Tópicos | 3ª quadrissemana

Na análise do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da terceira quadrissemana de fevereiro, o item com maior influência negativa foi, novamente, a tarifa de eletricidade residencial, que acentuou a queda de -13,39% na leitura anterior para -17,24%. A redução na conta de luz foi destaque no grupo Habitação, que também aumentou a variação negativa de -1,25% para -1,87%. Conforme apurou a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-S recuou para 0,26% na terceira quadrissemana do mês ante 0,55% na anterior. A instituição divulgou nesta segunda-feira o IPC-S calculado entre os dias 23 de janeiro e 22 de fevereiro.

Depois da tarifa de energia, os itens que mais pressionaram de forma negativa o indicador foram condomínio residencial (de -2,63% para -3,94%), passagem aérea (-12,69% para -11,00%), mamão papaia (-6,34% para -9,66%) e licenciamento - IPVA (estabilidade em -1,12%).

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No movimento contrário, as maiores influências de alta no IPC-S da terceira quadrissemana de fevereiro ficaram com os itens gasolina (de 2,34% para 3,60%), refeições em bares e restaurantes (1,50% para 1,39%), tomate (de 30,50% para 19,03%), cigarros (5,51% para 3,30%) e aluguel residencial (de 0,89% para 0,87%).

Além do grupo Habitação, os grupos Alimentação (1,86% para 1,48%), Educação, Leitura e Recreação (1,97% para 1,15%), Despesas Diversas (2,84% para 1,88%) e Vestuário (-0,03% para -0,20%) registraram decréscimo nas taxas de variação. Os destaques nos grupos foram, respectivamente, hortaliças e legumes (17,17% para 12,39%), cursos formais (3,25% para 1,53%), cigarros (5,51% para 3,30%) e roupas (-0,20% para -0,30%).

Já os grupos que registraram acréscimo nas taxas foram Transportes (0,70% para 0,93%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para 0,47%) e Comunicação (0,10% para 0,21%). Os destaques nos três grupos foram os itens gasolina (2,34% para 3,60%), artigos de higiene e cuidados pessoal (-0,13% para 0,91%) e tarifa de telefone residencial (0,32% para 0,59%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, registrou alta de 1,04% na terceira quadrissemana de janeiro. Em janeiro, o índice subiu em relação à segunda leitura de janeiro, quando registrou alta de 0,96%. Na comparação com a terceira medição de dezembro, a inflação pelo IPC também mostrou aceleração, já que o índice naquele levantamento foi de 0,82%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 15 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam variação de 0,97% até 1,10%, com mediana de 1,02%.

O grupo Alimentação avançou para 2,10% na terceira pesquisa de janeiro, após ter subido para 2,07% na segunda leitura do mês. A inflação de Despesas Pessoais também aumentou, saindo de 2,02% na segunda quadrissemana do mês, para 2,23% na leitura mais recente. Saúde também apresentou acréscimo, com alta de 0,29% na terceira pesquisa do mês, ante 0,19% na mesma comparação. Já a inflação do grupo Educação foi uma das que apresentaram maior aceleração em relação à segunda leitura de 2013. Na segunda quadrissemana de janeiro, esta classe de despesa havia registrado acréscimo de 2,51%, saltando para 4,23% na terceira pesquisa.

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A inflação do grupo Habitação desacelerou para uma alta de 0,43%, após ter atingido 0,51% na segunda quadrissemana de janeiro. Transportes também apresentou uma alta menor, de 0,16%, uma vez que o grupo atingiu 0,17% na segunda leitura do ano.

A classe de Vestuário foi a única que repetiu o movimento de deflação. Após registrar uma taxa negativa de 0,91% na segunda pesquisa do mês, se recuperou um pouco, mas ainda continua em território negativo, com -0,77% na terceira quadrissemana.

Apesar de o grupo alimentação registrar desaceleração de preços na terceira quadrissemana de outubro, dois itens dessa classe de despesa - arroz e batata inglesa - aparecem com os principais fatores de pressão de alta do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) d a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O preço do arroz subiu 9,42%, ante alta de 8,78% na segunda quadrissemana de outubro. Já a batata desacelerou entre os períodos, mas ainda registrou forte alta, de 11,90%, na terceira quadrissemana de outubro. Completam a lista dos principais itens de alta do IPC-S refeição em bares e restaurantes, que passou de 0,64% para 0,70%; tarifa de telefone móvel, de 1,65% para 1,68%; e aluguel residencial, com avanço de 0,63% para 0,66%.

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Itens do grupo alimentação também ajudaram a exercer pressão de baixa no indicador medido pela FGV entre a segunda e a terceira quadrissemanas de outubro. O tomate passou de queda de 18,77% para baixa de 19,14%. Cenoura foi de recuo de 15,36% para baixa de 19%. Pimentão reduziu a queda de 26,03% para 20,51%, entre os períodos e alface saiu de baixa de 5,41% para 4,40%. Além dos itens de alimentação, a tarifa de eletricidade residencial passou de alta para 0,13% para queda de 0,15% na terceira quadrissemana.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,57% na terceira quadrissemana de outubro, ante alta de 0,62% na leitura anterior, do dia 15, informou nesta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O IPC-S acelerou em quatro das oito classes de despesas pesquisadas pela instituição: vestuário (de 0,78% para 0,94%); educação, leitura e recreação (de 0,10% para 0,27%), transportes (de 0,16% para 0,24%) e despesas diversas (de 0,30% para 0,43%).

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Houve desaceleração nos grupos alimentação (de 1,22% para 1,04%); habitação (de 0,51% para 0,40%); saúde e cuidados pessoais (de 0,59% para 0,48%) e comunicação (de 0,69% para 0,65%).

A próxima divulgação do IPC-S, com dados do fechamento de outubro, ocorrerá no dia 1º de novembro.

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