Postulante ao MEC é suspeito de sonegação milionária
O empresário e secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro
Após a saída de Abraham Weintraub, o presidente Jair Bolsonaro analisa os cotados ao comando Ministério da Educação (MEC). Um dos postulantes é o atual secretário de Educação do Panará, Renato Feder, que deve se reunir com Bolsonaro ainda nesta terça-feira (23). Ele defende as escolas cívico-militares e é suspeito de fraude fiscal.
Feder foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), junto ao sócio Alexandre Ostrowiecki, por sonegar R$ 3,2 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadores e Serviços (ICMS). A suposta fraude ocorreu em 2016, quando a dupla administrava a empresa de informática Multilaser Industrial S.A. O processo segue em tramitação, segundo o Metropoles.
O empresário é uma indicação do governador do Paraná, Eduardo Ratinho (PSD). Ele busca garantir algumas políticas educacionais para o Estado, como as escolas cívico-militares.