Alvo de facção criminosa, Moro agradece empenho da PF
Ex-ministro foi apontado como uma das possíveis vítimas de um plano para matar agentes públicos
Em uma publicação nas redes sociais nesta quarta-feira (22), o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil -PR) afirmou ser um dos agentes públicos ameaçados de morte por uma organização criminosa que é alvo de operação da Polícia Federal. A ação nomeada “Sequaz” já realizou apreensões e busca cumprir quatro mandados de prisão durante a primeira fase da investigação.
De acordo com Flávio Dino (PSB), ministro da Justiça e Segurança Pública, o objetivo da facção criminosa era realizar execuções, sequestros e praticar o crime de extorsão contra os alvos e suas famílias. Outra possível vítima do plano era o promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiya. Nas redes, Sérgio Moro agradeceu o empenho das forças policiais envolvidas e se referiu à facção como sendo o Primeiro Comando da Capital (PCC).
“Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do Senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado”, publicou Moro.
Os planos da organização criminosa consistiam na retaliação de integrantes de uma facção por causa de uma portaria do governo que proibia visitas íntimas em presídios federais. Atentados eram planejados desde o ano passado, segundo a polícia. Moro deverá se pronunciar, na tarde desta quarta-feira (22), na Tribuna do Senado.