Políticos comentam escolha de Decotelli para a Educação
'Desafio de reestruturar o MEC', escreveu a oposicionista Tábata Amaral (PDT-SP)
Nesta quinta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro anunciou que Carlos Alberto Decotelli da Silva assumirá o ministério da Educação (MEC) no lugar de Abraham Weintraub, demitido no dia 18 de junho. A escolha do economista e ex-presidente do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) dividiu os parlamentares.
A deputada federal (Psol-RS) Fernanda Melchionna mostrou-se descrente quanto ao trabalho do MEC. “Bolsonaro acaba de anunciar novo ministro da educação: Carlos Decotelli. Não adianta mudar o ministro se o chefe continua o mesmo. O autoritarismo teme a educação e tem ojeriza ao pensamento crítico. É preciso derrotar Bolsonaro”, comentou.
Também oposicionista, Tábata Amaral (PDT-SP) desejou boa sorte ao novo ministro. “Decotelli chega com o desafio de reestruturar um MEC paralisado por dois ministros que nunca tiveram a educação como prioridade. Desejo que ele reconheça que o MEC precisa mudar de rota e esteja disposto ao diálogo p/ superarmos a crise. O futuro da nossa juventude depende disso”, colocou.
Já o vice-líder do governo na câmara, o deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) assumiu que não conhece Decotelli. “Que seja técnico, mas não esqueça que estamos numa guerra cultural. Ao menos sinal de fraqueza, a esquerda não perdoará. Estarei à disposição para ajudar no avanço da agenda técnica e no enfrentamento ideológico”, comentou.
O deputado Rogério Peninha (MDB-SC), por sua vez, celebrou a escolha. “Não havia escolha melhor para o MEC. Parabéns, PR @jairbolsonaro, por ter convidado o professor Decotteli para chefiar uma das pastas mais importantes do nosso País. Fez um baita trabalho à frente do FNDE, será um ministro da Educação de primeira qualidade”, escreveu.