Número de mulheres na Assembleia de SP sobe de 11 para 18
Ainda assim, a bancada continuará majoritariamente composta por homens e brancos; dentre os eleitos, apenas cinco se declararam pretos
Com as eleições de 2018, o número de mulheres na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) passará de 11 para 18, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Foram eleitas deputadas estaduais Adriana Borgo (PROS), Carla Morando (SPDB), Delegada Graciela (PR), Dra. Damaris (PHS), Edna Macedo (PRB), Erica Malunguinho (PSOL), Isa Penna (PSOL), Janaína Paschoal (PSL), Leticia Aguiar (PSL), Marina Helou (REDE), Mônica da Bancada Ativista (PSOL), Professora Bebel (PT) e Valéria Bolsonaro (PSL). E reeleitas, Analice Fernandes (PSDB), Leci Brandão (PC do B), Márcia Lia (PT), Maria Lucia Amary (PSDB) e Marta Costa (PSDB).
Apesar disso, a bancada formada por 94 deputados estaduais continuará majoritariamente composta por homens (81%) e brancos (88%).
Dentre os 94 deputados estaduais eleitos em São Paulo, somente cinco se autodeclararam pretos: Erica Malunguinho (PSOL), Leci Brandão (PC do B), Mônica da Bancada Ativista (PSOL), Teonilio Barba (PT) e Tenente Nascimento (PSL). Além dos pretos, cinco se declararam da cor parda e um da cor amarela. A maioria dos eleitos (83) se declararam brancos.
Ao registrar a candidatura no TSE, cada candidato pode se autodeclarar segundo uma de cinco categorias de raça ou cor: preta, parda, branca, amarela ou indígena. De acordo com a classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pardos e pretos são considerados como negros em conjunto.