Avaliação da administração de Geraldo é negativa

Segundo o IPMN, 40,4% dos entrevistados consideram a forma como o socialista gere a capital pernambucana ruim ou péssima

por Giselly Santos seg, 29/08/2016 - 00:00
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo 51,8% desaprovam a gestão do socialista Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) foi a campo aferir como os recifenses avaliam a administração do prefeito e candidato à reeleição, Geraldo Julio (PSB). O estudo, encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, contatou que a forma com que o socialista gere a capital pernambucana é apontada como ruim ou péssima por 40,4% dos entrevistados. 

O número, levando em consideração a margem de erro da pesquisa de quatro pontos percentuais, é ligeiramente maior que a avaliação regular de 33,5%. Já no âmbito positivo, 3,5% da população julgam a atuação de Geraldo ótima e 22% boa. 

Quando o questionamento era a ‘gestão do prefeito’, 51,8% responderam que desaprovam enquanto 45,5% aprovam. Destrinchando os percentuais, dos que reprovam, a maior parcela é de pessoas com o ensino fundamental completo [57%] ou com a renda de dois a cinco salários [55%]. Já entre os que analisam positivamente, a maioria tem a renda familiar acima de cinco salários mínimo [60%] ou o ensino superior completo [53%]. 

Para o cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira, a avaliação é um retrato da “decepção com os candidatos e prefeitos de modo geral”. “Não podemos desprezar, neste caso, a força das propagandas eleitorais, quando Geraldo Julio mostrar suas ações a tendência é de crescimento positivo na avaliação”, ponderou.

Crise econômica prejudica administração no Recife

O IPMN também conferiu a opinião do eleitorado em relação ao impacto da crise econômica no governo socialista. Dos 90,1% dos entrevistados que confirmaram a existência de uma situação financeira instável no país, 61,6% disseram acreditar que o cenário “interfere negativamente na administração do prefeito” e 34,8% pontuaram que não. Neste quesito, 3,6% não souberam responder e 9,9% afirmaram que não há crise econômica no país. 

O Instituto foi a campo nos dias 24 e 25 de agosto para ouvir 624 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 23 de agosto no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-03829/2016. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em quatro pontos percentuais.

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