Victor Godoy é o quinto ministro da Educação
Ele assumiu a pasta após exoneração de Milton Ribeiro, nesta segunda-feira (28)
O secretário-executivo do Ministério da Educação, Victor Godoy Veiga, assumiu, de forma interina, a cadeira de chefe do MEC após a exoneração do então ministro Milton Ribeiro, nesta segunda-feira (28). A saída de Ribeiro foi decorrente de diálogos entre ele e o presidente Jair Bolsonaro (PL) no fim de semana. Quem ocupar o cargo, já será o quinto a assumir o Ministério na gestão Bolsonaro.
Victor Godoy
Victor Godoy é formado em engenharia de redes de comunicação de dados pela Universidade de Brasília (UnB); ele tem pós-graduação em altos estudos em defesa nacional pela Escola Superior de Guerra (ESG), e em globalização, justiça e segurança humana pela Escola Superior do Ministério Público em parceria com o Institut für Friedenssicherungsrecht und Humanitäres Völkerrecht der Ruhr-Universitat Bochum (Alemanha) e a University of Johannesburg (África do Sul).
Durante a sua carreira, Godoy foi auditor federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União, onde ficou quase 20 anos (2004-2020), até ser convidado ao cargo de secretário-executivo do Ministério da Educação, em julho de 2020.
Ele também participou de cursos, congressos, seminários e conferências nos 16 anos de trabalho na CGU. Também foi palestrante na Conference on Public Internal Control in the European Union, Paris (Comissão Europeia) em 2015, e palestrante na Conferência de Controle Interno no Brasil - Desafios e Oportunidades de Melhoria (Banco Mundial), em 2016.
Já em 2019, Godoy foi painelista no lançamento do estudo Resolving Bribery with Non-Trial Resolutions da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e participante na mesa de discussão sobre a revisão da Recomendação de 2009 da OCDE para o combate ao suborno transnacional, além de ter sido membro da delegação brasileira no Working Group on Bribery- WGB (OCDE), de 2018 a 2020.
Demissão
Milton Ribeiro está sendo investigado por suspeita de envolvimento com pastores que cobravam propina para intermediar recursos para escolas. Ele deixou o cargo nesta segunda-feira (28), e, em carta ao presidente, ele contou que as reportagens revelando a corrupção na pasta “provocaram uma grande transformação em sua vida”, e disse suspeitar que alguma pessoa próxima a ele “poderia estar cometendo atos irregulares e devem ser investigados com profundidade”.