Projeto da Alepe amplia estágio para jovens aptos à adoção
Assembleia Legislativa e o TJPE assinaram, o segundo aditivo ao convênio, expandindo o público da ação de oito para 20 jovens na faixa etária de 14 a 17 anos
O projeto Alepe Acolhe, que oferece qualificação e estágio remunerado no Parlamento a jovens aptos à adoção cadastrados pelo Judiciário, será ampliado. A Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) assinaram, nesta quarta (8), o segundo aditivo ao convênio, expandindo o público da ação de oito para 20 jovens na faixa etária de 14 a 17 anos – antes, os participantes deveriam ter entre 16 e 17 anos.
“Por meio do trabalho dos servidores e de todos os parlamentares, esta Casa tem se dedicado ao intuito de, cada vez mais, aproximar-se da população e das entidades de forma harmônica e respeitosa, buscando parcerias como essa”, salientou o presidente da Assembleia, deputado Eriberto Medeiros (PSB). “Fomos escolhidos melhor projeto no prêmio Assembleia Cidadã, da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), por dois anos consecutivos, e estamos buscando a terceira vitória para que o troféu fique permanentemente aqui.” A nova turma de estagiários do Alepe Acolhe iniciará na próxima terça (14).
Participam do projeto entidades cadastradas pelo Tribunal de Justiça para abrigar crianças e adolescentes com histórico de abandono, orfandade ou perda do poder familiar por decisão judicial.
“Esperamos que uma ação bem sucedida como essa sirva de inspiração para os setores públicos e privados, bem como para a sociedade civil organizada. Se cada um fizer um pouquinho, o problema será menor”, acredita o presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo. “E a Assembleia se envolveu conosco nessa luta que está gerando bons resultados”, elogiou.
O primeiro-secretário da Assembleia, deputado Clodoaldo Magalhães (PV), destacou o trabalho da servidora da Alepe e idealizadora do projeto, Cristiane Alves, e da coordenadora da Infância e Juventude do TJPE, Hélia Viegas Silva: “Elas botaram a mão na massa para o Alepe Acolhe ocorrer”.
“É importante que outros poderes e empresas repliquem o modelo, dando oportunidade a jovens que, muitas vezes, saem das casas-abrigo sem serem adotados, pois a preferência é por bebês. Assim, eles poderão chegar ao mercado com uma experiência de trabalho”, agregou.
O projeto Alepe Acolhe existe desde 2019, quando recebeu a primeira turma. Naquele mesmo ano, venceu o Prêmio Assembleia Cidadã, categoria Projetos Especiais, durante a 23ª Conferência da Unale. A premiação reconhece propostas apresentadas por servidores ou deputados de Parlamentos de todo o Brasil.
*Da Alepe