 300 mil ingressos a R$ 50,00 para estudantes, indígenas e beneficiários do Programa Bolsa Família. Outra proposta do relator é no sentido de alterar o calendário letivo de 2014 para que as aulas não coincidam com os jogos.    
 
Mesmo que o parecer seja aprovado pela Comissão Especial, a votação no plenário da Câmara só deverá ocorrer em fevereiro, após o recesso parlamentar. Depois de aprovado pela Câmara, o projeto será encaminhado ao Senado.

A seleção Brasileira já conhece seus adversários no Grand Prix de vôlei 2012, que será realizada na República Dominicana. De acordo com o anúncio feito pela Federação Internacional da modalidade (FIVB), as comandadas do treinador José Roberto Guimarães vão competir em três momentos diferentes, variando seus adversários. A fórmula de 2011 será repetida na edição do ano que vem, reunindo 16 equipes.

Na primeira etapa, entre os dias oito e 10 de junho, o Brasil compõe o grupo B e vai encarar as donas da casa, Estados Unidos, além de Quênia ou Taiwan, que ainda disputam a última vaga do classificatório.  

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Depois, nos dias 15, 16 e 17, as brasileiras encaram as dominicanas, as italianas e as americanas. Já na última terceira, e última, semana classificatória, as comandadas de Zé Roberto seguem até à China, onde enfrentam as donas da casa, Cuba e Porto Rico.

Em seguida, haverá a fase final, na cidade de Ningbo, também na China. A última etapa da competição será realizada da seguinte forma: as cinco seleções mais bem ranqueadas nas três primeiras semanas vão se juntar às donas da casa para a disputa final.

As equipes serão divididas em duas chaves de três seleções e as duas melhores de cada seguem para as semifinais, e – posteriormente - final.

Essa será a 20ª edição do torneio mundial. Em 2011, o título ficou com os Estados Unidos, que venceu o Brasil por 3 sets a 0 na decisão. O bronze foi conquistado pela Sérvia. No ano que vem, a equipe verde amarela, recordista de títulos, luta pela sua nona taça da competição.

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