Eduardo sobre agressor do cachorro: "Monstro cruel"
“Muitas das vezes eu até acho que, na verdade, tenho muito mais pena de alguns animais do que de seres humanos", disse o filho de Bolsonaro
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) comentou o caso do cachorro que foi espancado e teria sido envenenado por um segurança dentro de um estacionamento do Carrefour, em São Paulo. O filho do presidente eleito Jair Bolsonaro comparou os animais aos homens. “Muitas das vezes eu até acho que, na verdade, tenho muito mais pena de alguns animais do que de seres humanos porque os seres humanos são capazes de fazer bizarrices que com certeza os animais jamais fariam”, declarou por meio de um vídeo.
Eduardo definiu o segurança como um “monstro”. “Sem mais nem menos pegou uma barra de metal e espancou até a morte um vira-lata que não estava fazendo nada, que estava apenas na rua em frente a um mercado. Não é só uma insensibilidade, é uma crueldade mesmo”, lamentou.
Eduardo Bolsonaro enfatizou que uma pessoa que tem prazer na crueldade não consegue viver em sociedade. “Ela tem que ir para a prisão, só que o problema vai cair no problema comum no Brasil: a questão da impunidade”.
Ele falou que uma pessoa que for condenado até quatro anos de pena em regime fechado dificilmente vai para a prisão porque é possível fazer uma substituição de pena como, por exemplo, pagar multa. Ainda de acordo com o parlamentar, quem é condenado te oito anos de prisão, ela inicia no semiaberto. “Para conseguir condenar alguém a mais de oito anos no Brasil é uma dificuldade imensa, ou seja é muito confortável para o criminoso cometer o crime dele e se manter imune”.
O filho do presidente eleito ainda ressaltou a necessidade de mudar a lei. “Dificilmente essa pessoa vai passar um bom tempo na prisão e tem que passar porque a gente não pode admitir como algo natural uma pessoa que pegue um animal e por pura crueldade tire a vida desse animal. A gente se coloca no lugar dele, ele tem um sistema nervoso. É obvio que não dá para comparar 100% com a vida humana, mas convenhamos não da para uma pessoa continuar fazendo isso e sair impune. Lamento muito por esse pobre cachorrinho que faleceu. Eu tenho também um vira-lata em casa e é realmente algo que sensibiliza a todos nós”, concluiu.